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 número27Costas com Dom: Família e Arquivo (Séculos XV-XVII): Tese de Doutoramento em História/Arquivística Histórica, apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Outubro de 2018. Orientação dos Professores Doutores Maria de Lurdes Rosa e João Paulo Oliveira e CostaEn quête de Jacques de Molay, dernier grand-maître de l’ordre du Temple: cinq ans de recherches et un livre: Habilitation à Diriger des Recherches apresentada à Université Lyon 2, Setembro de 2019. Orientação de Julien Théry índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
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Medievalista

versão On-line ISSN 1646-740X

Med_on  no.27 Lisboa jun. 2020

 

APRESENTAÇÃO DE TESES

Imagens e Memórias de uma Guerra Comum: as Batalhas de 1383-1385 nas Crónicas de Pero López de Ayala e de Fernão Lopes.

Dissertação de Mestrado em História Medieval, apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Setembro de 2018. Orientação dos Professores Bernardo Vasconcelos e Sousa e Miguel Gomes Martins

Diogo Cardoso Gomes1
https://orcid.org/0000-0002-2119-0849

1Instituto de Estudos Medievais, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, 1069-061 Lisboa, Portugal, djcgomes@fcsh.unl.pt


 

Em Outubro de 1383, com a morte do rei Fernando I de Portugal (1367-1383), iniciaram-se meses de intensa disputa política e de luta armada entre os partidários do mestre de Avis, que em Lisboa surgia como alternativa à regência da rainha viúva, e os de Juan I de Castela (1379-1390), que dos seus domínios dava mostras de pretender assumir ele próprio o governo de Portugal. É já no ano de 1385 que verificamos um acumular de importantes sucessos para o Mestre, que em Abril é aclamado João I de Portugal (1385-1433) pelas cortes portuguesas, juntando-se depois a sua decisiva vitória em Aljubarrota no mês de Agosto e o sucesso da campanha de Nuno Álvares Pereira na comarca de Badajoz em Outubro, conseguindo esta última alterar o paradigma do conflito. Em consequência, os anos seguintes apresentam um período em que as forças forças castelhanas são obrigadas a adoptar uma postura mais defensiva, perante as investidas das hostes anglo-portuguesas. Revelando uma menor intensidade, apesar de alguns desenvolvimentos importantes, esta disputa acaba por culminar nas primeiras tréguas entre Portugal e Castela, ainda antes da morte de Juan I em Outubro de 1390.

Sobre este conflito, aqui muito brevemente resumido, a presente dissertação esperava compreender, mais do que os eventos e os factos por si, a forma como cada campo transmite os diversos momentos bélicos, e, assim, a imagem que cada um constrói da sua narrativa e memória da guerra. Sem descurar que a crónica medieval deve ser vista como uma “ficção histórica”, orientada sobretudo para o registo do notável, é evidente que as batalhas, sendo raras, ganhavam um forte significado, constituindo “terreno fértil para a explanação dos valores ideológicos”[1]. Precisamente, ao olharmos para o conflito em análise, descobrimos quatro batalhas campais - Atoleiros, Trancoso, Aljubarrota e Valverde -, concentradas apenas em 1384 e 1385, e os principais objectos de estudo desta dissertação. Mas, de modo a melhor compreender o contexto e importância das batalhas na narrativa, não se abordou apenas os momentos de choque de forças, procurando-se antes um contexto mais abrangente. O estudo começa, portanto, não com a primeira batalha ou invasão, mas com a morte de Fernando I, evento que desencadeia o desenhar das facções em conflito, culminando depois a sua análise nos momentos posteriores à batalha de Valverde, uma vez que esta é a última batalha campal da guerra, onde encontramos a já referida alteração de paradigma.

Procurando então encontrar convergências e divergências na transmissão de imagens e memórias destas batalhas, em cada um dos lados em conflito, cingiu-se também a abordagem da dissertação ao estudo comparativo de dois cronistas - Pero López de Ayala e Fernão Lopes -, cujo enquadramento político é sobejamente conhecido: Ayala, chanceler do rei de Castela, esteve presente em vários momentos do conflito, tendo-lhe sido confiada a tarefa de redigir as crónicas devido à sua habilidade para manipular o passado como forma de legitimar o presente[2]; Lopes, por outro lado, foi manifestamente incumbido pelo herdeiro de João I de escrever as suas crónicas, não deixando de, mesmo arguindo o seu respeito pela verdade histórica, transmitir o ponto de vista que dominaria a corte e a Coroa portuguesa. Estando indelevelmente associados a uma historiografia propagandística da realeza peninsular, os dois relatos supõem desde logo a existência de prismas de observação diferentes sobre os diversos momentos de uma guerra comum, através da escolha de “uma determinada visão dos acontecimentos”[3]. Consequentemente, com esta proximidade às esferas de poder, ambos surgem como fonte ideal para um estudo comparativo das duas coroas em conflito.

Definidos os momentos principais da análise e as suas fontes, de modo a não adulterar a sua estrutura narrativa, decidiu-se manter o encadeamento dos acontecimentos, alterado apenas quando essencial ao contraponto de algum episódio, fossem eles: as antecâmeras do conflito, as etapas das campanhas, os prólogos e movimentações anteriores a cada uma das quatro batalhas, o seu próprio desenrolar, ou os seus epílogos e momentos a elas posteriores; todos eles objecto de cuidada análise ao longo da dissertação.

No caso das antecâmaras do conflito e no prólogo das batalhas foi dada particular atenção em ambas as crónicas aos processos de organização de regências e das hostes, surgindo evidenciadas as características e comportamentos dos líderes de cada uma das facções em conflito, as condições dos terrenos em que os combates se realizavam e os números dos efectivos que neles participavam. Aspectos que, embora incluíssem elementos semelhantes nas duas crónicas, destacavam características divergentes em cada uma delas, principalmente nas imagens sobre os dois monarcas.

Enquanto Pero López de Ayala nos apresentava um Juan I de Castela entre a crítica e o elogio - decidido, determinado, prudente e dissimulado -, Fernão Lopes focava sobretudo os seus aspectos negativos, particularmente a sua falsidade, ingenuidade e insegurança. Na crónica portuguesa o monarca castelhano é inconstante, deixando-se sempre levar por maus conselheiros, sendo ele também dotado de excesso de optimismo, arrogância - não querendo saber dos tratados, que tantas vezes depois reclama terem de ser cumpridos -, e um forte ódio aos portugueses; na narrativa castelhana vemos antes um rei capaz de mudar algumas das suas atitudes menos positivas, um monarca que sofre alguma evolução e se afasta dos maus conselheiros, sobretudo em Aljubarrota, sendo, deste modo, algo desculpabilizado do desfecho final desta batalha.

Reconhecemos um tratamento idêntico, com um foco positivo ou negativo conforme o lado do conflito que o descreve, da figura de João I de Portugal. Com Ayala, a narrativa da regência e do conselho do, para ele, sempre mestre de Avis, foca um líder dissimulado e até mentiroso - finge apoiar as pretensões do seu meio-irmão, o infante João de Castro, de modo a juntar apoios, criando uma forte e traidora oposição às reivindicações de Juan I de Castela, e fortalecer a suas próprias aspirações. Lopes, pelo contrário, define o Mestre como alguém que, não sendo perfeito, é honesto. Uma figura que hesita em receber honras, mas não deveres, e que, apesar da prudência, age com ardileza e determinação. Aqui, portanto, há um certo confronto entre o individualismo e o altruísmo, entre um líder que se aproveita da conjuntura para tomar o poder, e um que o recebe dos outros, numa subida ao poder justa e quase inevitável.

Para além desta atenção dada ao monarca castelhano e ao mestre de Avis, estas narrativas serviram também para desenhar o conjunto de cada um dos partidos em disputa, surgindo novas divergências em alguns pontos. Contextualizando a acção pessoal de cada um dos líderes, temos Juan I a ver-se envolvido em constantes e fortes discussões de conselho, face a uma oposição lisboeta sempre unida e determinada, segundo Ayala, ou, pelo contrário, segundo Lopes, uma oposição portuguesa com muitas dificuldades de recrutamento e claros desentendimentos nos debates, numa inegável transmissão de uma imagem de superação perante o enorme poderio castelhano.

Regressando aos comportamentos dos monarcas, mas agora mais próximo das batalhas em si, verificamos que ambos os cronistas se preocupam em apresentá-los no papel de defensores e protectores das populações e respectivos territórios, algo que sempre se exigiu da Coroa. Tal mecanismo parece sobretudo levar à minimização de Juan I e das suas hostes como agressoras na crónica de Pero López de Ayala, nomeadamente em Atoleiros, quando a batalha resulta da tentativa de evitar que as forças de Nuno Álvares Pereira ataquem a comarca de Badajoz; ou no percurso da invasão de 1385, a cujas depredações apenas se alude. Fernão Lopes, pelo contrário, apresenta Atoleiros como resultado de um esforço pela preservação da comarca alentejana e da própria cidade de Lisboa, já quase cercada; colocando depois em evidência os abusos cometidos pelas forças castelhanas durante o cerco de Elvas e no seu percurso pela estrada da Beira em 1385.

Estas mesmas movimentações recebem depois tratamento diferente nos momentos prévios à narrativa de cada batalha, nomeadamente com a procura ou recusa do combate. Enquanto Ayala apresenta forças castelhanas que não se desviam do seu percurso e arremetem de forma decidida contra o inimigo, Lopes destaca quase sempre um adversário castelhano que, quando possível, hesita, tenta adiar ou ainda escapar ao combate, transmitindo uma imagem de indecisão, desonra e até mesmo cobardia.

Finalmente, o último aspecto que nos parece importante referir nas antecâmeras e prólogos das batalhas são as condições em que estas se travam, quer as características dos terrenos, quer as forças presentes. Aqui, são muito escassas as convergências entre os dois textos. Em Aljubarrota, Ayala refere a existência de dois vales que ladeavam a posição portuguesa, enquanto Lopes o nega categoricamente (até de forma algo arrebatada). Mas não é apenas aí que encontramos discordâncias, uma vez que, enquanto a crónica castelhana acentua os problemas colocados pelo campo de Trancoso, a portuguesa sublinha a travessia de um vau difícil e a subida de vários outeiros em Valverde, detalhes que a outra crónica, para cada um dos casos, não refere. Deste modo, averigua-se ao longo de toda a narrativa de ambos os cronistas a minimização dos benefícios e a evidenciação das dificuldades que o campo de batalha trazia. O mesmo se observa nos números das hostes, com Pero López de Ayala a silenciar a superioridade numérica castelhana, omitindo números em vários momentos, enquanto Fernão Lopes dedica particular atenção aos efectivos de cada hoste ali presente, procurando mostrar como a vitória portuguesa resultaria de uma clara superação por parte dos partidários de João I.

Relativamente aos momentos ditos propriamente bélicos, cada cronista apresenta novamente uma perspectiva diferente. Enquanto Ayala evidencia um avanço desorganizado das forças castelhanas devido às más condições no terreno, como os pós que se levantavam em Trancoso ou os vales existentes em Aljubarrota, Lopes contrapõe com o claro impacto da organização e disciplina das posições portuguesas no desempenho da hoste inimiga. Surge como exemplo, na crónica portuguesa, o eficaz uso de projécteis, que em Atoleiros desmancharam a carga da hoste castelhana, para depois em Aljubarrota destroçarem as fileiras de infantaria; ou, também em Aljubarrota, o efeito que as alas portuguesas tiveram no avanço castelhano, forçado a concentrar-se num estreito espaço de terreno, reagindo depois prontamente, junto com a retaguarda, ao rompimento da vanguarda portuguesa, provocando a fuga do inimigo.

Ao longo da dissertação, contrapondo estas descrições, verifica-se que a narrativa da guerra entre 1383 e 1385 se pauta por relatos breves de Pero López de Ayala, concentrados sobretudo no infortúnio, a principal razão apontada para os muitos insucessos castelhanos; enquanto Fernão Lopes, de forma muito mais detalhada, evidencia antes a imagem de grande afinco e organização das forças portuguesas. Segundo o cronista castelhano, é a própria determinação dos seus que acaba por ser, por vezes, contraproducente, como é exemplo a investida da cavalaria castelhana em Trancoso, que se aproxima em demasia da vila. Em Aljubarrota, afirma também que o ataque à carriagem portuguesa falha porque a sua investida é tão forte, que, sem espaço para fugir, os portugueses resistem e não quebram; verificando-se depois o mesmo em Valverde, com o afinco dos portugueses, já em desespero, a provocar a retirada castelhana. Para Lopes, pelo contrário, os portugueses, sempre em desvantagem, triunfam contra hostes bem organizadas e determinadas - em Trancoso, onde têm de resistir a todos os homens-de-armas castelhanos -, arrogantes e precipitadas - em Atoleiros, onde os castelhanos decidem atacar a cavalo por se verem em oposição a um dispositivo tão pequeno -, ou também hesitantes e cobardes - novamente em Trancoso, quando a cavalaria castelhana avança só depois de ver a peonagem portuguesa abandonar o seu dispositivo táctico.

Os mecanismos de manipulação de cada um dos cronistas continuam depois nos momentos finais e posteriores às batalhas, tornando-se até ainda mais transparentes. Fernão Lopes inclui por vezes contagens de baixas inverosímeis, de modo a deixar claro o sucesso das forças de João I, que matam 117 e 2 500 homens-de-armas castelhanos, contra zero e 50 portugueses em Atoleiros e Aljubarrota, respectivamente. Em contraponto à imagem do poderio castelhano, por ele repetidamente reforçada, o cronista português termina as suas narrativas realçando sempre o sucesso português e o falhanço castelhano, como no caso de Valverde, onde refere que o Condestável, depois de conquistar quatro posições elevadas, provocou a fuga dos capitães castelhanos, que combatiam com pouco afinco.

Pero López de Ayala, por outro lado, para além de não fazer grandes comparações entre as baixas ocorridas, estrutura o fim de cada batalha, com excepção para Trancoso, de modo a que a imagem da derrota castelhana saia algo minimizada. Em Atoleiros, a hoste castelhana reorganiza-se e intimida os portugueses, que não querem continuar o combate; em Aljubarrota, o mestre de Alcántara permanece no local sem que os portugueses ataquem a sua posição; e em Valverde, os castelhanos não são perseguidos e abandonam o campo novamente organizados. Deste modo, enquanto Lopes evidencia os seus fracassos, e até a sua cobardia, Ayala destaca antes a coragem dos capitães castelhanos, que se esforçam sempre até ao último momento e conseguem mesmo criar impasses perante os portugueses, temerosos das suas forças organizadas.

Estes mecanismos continuam depois nos parágrafos mais imediatos a cada um dos prélios. Em Pero López de Ayala encontramos, ora reacções decididas das forças de Juan I, ora factos minimizantes das suas derrotas: após Atoleiros, conseguem prolongar o impasse com o envio de novas tropas para o Alentejo; com Trancoso, apesar do desfecho devastador dessa batalha, surge de imediato a vitória das hostes de Sevilha durante o cerco de Mértola, enquanto o de Elvas é algo silenciado; e em Valverde, a já referida organização castelhana forçara o inimigo a regressar sem qualquer saque.

Com Fernão Lopes as imagens divergem, mas continuamos a encontrar a minimização e o silêncio sobre os episódios mais negativos, perante uma continuação dos sucessos dos partidários de João I, como é o caso das novas acções e êxitos de Nuno Álvares Pereira no Alentejo, logo após a batalha de Atoleiros. Nas suas crónicas confirmamos também o claro afastamento das imagens de Ayala quando o português, depois de Trancoso, evidencia o falhanço do cerco castelhano a Elvas, ao mesmo tempo que se silencia o desfecho do cerco de Mértola; discordância que se mantém quando o cronista descreve o grande sucesso da expedição de Valverde, na qual a hoste regressa a Portugal carregada de um enorme saque.

Consequentemente, com este estudo, podemos afirmar que a narrativa da guerra nas crónicas se mostra claramente comprometida com uma memória propagandística. Ao evidenciar o positivo, e minimizar ou até silenciar o negativo, apresentam uma clara imagem de uma guerra de superação em cada um dos lados do conflito. Se Pero López de Ayala descreve uma guerra cheia de infortúnios, onde os castelhanos tentam e conseguem por vezes superar os insucessos, Fernão Lopes evidencia como os portugueses conseguem também eles superar o enorme desfasamento de poder entre as hostes em confronto.

Porém, apesar de perspectivas diferenciadas, ambas as crónicas, nos momentos finais da chamada Crise de 1383-1385, vão ao encontro das mesmas imagens e memória, reflectindo um contexto e realidade algo semelhantes. Para Ayala e Lopes, com Aljubarrota, João I ganhava o reino de Portugal em definitivo, e com Valverde, apesar de não terminar, “a guerra passava, agora, para o outro lado da fronteira”[4], afastando o espectro da hegemonia de Castela, que fragilizada e envolta num grande luto, estava sob a ameaça de uma nova invasão inglesa.

Resta-nos adiantar que, com esta dissertação, esperamos contribuir de forma sólida para uma abordagem mais abrangente sobre a narrativa da guerra na Idade Média portuguesa, ibérica e europeia. Abrindo-se o questionário a diferentes territórios, cronologias e conflitos, junto com uma historiografia mais alargada, poderemos então chegar a um quadro mais complexo sobre a memória da guerra, desde logo a partir de um conjunto mais diverso de confrontos, como os cercos ou as batalhas navais, podendo mesmo ser feita depois a ponte para um estudo comparativo com o período da Expansão Portuguesa, não muito distante da chamada Crise de 1383-1385.

 

COMO CITAR ESTE ARTIGO

Referência electrónica:

GOMES, Diogo Cardoso - “Imagens e Memórias de uma Guerra Comum: as Batalhas de 1383-1385 nas Crónicas de Pero López de Ayala e de Fernão Lopes.” Medievalista 27 (Janeiro - Junho 2020). [Em linha] [Consultado dd.mm.aaaa]. Disponível em http://www2.fcsh.unl.pt/iem/medievalista/MEDIEVALISTA27/gomes27-2.html

 

Data recepção do artigo / Received for publication: 3 de Maio de 2019

 

NOTAS

[1] SOUSA, Bernardo Vasconcelos e - “O Sangue, a Cruz e a Coroa. A Memória do Salado em Portugal”. Penélope. Fazer e Desfazer História [Em linha] 2 (Fevereiro, 1989), p. 28 [Consultado a 28 Abril 2019]. Disponível em https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=11865 5.

[2] GARCÍA, Michel - “Ayala y sus Crónicas: el Proceso Creativo”. Talia Dixit. Revista Interdisciplinar de Retórica e Historiografía [Em linha] 10 (Outubro, 2015), p. 54 [Consultado a 28 Abril 2019]. Disponível em http://www.eweb.unex.es/eweb/arengas/taliadixit.htm .

[3] MONTEIRO, João Gouveia - Fernão Lopes: Texto e Contexto. Coimbra: Minerva, 1988, p. 88.

[4] MARTINS, Miguel Gomes - De Ourique a Aljubarrota. A Guerra na Idade Média. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2011, p. 384.

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