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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

versión impresa ISSN 1647-2160

Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental  no.spe3 Porto abr. 2016

https://doi.org/10.19131/rpesm.0115 

ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO

 

Qualidade de vida e solidão em idosos residentes em lar*

 

Quality of life and loneliness in elderly people living at home*

 

La calidad de vida y la soledad en las personas mayores que viven en el hogar*

 

Mariana Castro**, & Isabel Amorim***

**Mestre; Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Praça General Barbosa, 4900-347 Viana do Castelo, Portugal. E-mail: marianamcastro@msn.com

***Doutora; Professora Coordenadora; Escola Superior de Enfermagem do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, 4900-347 Viana do Castelo, Portugal. E-mail: isabelamorim@ess.ipvc.pt

 

RESUMO

CONTEXTO: Diante da realidade inquestionável das transformações demográficas iniciadas no último século e que nos fazem observar uma população cada vez mais envelhecida, evidencia-se a importância de garantir aos idosos não só uma sobrevida maior, mas também uma boa Qualidade de Vida.

OBJETIVO(S): Neste sentido, tornou-se pertinente centrar o estudo na análise da relação entre aspetos sociodemográficos e variáveis relacionadas com a institucionalização e a Solidão e a Qualidade de Vida em idosos institucionalizados.

METODOLOGIA: Delineou-se um estudo descritivo-correlacional, recorrendo a uma amostra independente constituída por 47 idosos residentes em lar e como método para a recolha de dados elaborou-se um protocolo constituído por: questionário sobre dados sociodemográficos e variáveis relacionadas com a institucionalização; Escala de Qualidade de Vida (Organização Mundial de Saúde - OMS) WHOQOL-Bref (Serra et al., 2006) e a Escala da Solidão da UCLA (Neto, 1989).

RESULTADOS: Observou-se que o grupo de idosos estudados é constituído maioritariamente por mulheres, viúvas, com idades compreendidas entre os 72 e 96 anos, com frequência do ensino básico, reformadas.

CONCLUSÃO: A Solidão e a Qualidade de Vida estão negativa e fortemente correlacionadas. No que diz respeito aos fatores relacionados com a situação de institucionalização, apenas nas visitas em lar, frequências de saídas, relações no lar e períodos de saída é que se encontram diferenças significativas entre grupos.

Palavras-Chave: Envelhecimento; Qualidade de vida; Solidão; Institucionalização

 

ABSTRACT

BACKGROUND: The unquestionable reality of demographic upheavals that began in the last century and that lets us observe an increasingly aging population, highlights the importance of ensuring the elderly not only a higher life expectancy, but also a good quality of life, caring for developing means to better meet the difficulties of the growing number of the elderly.

AIM: In this sense, it has become imperative to focus the study on the analysis of the relationshipbetween sociodemographic variables and aspects related to the institutionalization and loneliness and Quality of Life in institutionalized elderly people.

METHODS: A descriptive-correlational study has been outlined, using an independent sample of 47 elderly residents of a retirement home and the method for data collection was an elaborated protocol consisting of: a questionnaire on sociodemographic data and variables related to institutionalization; Quality of Life Scale (WHO) WHOQOL-Bref (Sierra et al., 2006) and the UCLA Loneliness Scale (Neto, 1989).

RESULTS: It was observed that the groupof elderly studied consists mainly of women, widowed or single, aged between 72 and 96 years, often and of primary education, reformed.

CONCLUSION: The solitude and the Quality of Life are negative and strongly correlated. With regard to demographic factors, only visits in the home, outputs frequency relationships in the home and output periods is that are significant differences between groups.

Keywords: Ageing; Quality of life; Loneliness; Institutionalization

 

RESUMEN

CONTEXTO: Antes de la realidad indiscutible de trastornos demográficos que comenzó en el siglo pasado y que nos hacen observar una población que envejece cada vez más, pone de relieve la importancia de garantizar los ancianos no sólo a vivir más tiempo, sino también una buena calidad de vida, el cuidado de los medios el desarrollo para satisfacer mejor las dificultades del creciente número de personas de edad avanzada.

OBJETIVO(S): En este sentido, se ha convertido en el foco pertinente el estudio sobre el análisis de la relación entre las variables sociodemográficas y los aspectos relacionados con la institucionalización y la soledad y la calidad de vida en ancianos institucionalizados.

METODOLOGÍA: Se describe un estudio descriptivo-correlacional, utilizando una muestra independiente de 47 ancianos residentes en el país y como método para la recopilación de datos se elaboró ​​un protocolo que consiste en: cuestionario sobre datos sociodemográficos y las variables relacionadas con la institucionalización; Calidad de Vida Escala (OMS) WHOQOL-Bref (Serra et al., 2006) y la Escala de Soledad de UCLA (Neto, 1989).

RESULTADOS: Se observó que el grupo de los ancianos estudiados se compone principalmente de las mujeres, viudo o soltero, con edades comprendidas entre 72 y 96 años, a menudo la escuela primaria, reformado.

CONCLUSIÓN: La soledad y la Calidad de Vida son negativas y fuertemente correlacionados. Con respecto a los factores demográficos, sólo las visitas en el hogar, salidas relaciones de frecuencia en los periodos de origen y de salida es que hay diferencias significativas entre los grupos.

Descriptores: Envejecimiento; Calidad de vida; Soledad; Institucionalización

 

Introdução

O aumento da esperança média de vida e a diminuição das taxas de natalidade serão os principais fatores para explicar o dinâmico processo de transição demográfica pela qual muitos países estão a passar (Marciel, 2008). Em função desta situação assiste-se, nos últimos anos, a um aumento do interesse científico e social acerca da população idosa, uma vez que, só conhecendo de forma mais aprofundada a população idosa e as suas necessidades, é que poderá ser possível um apoio mais eficaz, no sentido da promoção da saúde e de um envelhecimento activo.

Diante da realidade inquestionável do aumento da esperança média de vida, evidencia-se a importância de garantir aos idosos não só uma sobrevida maior, mas também um envelhecimento bem-sucedido, aliado ao conceito de bem-estar, assumindo deste modo o conceito de Qualidade de Vida um particular interesse no campo da investigação.

Muitos estudos têm evidenciado a compreensão de toda a subjectividade do conceito de Qualidade de Vida, tendo a Organização Mundial de Saúde (OMS), através do World Health Organization Quality Of Life Group– WHOQOL Group, em 1995 definido o conceito de Qualidade de Vida com “… a perceção do indivíduo da sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (Canavarro, Simões, Pereira, & Pintassilgo, 2005).

A Qualidade de Vida passa a ser vista como um importante indicador de adaptação ao envelhecimento, e mais importante que a longevidade é, poder ter um envelhecimento bem-sucedido, com qualidade e a manutenção da autonomia dos indivíduos, procurando manter a oportunidade de os mais velhos poderem continuar a participar activamente na sociedade.

Com as diversas alterações ocorridas na sociedade, tanto a nível social, como económico, verifica-se um aumento das dificuldades para os idosos viverem no seu meio residencial, e a família, anteriormente principal responsável pelo cuidado aos idosos, transferiram o cuidado dos idosos para instituições direccionadas e especializadas nesta área, sendo inúmeras as razões que levam a família a optar por recorrer às respostas sociais (Almeida, 2008), nomeadamente, a entrada da mulher no mercado de trabalho, perda de autonomia do idoso, viuvez, problemas de saúde, entre outros. 

Durante o processo de envelhecimento, e eventualmente exacerbado pela residência dos idosos em instituições, a maioria dos indivíduos idosos, diminuem a sua participação na sociedade, o que pode gerar sentimentos de Solidão e desvalorização no âmbito da integração familiar e social, sendo a solidão, de acordo com Neto (2000) “… uma experiencia comum e é um sentimento penoso que se tem quando há discrepância entre o tipo de relações sociais que desejamos e o tipo de relações sociais que temos” (p. 322).

Os idosos frequentemente expressam sentimentos negativos e solitários quando há a combinação do processo de envelhecimento com os estereótipos sociais, situação que poderá influenciar a Qualidade de Vida. Neste sentido, e por esta razão a Solidão pode ser um indicador crítico para estimar a Qualidade de Vida e vice-versa (Thomopoulou, Thomopoulou, & Koutsouki, 2010). Considerando estes pressuposto constituiu-se como objectivo geral deste estudo: analisar a relação entre aspectos sociodemográficos e relacionados com a situação de institucionalização e a Solidão e a Qualidade de Vida em idosos residentes em dois lares residenciais numa região urbana do norte do país.

 

Metodologia

Trata-se de um estudo transversal e descritivo-correlacional, que conta com uma amostra não probabilística de 47 pessoas idosas residentes em dois lares do concelho de Viana do Castelo, que se encontravam presentes nas instituições em determinado momento e que obedeciam aos seguintes critérios de inclusão: idade igual ou superior a 65 anos; sem patologia mental grave e aceitar participar no estudo.

Foi aplicado um protocolo de investigação constituído por: 1) questionário de caracterização sociodemográfica e de variáveis relacionadas com a situação de institucionalização; 2) Escala de Avaliação da Qualidade de Vida – WHOQOL-Bref (WHOQOL-Group, 1995) na versão Portuguesa de Serra et al. (2006) que avalia a Qualidade de Vida de modo geral e os domínios: físico; psicológico; social; e meio ambiente. e; 3) A UCLA Loneliness Scale de Russell, Peplau & Cutrona (1988) na versão portuguesa Escala de avaliação da Solidão de UCLA de Neto (1989) que avalia a Solidão e os sentimentos associados à mesma.

Cada protocolo foi administrado num único momento de avaliação, através da entrevista que demorou cerca de 30 minutos. Foram salvaguardados os princípios éticos e os direitos fundamentais do anonimato, do sigilo e da confidencialidade. Recorreu-se ao consentimento livre e informado por parte dos residentes que foi obtido após ser fornecida toda a informação relativamente aos investigadores, à natureza da investigação e objetivos da mesma.

Foi usada o programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 21. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi usado pra testar a normalidade da distribuição das variáveis. Para comparar as medidas de tendência central aplicou-se o teste t de Student e o One-Way Anova para comparação múltiplas, usando os testes post-hoc. O coeficiente de correlação de Pearson foi usado como medida de associação entre duas variáveis.

 

Resultados/Discussão

Da breve caracterização da amostra de idosos (Tabela 1) predomina o sexo feminino (n= 38; 80,9 %), tem uma média de idades de 83,23 anos (DP= 6,55 anos), a maioria indivíduos são viúvos (n= 25; 53,2%) ou solteiros (n=14; 29,8%). Cerca de metade dos idosos têm a escolaridade básica (n= 25; 53,2%), e estão reformados, mas que em tempos desenvolviam actividades domésticas ou então estavam na situação de desempregados (n= 18; 39,1%). Uma significativa parte dos idosos entrevistados evocam como motivo que originou a institucionalização no lar foi a opção pessoal (n= 22; 46,8%), a perda de autonomia (n= 8; 17,0%) e os problemas de saúde (n=7; 14,9%).

 

 

Pareceu pertinente realizar a caracterização da periocidade das visitas aos idosos considerando o efeito positivo que o papel do suporte social possa desempenhar, verificando-se que são os familiares aqueles que mais visitam e com mais frequência os idosos, demonstrando que a família assume um papel essencial para o idoso (Levasseur, Desrosiers, & Tribble, 2008; Tajvar, Arab, & Montarezi, 2008; Vecchia, Ruiz, Bocchi, & Corrente, 2005).

O tipo de relações que os idosos referem no lar são maioritariamente, relações amigáveis (72,3%) com várias pessoas, aspecto de fundamental importância considerando que, de acordo com Carvalho e Dias (2011), para que o idoso se considere integrado é necessário que este estabeleça relações quer entre os demais residentes, ou colaboradores.

Os resultados obtidos para a percepção de Qualidade de Vida dos idosos (Tabela 2) revelam níveis médios na faceta geral e nos quatro domínios, resultados que permitem considerar uma Qualidade de Vida percebida como média/alta.

 

 

O domínio psicológico é o que apresenta valores mais elevados, seguindo-se o domínio das relações sociais, aspecto que pode levar-nos a reflectir na importância das relações sociais e apoio social assim como outros aspectos mais íntimos e individuais em desfavor dos aspectos mais relacionados com as perdas físicas (domínio físico) O domínio ambiental apresenta os valores mais baixos, o que poderá estar relacionado com as condições ambientais que dizem respeito à adaptação do idoso ao ambiente do Lar.

O valor médio obtido na escala de avaliação da Solidão foi de 34,11, devendo salientar-se que o valor de corte médio da escala é 45, o que poderá querer dizer uma percepção de solidão moderada por parte dos idosos.

Parece não haver grande relação entre as variáveis sociodemográficas, e a Qualidade de Vida e a Solidão, encontrando-se apenas uma correlação negativa estatisticamente significativa entre a idade e o domínio físico da Qualidade de Vida, assim como entre a idade e Solidão. O mesmo não se verificou em relação às variáveis relacionadas com a situação de institucionalização (Tabela 3). Foi permitido verificar que os idosos que não têm visitas são os que percepcionam mais sentimentos de Solidão, parecendo importante a existência de visitas de pessoas significativas mesmo que não seja diariamente, pois como refere Pereira (2008) por mais eficaz e competente que seja a Instituição e os seus cuidadores, o lugar da família jamais será colmatado na integra, sendo importante, para o bem-estar dos idosos a residir em Lar, manter o contacto estreito entre a família e os amigos/vizinhos. Os idosos que saem do lar frequentemente são os que têm melhor percepção de Qualidade de Vida, nomeadamente em relação ao domínio físico, (possivelmente pelas suas capacidades de movimentação autónoma), no domínio social (possivelmente pela liberdade de movimentação e de socialização) e na faceta geral.

 

 

Os idosos que passam períodos fora do lar, em épocas festivas, referem melhor Qualidade de Vida, nomeadamente, nos domínios físico e psicológico e na faceta geral, assim como, os idosos com mais variedade de relações, neste caso em relação aos domínios psicológico e social. Já os idosos que manifestam ter relações regulares são os que relatam maior percepção de solidão, em comparação com os que têm relações amigáveis. 

Quando estudada a associação entre os resultados de Qualidade de Vida e Solidão (Tabela 4), foi possível observar uma correlação negativa forte e estatisticamente significativa entre Solidão e Qualidade de Vida, com exceção do domínio físico (-0,23), parecendo evidenciar  que a Qualidade de Vida varia em função do suporte social, das actividades de vida diária e da solidão, salientando que quanto mais positivos forem esses indicadores pais positiva será a Qualidade de Vida (Fonseca, Paúl, Martin, & Amado, 2004; Paúl, Fonseca, Martim, & Amado, 2005)

 

 

Conclusões

Os resultados parecem apontar para uma Qualidade de Vida razoável, sendo o domínio com maior pontuação o psicológico e o domínio com menor pontuação o ambiente.

A percepção de Solidão dos idosos é ligeiramente elevada se se considerar os valores médios para o instrumento usado.

Acrescenta-se ainda que os aspetos sociodemográficos parecem não influenciar a percepção de Qualidade de Vida ou Solidão, o mesmo não se verificando em relação a alguns aspetos relacionados com a institucionalização, constatando-se que os idosos com mais visitas têm menos perceção de Solidão e de melhor Qualidade de Vida.

Verificou-se também que os idosos que saem com mais frequência, que têm múltiplas relações de amizade e que passam os períodos festivos fora do lar são aqueles que têm uma melhor percepção de Qualidade de Vida e menor de Solidão.

Finalmente constatou-se que a Solidão e a Qualidade de Vida estão inversamente relacionadas, sendo que a Solidão se associa a uma diminuição da Qualidade de Vida percebida.

 

Implicações para a Prática Clínica

A pessoa idosa deve ser abordada de forma holística, atendendo a todas as suas necessidades, promovendo a prestação de cuidados cada vez mais eficaz, privilegiando, incessantemente, a satisfação pessoal do mesmo. Neste sentido, o presente estudo contribui para o conhecimento e compreensão de dimensões relevantes na vida das pessoas mais velhas e abre possibilidades de intervenção no domínio da Saúde e (ou) do Social, especificamente na minimização de consequências sociais e pessoais do envelhecimento e na otimização do papel de certas respostas sociais para o modo como estas pessoas vivem e envelhecem. 

 

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Recebido a 30 de setembro de 2015

Aceite para publicação a 10 de fevereiro de 2016

 

* Extraído da Dissertação de Mestrado “Qualidade de Vida e Solidão em idosos residentes em lar”, 2014, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

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