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Revista :Estúdio

versão impressa ISSN 1647-6158

Estúdio vol.4 no.7 Lisboa jun. 2013

 

ARTIGOS ORIGINAIS

ORIGINAL ARTICLES

Miúdas do Pixiv: jovens criadoras japonesas nas comunidades artísticas online

Pixiv Kids: young female Japanese creators in online artistic communities

 

Ana Matilde Diogo de Sousa*

*Portugal, artista plástica. Licenciada em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade na Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). Mestrado em Pintura (FBAUL). Estudante do Doutoramento em Belas-Artes e investigadora no Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes (CIEBA).

Endereço para correspondência

 

 

RESUMO
Num momento histórico em que a cultura pop japonesa se torna, cada vez mais, um fenómeno de pertinência global – também no território da arte contemporânea –, comunidades artísticas virtuais como o Pixiv (ピクシブ) permitem-nos contactar com o trabalho de uma nova geração de autoras nipónicas. Analisarei, brevemente, obras de seis delas, com particular enfoque na apropriação da linguagem visual do manga e do anime, assim como da estética kawaii ("cute").

Palavras-chave: Japão, Pixiv, Kawaii, Moe, Manga

 

 

ABSTRACT
At a time when Japanese pop culture becomes, increasingly, a phenomenon of global relevance – in contemporary art as well – virtual artistic communities like Pixiv (ピクシブ) allow us to come into contact with the work of a new generation on nipponese authors. I will briefly analyze works by six of them, focusing on the appropriation of the manga-anime visual language, as well as kawaii ("cute") aesthetics.

Keywords: Japan, Pixiv, Kawaii, Moe, Manga  

 

 

Introdução  

Num momento histórico em que a cultura pop japonesa se torna, crescentemente, um fenómeno global – com a mundialização do manga (banda desenhada), anime (cinema de animação), da cultura kawaii (palavra equivalente ao vocábulo anglo-saxónico "cute"), ou mesmo a popularização da gastronomia e lifestyle nipónicos –, os seus idiomas têm vindo a contaminar a mundividência ocidental, em particular nas gerações mais novas. Esta migração está na origem da formação, no século XXI, de uma juventude ocidental japonizada (Kinsella: 1998) (na qual, enquanto consumidora e criadora, me incluo), levantando questões sobre os mecanismos de exílio cultural, e a(s) identidade(s) contraditória(s)a que deles advêm.  

Ademais, com o aparecimento de sites japoneses como o Pixiv (ピクシブ) (Figura 1), em 2007 – uma comunidade online onde artistas e ilustradores expõem o seu trabalho, com mais de 5 milhões de utilizadores registados – e, concomitantemente, de ferramentas de tradução instantânea como o Google Translate (que permitem, mesmo não lendo japonês, navegar dentro de páginas escritas na língua nipónica), tornou-se possível entrar em contacto directo, em tempo real e sem recurso à mediação institucional, com um tipo de produção artística grassroot, praticada por jovens nipónicos. Trata-se de uma subcultura, ligada à desconstrução do idioma mediático da BD e animação japonesas – e, em particular, das suas representações de cuteness – sob a forma de desenho, pintura, arte digital, escultura/objectos e manga underground.

 

 

O que me proponho realizar, nesta comunicação, é um breve roteiro pela obra de algumas "miúdas do Pixiv" (que, dada a juventude das criadoras, é ainda relativamente escassa e desconhecida), com a qual – enquanto autora no lado oposto do planeta –, sinto maior afinidade em termos de postura criativa. Mesmo que algo esteja sempre, inevitavelmente, lost in translation.  

 

As miúdas do Pixiv  

Em comunidades artísticas online como o Pixiv, é possível sentir as repercussões do movimento nipónico Superflat ou Neo Pop (encabeçado por figuras como Murakami Takashi ou Nara Yoshitomo), no trabalho de uma nova geração de jovens artistas nascidas entre meados dos anos 80 e 90. Agregadas nesta plataforma virtual, que, pela sua estrutura operante, não faz uma distinção hierárquica entre arte original e fan art (imagens criadas, por fãs, a partir de personagens pré-existentes), ou ilustração em estilo mainstream e trabalhos desconstrutivos (Figuras 2 e 3), as "miúdas" estão perfeitamente integradas num ethos pós-moderno, típico do super flatism, de achatamento da distância entre Arte e low brow. Sintomaticamente, a sua gramática visual é fortemente ancorada no cânone de representação derivado do manga e do anime, mas distorcido através de uma lente psíquica que reflecte tensões e atribulações próprias de cada autora.

Transversal a estas artistas é, ainda, a apropriação do idioma kawaii ("cute"), que serve de "veículo artístico inesperado para emoções sombrias e complexas" (Vartanian, 2005: 7). Apesar da cuteness remeter, necessariamente, para um imaginário infantil e inocente, o conceito japonês de kawaii evoca, não só a capacidade de alguém ou alguma coisa suscitar sentimentos de afecto e empatia, mas também sentidos secundários como tímido, patético e vulnerável; inclusivamente, o adjectivo kawaisouna, com as mesmas raízes etimológicas, significa patético, pobre e triste, com um sentido eminentemente negativo (Kinsella, 1995: 221). Esta ambivalência do kawaii justifica por que:  

A cuteness, apesar de ostensivamente desprovida de ironia, não nega as trevas, e pode na verdade ser uma forma de aceder às trevas, porque os personagens se tornam loci de emoção e identificação (Vartanian, 2005: 11).

É esta paisagem emocional envolta numa escuridão fantasmagórica, quasi demoníaca, que encontramos nos trabalhos de Yatou Haruka (pixivID 823025). As suas pinturas e desenhos são habitados por grupos de figuras humanoides alongadas que, à maneira de alienígenas num relato de ufologia new age, surgem como recortes luminosos em ambientes nocturnos e saturados (Figura 4).

Por outro lado, os corpos angulosos e sintéticos, onde enormes olhos negros ocupam grande parte do rosto, remetem-nos para uma linguagem neoexpressionista, na intersecção, cute e sinistra, entre personagens reminiscentes da popular diva digital Hatsune Miku (Figura 2) e a linguagem totémica da escultura japonesa primitiva ou dos ídolos minoicos (Figura 5).

 

 

Noutro desenho, uma figura feminina microcéfala, de pé numa plataforma rodeada por muralhas e torres com ameias, parece o cruzamento improvável entre uma heroína de anime, uma lolita gótica e um guerreiro medieval (Figura 6). Já na Figura 7, o aspecto angular e maquinal dos corpos dissolve-se, transmutando-se num ambiente impressionista tosco, alusivo a um qualquer tipo de sopa primordial.

 

 

 

Deformação e cuteness são, também, conceitos-chave no trabalho de Mizui Machiko (pixivID 1057602). Os seus personagens são imediatamente reconhecíveis: espécie de criaturas arboriformes com corpos em forma de troncos e enormes cabeças semicirculares, com pequenos olhos ao centro e cabelo reduzido a apontamentos em linhas paralelas. As composições, claramente evocativas do desenho infantil (algo que é reforçado pela utilização frequente de folhas pautadas), são caóticas e estridentes, marcadas por um horror vacui em que todo o plano pictórico é preenchido por corpos, animais, arco-íris, corações, estrelas, casas, nuvens, carros ou simples manchas riscadas, num efeito de planificação em que coexistem diferentes escalas (e, suspeita-se, tempos) de representação (Figura 7; Figuras 8 e 9).

 

 

Nesse vórtice psicadélico, colorido, descortinam-se indícios de narrativa, invariavelmente sabotados pela profusão de elementos e fragmentos de corpos incompletos ou partes autónomas, por exemplo, grandes olhos brilhantes que flutuam no espaço como sorrisos de um gato de cheshire (Figura 10). A relação com a ideografia manga é, nesta autora, mais livre, mas ainda assim presente e corroborada pelas suas incursões no território da banda desenhada (Figuras 10, 11 e 12).

 

 

Por seu lado, Datsu (pixivID 129648) abraça uma filiação mais fiel no idioma do manga e do anime, em particular na estética moe. Moe é um termo de jargão da internet surgido no seio da subcultura conhecida por otaku ("geek"), que é utilizado para definir uma "síndrome da filha" ou da "irmãzinha"; liga-se, portanto, a um culto do vulnerável e do infantil. As personagens moe caracterizam-se por uma propensão para a neotenia, i.e., para uma aspecto visual infantilizado, pré-pubescente, pautado pela ênfase nas linhas arredondadas e numa proporção geral das partes que faz as personagens parecer baixas e infantis (pernas curtas, cintura descaída, membros esguios, cabeças grandes, peito pequeno…). Nos desenhos de Datsu – muitos deles executados a lápis sobre papel de bloco quadriculado, evocando o universo escolar – as crianças aparecem-nos como doodles inábeis em que os fundos são, ou inexistentes, ou reduzidos a meros apontamentos esquemáticos (Figuras 13 e 14). A cuteness exacerbada destas personagens, com gargantuescos olhos redondos preenchidos por bolinhas de brilho, contrasta com os seus corpos precários no vazio de mundos malformados (Figura 15).

 

 

 

Ao contrário de Datsu, Nanako (pixivID 1412423) apropria-se do idioma hiperfeminino do shoujo (manga e anime para raparigas), criando ilustrações em que miúdas de íris estreladas e cabelos farfalhudos parecem protagonistas de uma interminável slumber party. A paleta suave de tons pastel é complementada por um longo reportório de laços, rendas, sapatos de bailarina, coroas de flores, teddy bears e animais de estimação, subtilmente destabilizado pela fusão entre corpos, ou dos corpos com os motivos ornamentais, eliminando contornos separadores e acentuando o carácter híbrido das suas personagens (Figuras 16 e 17).

Esta hibridez, encontramo-las também nas raparigas-unicórnio, raparigas aladas, raparigas-gato ou coelho, ou raparigas coloridas em "negativo", que povoam o imaginário da autora (Figura 18). Por vezes, vemos emergir um erotismo que evoca as fantasias românticas do género yuri ou girl's love (amor entre raparigas), ou insinua um subtexto kinky, vagamente desviante, sob a cuteness cremosa das imagens (Figuras 19 e 20).

 

 

 

Em alguns casos, um carácter abjecto torna-se mais evidente, como nos universos sujos e sexualizados de Amuchimoshii (pixivID 3049383), em que o moe surge retorcido nos corpos intumescentes, suados e corados das personagens, envoltas numa atmosfera que é sufocante e tumultuosa. A extensa série de desenhos de raparigas cute a vomitarem (Figura 21) – acompanhadas pela descrição detalhada, para-científica, das características do vómito de cada uma – é um exemplo da componente nojenta e repulsiva no trabalho desta autora, que se estende ao fabrico de objectos e, de forma particularmente eficaz, à banda desenhada (Figuras 22 e 23).

 

 

 

Já em trabalhos de Hatsumi (pixivID 1120023), o elemento cute aparece como instrumento de acesso a uma plasticidade uncanny. Em obras recentes, a autora aplica um "efeito Arcimboldo" à representação moe, criando figuras através da acumulação infindável de outras semelhantes, miniaturizadas, e deste modo apontando para uma forma final de acumulação fetichista: uma " loli de lolis" (" loli" é o termo utlizado para descrever uma rapariga representada em estilo moe) (Figura 24).

 

 

De destacar é, ainda, o facto das obras destas autoras não se limitarem ao suporte bidimensional e aos materiais tradicionais. Com frequência, encontramos experiências onde jogam com a materialidade do suporte da pintura e do desenho (instalação espacial das obras ou shaped canvas) (Figuras 25 a 28), ou com a construção de objectos tridimensionais – desde as custom dolls de Amuchimoshii, até peças cerâmicas e outros objectos de uso quotidano (Figura 29 e 30). As experiências de desenho e pintura digital são, também, uma prática em comum, parecendo funcionar como um território espontâneo de experimentação e ensaio que, em alguns casos, poderá adquirir um valor autónomo (Figura 31).

 

 

 

 

Conclusão  

Em suma, as "miúdas do Pixiv" são um conjunto de jovens artistas japonesas, cujo trabalho, colocado em network e tornado visível por esta plataforma virtual, dá continuidade à transposição da ideografia visual do manga e anime para o território das artes plásticas (uma porta aberta pelo movimento Superflat, nos anos 90). Apesar da diversidade dos projectos artísticos – mais shoujo ou mais moe, mais desconstrutivos relativamente à forma ou focados numa gramática abjecta –, todos trabalham a estética kawaii ("cute"), não só nos temas, mas a partir da própria linguagem plástica e materialidade dos suportes.  

Pela sua força, deixam antever possibilidades futuras para a arte contemporânea japonesa; ou, inclusivamente, diálogos com o Ocidente, numa sociedade que é, cada vez, um circuito global.

 

Referências

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Artigo completo recebido a 13 de janeiro e aprovado a 30 de janeiro de 2013.

 

Endereço para correspondência

Correio eletrónico: ana.matilde.sousa@gmail.com (Matilde Diogo de Sousa).

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