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GOT, Revista de Geografia e Ordenamento do Território

versão On-line ISSN 2182-1267

GOT  no.5 Porto jun. 2014

 

EDITORIAL

 

Editorial

 

Fernandes, José1; Chamusca, Pedro1

1CEGOT | Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto; Via Panorâmica s/n, 4150-564 Porto, Portugal; jariofernandes@gmail.com; pedrochamusca@hotmail.com 

 

 

Este quinto número da GOT – Revista de Geografia e Ordenamento do Território, é prova da existência de uma larga comunidade de geógrafos e de outros interessados na Geografia e no Ordenamento do Território, capaz de assegurar todos os seis meses, 10 a 12 textos, cuja qualidade é certificada por universitários de reconhecido mérito.

Neste quinto número, foi precioso o contributo de Miguel Bandeira, Maria José Caldeira, António Campar de Almeida, Fernanda Cravidão, Fernando Cruz, Lúcio Cunha, João Luís Fernandes, João Ferrão, Álvaro Ferreira, Nuno Ganho, Alberto Gomes, Helena Madureira, Hélder Marques, Ricardo Méndez, Margarida Pereira, Luís Ramos, Paula Santana, Norberto Santos, José Manuel Simões, Eliseu Sposito, José Afonso Teixeira, Mário Vale, Márcio Moraes Valença e Nicole Vareta que dedicaram algum do seu tempo à leitura dos textos que foram submetidos, recusando uns, aprovando outros, ou fazendo chegar contributos para melhorar o produto final dos que foram aceites, assim promovendo um debate, anónimo, mas por certo muito profíquo para os autores, tenham estes ou não visto os seus textos aceites.

Os autores demonstram a sua inserção plena na investigação, sujeitando-se às regras de avaliação e comprovando o desejo – e sentido de responsabilidade perante a comunidade – de promover a difusão dos resultados e reflexões que resultam da investigação científica que desenvolvem.

No entanto, o papel de revisores e autores, é apenas completo se existerem leitores. Sabemos bem, desde a academia, como são muitas as solicitações e obrigações (lamentavelmente ineficientes e também ineficazes, muitas vezes); sabemos todos,  talvez mais ainda desde o seu exterior, como muitas vezes falta o ânimo para continuar a querer aprender e fazer melhor. Sabemos ainda como é fácil e aceder a textos de todo o mundo. Ainda assim, felizmente, são muitos os leitores da GOT – o valor médio de acessos por artigo é de 491 – e daqui os encorajarmos a promover a difusão da revista e a seguir o exemplo de outros, interagindo conosco ou directamente com os autores, assim como a preparar texto para submissão ao próximo número.

 

Em resultado do prosseguimento desde a GOT da política definida pela Direção do CEGOT (Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território: www.cegot.pt) de uma revista aberta e não temática, estão aqui reunidos, neste nº 5, textos que tratam temas diversos, desde lugares diferentes.

Relativamente à escala geográfica, destaca-se talvez a reflexão mais geral e nacional, onde se inscrevem os textos de: Fernanda do Carmo, sobre os planos regionais de ordenamento do território em Portugal; Lyobomyr Kokovskyy, sobre a relação entre crescimento económico e poluição na Ucrânia; Angel Miramontes, sobre paisagens agrárias em Espanha; Regina Motta, sobre integração nacional brasileira no quadro sul-americano; Luís Rodrigues e Rui Pedro Julião, sobre a gestão de recursos hídricos em Portugal e Roberto Uebel, sobre a imigração recente no Brasil.

Ao contrário dos trabalhos de âmbito mais circunscrito, em contexto urbano ou rural, a dimensão regional e subregional está também muito presente, com dois textos incidindo no Douro, o de Isabel Bessa, Carla Santos, Hérnani Gouveia e José Lourenço, que articula SIG com mobilidade, e na avaliação do património vegetal, o de Paulo Farinha-Marques e Claúdia Fernandes. Além destes, Alexandre Domingues e João Cabral, incidem a sua atenção no Algarve, a propósito de áreas para o acolhimento de atividades empresariais, Margarida Pereira, Chiara Bragagnolo, Helena Calado e Catarina Fonseca abordam conflitos territoriais num contexto de ilha, no caso a Ilha do Pico, nos Açores e Miguel Freire Correia trata a relação entre condições climática e olivicultura na área de Alvega, a nascente de Lisboa.

 

 

José Alberto Rio Fernandes

(editor)

Tendo Pedro Chamusca, como adjunto

 

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