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Cadernos do Arquivo Municipal

versão On-line ISSN 2183-3176

Cadernos do Arquivo Municipal vol.ser2 no.8 Lisboa dez. 2017

 

VARIA

 

Lisboa medieval: um tema de investigação no Instituto de Estudos Medievais

Medieval Lisbon: a research topic at the Instituto de Estudos Medievais

Amélia Aguiar Andrade*; Mário Farelo**

* IEM - Instituto de Estudos Medievais, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa, 1069-061 Lisboa, Portugal.

** IEM - Instituto de Estudos Medievais, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa, 1069-061 Lisboa, Portugal.

CEHR - Centro de Estudos de História Religiosa, Universidade Católica, 1649-023 Lisboa, Portugal.

CHUL - Centro de História da Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1600-214 Lisboa, Portugal.

 

 

O estudo da cidade medieval esteve presente desde sempre no Departamento de História da FCSH/NOVA mercê do trabalho de historiadores como A. H. de Oliveira Marques, Iria Gonçalves e Ângela Beirante. O lançamento em 1981 do 1º Curso de Mestrado em História Medieval existente em Portugal integrou um seminário bianual inteiramente centrado no estudo da cidade medieval, cujos resultados constituíram um importante contributo para o avanço do conhecimento sobre esta temática1.

Não admira pois que a história de Lisboa medieval fosse uma das áreas de trabalho desde os primeiros tempos do Núcleo Científico de Estudos Medievais, que esteve na origem do Instituto de Estudos Medievais (IEM)2. Os investigadores de um amplo leque interdisciplinar aí reunidos estavam perfeitamente conscientes de que o estudo desta cidade era determinante não só para a compreensão do Portugal urbano medieval, em todas as suas dimensões, mas também para o conhecimento do processo da afirmação do poder da realeza portuguesa, que fez desta cidade o seu principal cenário de manifestação dos rituais de poder. Essa preocupação conduziu Luís Krus3 a lançar, em janeiro de 2002, o I Encontro Nova Lisboa Medieval, para o qual pretendia uma periodicidade regular e a constituição de um fórum de discussão e apresentação de investigações recentes que pudesse lançar problemáticas mais atualizadas e relevantes para o estudo de Lisboa medieval4.

Contudo, a investigação sobre a história medieval da capital só viria a ganhar maior dinamismo depois da sua institucionalização em Grupo de Investigação (GI), no âmbito do processo de avaliação das Unidades de Investigação (UI) realizado em 2007 pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Durante os quatro anos seguintes, foi possível estruturar a investigação sobre a cidade no seio do IEM, enquadrando-a em quatro áreas então consideradas como prioritárias: a oferta formativa e letiva; a discussão interna e externa da investigação e respetivas metodologias; o desenvolvimento do trabalho em rede com vista à formação de uma equipa de investigação para efetivar candidaturas a projetos; e potenciar a disseminação do trabalho realizado dentro e fora do país.

Em 2011, na sequência de um intenso debate interno em torno do Projeto Estratégicos da UI, o referido GI foi integrado numa nova formulação, agora mais abrangente intitulada Espaço e Poderes na Idade Média. Sem perder a sua identidade, a história da Lisboa medieval ganhou com a crescente convivência com os arqueólogos e os historiadores do mundo rural que entretanto tinham aderido ao GI. Integrada na linha de investigação «Paisagens de poder: grandes cidades e pequenas vilas», que observa a dinâmica dos centros urbanos como cenários de atração para a esfera da Corte e da burocracia régia, Lisboa medieval é perspetivada como a mais importante das chamadas «cidades do rei», sem deixar de ser incluída numa escala mais global do reino que engloba pequenos, médios ou grandes centros de jurisdição, dos quais dimana o domínio tanto da Coroa como da aristocracia.

Tendo em vista potenciar a investigação sobre a cidade, o IEM tem respondido ou promovido o desenvolvimento de parcerias com instituições de cultura associadas à cidade de Lisboa. Assim, na sequência do acordo de cooperação celebrado entre a FCSH e o Município de Lisboa, em 23 de maio de 2011, foi estabelecido uma adenda de colaboração entre o IEM e o Arquivo Municipal de Lisboa (AML), com vista ao estudo e à valorização do acervo documental custodiado por este último. Do mesmo modo, em 2014, foi concretizado um protocolo de colaboração entre a NOVA FCSH e a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC)-Castelo de S. Jorge, pelo qual o IEM se responsabilizou pela coordenação científica da investigação sobre a Alcáçova medieval de Lisboa e a sua área envolvente5.

Tais projetos têm funcionado, desde então, como elementos estruturadores da investigação realizada no IEM sobre o tema, mantendo-se, no entanto, a articulação do trabalho em três polos concomitantes: a produção de conhecimento, a formação de investigadores e a disseminação da história da Lisboa medieval junto de públicos variados.

 

A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO E A FORMAÇÃO DE INVESTIGADORES

Sem nunca esquecer o contributo dos membros do IEM, disperso por diferentes áreas de trabalho (veja-se a esse respeito a bibliografia anexa ao presente texto), cabe ainda destacar o papel de alguns membros do Instituto no âmbito de projetos de valorização patrimonial de espaços da cidade, como sejam o Castelo, a Sé de Lisboa ou a «Cerca Velha»6.

Contudo, os objetivos estabelecidos nas parcerias com o AML e com a EGEAC-Castelo de São Jorge têm absorvido o grosso da investigação recente da UI sobre Lisboa, polarizando-a em torno dos programas de atividades ligados ao estudo da documentação medieval e da organização espacial e social da sua alcáçova. Com efeito, o IEM financiou uma bolsa de investigação de 6 meses a um mestre para o estudo dos fundos documentais do Arquivo Municipal, enquanto a EGEAC-Castelo de S. Jorge, sustentou financeiramente 2 bolsas de investigação para levantamentos documentais sobre o castelo, a alcáçova e sua envolvente7.

Para além do seu potencial para a investigação de cariz fundamental, o estudo da Lisboa medieval tem sido considerado pelo Instituto e pelos seus membros como uma temática de excecional qualidade para a formação de jovens investigadores, nomeadamente através da oferta letiva formal e da investigação no âmbito dos cursos de licenciatura e mestrado da NOVA FCSH. A possibilidade concedida pela NOVA FCSH aos seus Centros de Investigação para fortalecerem a oferta pedagógica associada à prática de investigação, permitiu que o IEM pudesse oferecer ou apoiar unidades curriculares para os três ciclos de ensino, nas quais a história de Lisboa se encontra representada. Na licenciatura, a UI assegura o Atelier de Iniciação à Investigação em Estudos Medievais I e II8 que tem servido como um espaço privilegiado para a promoção do contato dos discentes com o processo de construção e constituição de ferramentas digitais, como as bases de dados. Originalmente pensadas como objetos pedagógicos, as duas bases de dados do IEM sobre Lisboa medieval constituem hoje um poderoso recurso de trabalho sobre o tema e encontram-se disponíveis online9.

Atingido o mestrado, os estudantes podem optar por uma unidade curricular especificamente dedicada à temática. O seminário História de Lisboa Medieval, regido por Amélia Aguiar Andrade, possibilita-lhes um contato com a historiografia e as fontes sobre a Lisboa medieval, sendo depois possível a exploração de temáticas relacionadas com a cidade, muitas das vezes em clara associação com a pesquisa desenvolvida no seio do Instituto10. Ao nível do terceiro ciclo, a UI assegura o enquadramento dos alunos inscritos nas especialidades de História Medieval e de Arqueologia Medieval do Curso de Doutoramento em História da NOVA FCSH, e, consequentemente, de qualquer tese que venha a ser realizada sobre Lisboa medieval.

Para além da oferta letiva da NOVA FCSH, a temática em apreço fez igualmente parte da oferta formativa da UI no âmbito da tradicional Escola de Verão da referida Faculdade. Ministrado entre 2010 e 2013, o módulo Lisboa Medieval procurou levar a investigação realizada na UI sobre os espaços e as gentes da urbe a um público mais alargado11.

Os medievalistas do IEM têm ainda orientado dissertações de mestrado propiciadoras de novos conhecimentos sobre algumas instituições de cariz religioso12 e assistencial13 da cidade. No âmbito do protocolo assinado com a EGEAC-Castelo de São Jorge, o IEM concedeu uma bolsa de mestrado e uma outra de doutoramento com o propósito de custear as propinas correspondentes nos cursos de mestrado e doutoramento da NOVA FCSH em História e em Arqueologia, respetivamente nas áreas de especialização e especialidades de História Medieval e de Arqueologia Medieval. Neste momento, e dando cumprimento ao regulamento das referidas bolsas, foi entregue (aguardando a prestação das respetivas provas) a dissertação de mestrado de Diana Martins, intitulada O Paço da Alcáçova de Lisboa: uma intervenção manuelina (2 volumes), e encontra-se em desenvolvimento, com entrega prevista para 2019, a tese de Ana Gomes, subordinada ao tema De al-Ušbuna a Lisbona – A Alcáçova entre os meados dos séculos XI e XIII14.

 

A Disseminação do Conhecimento: Encontros e Publicações15

O IEM tem dado particular atenção, ao longo da sua existência, à realização de encontros científicos destinados a promover a discussão e a difusão do conhecimento sobre a Lisboa medieval. Esta temática foi, como antes referido, objeto de uma das primeiras iniciativas no Núcleo Científico de Estudos Medievais, com a realização do I Encontro da Nova Lisboa Medieval, seguido dois anos mais tarde, já na qualidade de IEM, do II Colóquio Nova Lisboa Medieval: os Rostos da Cidade. Fruto de um conjunto apreciável de investigadores que então se debruçavam sobre diversos grupos inseridos na sociedade olisiponense, foi então possível gizar um colóquio que permitiu um importante avanço no estudo do recrutamento sociológico de diversos grupos socio-funcionais inseridos na urbe, da oligarquia camarária aos mesteirais, dos mosteiros a importantes famílias da cidade como os Palhavã, os Avelar ou os Nogueiras (Figura 1).

 

 

Após um interregno de quase uma década considerou-se, no âmbito do projeto estratégico do IEM para o período 2013-2015, que esta atividade tinha potencial para servir de polo agregador da investigação sobre a Lisboa medieval. Com esse propósito, o grupo de investigação Territórios e Poderes passou a assegurar a sua realização bienal, tendo sido concretizada em novembro de 2013 a sua terceira edição dedicada às Gentes, Espaços e Poderes. A questão espacial mereceu ainda as honras da sua quarta edição, dois anos mais tarde, sob o título de IV Colóquio A Nova Lisboa Medieval: “Os territórios de Lisboa”. A quinta edição, ocorrida no passado mês de outubro, teve por mote 1147-1217. Caminhos do Ocidente & do Oriente, numa clara associação à comemoração dos 870 anos da Tomada da Cidade (Figura 2).

 

 

Para além dos encontros periódicos Nova Lisboa Medieval, a história da cidade encontra-se plasmada em diversas reuniões científicas integradas nos programas de trabalho estabelecidos no âmbito dos protocolos em vigor com o Arquivo Municipal de Lisboa e com a EGEAC-Castelo de São Jorge. Tais encontros, apesar de centrados na investigação sobre as fontes documentais custodiadas pelo Arquivo Municipal e sobre a história do Castelo e da Alcáçova de Lisboa, propuseram momentos de disseminação científica, mas também de reflexão sobre a convivência de diversas disciplinas científicas, da arquivística à conservação e restauro.

Assim, no âmbito da parceria de investigação com o Arquivo Municipal de Lisboa, realizaram-se duas iniciativas que tiveram por objetivo primeiro a valorização do vasto acervo documental conservado na referida instituição. A 13 de novembro de 2015, decorreu o I Workshop Lisboa Medieval – Arquivo e História, o qual pretendeu refletir sobre as problemáticas de conservação de documentos medievais e da sua exploração e disseminação científicas, com a participação de um conjunto de representantes de arquivos municipais portugueses e de medievalistas especializados na História Urbana no Portugal medieval (Figura 3).

 

 

No ano seguinte, a discussão – já no âmbito de um congresso de dois dias – centrou-se uma vez mais no debate e na partilha de experiências entre arquivistas e historiadores. Desvendar memórias: arquivos e história medieval foi então o mote para refletir sobre os desafios científicos que se colocam a ambas as disciplinas e as novas oportunidades de entendimento criadas por um quadro de apoio à investigação propiciador de um crescente trabalho em comum (Figura 4).

 

 

O programa de atividades do protocolo IEM/AML não se limitou à realização das atividades supracitadas. Com o propósito de dar a conhecer o acervo documental do arquivo camarário, julgou-se por bem dedicar este número temático dos Cadernos do Arquivo Municipal à Lisboa medieval, mediante a associação de um dossiê temático à publicação de fontes custodiadas pela instituição camarária.

De igual modo, encontra-se em preparação – com abertura prevista para o primeiro trimestre de 2018 – a exposição Pão, carne e água: memórias da Lisboa medieval. Partindo do desejo de valorizar junto do grande público a riqueza e a diversidade do património arquivístico, arqueológico e museológico conservado pela Câmara Municipal de Lisboa pretende-se recordar aspetos do quotidiano das gentes lisboetas dos séculos XIV e XV. O catálogo integrará, para além de informação e imagens das peças exibidas, um conjunto de textos científicos destinados a elucidar, com rigor mas em linguagem acessível ao grande público, aspetos como a alimentação, o abastecimento de água, de pão ou de carne, entre outros.

A investigação, estudo e divulgação do património histórico e arqueológico do Castelo de S. Jorge e da Alcáçova de Lisboa constitui o tema do acordo de cooperação científica e técnica assinado em 2014 entre o IEM e a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) - Castelo de São Jorge. O respetivo programa de atividades daí decorrente consubstanciou-se na realização de dois encontros científicos. O I workshop sobre a alcáçova e castelo de Lisboa, realizado em junho de 2015, afirmou-se como um primeiro momento de apresentação e de projeção do trabalho efetuado, nomeadamente pelos bolseiros de mestrado, doutoramento e investigação que o acordo financia. O segundo, mais ambicioso, prosseguiu a necessidade de diálogo interdisciplinar entre os diversos agentes envolvidos na conservação e gestão de monumentos fortificados. O colóquio Fortificações medievais: história, conservação e fruição tornou-se assim um fórum privilegiado para a discussão entre historiadores, especialistas em conservação e restauro, gestores culturais de monumentos e decisores, de modo a partilhar saberes e a criar momentos de reflexão que possam contribuir para um melhor conhecimento desse tipo de monumento, numa visão integrada que permita uma fruição mais sustentada por parte da sociedade (Figura 5).

 

 

Acessoriamente, a Lisboa medieval encontra-se presente em outros encontros promovidos pelo Instituto, desde logo nos que se organizaram em torno de temáticas associadas à cidade, como os colóquios O culto medieval de São Vicente (outubro 2014) ou Rolando de Lisboa: arte, matemática, medicina e astrologia no século XV (novembro 2011). No primeiro, o culto medieval do padroeiro da cidade foi abordado numa perspetiva interdisciplinar e comparativa, enquanto o segundo teve como mote a plurifacetada personalidade de Rolando de Lisboa, um matemático, médico e astrólogo que se distinguiu na corte da Borgonha, no século XV (Figura 6).

 

 

As diversas parcerias mantidas pelo IEM têm possibilitado a realização de encontros científicos, nos quais a história da cidade tem tido um papel importante, à semelhança do recente colóquio internacional Da conquista de Lisboa à conquista de Alcácer: definições e dinâmicas de um território de fronteira, organizado conjuntamente com o Centro de História da Universidade de Lisboa, com o Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (CIDEHUS) da Universidade de Évora, com o Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago (GEoOS), e com os municípios de Alcácer do Sal, de Palmela e de Sesimbra (Figura 7).

 

 

Mas a disseminação do conhecimento sobre Lisboa no Instituto não se tem limitado à organização e promoção de encontros científicos. Fruto das necessidades de trabalho dos investigadores e, mais recentemente, da exigência de disponibilização dos dados em virtude da política de acesso aberto da investigação produzida em Portugal com fundos públicos, o IEM mantém uma série de recursos em linha sobre a história da cidade de Lisboa no período medieval. Inicialmente pensadas como ferramentas de aprendizagem de metodologias de trabalho em história medieval destinadas aos discentes da NOVA FCSH interessados na Idade Média, o IEM acolhe no seu sítio internet duas bases de dados sobre a temática, em permanente atualização. Fontes publicadas sobre Lisboa Medieval é uma base de dados relacional que pretende reunir, tratar e disponibilizar, de forma sistemática e uniformizada, a documentação já publicada relacionada com a Lisboa medieval (1147-1521), até agora dispersa por distintas coletâneas documentais. Os instrumentos de pesquisa disponibilizados permitem cruzar a informação sobre o teor de cada documento, a cronologia de produção e os intervenientes neles registados – produtores, destinatários, redatores ou testemunhas –, bem como a indicação exata do local ou locais de publicação de cada diploma e a cota arquivística dos respetivos testemunhos manuscritos [11]. A base de dados Bibliografia sobre Lisboa medieval tem como objetivo o recenseamento da bibliografia produzida sobre a referida temática, entre obras dedicadas ao estudo da cidade ou com ela relacionadas e os mais diversos trabalhos dispersos por atas de reuniões científicas e publicações periódicas. A base faculta ainda a localização das obras nas principais bibliotecas portuguesas e, quando existente, o endereço eletrónico da respetiva versão digital [10] (Figura 8).

 

 

Em paralelo, o IEM procura levar os resultados do estudo da Lisboa medieval a públicos além-fronteiras. Através das redes de contactos científicos, mantidas pelo Instituto e pelos seus membros, foi possível constituir um conjunto de recursos sobre a história da cidade, em língua francesa, no sítio internet de Ménéstrel, uma importante rede internacional de medievalistas. Mantida por Maria Alessandra Bilotta e Mário Farelo, a página Lisbonne médiévale destina-se a recensear e a caracterizar as instituições detentoras de material arquivístico, cartográfico e artístico sobre a cidade (arquivos, bibliotecas, academias, museus); a elencar os centros e instituições de investigação com trabalho feito sobre a temática, assim como os instrumentos bibliográficos associados à história da cidade (revistas, bibliotecas digitais). Foi igualmente considerado um levantamento de projetos, teses de doutoramento e de dissertações de mestrados sobre a Lisboa medieval [12]16.

Contudo, são as publicações que constituem a coluna dorsal da disseminação do conhecimento sobre Lisboa medieval efetuada no seio do Instituto. Neste particular, destacam-se a edição pelo IEM (ou em parceria) das contribuições apresentadas no âmbito dos encontros Nova Lisboa medieval, encontrando-se publicados os textos apresentados na primeira edição (A Nova Lisboa medieval: actas, em 2002), segunda (Lisboa medieval: os rostos da cidade, em 2007) e terceira edições (A nova Lisboa medieval: gentes, espaços e poderes, em 2017) [1 a 3] (Figura 9).

 

 

Tal como seria de esperar, estas edições não esgotam a disseminação do conhecimento sobre a Lisboa medieval produzido no seio do IEM, uma vez que muito deste último é carreado através das publicações individuais ou coletivas dos seus membros17. A organização temática da produção científica da UI mostra de forma cabal que a investigação se tem polarizado, por um lado, no estudo da própria cidade e, por outro lado, na análise dos espaços adjacentes que com ela se relacionaram a diferentes níveis.

Começando pelos trabalhos relativos à cidade, importa sublinhar que a publicação de fontes ou de instrumentos de descrição documental não tem merecido a devida atenção da parte do Instituto. Os únicos trabalhos dignos de nota, devidos a Miguel Gomes Martins, inserem-se no âmbito das responsabilidades do autor enquanto funcionário da Câmara Municipal de Lisboa, sendo significativo que as obras entretanto publicadas a este nível ostentem a chancela do respetivo Arquivo Histórico [64 e 82]18. Espera-se que a publicação neste número dos Cadernos do Arquivo Municipal de documentação do Arquivo pela investigadora Filomena Melo seja ponto de partida para o inverter desta situação.

Se a tarefa de publicação de fontes sobre Lisboa tem sido pouco evidente no seio do Instituto, o mesmo não pode ser dito do trabalho hermenêutico sobre essas mesmas fontes. Com efeito, na esteira de anteriores trabalhos de Maria João Branco sobre o primeiro século da Lisboa cristã19, as fontes dessa época têm sido objeto de uma revisitação periódica, seja em textos temáticos específicos [19-20, 140], seja em trabalhos de recorte mais lato, como no caso da santidade em Lisboa [94]. O papel do IEM no estudo monográfico das fontes sobre Lisboa, pode ser encontrado nos trabalhos sobre a presença literária da cidade, seja na geografia árabe [108-109 e 111], na literatura trovadoresca [74] ou na cronística régia [25]. Tais fontes podem contribuir igualmente para a caracterização da importância da cidade, um tema que espera ainda um seu estudo específico, apesar dos contributos de Amélia Aguiar Andrade sobre as relações da cidade com o mar [14, 16, 146-148].

É sem surpresa que se verifica a proliferação no seio do IEM de estudos sobre a espacialidade na cidade, geralmente centrados num determinado arco cronológico, como acontece com o período islâmico [106-107 e 110], ou em torno de espaços específicos. Nesta última vertente, destacam-se as abordagens efetuadas sobre as judiarias da cidade [15, 149]20 e os recentes trabalhos em curso sobre o paço e a alcáçova [8 e 9], sucedâneos de uma importante linha de investigação propiciada pelos artefactos arqueológicos recenseados nesses espaços [30, 53, 55-57, 60, 99]. Através do estudo da sua ocupação, do seu simbolismo e dos artefactos aí recolhidos, a Sé de Lisboa tem-se constituído igualmente como tema de múltiplos trabalhos por parte de vários investigadores do Instituto [46, 112-113, 54-58, 90]. Neste sentido, poder-se-iam ligar a estes últimos os estudos de História da Arte de Paulo Almeida Fernandes e de Carla Varela Fernandes sobre a referida catedral, mas realizados antes da efetivação dos respetivos autores como membros do Instituto21. Por fim, a temática da ocupação do espaço urbano tem sido abordada pelos estudos de análise dos dados arqueológicos recolhidos nas diversas escavações da cidade em que participaram membros do IEM [13, 22, 23, 28, 29, 45, 47, 59, 102-104]. Ainda assim, o estudo da espacialidade privilegiou pouco, até ao momento, os trabalhos sobre os processos construtivos e os materiais usados na construção da cidade [9, 21, 90]. Contudo, anuncia-se para breve a disponibilização de uma dissertação de mestrado focada nesta temática.

Em paralelo com a questão do espaço, uma outra corrente estruturante na produção científica dos membros do IEM tem sido o interesse suscitado pelos poderes na Lisboa medieval, desde logo através da reconstituição da sociologia dos grupos e instituições existentes na cidade. Na sequência dos anteriores trabalhos de Miguel Gomes Martins sobre diversas famílias presentes na Câmara22, de Maria Filomena Andrade sobre as donas de Chelas23 ou de Mário Farelo sobre o Cabido da Sé da cidade24, diversos estudos publicados na última década por membros do Instituto têm renovado o conhecimento sobre o recrutamento da oligarquia camarária [4, 75, 78] e das instituições eclesiásticas da cidade [6, 18, 52, 91-92, 93, 100, 143, 161-164], assim como dos processos de afirmação linhagística, institucional (via ligações preferenciais à Coroa ou ao comércio) e mesmo simbólica (através da heráldica) de alguns dos grupos familiares aí radicados [31, 33, 34, 35, 37, 62, 84, 114, 116, 118, 120-129, 136, 175-6].

É preciso ter presente que nem todas as instituições na Lisboa medieval deixaram informações arquivísticas suficientes para o estudo detalhado do seu recrutamento. Para aquelas em que a parcimónia documental constitui um óbice a esta perspetiva de trabalho, privilegiaram-se abordagens mais genéricas, tendentes a perceber as lógicas de implantação, de funcionamento e da relação com a cidade. Cabem neste âmbito os estudos efetuados sobre o Estudo Geral e a «rede» de instituições parauniversitárias criadas na cidade [32, 36, 38, 41, 126, 158], da mesma forma que diversos membros do IEM procuraram contribuir para um melhor esclarecimento da organização e funcionamento da leprosaria [5, 87-88] e dos hospitais [63] da urbe, na sequência de um significativo número de trabalhos efetuadas sobre as instituições assistenciais na Lisboa medieval25. O estudo de recorte institucional tem sido também seguido pelos diversos membros do Instituto ligados à História da Arte. Centrado em torno de edifícios como os mosteiros de Santa Maria de Belém e de Odivelas e de monumentos específicos como o túmulo de D. Dinis ou de obras de arte em particular [7, 42-43, 132-135, 137-138], a investigação efetuada tem contribuído para redimensionar historiograficamente a cidade, concebendo-a também como um importante espaço artístico.

Norteados pelo estudo prosopográfico de tais grupos e pelo trabalho sobre as «redes institucionais» existentes na cidade, a análise de grandes figuras, à semelhança de Lopo Fernandes Pacheco, o grande valido de D. Afonso IV enterrado na Sé de Lisboa, ou de Manuel Pessanha, o primeiro almirante genovês do reino e grande proprietário imobiliário da cidade [165, 187-188], não tem merecido o mesmo grau de interesse. Os trabalhos de Eleanora Lombardo sobre Santo António de Lisboa/Pádua [65-73] mostram que é no campo da História religiosa que o estudo desses protagonistas tem sido mais efetivo no seio da UI, alimentado concomitantemente pela análise do santoral associado à cidade [61, 86, 94, 139 e 166], em especial através do culto de São Vicente, perspetivado no seu elemento litúrgico [49-50] ou na sua associação à comunidade moçárabe olisiponense [95-98]. Igualmente importante foi, nos últimos anos, o desenvolvimento da investigação realizada por Maria de Lurdes Rosa em torno da religiosidade dos leigos, nomeadamente sobre a fundação de capelas na cidade e o significado político da comemoração predicatória e litúrgica da memória associada a D. João I [51, 115, 117, 177 e 174].

Mas, na verdade, a própria cidade é também ela protagonista do discurso histórico. Como demonstração, refira--se os recentes trabalhos de Adelaide Millán da Costa que aprofundam e caracterizam a «voz» da oligarquia da cidade em Cortes [26-27] até então somente esquissada26, ainda que permaneça deficitário o conhecimento das relações mantidas pelas elites urbanas com a Coroa, tema abordado parcialmente nos diversos trabalhos sobre a instituição municipal ou sobre o funcionamento do oficialato régio com responsabilidades militares, judiciais e fiscais na urbe [4, 39-40, 76].

O protagonismo da cidade identifica-se igualmente a outros níveis. No caso da guerra, a evidência da sua importância remonta ao período islâmico e aos ataques sofridos às mãos dos viquingues [101, 144, 171-172], embora o grosso da investigação dos membros do IEM neste capítulo pretenda esclarecer os contornos da tomada da cidade por forças cristãs em meados do século XII ou analisar a conjuntura político-militar e o quotidiano dos lisboetas aquando dos cercos sofridos às mãos dos castelhanos, durante o reinado de D. Fernando [77, 80-81, 83]27. Apesar de menos evidente do ponto de vista historiográfico, o protagonismo da cidade revela-se também enquanto o mais importante centro económico e de consumo do reino [17, 85, 24-25].

A exploração desta última temática constitui um bom exemplo de como o estudo da Lisboa medieval não pode ser secionado na análise das relações da cidade com os espaços adjacentes. Com tradição no estudo das áreas de influência de Lisboa desde o período muçulmano [14, 16, 107, 110, 146-148], o IEM encontra--se particularmente bem talhado para trabalhos desse recorte, uma vez que vários dos seus investigadores, na esteira de José Augusto Oliveira, especializaram-se no estudo da organização espacial e social de núcleos populacionais da Outra Banda, como são os casos de João Costa para Palmela [141-142, 151-156], de José Augusto Oliveira, Ana Cláudia Silveira e Alice Gago para Setúbal, Almada e Sesimbra [169, 179-186] e, mais recentemente, da possibilidade do IEM em participar em leituras arqueológicas dos artefactos aí encontrados, como sugerido pelo caso da Quinta do Rouxinol, no Seixal [173].

Com este perfil de produção científica sobre a Lisboa medieval, o IEM pretende a curto termo consolidar o adquirido e promover o trabalho em áreas menos estudadas, nomeadamente em termos da publicação de fontes e de recursos didáticos sobre a história medieva da cidade. Desde modo, é missão do Instituto promover leituras integradas desta última, pré-requisito necessário a um estudo da Lisboa medieval, abrangente e rigoroso do ponto de vista científico, que se reclama de viva voz.

 

 

ANEXO

[1] FONTES, João Luís Inglês, coord. [et al.] – Lisboa medieval: gentes, espaços e poderes. Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, 2017. 463 p. ISBN 978-989-99567-4-2.         [ Links ]

[2] KRUS, Luís; OLIVEIRA, Luís Filipe; FONTES João Luís, coord. – Lisboa medieval: os rostos da cidade. Lisboa: Instituto de Estudos Medievais; Livros Horizonte, 2007. 463 p. ISBN 978-972-24-1563-7.         [ Links ]

[3] NÚCLEO CIENTÍFICO DE ESTUDOS MEDIEVAIS – A nova Lisboa medieval. Lisboa: Colibri, 2004. 174 p. ISBN 972-772-590-2.         [ Links ]

 

2 – Trabalhos sobre Lisboa medieval

Teses de Doutoramento e Dissertações de Mestrado Não Publicadas

[4] FARELO, Mário – A oligarquia camarária de Lisboa (1325-1433) [Em linha]. Lisboa: [s.n.], 2008. Tese de Doutoramento em História Medieval, apresentada à Universidade de Lisboa. Disponível na Internet: http://repositorio.ul.pt/handle/10451/569.         [ Links ]

[5] NÓVOA, Rita Luís Sampaio da – A Casa de São Lázaro de Lisboa: contributos para uma história das atitudes face à doença (sécs. XIV e XV)[Em linha]. Lisboa: [s.n.], 2010. Dissertação de Mestrado em História (especialização: História Medieval), apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Disponível na Internet: https://run.unl.pt/handle/10362/4822.         [ Links ]

[6] SILVA, Gonçalo Melo da – Espiritualidade e poder na Lisboa dos finais da Idade Média: a Colegiada de São Lourenço e os seus patronos (1298-1515)[Em linha]. Lisboa: [s.n.], 2012. Dissertação de Mestrado em História (especialização: História Medieval), apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Disponível na Internet: https://run.unl.pt/handle/10362/10759.         [ Links ]

[7] VAIRO, Giulia Rossi – D. Dinis del Portogallo e Isabel d'Aragona in vita e in morte: creazione e trasmissione della memoria nel contesto storico e artistico europeo [Em linha]. Lisboa: [s.n.], 2014. Tese de Doutoramento em História da Arte, apresentada à Universidade Nova de Lisboa. Disponível na Internet: https://run.unl.pt/handle/10362/13854.         [ Links ]

 

Teses de Doutoramento e Dissertações de Mestrado Em Preparação

[8] GOMES, Ana – De al-Ušbuna a Lisbona: a alcáçova entre os meados dos séculos XI e XIII.Tese de Doutoramento em Arqueologia, a apresentar à Universidade Nova de Lisboa.         [ Links ]

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2 – Trabalhos relacionados com a Lisboa medieval

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[174] ROSA, Maria de Lurdes – As almas herdeiras: fundação de capelas fúnebres e afirmação da alma como sujeito de direito (Portugal, 1400-1521). Lisboa: IN-CM, 2012.         [ Links ]

[175] ROSA, Maria de Lurdes – Os espelhos e os seus outros lados: inventários e gestão da informação documental do Viscondado de Vila Nova de Cerveira-Marquesado de Ponte de Lima e família Brito-Nogueira, séculos XV-XIX. In ROSA, Maria de Lurdes, org. – Arquivos de família, séculos XIII-XIX: que presente, que futuro? Lisboa: IEM; CHAM; Caminhos Romanos, 2012. p. 571-596.         [ Links ]

[176] ROSA, Maria de Lurdes – A religiosidade de Álvaro da Costa: devoção, reformismo e distinção social. In D. Álvaro da Costa e a sua descendência, sécs. XV-XVII: poder, arte e devoção. Lisboa: IEM; CHAM; Caminhos Romanos, 2013. p. 209-246.         [ Links ]

[177] ROSA, Maria de Lurdes – King's Duarte guidelines for the sermon on king João I funeral: an exemplar king, not a royal saint. In Lombardo, Eleonora, ed. – Models of virtues: the role of virtue in sermons and hagiography for new saints' cult (XIII - XV cent.). Pádua: Centro Studi Antoniani, 2015. p. 177-188.         [ Links ]

[178] ROSA, Maria de Lurdes, dir. – D. Álvaro da Costa e a sua descendência, sécs. XV-XVII: poder, arte e devoção. Lisboa: IEM; CHAM; Caminhos Romanos, 2013.         [ Links ]

[179] SILVEIRA, Ana Cláudia – O espaço peri-urbano de Setúbal na Baixa Idade Média: produções e estruturas produtivas. In ENCUENTROS INTERNACIONALES DEL MEDIEVO, 3, Nájera, 2006 – La ciudad medieval y su influencia territorial. Nájera; Logroño: Instituto de Estudios Riojanos, 2007. p. 161-180.         [ Links ]

[180] SILVEIRA, Ana Cláudia – The port city of Setúbal (Portugal) under the domain of the Military Order of Santiago (1400-1550). In EDBURY, Peter, ed. – The military orders. Farnham: Ashgate, 2012. vol. 5, p. 413-426.         [ Links ]

[181] SILVEIRA, Ana Cláudia – Subsídios para a história do Convento de São Francisco de Setúbal a partir do Arquivo da Família Gama Lobo Salema. In ROSA, Maria de Lurdes, org. – Arquivos de família, séculos XIII-XIX: que presente, que futuro?. Lisboa: IEM; CHAM; Caminhos Romanos, 2012. p. 171-183.         [ Links ]

[182] SILVEIRA, Ana Cláudia – O sistema defensivo de Setúbal medieval sob domínio dos Espatários: organização e estrutura de comando. In ENCONTRO INTERNACIONAL CASTELOS DAS ORDENS MILITARES, Tomar, 2012 – Castelos das ordens militares: actas do encontro internacional. Lisboa: Direção-Geral do Património Cultural, 2013. vol. I, p. 251-268.         [ Links ]

[183] SILVEIRA, Ana Cláudia – A afirmação de um espaço periférico medieval: o arrabalde de Troino em Setúbal. In RIBEIRO, Maria do Rosário; MELO, Arnaldo, ed. – Evolução da paisagem urbana: cidade e periferia. Porto: CITCEM; Lisboa: IEM, 2014. p. 117-137.         [ Links ]

[184] SILVEIRA, Ana Cláudia – As casas da comenda mestral de Setúbal. In OLIVEIRA, Luís Filipe, ed. – Comendas urbanas das ordens militares. Lisboa: Colibri, 2016. p. 65-83.         [ Links ]

[185] SILVEIRA, Ana Cláudia – Oficialato senhorial, elites urbanas e processos de aristocratização numa vila portuária do domínio espatário: Setúbal no século XV. In COSTA, Adelaide Millán da e JARA FUENTE, Jose Antonio, ed. – Conflito politico: lucha y cooperación: ciudad y nobleza en Portugal y Castilla en la baja Edad Media. Lisboa: IEM, 2017. p. 281-303.         [ Links ]

[186] SILVEIRA, Ana Cláudia – A gestão do património urbano da Ordem Militar de Santiago em Setúbal no final do século XV: indícios de uma polarização regional?. In COSTA, Adelaide Millán da; ANDRADE, Amélia Aguiar; TENTE, Catarina, ed. – O papel das pequenas cidades na construção da Europa medieval. Lisboa: IEM; Castelo de Vide: Câmara Municipal de Castelo de Vide, 2017. p. 419-442.         [ Links ]

[187] VAIRO, Giulia Rossi – O genovês Micer Manuel Pessanha, Almirante d'El-rei D. Dinis. Medievalista on-line [Em linha]. 13 (2013), p. 1-15. [Consul: 4.10.2016]. Disponível na Internet: http://www2.fcsh.unl.pt/iem/medievalista/MEDIEVALISTA13/vairo1306.html.         [ Links ]

[188] VAIRO, Giulia Rossi – Manuel Pessanha et l'organisation de la flotte portugaise au XIV e siècle. In BALARD, Michel; BUCHET, Christian, ed. – The sea in History: the medieval world. Woodbridge: Boydell and Brewer, 2017. p. 322-331.         [ Links ]

 

 

NOTAS

* Professora catedrática de História Medieval da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Membro do Instituto de Estudos Medievais, do qual foi Diretora entre 2011 e 2015. Integra o comité científico da European Association for Urban History (desde 2008), o ESF College of Expert Reviewers e o Comité Científico de Nájera: Encuentros Internacionales del Medievo (desde 2005). Integrou, em 2009/2010, o review panel do Eurocores programmes in the Humanities da ESF para o concurso subordinado ao tema European Comparisons in Regional Cohesion, Dynamics and Expressions (EuroCORECODE). A sua investigação desenvolve-se em torno do estudo da articulação entre espaços e poderes, nomeadamente ao nível dos contextos urbanos no Portugal medieval. Coordenou dois projetos de investigação financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, participando regularmente em projetos de investigação no estrangeiro, particularmente em dois projetos europeus. Correio eletrónico:amelia.andrade@fcsh.unl.pt

**Mestre-ès-Arts (1999), mestre e doutor em História Medieval (2004 e 2009). Bolseiro de pós-doutoramento da FCT entre 2009 e 2014. Membro do Instituto de Estudos Medievais, do Centro de Estudos de História Religiosa e do Centro de História da Universidade de Lisboa. O seu trabalho tem incidido de forma particular sobre a história da Lisboa medieval, nomeadamente no que respeita ao estudo do recrutamento e da institucionalização das elites de poder olisiponenses no período medieval. Tem como outras áreas de trabalho a História eclesiástica, urbana, diplomática e cultural do reino de Portugal. Correio eletrónico:mario.farelo4@gmail.com

1ANDRADE, Amélia Aguiar; COSTA, Adelaide Millán – Medieval portuguese towns: the difficult affirmation of a historiographical topic. In MATTOSO, José, dir; ROSA, Maria de Lurdes; SOUSA, Bernardo Vasconcelos e; BRANCO, Maria João, ed. – The Historiography of Medieval Portugal c. 1950-2010. Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, 2011. p. 283-301.

2Uma apresentação da referida instituição em http://iem.fcsh.unl.pt/section2.aspx?kind=apresentacao.

3 Sobre a sua biografia e obra, veja-se http://iem.fcsh.unl.pt/section.aspx?kind=noticia&id=264.

4Leiam-se os resultados deste primeiro encontro em A nova Lisboa medieval: actas. Lisboa: Colibri, 2005. 174 p. ISBN 972-772-590-2.

5Vd. http://iem.fcsh.unl.pt/section.aspx?kind=noticia&id=629.

6Ana Gomes participou nos projetos de musealização da área arqueológica da Praça Nova e Núcleo Museológico do Castelo (exposição permanente) e das estruturas arqueológicas do claustro e da instalação do respetivo núcleo museológico, ao passo que Amélia Aguiar Andrade e Miguel Gomes Martins asseguraram a consultadoria científica ao Projeto Integrado de Estudo e Valorização da “Cerca Velha” de Lisboa (PIEVCVL)/Museu da Cidade, nomeadamente para os textos da sinalética hoje disponibilizados no centro histórico da cidade de Lisboa.

7A bolseira que trabalhou no AML integra a equipa de produção de conteúdos para a exposição O pão, a carne e água: memórias da Lisboa medieval e produziu no âmbito da bolsa, para este número dos Cadernos do Arquivo Municipal, a contribuição O abastecimento de carne à cidade de Lisboa (1495- 1516): registos inéditos. Os bolseiros de investigação do programa com a EGEAC-Castelo de S. Jorge apresentaram 3 comunicações e têm em preparação 2 artigos para serem publicados em 2018.

8 A coordenação do módulo reservado ao estudo da Lisboa medieval tem sido da responsabilidade de Amélia Aguiar Andrade, com a colaboração de Gonçalo Melo da Silva e de Mário Farelo.

9Coordenado por Amélia Aguiar Andrade, o trabalho de revisão dos dados foi assegurado nos últimos anos por Gonçalo Melo da Silva.

10Nos dois últimos anos os alunos colaboraram na produção de informação para os conteúdos da exposição Pão, carne e água: memórias de Lisboa medieval, comissariada por Amélia Aguiar Andrade e Mário Farelo, a realizar, em 2018 no âmbito do protocolo de trabalho IEM/AML.

11A edição de 2010 foi assegurada por um conjunto de membros do GI, enquanto no biénio seguinte o módulo foi ministrado por Mário Farelo. Cf. http://iem.fcsh.unl.pt/section2.aspx?kind=formacao&id=46.

12 SILVA, Gonçalo Melo e – Espiritualidade e poder na Lisboa dos finais da Idade Média: a Colegiada de São Lourenço e os seus Patronos (1298-1515). Lisboa: [s.n.], 2012. Dissertação de Mestrado em História (especialização: História Medieval) (orientação de Amélia Aguiar Andrade e coorientação de Mário Farelo) [https://run.unl.pt/handle/10362/10759].

13 NÓVOA, Rita Luís Sampaio da – A Casa de São Lázaro de Lisboa: contributos para uma história das atitudes face à doença (sécs. XIV e XV). Lisboa: [s.n.], 2010. Dissertação de Mestrado em História (especialização: História Medieval) (orientação de Maria de Lurdes Rosa) [https://run.unl.pt/handle/10362/4822] e LOPES, Paulo Jorge Rodrigues – A assistência hospitalar na Lisboa medieval até à instituição do Hospital Real de Todos-os-Santos (sécs XIII-XV). Lisboa: [s.n.], 2016. Dissertação de Mestrado em História (especialização: História Medieval), (orientação de Maria de Lurdes Rosa e coorientação de Mário Farelo) [https://run.unl.pt/handle/10362/20741].

14A tese de Diana Martins foi orientada por Amélia Aguiar Andrade e coorientada por Mário Farelo e a tese de Ana Gomes é orientada por Catarina Tente.

15Sendo o objeto de estudo do presente trabalho a análise da produção científica dos membros do IEM sobre Lisboa medieval, não se consideraram os trabalhos sobre a temática, na maior parte dos casos bastante importantes do ponto de vista historiográfico, de autores ligados exclusivamente a outros centros de investigação. Os algarismos entre parêntesis retos correspondem à numeração da bibliografia detalhada em anexo. Nesta última, definiu-se como critério de inclusão a data de entrada do autor no IEM, pelo que a produção anterior não foi considerada ou foi elencada em nota, quando significativa para a temática abordada.

16Cf. a página do sítio internet em http://www.menestrel.fr/spip.php?rubrique1924&lang=fr.

17Deve-se ainda assinalar a importante produção da profª Iria Gonçalves sobre Lisboa medieval realizada antes da sua adesão ao IEM. Vd. GONÇALVES, Iria – Aspectos económico-sociais da Lisboa do século XV estudados a partir da propriedade régia; Na Ribeira de Lisboa, em finais da Idade Média; Posturas municipais e vida urbana n Baixa Idade Média: o exemplo de Lisboa; Defesa do consumidor na cidade medieval: os produtos alimentares (Lisboa-séculos XIV-XV); Uma realização urbanística medieval: o calcetamento da Rua Nova de Lisboa. In ead., Um olhar sobre a cidade medieval. Cascais: Patrimonia, 1996, p. 11-60, 61-76, 77-96, 97-116 e117-138.

18Note-se que o autor havia anteriormente dado à estampa um catálogo intitulado Documentos medievais (1179-1383): Arquivo Municipal de Lisboa. coordenação de VIEGAS, Inês Morais; MARTINS, Miguel Gomes; investigação, textos e índices de MARTINS, Miguel Gomes. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa – Departamento de Património Cultural/Arquivo Municipal de Lisboa, 2003.

19BRANCO, Maria João – A conquista de Lisboa revisitada: estratégias de ocupação do espaço físico, político e simbólico. In CONGRESSO HISTÓRICO DE GUIMARÃES, 2, Guimarães, 1997 - Actas do Congresso. Guimarães: Universidade do Minho, 1997. vol. 2, p. 121-137; Reis, bispos e cabidos: a diocese de Lisboa durante o primeiro século da sua restauração. Lusitânia Sacra. Lisboa: CEHR. 21ª Série Vol. 10 (1998), p. 55-94; A conquista de Lisboa revisitada. Arqueologia medieval. Mértola: Campo Arqueológico de Mértola. Vol. 7 (2001), p. 217-234; A conquista de Lisboa na estratégia de um poder que se consolida. In A Conquista de Lisboa aos Mouros: relato de um cruzado. Tradução e edição crítica de Aires Augusto Nascimento. Lisboa: Vega, 2001. p. 9-51.

20Saliente-se a existência de um trabalho, hoje clássico, sobre a mouraria da cidade realizado nos anos 90 do século XX por dois futuros membros do IEM: OLIVEIRA, Luís Filipe; VIANA, Mário – A mouraria de Lisboa no século XV. Arqueologia Medieval. Mértola: Campo Arqueológico de Mértola. Vol. 3 (1993), p. 191-210.

21FERNANDES, Carla Varela – Memórias de pedra: escultura tumular medieval da Sé de Lisboa. Lisboa: IPPAR, 2002; D. Afonso IV e a Sé de Lisboa: a escolha de um lugar de memória. Arqueologia e História: Revista da Associação dos Arqueólogos Portugueses. Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses. Nº 58-59 (2006-2007), p. 143-166; FERNANDES, Paulo Almeida – O sítio da Sé de Lisboa antes da Reconquista. Revista Artis. Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Vol. 1 (2002), p. 57-87; A grade medieval da Sé de Lisboa. Olisipo: Boletim dos Amigos de Lisboa. Lisboa: Grupo “Amigos de Lisboa”. 2ª Série Nº 17 (jul. – dez. 2020), p. 23-34; Iconografia do Apocalipse: uma nova leitura do programa do portal ocidental da Sé de Lisboa. Revista Estudos – Património. Lisboa: IPPAR. Nº 7 (2004), p. 91-100; O claustro da Sé de Lisboa: uma arquitectura “cheia de imperfeições”? Revista Murphy. Coimbra: Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra - Imprensa Universitária de Coimbra. Nº 1 (2006), p. 18-69.

22Sobretudo de artigos no âmbito dos Cadernos do Arquivo Municipal.

23ANDRADE, Maria Filomena – O Mosteiro de Chelas: uma comunidade feminina na Baixa Idade Média: património e gestão. Cascais: Patrimonia, 1996.

24FARELO, Mário – O Cabido da Sé de Lisboa e os seus cónegos (1277-1377). Lisboa: [s.n.], 2003. Dissertação de Mestrado em História Medieval, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 3 vol.

25Nos quais participaram autores que viriam a integrar-se no IEM, como foi o caso de MARTINS, Miguel Gomes – Da gestão às ingerências: o concelho de Lisboa e a administração hospitalar no século XV. In João Afonso de Santarém (catálogo da exposição). Santarém: Câmara Municipal de Santarém, 2000. p. 121-131.

26FARELO, Mário – Lisboa nas Cortes da primeira dinastia (1254-1383). In COLÓQUIO INTERNACIONAL, Leiria, 2004 - As Cortes e o Parlamento em Portugal: 750 anos das Cortes de Leiria de 1254. Lisboa: Assembleia da República; Leiria: Câmara Municipal de Leiria, 2006. p. 129-142.

27 Na sequência, aliás, do interesse demonstrado anteriormente por Miguel Gomes Martins sobre a referida temática: "Ficou aquela terra estragada que maravylhosa cousa era de ver". Guerra e paisagem no Portugal medieval (1336-1400). In GONÇALVES, Iria, coord. – In SEGUNDAS JORNADAS, Lisboa, 2006 - Paisagens rurais e urbanas: fontes, metodologias, problemáticas: actas. Lisboa: Centro de Estudos Históricos da Universidade de Lisboa, 2006. p. 125-146.

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