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Laboreal

versão On-line ISSN 1646-5237

Laboreal vol.16 no.1 Porto  2020

https://doi.org/10.4000/laboreal.16173 

TEXTOS HISTÓRICOS

 

Jacques Leplat : a psicologia do trabalho no coração

Jacques Leplat: la psicología del trabajo en el centro

Jacques Leplat: La psychologie du travail au cœur

Jacques Leplat: The work psychology in the heart

 

Annie Weill-Fassina

Groupe de Recherches sur l’Histoire du Travail et de l’Orientation, Centre d’Études sur le travail et le développement, Centre National des Arts et Métiers, , 41 Rue Gay-Lussac, 75020 Paris weill.fassina@orange.fr

 

Tradução: João Viana Jorge - joaojorg@gmail.com

 

 


1952-1980 : o período de um percurso profissional

Entre o artigo de 1952, intitulado « L’adaptation de la machine à l’homme », antes retomado em Laboreal e o artigo « La psychologie du travail : un aperçu » aparecido em 1980 num Numero especial do Bulletin de Psychologie consagrado à psicologia do trabalho, decorreram cerca de 30 anos. Entretanto Jacques Leplat colaborou com Jean-Marie Faverge (1912-1988) no CERP ( Centre d’Études et de Recherches en Psychotechnique). Sucedeu-lhe na direção em 1958, após a saída deste para a Universidade de Bruxelas quando do falecimento de André Ombredane (1898-1958). Este serviço, então rebatizado como «Centre d’Études et de Recherches Psychologiques », desde aí não mais teve por missão a orientação e a seleção dos estagiários formados na l’ANIFORMO [1], confiados a um outro serviço. A sua missão passa então a ser a de avaliar as técnicas de formação daquele organismo e a de aconselhar as empresas. Paul Albou, numa entrevista que concederá bem mais tarde à Commission Histoire da SELF [2] dirá : « Para o Comissariado da produtividade, órgão do Ministério do Trabalho, o CERP era uma ligação às pesquisas e reflexões sobre o trabalho… Era necessário estudar as condições em que se exercia esse trabalho e em particular as condições físicas materiais e outras ao mesmo tempo que as relações humanas na empresa; tratava-se mesmo de adaptação do trabalho ao homem» (Albou, 2000).

Jacques Leplat deixa o CERP em 1966 para assumir a sucessão de Raymond Bonnardel (1901-1988) na École Pratique des Hautes Études (EPHE), e dirigir o «Laboratoire de Psychologie Appliquée», implantado no nº 41 da rua Gay Lussac no Institut national d’étude du travail et d’orientation professionnelle (INETOP). Rebatizado «Laboratoire de Psychologie du Travail», altera-lhe domínio e finalidades. Neste quadro especifica, numa penada, que os trabalhos do Laboratório não serão « orientados essencialmente para a solução de problemas práticos (o que reenviaria para) uma conceção errónea e truncada da psicologia do trabalho» (p. 197) mas para pesquisas fundamentais e ensinamentos pela pesquisa que incidirão em aspetos psicológicos da «atividade» ou da «conduta» no trabalho. Esta diferenciação que Leplat explicita no artigo apresentado é um dos pontos estruturantes das suas orientações. O Laboratório é então participante ativo no movimento de reorientação da psicologia do trabalho sublinhado por M. Reuchlin (1971) no Tratado de Psicologia aplicada num capítulo ao qual Leplat se refere no seu artigo de 1980: « Os estudos diferenciais conduzidos na base de testes que constituíam o essencial dos velhos manuais veem o seu lugar contrair-se enquanto o da psicologia ergonómica e da psicologia das organizações aumentou muito» (p.199).

Em 1980, está a 9 anos de uma reforma “estudiosa” que até recentemente consagrou a redigir sínteses e a republicar trabalhos que considera os mais significativos desse período da história da psicologia do trabalho, da qual sempre quis construir o estatuto científico nos domínios que o interessavam: Análise do trabalho, Segurança, Formação (Leplat, 1980, 1992,1993, 1997, 2008). Mas já, em 1980, este Número especial do Bulletin de psychologie que reúne numerosos artigos escritos por investigadores e por praticantes repartidos por todo o território nacional testemunha a existência de uma rede próxima do Laboratório e da vitalidade da psicologia do trabalho em França por essa época. Esse número (344) está ainda disponível pelo que mais do que proceder à sua análise prefiro evocar algumas linhas de força das pesquisas que foram desenvolvidas nas equipas que Jacques Leplat dirigiu.

 

Nos anos 60 no CERP: questões oriundas das mutações do trabalho

Neste período, dum ponto de vista sociológico, as transformações do mundo industrial afetam mais particularmente determinadas populações. Algumas fazem eco no CERP nas equipas administrativamente ligadas a Jacques Leplat. Assim entre outros, Guy Barbichon (1968) conduzia inquéritos sobre o futuro dos camponeses expulsos da agricultura e sobre o movimento dos rurais rumo ao mundo industrial. Françoise Lantier (1970) inquiria sobre as dificuldades de acesso das mulheres ao mercado de trabalho e aos empregos qualificados. Jean Grisez (1980) estudava o emprego e o devir dos técnicos formados na Instituição.

De um ponto de vista sócio técnico, as transformações do trabalho ligada à automação e à informatização punham em jogo mais e mais informações, signos e símbolos. Como explicará mais tarde Leplat (1997, p.100) « O interesse dos psicólogos é levado a debruçar-se sobre novos tipos de tarefas das quais a conceção e a execução colocam problemas aos engenheiros e organizadores. Essas novas tarefas caracterizam-se em particular pelo facto de que os operadores não mais intervêm diretamente nos objetos a transformar, mas por intermédio de dispositivos que mediatizam ao mesmo tempo informações oriundas do campo de trabalho e as ações exercidas sobre este último. Requerem uma atividade cognitiva cada vez maior cuja análise enquanto tal se torna mais e mais necessária

As pesquisas iniciadas no CERP pela equipa de investigadores que lhe estava diretamente ligada são características desta viragem. Os pedidos de intervenção levam a tomar consciência do facto de que as análises comportamentais no quadro behaviorista, até aí preponderantes não mais eram pertinentes para dar conta do que se passava no terreno. Assim, no quadro de um projeto de automação da navegação aérea concebido como uma assistência à gestão das trajetórias dos aviões pelos «agulheiros do céu», tornava-se indispensável compreender as informações de que eles tinham necessidade, sob que forma, as suas maneiras de raciocinar, resumindo, pôr a claro uma atividade inobservável cuja principal exigência era a segurança dos aviões (Bisseret & Leplat, 1965 ; Bisseret, 1995). Nas aciarias, em diversos sistemas de trabalho tais como o transporte ou o comando à distância, as análises respeitantes à segurança e prevenção de acidentes punham em causa já não os problemas de vigilância ou de predisposição, mas problemas de comunicação nas equipas ou entre equipas (Cuny, 1967). Ainda outras pesquisas interrogavam-se sobre a conceção, a compreensão e a utilização de «ajudas de trabalho» (tabelas, meios gráficos, linhas de orientação…) que levantavam problemas de compreensão e de utilização em situação de trabalho e de formação (Weill-Fassina, 1968).

O ponto comum destes problemas era o de orientar as pesquisas para a psicologia cognitiva interessando-se pelas atividades mentais, pela recolha e tratamento de informações, pela representação das situações, pelos processos de decisão em diversas situações de trabalho. A interpretação teórica das observações desenvolveu-se em três direções diferentes que pareciam, segundo os investigadores, os mais pertinentes para tratar o problema que se colocava: A decisão e a resolução de problema de Newell e Simons, a semiologia, o desenvolvimento de representações do espaço na linha dos trabalhos de Piaget. Esse da observação empírica para as teorias caracterizou aquele primeiro período do que se pode qualificar como ergonomia psicológica.

 

Nos anos 70, no Laboratoire de Psychologie du travail, a predominância dos quadros teóricos

A equipa do CERP foi dispersada. O Laboratoire de psychologie du travail do EPHE torna-se Équipe de Recherches Associée (ERA) no CNRS sob o nome de «Centre d’étude psychologique de l’homme dans son environnement sociotechnique». Os investigadores que participam nesta nova equipa remodelam este organismo conhecido pela sua orientação para a investigação fundamental. Como assinalou Leplat no artigo de 1980 (p.199): «Os últimos anos, em contrapartida viram afirmar-se a preocupação de restabelecer a ligação dos estudos a quadros teóricos dos quais alguns são comuns aos da psicologia e outros mais específicos do campo do trabalho. Esse movimento mesmo que não tenha ainda toda a amplitude desejável é encorajado pelo interesse que encaminha os psicólogos mais orientados para os aspetos teóricos gerais, para os problemas do trabalho.»

Conceitos tais como a diferença entre tarefa prescrita e tarefa efetiva ou entre tarefa e atividade, erro, representação, regulação do sistema, regulação da atividade, fiabilidade humana, fiabilidade do sistema, antecipação, planificação, estão no cerne de debates e controvérsias com referência aos diversos quadros teóricos privilegiados pelos investigadores da teoria da ação de Leontiev (Pailhous, 1970; Savoyant 1985), de os sistemas de representação e de tratamento da informação (Hoc, 1972); das tentativas de aplicação da teoria de Piaget sobre o desenvolvimento do funcionamento cognitivo da criança ao adulto confrontado com situações novas (Vermersch, 1978 ; Weill-Fassina, 1988). Ao mesmo tempo novos campos de estudo se abriram. Dizem respeito à multi-causalidade dos acidentes (Leplat et Cuny, 1974), ao trabalho coletivo em equipa (Savoyant, 1984) aos efeitos sanitários e sociais dos horários atípicos (Gadbois & Queinnec, 1984). Convidam a alargar as observações para lá do posto de trabalho isolado e a se interrogar sobre a organização do trabalho.

 

Um balanço programático da psicologia do trabalho

Esta dinâmica das pesquisas levadas a cabo nas equipas do CERP e do Laboratoire de psychologie du travail, aqui rapidamente esquematizada, sem pretensões de exaustividade, as convergências dos estudos aparecidos nesse mesmo número do Bulletin de psychologie (344), aparecem em filigrana no artigo redigido por Leplat em 1980 retomado neste número de Laboreal. As suas reflexões sobre a psicologia do trabalho são ao mesmo tempo de natureza do balanço e do manifesto. No quadro 1 se delimitam categorizam e estruturam os campos do trabalho suscetíveis de interrogar diversos campos da psicologia do trabalho. Fora da disjunção entre psicologia do trabalho e a intervenção evocada sobressaem dois aspetos fundamentais:

- A atividade de trabalho é sempre considerada em interação com instrumentos e o meio técnico imediato e/ou condições (não tanto determinantes) organizacionais ou societais [3]. Fiel à tradicional separação entre psicologia experimental e psicologia clínica (Fraisse, 1956), Leplat sempre se focou na análise cognitiva dos processos mentais comprometidos no trabalho. Os aspetos subjetivos da conduta, as emoções vieram mais tarde a encontrar lugar nas suas preocupações (Clot e Leplat, 2005).

- A análise objetiva dos comportamentos e os métodos do tipo experimental são privilegiados na determinação do papel das condições de trabalho tidas em conta na conduta como garantias de um método científico. O que frequentemente levou Jacques Leplat a responder, como neste artigo, ao problema do reducionismo colocado pela passagem das observações no terreno à experimentação. Foi esse o objeto (e ainda é) de múltiplas controvérsias simultâneas entre os psicólogos generalistas, os apoiantes da análise ergonómica do trabalho e os adeptos de uma análise que tenha em conta a subjetividade dos participantes.

Dando sequência a essas discussões na sua última obra, Mélanges d’ergonomie : activité, compétence, erreur (2011) de título evocativo, Leplat retoma e comenta os últimos textos que para ele contaram. Volta, seguindo Pierre Rabardel (2005), à diferença entre capacidade e poder de agir. Para ele, «o poder de agir é também o de transformar as condições internas e externas de execução da tarefa. Não diz respeito a uma tarefa definida de uma vez por todas, mas a uma que o sujeito redefine em função das finalidades e dos meios de que dispõe (ou que lhe são dados)» (p.60-61). Coloca, portanto, a questão do desenvolvimento dos indivíduos e dos meios de trabalho o que é um denominador comum de numerosas pesquisas desta última década. Situa-se também relativamente a um tema que suscitou bom número de discussões e de trabalhos no laboratório de ergonomia (Falzon, 2005) e na equipa de psicologia do trabalho e clínica da atividade (Clot, 2008) do Centre d’Études sur le travail et le développement (CRTD) do Centre National des Arts et Métiers e que é sempre o objeto de debates psicológicos, sociais, políticos e filosóficos.

Deixemos Jacques Leplat concluir esta nota citando o que confiou a Antoine Laville que se lhe seguiu no Laboratório rebatizado como « Laboratoire d’ergonomie physiologique et cognitive», na entrevista que lhe concedeu em 2000 para a Comissão de história da SELF: « Um problema prático é sempre multidisciplinar, tem múltiplas dimensões e pode analisar-se de várias maneiras; não há teoria ou modelo que esgote por si só a complexidade de um caso. Um problema prático, um problema no terreno não se resume a um modelo, contém uma riqueza que não pode reduzir-se a partir de uma disciplina ou de um único ponto de vista. Há uma atitude de abertura de importância capital … O meu ponto de vista é o de que um modelo é indispensável num estudo, numa investigação, mas manter-se-á sempre uma visão parcial da realidade da qual esta forçosamente transborda. É bom dispor do seu ou dos seus modelos privilegiados, mas é ver os problemas com um determinado par de óculos e é sobretudo preciso não acreditar que é o único, é sempre necessário manter-se atento ao que se mantém inexplicado».

 

REFERÊNCIAS

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Notas

[1] Association nationale interprofessionnelle de formation et de reconversion de la main d´œuvre . Atual AFPA - Associação para a formação de adultos.

[2]étè d´Ergonomie de Langue Française .

[3] O termo «determinante» tradicionalmente utilizado implica uma causalidade forte que não deixaria lugar às modulações da atividade pelos protagonistas.

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