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Angiologia e Cirurgia Vascular

versão impressa ISSN 1646-706X

Angiol Cir Vasc vol.14 no.2 Lisboa jun. 2018

 

PÁGINA DO PRESIDENTE

Página do Presidente

José Daniel Menezes1

 

1Presidente da SPACV

 

Caros Consócios

Chegou a hora de cessar a presidência da SPACV, cargo para o qual fui eleito por vós em Junho de 2016. Cheguei pela mão do João Albuquerque e Castro, meu predecessor a quem quero agradecer mais uma vez a confiança, amizade e opor­tunidade que me deu. Foi com enorme orgulho que o exerci o cargo, tentando sempre o meu melhor para o cumprimento dos objectivos expressos no Programa de candidatura apre­sentado e sufragado. Mais importante que aqui e agora fazer o balanço destes dois anos, será a vossa avaliação. Espero ter estado á altura do desempenho que me era exigido, para continuar a honrar a SPACV, os seus sócios e a especialidade que todos abraçamos. O nosso Secretario geral fará segura­mente na sua Página um breve resumo dos pontos principais da nossa acção, dos resultados obtidos e uma apreciação crítica, que poderá ajudar á vossa.

Consciente das minhas limitações, mas também das minhas características pessoais e profissionais, apoiei-me numa Direcção e em Corpos Sociais por mim escolhidos cirurgica­mente, qual selecionador que escolhe uma equipe repre­sentativa, neste caso não de uma modalidade desportiva, mas sim de uma especialidade médica. Foi esta analogia científico-desportiva que utilizei, como alguns de vós se lembrarão, quando pela primeira vez me dirigi aos sócios após a eleição, durante o jantar do XVI Congresso no Casino da Figueira da Foz. Como estávamos então a poucos dias do início da fase final do Campeonato da Europa de Futebol, no qual a nossa selecção participava e viria a ganhar, a forma pareceu-me adequada ao momento, e ao mesmo tempo ligeira e motivadora.

Durante o mesmo referi as escolhas que fiz, as razões destas e adiantei pormenores técnico-tácticos, que obedeciam há minha convicção estratégica de, para poder vencer, ter que conjugar trabalho, experiência e excelência em todos os sectores, tal como no futebol. A selecção de futebol ganhou e nós tudo fizemos para isso, mas tendo ou não atingido um lugar no podium, quero agradecer aos que integraram esta grande equipa, por terem cumprido e mesmo excedido as funções atribuídas, sempre de forma interessada, empe­nhada e amiga. Agradeço-lhes pessoalmente ainda o respei­to com que me tratam.

Permitam-me HOMENAGEAR TODOS OS SÓCIOS , manten­do a analogia atrás referida todos aqueles que comigo trabalharm. O Duarte Medeiros que coloquei então como “guarda-redes principal por ser mais experiente ”, para bali­zar o cumprimento dos Estatutos e ser o primeiro na defesa dos sócios. Foi por isso o presidente da Assembleia Geral acompanhado pelo Gil Marques e a Joana Ferreira vogais preparados para qualquer substituição. Em alguns (poucos) momentos não foi fácil o relacionamento, mas a função da MAG em especial do seu Presidente não era tornar-nos a vida fácil, mas sim escrutinar a nossa acção, em nome de todos vós. A grande amizade de longos anos e o bom senso prevaleceram sempre. O Amílcar Mesquita e o Paulo Barreto, presidente e vogal do Conselho Fiscal, os quais para além de controlar “a defesa das boas contas”, o primei­ro veio a presidir à COL deste XVII Congresso e o outro trouxe e para ficar a música como marca da nossa acção sociocultu­ral. Estiveram a seu lado o Nivaldo Nunes e mais em jogo o Almeida Pinto que teve prestação notável. O Frederico Bastos Gonçalves foi o “ponta de lança”… Conhecia-o mal, mas dele tinha óptimas referências nacionais e internacio­nais. Trabalhou e inovou muito, sendo o verdadeiro motor da sociedade e responsável do que de bom e diferente conse­guimos fazer. Marcou como lhe competia muitos golos, que se por acaso não chegaram para termos ganho, pelo menos entraram directamente na elevada consideração que por ele tenho após 2 anos de trabalho conjunto. Armando Mansilha, sempre um vice-presidente presente, compe­tente, trabalhador e leal e isso é muito importante. Dada a sua “visão de jogo”, jogou no meio campo, para distribuir, apoiar o ataque e reforçar a defesa, dada a sua invejável energia, conhecia-o bem e por isso não foi surpresa. Apesar disso reforçámos este sector estruturante, com três “mais que promessas” que entusiasmaram, a Carolina Vaz, o Luís Antunes e o Augusto Ministro.

Ao Armando Mansilha desejo as maiores felicidades no desempenho do cargo em que estou, certo será investido, para o qual, dadas as suas características pessoais, profis­sionais e académicas, considero especialmente prepara­do. Peço-lhe o favor de concluir o que não foi conseguido e corrigir insuficiências ou deficiências que inadvertidamente tenham ficado.

A sua eleição decorrerá por coincidência novamente cientí­fico/vascular/desportiva, durante o Mundial de Futebol na Rússia, onde Portugal está representado e todos queremos que ainda se mantenha nesta altura. Por analogia com o que se passou há dois anos, o desafio para a próxima Direcção é bem maior, mas creio estarmos melhor preparados. O Luís Mendes Pedro pela inexcedível capacidade de trabalho e resistência enquanto Editor da Revista por 10 anos, carac­terísticas que aliadas à sua habilidade inata, permitiriam que desempenhasse qualquer lugar na equipe, que nele se revia. Por razões ponderosas que conhecemos, pediu para ser dispensado, mas acompanhou-nos sempre vigilante e disponível. Foi indicado para o substituir Rui Machado, o qual, mesmo conhecendo o momento difícil da transição, aceitou o lugar. Sendo também científica, moral, ética e até fisicamente bem preparado, dele a SPACV terá muito a espe­rar. Um sincero obrigado a todos estes profissionais, que no fundo espelham o “corpo dos sócios da SPACV

À Indústria dos medicamentos e equipamentos um grande obrigado por toda a colaboração que nos prestaram, sem a qual muito pouco ou nada seria possível e, em particular aos principais sponsors, pelo esforço financeiro suplementar que têm conseguido manter. O nosso relacionamento com todos pautou-se pelo respeito mútuo, clareza de princípios e cumprimento do acordado. Só assim poderia ser.

Uma última palavra de agradecimento à Cristina Freitas e à Byms, que nos habituaram a competência, excelência, disponibilidade, educação e trato exemplar, reconhecido por sócios e não sócios, e muito em especial por aqueles que convidamos para participar nas nossas atividades, os quais por terem muitos termos de comparação, sobre ela tecem os maiores elogios. Foi e continuará a ser a nossa “imagem de marca” nas relações internas e externas e, dada a expe­riencia transversal de trabalho que adquiriu com todas as Direcções (embora sob sua responsabilidade total) ajuda a SPACV a manter uma identidade coerente. Obrigado Cristina.

Prezados colegas consócios e amigos, vamos continuar unidos, lutando pela Especialidade pelos doentes e pela amizade dentro da “família vascular”, trazendo para dentro dela os que se afastaram, já que o recrutamento total dos novos internos e especialistas está assegurado enquan­to continuarmos a a trabalhar como até aqui. Reforço para terminar o slogan que já expressei “Uma Especialidade, Um Colégio uma Sociedade”.

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