SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número8Conflito docente no Brasil e manifestações sindicais: natureza e significadosOs rostos da solidão índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Lusófona de Educação

versão impressa ISSN 1645-7250

Rev. Lusófona de Educação  n.8 Lisboa jul. 2006

 

As universidades populares: Contexto e desenvolvimento de programas de formação de pessoas adultas

Agustín Requejo Osorio*

 

O processo educativo não se desenvolve, exclusivamente,no âmbito escolar (educação formal).Ao longo da história, a formação de pessoas adultas foi levada a cabo por instituições com actividades tendo em vista a sua formação através de programas que procuram, não só a transmissão de conhecimentos, como também a a análise e transformação da realidade social. (educação não formal). Pretende-se, não apenas transmitir um saber,como também um fazer,procurando uma formação integral que parte da experiência e da interacção entre grupos de diferentes níveis etários, classes sociais, etc. As Universidades Populares, como instituições educativas, surgem no início do séc. XX. Hoje são uma instituição que leva a cabo um amplo programa de formação.Existem,em Espanha,mais de 200 Universidades Populares associadas à FEUP (Federação Espanhola de Universidades Populares). Mais de um milhão depessoas , participam nos seus diversos programas e actividades, predominantemente de carácter sóciocultural. Neste artigo, expõem-se as propostas do modelo de educação popular e a sua implantação desde há mais de um século.Ao mesmo tempo, e através de um questionário institucional específico, avalia-se o seu modelo de formação.

Palavras-chave: Educação formal, Educação informal, Universidades Populares, avaliação.

 

Popular Universities: Context and Development of Adult Training Programs

The educative process does not developed, exclusively, in the school scope (formal education). Throughout history, the formation of grown up people was under consideration of institutions with activities takes in consideration its formation through programs that search for, not only the knowledge transmission, as well as the analysis and transformation of the social reality. (not formal education). It is intended, not only to transmit one knowledge, but also one make, looking an integral formation which beginswith the experience and the interaction between groups of different age levels, social class, etc. The Popular Universities, as educative institutions, appear at the beginning of 20th century. Today they are an institution that looks upon an ample program of formation. They exist, in Spain, more than 200 Popular Universities associates to the FEUP (Spanish Federation of Popular Universities). More than a million of people participate in its diverse programs and activities, predominantly of sociocultural character. In this article, the proposals and its implantation of the model of popular education are exposed since over a century. At the same time, e through a specific institutional questionnaire, its model of formation is evaluated.

 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

 

Referências bibliográficas

Alcazar, M. (2000). Aprendiendo a aprender, aprendiendo a luchar: 26 años de Educación popular. Revista Diálogos, 22-23, 71-78.         [ Links ]

Aparicio Cortes, M. (1996).“La dimensión nórdica en la realidad europea: la visita a una folkehojkole” In Revista Diálogos, no 22-23, pp. 78-81.

Arrogante, V.(1995).“Visión actual y perspectivas de futuro de las Universidades Populares”. In Entre Líneas, no 11: pp.11-28.

Arrogante, V.(1994). Las Universidades Populares. In A. Requejo Osorio, (Coord): Política de Educación de Adultos (pp.371-393). Santiago de Compostela: Tórculo Edicións.

Coordinadora De Escuelas De Trabajadores De Adultos: “Madrid Educación Popular en barrios” In Cuadernos de Pedagogía “CD. ”25 años ”Distintos artículos (1982-1991)-25 páginas.

Diaz Gonzalez, T.(1988). “Una experiencia en el ámbito rural: las escuelas campesinas” In Fundacion Banco Exterior: Una educación para el desarrollo: La Animación Sociocultural. Madrid: Colección de Seminarios y Congresos, pp. 127-141.

Documentos Congresuales (1998). Educación popular. Servicio de Publicaciones de la Universidad de la Laguna. Seminario de Historia de la Educación.

Dolff, H.(2001).“Las Universidades Populares y sus vinculaciones internacionales” In Educación de Adultos y Desarrollo no 57, pp. 9-18.

Federacion De Escuelas Populares De Personas Adultas De Madrid (2000). “Escuelas populares por una realidad alternativa”. Documentación. Madrid.1991.

Feup.(1996). ¿Qué son las Universidades Populares”. Madrid: Centro de Documentación y Publicaciones.

Feup.(1999): Datos estadísticos de las Universidades Populares. Curso 1997-98 y 2003-2004. Madrid.

Flecha, R.& Lopez , F.& Saco, R.(1988). Dos siglos de educación de adultos: de las Sociedades de amigos del país a los modelos actuales. Barcelona: El Roure.

Gadotti, M. & Torres, C.A. (1992). Estado e educação popular na América Latina. S. Paulo: Papirus.

Garcia Carrasco, J.(Coord.). Educación de adultos. Barcelona: Ariel..

IZZ-DVV (2002).“XI Congreso Alemán de Universidades Populares” In Educación de Adultos y Desarrollo. no 58.pp. 113-140.

Llorente De Miguel, A (1996). “La dimensión nórdica en la realidad europea: las escuelas superiores populares danesas” In Diálogos, no 6, pp-75-77.

Moreno Martinez, P.L.& Viñao Frago, A.(1997). “La educación de adultos en España (siglos XIX y XX): Historia de una realidad cambiante y multiforme” In Garcia Carrasco, J.(Coord.). In Dialogos, no 6, pp. 23-46.

Nuñez C. H. (1986). Educar para transformar: transformar para educar. Buenos Aires: Editorial Humanitas.

Perez Ortiz, L. (1997). Las necesidades de los mayores en España: vejez, economía y sociedad. Madrid: Inserso.

Requejo Osorio, A. (1994). Política de educación de adultos. Santiago de Compostela: Tórculo Edicións..

Requejo Osorio, A.(2003). Educación permanente y Educación de Adultos. Barcelona: Editorial Ariel.

Sarramonaa, J.& Vazquez, G.& Colom, A (1998). La educación no formal.Barcelona: Ariel.

Secep-96 (1998). Sectores emergentes en el campo de la educación permanente. Palma de Mallorca: Universitat de les Illes Balears.

Tiana Ferrer, A. (1991). “La educación de adultos en el siglo XIX. Los primeros pasos hacia la constitución de un nuevo ámbito educativo” In Revista de Educación, no 292, pp. 7-26.

Trilla, J.(1997). Animación sociocultural. Teorías, programas y ámbitos. Barcelona: Ariel.

Vargas, L.& Bustillos, G.& Marfan. M. (1993). Técnicas participativas para la educación. Madrid: Editorial Popular.

 

 

Tradução do original em castelhano de Manuela Barreto Nunes

*Universidade de Santiago de Compostela (Espanha)

hearo@usc.es