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Laboreal

versão On-line ISSN 1646-5237

Laboreal vol.12 no.2 Porto dez. 2016

 

TEXTOS HISTÓRICOS

 

Para uma psicologia histórica

Para una psicología histórica

Pour une psychologie historique

For a historical psychology

 

 

Ignace Meyerson

 

Texto original: Meyerson, I. (1948). Avant-propos. In Le Travail et les Techniques [pp. 7-16]. Paris : PUF. Retomado em I. Meyerson (1987). Ecrits. Pour une psychologie historique [pp. 221-227]. Paris : PUF.

 

A tradução deste texto para português foi realizada por João Viana Jorge.

 

 

Os textos que compõem esta recolha são as comunicações que foram apresentadas e as discussões mantidas a 23 de Junho de 1941 na Journée de Psychologie et d´Histoire du Travail et des techniques organizada pela Société d´Études psychologiques de Toulouse.

A Société d´Études psychologiques de Toulouse foi fundada em Maio de 1941[1]. Atribuiu-se uma atividade comparativista: tentar apanhar o melhor possível o pleno das condutas, especialmente dos atos, das tarefas e das obras complexas do homem e por aí compreender o homem total. Se no animal um comportamento parcial não se entende bem senão através do conjunto biológico meio e vida, uma conduta humana, uma obra humana que se processa no interior de uma bastante larga margem biológica, não se compreende senão pelo seu significado e pelo seu lugar no conjunto das condutas. Deve ser vista, de cada vez, com as séries às quais pertence e os grupos humanos dos quais traduz as necessidades, os hábitos e as inovações, as normas.

A primeira reunião da nova sociedade teve lugar a 15 de Maio de 1941. Era uma sessão de estudo de método geral mas que deveria servir de prefácio e de preparação à sessão sobre o Trabalho. Eis como, no apelo dirigido aos futuros membros, eu resumia o nosso programa:

«O esforço científico em psicologia deixa hoje um muito amplo lugar às pesquisas comparadas. O estudo das condutas dos sentimentos, do pensamento assenta cada vez mais no concreto. Aplica-se a analisar os produtos da atividade, do pensamento humano, a história do esforço espiritual e material; de um modo mais geral, a história natural e social do homem e também a dos animais vista através de um número tão grande quanto possível de manifestações. Estas pesquisas cujos resultados se demonstram importantes, implicam a convergência de técnicas diversas: o psicólogo deve apelar à contribuição de antropólogos, de etnólogos, de geógrafos; dos linguistas e filólogos; dos historiadores, dos historiadores das letras, das artes, das religiões; dos juristas – tanto quanto à mais antigamente adquirida dos filósofos, biólogos, físicos.»

A ordem do dia da reunião era a seguinte:

I. I. Meyerson: Que ajuda solicita a pesquisa objetiva em psicologia às disciplinas próximas.

II. H. Vallois, D. Faucher, V. Magnien, A. Aymard, R. Naves, J. Maury, Mgr B. de Solages: O que a Antropologia, a Geografia, a Filologia e a Linguística, a História, os Estudos literários, as Ciências jurídicas, os Estudos religiosos oferecem, o que pedem à Psicologia.

Resumamos em algumas linhas as partes das exposições desta sessão mais diretamente úteis às pesquisas sobre o Trabalho: a análise das contribuições fornecidas à psicologia pelas disciplinas próximas.

O objeto da Antropologia, dizia H. Vallois, é, em simultâneo com a morfologia do homem, o estudo do seu lugar na natureza, da origem da forma Homo e do seu espírito, e por outro lado as relações dos grupos humanos entre si.

A Geografia, dado o seu estudo das relações do homem com o meio físico fornece à psicologia comparada uma contribuição evidente, observava D. Faucher. Os fenómenos temperatura, pluviosidade, etc. são um fator determinante do género de vida e, por isso, da mentalidade. O estudo do relevo comporta o de uma vida dupla: é assim que nos Pirenéus nas aldeias dos vales a propriedade é individual e nas encostas entre 1600 e 2600 m a propriedade é coletiva. A mentalidade do montanhês pirenaico está ligada a um duplo regime de direito e aos usos que disso dependem. A conservação de certos costumes e de uma língua original num país todavia aberto à penetração como o País basco coloca o problema das condições de manutenção de especificidades locais, etc.

A Filosofia e a Linguística, indicava V. Magnien fazem frequente apelo à análise psicológica. Questões psicológicas agem sobre as leis da fonética geral e da fonética particular de cada língua. Condições psicológicas (além das condições sociais e das de tempo e lugar) determinam a dissociação dos grupos linguísticos ou a formação de novas línguas. Um estado de espírito coletivo forma, dirige, mantém, embeleza cada língua particular. Numa dada língua, uma linguagem particular como a linguagem poética, releva de condições que requerem como necessário o estudo pela psicologia. O emprego de determinado vocabulário, a expressão clara ou velada, a expressão direta ou a imagética traduzem também factos psicológicos a analisar.

A História, sublinhava A. Aymard, fornece à psicologia inúmeros exemplos de factos humanos, individuais ou coletivos. Introduz o método crítico permitindo utilizar os testemunhos. Coloca e permite esclarecer dois problemas com os quais se defronta necessariamente a psicologia: o das relações entre o indivíduo e a coletividade sob os seus diversos aspetos; o das causas, acidentais ou permanentes, particulares ou gerais.

Os Estudos literários, expunha Raymond Naves, abordam, em diversos domínios: na história quando desvendam a envolvente do autor e da obra; na exegese quando tentam explicar o facto literário; na estética e na crítica; na filologia quando o verbo em si é o seu objeto; na poética quando se trata de remontar às próprias fontes do «fazer» literário. Em todas estas direções encontram a psicologia.

Para J. Maury, a análise das regras do Direito e a pesquisa da sua razão de ser, pelo direito comparado e a história do direito, permitem descobrir, sob as instituições, as tendências psicológicas, precisar «círculos de cultura», tipos de civilização. Determinados conceitos utilizados pela ciência jurídica, como o de pessoa, de sujeito de direito, correspondem a conceitos psicológicos. Os problemas de sociologia jurídica e de filosofia do direito tocam a psicologia. As leis formuladas pelas Ciências económicas, na medida em que a sua existência é demonstrada, são significativas das principais tendências do homem.

O Facto religioso, para Mons. de Solages, é, antes de tudo, um facto psicológico e secundariamente um facto sociológico. Estende-se a todos os domínios da vida psíquica. Diz respeito à inteligência pela parte doutrinal das religiões, à afetividade pelo sentimento religioso, à vontade pelo que qualquer religião exige dos seus fiéis e pelos motivos de ação que lhes oferece.

Esperamos publicar um dia estas comunicações. Elas mostravam aspetos de um estudo objetivo das funções superiores do homem conduzido por pesquisas convergentes e comparadas. Faltará nesta recolha uma contribuição se é que pode ser obtida: a de Raymond Naves, professor de Literatura francesa na Faculdade de Letras de Toulouse, um dos chefes da Resistência de Toulouse, morto quando deportado.

A segunda reunião da Sociedade foi a Journée de Psychologie et d´Histoire du travail et des Techniques. A convocatória dizia:

«Desejando pôr em evidência ao mesmo tempo o valor psicológico dos estudos de história comparada do esforço humano, espiritual e material, e o resultado de pesquisas concertadas, aplicadas a um problema, a Société d´études psychologiques de Toulouse decidiu fazer, da sua primeira sessão de trabalho, uma reunião excecional, uma «Jornada» inteiramente consagrada ao exame de um único problema e de um problema concreto. Organiza, segunda-feira, 23 de Junho de 1941 na Faculdade de Letras, anfiteatro Marsan, uma Jornada de Psicologia e de História do Trabalho e das Técnicas.»

A ordem do dia era a mesma desta edição.

Além dos eruditos de Toulouse ou aí temporariamente residentes, outros de fora de Toulouse quiseram enviar a sua contribuição. André Lalande, que estava em Albi e cujo estado de saúde o proibia de se deslocar, enviava uma importante carta que seria lida. Lucien Febvre e Marcel Mauss redigiam as comunicações de introdução aos dois simpósios que devotados amigos conseguiram fazer passar pelas linhas de demarcação. Por fim, Marc Bloch cuja dedicação e coragem foram sempre sem limites fazia de Clermont-Ferrand a Toulouse o que ele chamava uma viagem de amizade intelectual. A sua comunicação e a sua participação nas discussões deram a esta jornada um brilho incomparável. A morte de Marc Bloch, chefe da Resistência em Lyon, fuzilado pelos alemães após ser torturado, perda irreparável para a ciência histórica, foi também um luto para a psicologia: ele era, entre os historiadores um dos que mais havia sentido a necessidade da convergência entre as duas disciplinas e da pesquisa do psicológico concreto na história, por via dos esforços combinados dos historiadores, dos etnólogos e dos psicólogos.

Antes da sessão os autores das comunicações presentes em Toulouse tinham-se reunido por duas vezes para coordenar as suas exposições e preparar as intervenções na discussão. Cada um deles pôde assim tomar conhecimento prévio das diversas perspetivas dos problemas considerados. A «Jornada» ganhou assim em concentração e em unidade. Sentir-se-á essa unidade através da diversidade da matéria abordada.

O estudo do trabalho [2] foi feito de início de modo algo fragmentário e disperso.

Foram os fisiologistas que primeiro abordaram os problemas do esforço muscular e da fadiga e depois, esses mais complexos, os do funcionamento do motor humano. Assinalaram os diversos aspetos da participação de todo o organismo no trabalho de um conjunto de músculos. O estudo da fadiga e das suas diversas formas evidenciou ainda mais essas ações de conjunto tal como os reflexos extensos e frequentemente a longo prazo, de estados que à primeira vista podiam parecer limitados. O estudo dos gráficos de trabalho e de fadiga revelou, além disso, variações individuais e, num mesmo indivíduo diferenças de reação segundo a natureza e as condições de trabalho. A fisiologia conduzia assim à psicologia.

Questões práticas de rendimento do trabalho suscitarem uma outra série de estudos e de aplicações que toda a gente conhece bem: os que se agrupam sob a designação, um pouco presunçosa, de organização científica do trabalho e de racionalização. Ainda aí acreditou-se poder, de início, considerar (apenas) factos localizados e parcelares. Pelo estudo dos tempos dos diversos movimentos parcelares do trabalho, pela cronometragem, pela eliminação dos tempos mortos, pensava-se trazer aos problemas do trabalho soluções válidas do triplo ponto de vista científico, económico e social. Elas não o eram. Os representantes mais avisados dos agrupamentos operários, e ao mesmo tempo que eles, os fisiologistas e os psicólogos puderam mostrar que o sistema Taylor e seus derivados tinham analisado e compreendido mal o trabalho.

Um homem no trabalho não é apenas a soma dos movimentos e tempos parcelares e o homem não é apenas o homem no trabalho. O que escapa ao cronómetro, no todo ou em parte não é menos importante do que aquilo que é medido. Como a fisiologia, a organização do trabalho era pouco a pouco orientada para o homem na sua totalidade.

A psicotécnica, disciplina de aplicação é certo mas mesmo assim disciplina psicológica, compreendeu-o imediatamente. O objeto dessas investigações era em princípio o mesmo que o do «scientific management» mas o seu pessoal tinha formação e perspetivas diferentes. Os organizadores eram técnicos, engenheiros. No motor humano consideravam sobretudo o motor e esqueciam frequentemente o homem. Os psicotécnicos pensavam mais no fator humano mesmo quando buscavam o melhor rendimento e fórmulas economicamente satisfatórias. Os testes de aptidão que elaboraram eram, é verdade, frequentemente, testes parcelares mas também frequentemente procuraram provas que desvendassem a participação de diversas grandes funções no trabalho fracionado e os reflexos do trabalho e da fadiga nessas funções.

A seleção e orientação profissionais, que deviam apenas aplicar e sistematizar os dados da psicotécnica e trabalhavam aparentemente no mesmo domínio que elas, deram de facto aos problemas do trabalho um novo esclarecimento. A adaptação do homem ao ofício e do ofício ao homem, as relações do homem com a ferramenta, do homem com a máquina, do homem com o trabalho em geral, a distribuição dos homens pelos ofícios eram examinados desta vez não mais de modo fragmentário e abstrato mas em grupos humanos reais, complexos, englobando numerosos indivíduos vivendo em condições sociais, económicas e técnicas constrangedoras. O social, o político, o psicológico: a vida sob todas as formas transparecia por detrás dos problemas de determinação profissional. O estudo das aptidões mostrou aos orientadores que era preciso considerar menos a organização, o pré formatado do que a adaptação e a adaptabilidade. A disposição é sem dúvida originalmente orgânica mas ultrapassa muito rapidamente esse nível orgânico e torna-se adaptação progressiva, técnica e social. Acresce que não é apenas uma habilidade localizada mas muito frequentemente o «fazer» do homem no seu todo, da totalidade da pessoa.

Quem diz psicotécnica e orientação profissional diz também técnica em geral e organização social do trabalho. Uma e outra são de considerar no seu contexto concreto, na sua história. O homem no trabalho compreende-se melhor com a história do trabalho e das técnicas: história material e ao mesmo tempo história social, moral e psicológica.

A história material do trabalho é a da passagem das suas primitivas formas, artesanais e rurais à maquinaria contemporânea. Separa-se mal da história psicológica e social porque é a história das sucessivas invenções técnicas e dos seus reflexos no homem: sobre as condições da sua existência e sobre a sua vida mental. É também a história das formas do trabalho adaptadas aos diversos instrumentos sucessivamente inventados. Há que considerar a todo o momento a ferramenta e o homem perante a ferramenta. O instrumento, a máquina colocam múltiplos problemas ao psicólogo; apenas para referir alguns exemplos: as formas de pensamento envolvidas na invenção; as relações e as influências recíprocas da investigação pura da ciência aplicada na invenção; as razões da aceitação ou da não aceitação de uma inovação, etc. A nova técnica atua sobre o homem, forma-o. O homem perante a ferramenta pode ser comando ou engrenagem; pode sentir-se mais ou menos dependente. Pode participar mais ou menos com a máquina e de maneiras diversas.

A história das primeiras formas da técnica é muito mal conhecida. Não sabemos quase nada das primeiras grandes invenções. Não conhecemos nem as condições das descobertas nem os procedimentos postos em prática nem os reflexos das inovações no espírito do homem; e também conhecemos mal que lugar essa atividade de transformação da matéria ocupava nas preocupações e na escala de valores do homem. Coisa singular: das populações arcaicas conhecemos os factos da vida social e religiosa, o que, durante longos períodos mudou relativamente pouco e acabou por passar para segundo plano sem deixar marcas no progresso ulterior. E o que esteve na origem desse progresso começa apenas a ser estudado.

O trabalho dos homens exerceu-se no seio de sociedades com organizações diversas por homens diferentemente agrupados. A divisão do trabalho foi sempre subordinada à estrutura social e económica e a divisão do trabalho esteve ligada a distribuição dos homens pelos ofícios. As formas de comunidade de trabalho variaram e com elas a atmosfera social fonte de preocupações ou de entusiasmo como também fonte de avaliação do trabalho, da sua perfeição material, do seu valor moral e religioso.

A história da ideia de trabalho, frequentemente tratada aparte aparece-nos assim no prolongamento da história social do trabalho. As diversas conceções do trabalho elaboradas pelas religiões e pelas morais estão ligadas à estrutura das sociedades que detinham esses pensamentos (religiosos e morais). Sabemo-lo em determinados casos pressentindo-o para todos eles, mas quereríamos poder desenredá-los melhor. Estas conceções estão também ligadas à civilização técnica dessas sociedades e ao regime da sua progressão. Mesmo aí se colocam problemas para o psicólogo. Há uma relação entre o progresso técnico e a valorização do trabalho? Afirmou-se isso algumas vezes. Se assim for – o que deveria poder ser elucidado – como é que o pensamento técnico agiu sobre o pensamento moral?

Há uma história, uma carreira psicológica da ideia de trabalho.

Os problemas morais podem ser psicológicos de diversas maneiras. Há uma psicologia genética da origem das ideias morais: o seu aparecimento em tal ocasião, a aceitação ou a recusa, a expansão, colocam questões próximas das que apresentam as invenções: um novo pensamento moral é tal qual uma invenção e pode igualmente conduzir a (algumas) aplicações. Há também e sobretudo uma psicologia da transformação da vida interior por via das ideias morais; o que num dado momento era uma ideia abstrata, uma norma mais ou menos imposta, uma convenção, pode num outro momento tornar-se natural, uma necessidade, uma condição de vida. Como se passa isso com o trabalho? Disse-se algumas vezes que se tinha tornado simultaneamente um fim e uma necessidade e muito se falou na alegria no trabalho. Mas também não parou de ser dito que por um lado era ainda um castigo. Escreveu-se enfim desde há algum tempo que havia sinais de uma crise da «religião do trabalho». Tudo isso parece exato e nada contraditório e sem dúvida ainda muitos outros fatores entram na motivação do trabalho e no seu reflexo no homem. Somos assim uma vez mais levados a considerar o homem no seu todo e a encarar o trabalho não apenas como uma técnica mas como uma conduta e aí a pesquisar as componentes e as camadas de significado. É ao mesmo tempo uma atividade forçada, uma ação organizada e contínua, um esforço produtivo, uma atividade produtora de objetos e de valores com uma utilidade para um (dado) grupo, uma conduta cujo motivo pode ser pessoal – ganho, ambição, gosto, prazer, dever – mas cujo efeito concerne aos outros homens. Tudo isso é diversamente doseado e colorido segundo as circunstâncias. Não houve um trabalho e uma moral e uma psicologia do trabalho mas uma história em que cada momento teve a sua própria complexidade psicológica. Quando essa história for melhor conhecida talvez o trabalho nos apareça como uma função psicológica que se forma num dado momento e se transforma a seguir de diferentes maneiras.

 

COMO REFERENCIAR ESTE ARTIGO?

Meyerson, I. (1948/2016). O trabalho: uma conduta. Laboreal, 12 (2), 118-122.

 

NOTAS

[1] Apresentemos aqui o nosso reconhecimento e também o da psicologia aos nossos amigos e camaradas de trabalho de Toulouse dessa altura. Responderam ao nosso apelo com uma simpatia e um empenho que não poderemos esquecer. Constituída em condições difíceis e anormais, a Société d´Études psychologiques de Toulouse agrupou numerosos universitários e eruditos (e entre eles o reitor da Universidade, os decanos das Faculdades de Letras e de Direito, o reitor do Institut catholique) e ainda de participantes de outras cidades da zona sul.

[2] As páginas que se seguem resumem a exposição que introduzia as duas sessões do estudo.

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