SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.8 número2A Universidade e o desencanto com a ‘tecnização’ do mundoPrática desportiva de estudantes universitários: o caso da Universidade do Porto índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Revista Portuguesa de Ciências do Desporto

versión impresa ISSN 1645-0523

Rev. Port. Cien. Desp. v.8 n.2 Porto ago. 2008

 

Atividade física de lazer e estágios de mudança de comportamento em professores universitários

 

Edio Luiz Petroski

Marcelle M. de Oliveira

Núcleo de Pesquisa em Cineantropometria e Desempenho Humano (NuCIDH), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil

 

RESUMO

Com objetivo de avaliar os hábitos de atividade física de lazer (AFLZ) e os estágios de mudança de comportamento relacionados à prática de atividade física, em professores universitários, foi feito um estudo descritivo de corte transversal, realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis (SC). Participaram 190 professores com dedicação exclusiva (113 do sexo masculino e 77 do sexo feminino), e foram utilizados dois questionários auto-aplicáveis: o de Godin Leisure-Time Exercise Questionnaire para o nível de atividade física de lazer, e o de Marcus para EMC.  Observou-se que 71% da amostra foram classificadas como pouco ativa ou inativa fisicamente. Os EMC mais prevalecentes foram: o de Manutenção (61 casos = 32%) e o de Contemplação (59 casos = 31%). Foi observada associação positiva entre AFLZ e EMC e entre as idades  (menores que 50 anos) e a AFLZ (p<0,05).  Como conclusões: o nível de AFLZ de professores universitários com dedicação exclusiva tende ser reduzido e irregular; os a prática de AFLZ sugere que homens realizam mais atividades físicas vigorosas e leves e as mulheres mais as moderadas.

Palavras-chave: professores universitários, atividade física, comportamento, sedentarismo, lazer.

 

ABSTRACT

Leisure-time physical activity and behavior change stages in University teachers

The objective was to evaluate leisure-time physical activity (LTPA) and behavior change stages (BCS) related to physical activity among University teachers. A descriptive, cross-sectional study was carried out at the Universidade Federal de Santa Catarina, in Florianópolis, SC, Brazil enrolling 190 fulltime teachers (113 males and 77 females). Two self-administered questionnaires were used, the Godin Leisure-Time Exercise Questionnaire was used to assess LTPA levels; and the Marcus questionnaire was used for BCS.  It was observed that 71% of the sample was classified as either performing little activity or being regularly inactive. The two most prevalent BCS were: the Maintenance stage, with 61 cases (32%), and the Contemplation stage, with 59 cases (31%), in which men were more prevalent. The results demonstrated a positive association between LTPA and BCS and between ages below 50 years and LTPA (p<0.05).  Conclusions – 1. Fulltime University teachers’ level of LTPA was low and irregular; 2. Analysis of LTPA practices indicated that the men performed more vigorous and light activities while the women performed more moderate activities.

Key-words: university teachers, physical activity, behavior, inactivity, leisure

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Abbott RD, Curb JD, Rodriguez BL, Masaki KH, Yano K. Schatz IJ, Ross GW, Petrovitch H (2002). Age-related changes in risk factor effects on the incidence of coronary heart disease. Ann Epidemiologist 3: 73-181.        [ Links ]

2. ABEP - Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (2003). Critério de Classificação Econômica Brasil. Endereço eletrônico: http://www.abep.org/codigosguias/ABEP_CCEB.pdf.

3. Banco Mundial (2005). Relatório No. 32576-BR - BRASIL: Enfrentando o Desafio das Doenças Não Transmissíveis no Brasil. 15 de novembro de 2005, Unidade de Gerenciamento do Brasil, Unidade de Gestão do Setor de Desenvolvimento Humano - Região da América Latina e do Caribe.

4. Barbetta PA (1998). Estatística aplicada às Ciências Sociais. 2ª Ed., Florianópolis: Editora da UFSC.

5. Barros MV, Nahas MV (2001). Comportamentos de risco, auto-avaliação do nível de saúde e percepão de estresse entre trabalhadores da indústria. Rev Saúde Pública 35(6): 554-563.

6. Bassuk SS, Manson JE (2005). Epidemiological evidence for the role of physical activity in reducing risk of type 2 diabetes and cardiovascular disease. J Appl Physiol 99(2): 1193-1204.

7. Caban-Martnez AJ, Lee DJ, Fleming WG, LeBlanc WG, Arheart KL, Chung-Bridges K, Christ Sl, McCollister KE, Pitman T (2007). Leisure-time physical activity levels of the US workforce. Prev Med J 2007 (em publicação).

8. arpersenCJ, Kriska AM (1997). Introdution to a collettion of physical activity questionnires. Med Sci Sports Exerc 29(6): S5-S9.

9. Caspersen CJ, Merrit RK, Stephens T (1995). International physical activity patterns: a methodological pespective. In: Dishman RK (ed.). Advances in exercise adherence. Champaign: Human Kinetics, 73-110.

10. Dias-da-Costa JS, Hallal PC, Well JCK, Daltoé T, Fuchs SC, Menezes AMB, Olinto MTA (2005). Epidemiolgy of leisuretime physical activity: a population-based satudy in southern Brazil. Cad Saúde Pública 21(1): 275-282.

11. Dishman RK (1995). Introduction: Consensus, problems and prospects. In: Dishman RK (ed.). Advances in exercise adherence. Champaign: Human Kinetics, 01-27.

12. Dubbert PMT. Carithers, et al. (2002). Obesity, physical inactivity, and risk for cardiovascular disease. Am J Med Sci 324(3): 116-26.

13. Forrest KY, Bunker CH, Kriska AM, Ukoli FA. Huston SL, Mardovic N (2001). Physical activity and cordivascular risk factors in a developing population. Med Sci Sports Exerc 33(9): 1598-1604.

14. Godin G, Shephard RJ (1985). A simple method to assess exercise behavior in the community. Can J Applied Sport Sciences 10: 141-146.

15. Gomes VB, Siqueira KS, Sichieri R (2001). Atividade física em uma amostra probabilística na população do Município do Rio de Janeiro. Cad Saúde Pública 17(4): 969-976.

16. Gumarães JMN, Caldas CP (2006). A influência da atividade física nos quadros depressivos de pessoas idosas: uma revisão sistemática. Rev Bras Epidemiol 9(4): 481-92.

17. Hallal PC, Matsudo SM, Matsudo vhr, Araújo TL, Andrade DR, Bertoldi AD (2005). Physical activity in adults from two brazilin areas: similarities and differences. Cad Saúde Pública 21(2): 573-580.

18. Jurj AL, Wen W. Li HL, Zheng W, Yang G, Xiang YB, Gao YT, Shu XO (2005). Spousal correlations for lifestyle factors and selected diseases in chinese couples. Ann Epidemiologist (AEP) 60(7): 1-7.

19. Kohort WM, Bloomfield AS, Little KD, Nelson ME, Yingling VR (2004). American College of Sports Medicine. American College so Sports Medicine Position Stand: Physical activity and bone health. Med Sci Sports Exerc 36(11): 1986-1996.

20. Ku P-W, Fox KR, MacKenna J, Peng T-L (2006). Revalençe od leisure-time physical activity in Taiwanese adultos: resultos of foru national serveys, 2000-2004. Prev Med 43(6): 454-457

21. Lee IM, Paffembarger RS, Hsiech C (1992). Physical activity and risk of prostatic câncer among college alumni. Am J Epidemiol 135(2): 169-179.

22. Luoto R, Latikka P, Pukkala E, Hakulienen T, Vihko V (2000). The effect of physical activity on breast cancer risk: a cohort study of 30,548 women. Eur J Epidemiol 16(10): 973-980.

23. Marcus BH (1995). Exercise behavior and estrategies for intervention. Res Q Exerc Sport 66(4): 319-323.

24. Marcus BH, Nigg CR, Reibe D, Forsyth LAH (2000). Interactive communication strategies - implications for population- based physical–activity promotion. Am J Prev Med 19(2): 121-126.

25. Marcus BH, Williams DM, Dubbert PM, Sallis JF, King AC, Yancey AK, Franklin BA, Buchener D, Daniels SR, Claytor RP (2006). Physical Activity Intervention Studies: What We Know and What We Need to Know - A Scientific Statement From the American Heart Association Council on Nutrition, Physical Activity, and Metabolism (Subcommittee on Physical Activity); Council on Cardiovascular Disease in the Young; and the Interdisciplinary Working Group on Quality of Care and Outcomes Research. Circulation 114: 2739-2752.

26. Masson CR, Dias-da-Costa JS, Olinto MTA, Meneghel S, Costa CC, Bairros F, Hallal PC (2005). Prevalência de sedentarismo nas mulheres adultas da cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad Saúde Pública 21(6): 1685-1694.

27. Matsudo SM, Matsudo VKR, Araújo TL, Andrade DR, Oliveira L, Braggion G (2002). Nível de atividade física da população de São Paulo: análise de acordo com idade, nível sócio-econômico, distriguição geográfica e de conhecimento. Rev Bras Ciên Mov 10: 41-50.

28. McAuley D, McCrum E, Stott G, Evans A, Gamble R, McRoberts B (1998). Leves of physical activity, physical fitness and their relantionship in the northern ireland health and activity survey. Int J sports Med 19: 503-511.

29. Monteiro CA, Conde Wl, Matsudo SM, Matsudo VKR, Bonseñor IM, Lotufo PA (2003). A descriptive epidemiology of leisure-time physical activity in Brazil, 1996-1997. Rev Panam Salud Publica 14(4): 246-254.

30. Pate RR, Prat M. Blair SN, Haskell WL, Macera CA, Bouchard C, Buchner D, Ettinger W, Heath GW, King Ac (1995). Physical activity and public health : a recomendation from the Centers for Disease Control Prevention and Americam College of Sports Medicine. JAMA 273(2): 402-407.

31. Pitanga FJG, Lessa I (2005). Prevalência de fatores associados ao sedentarismo no lazer em adultos. Cad Saúde Pública 21(3): 870-877.

32. Prochaska JO, DiClemente CC, Noscross JC (1992). In search of how people change: applications to addictive behaviors. Am Psychologist 47(9): 1102-1114.

33. Sá GS, Duarte MFS (2005). Estágios de mudança de comportamento relacionados à atividade física em adolescentes. Rev Bras Med Esporte 11(2):104-108.

34. Salles-Costa R, Werneck GL, Lopes CS, Faerstein E (2003). Associação entre fatores sócio-demográficos e prática de atividade física de lazer no estudo pró-saúde. Cad Saúde Pública 19(4):1095-1105.

35. Sallis JF (1994). Inflluences on physical activity of children, adolescents, and adults or determinants of active living. President’s Council of Physical Fitness and Sports: Washington D.C. 2004, series 1, nº 7, august, 1-7.

36. Sallis JF, Hovell MF, Hosfstetter CR (1992), Predictors of adoption and maintenance of vigorous physical activity in men and women. Prev Med 21(2): 237-251.

37. Sallis JF, Owen N (1999). Physical Activity & Behavioral Medicine. Califórnia: Sage Publications.

38. Sigal RJ, Kenny GP, Wasserman DH, Castaneda-Sceppa C, White RD (2006). Physical activity/exercise and type 2 diabetes. A consensus statemente form de Americam Diabetes Association. Diabete Care 29(6), 1433-1438

39. Spittaels H, De Bourdeaudhuij I, Vandelanotte C (2007). Evaluation of a website-devered computer-tailored intervention for increasing physical activity in the general population. Prev Med 44(3): 209-17.

40. Task Force on Community Preventive Services (2002). Recommendations to increase physical activity in communities. Am J Prev Med 22(4S): 67-72.

41. U.S. Department of Health and Human Services (1996). Physical activity and Health: a report of the Surgeon General. Atlanta, GA: U.S. Department of Health and Human Services. Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, 85-259.

42. Word Health Organization (2003). WHO Global strategy on diet, physical activity and health: World Health Organization. http://www.who.int/dietphysicalactivity/pa/en/print.html>[2007 fev 02].

43. Yancey AK, Fielding JE, Flores GR, Sallis JF, McCarthy WJ, Breslow L (2007). Creating a Robust Public Health Infrastructure for Physical Activity Promotion. Am J Prev Med 32(1): 68–78.

 

CORRESPONDÊNCIA

Prof. Dr. Edio Luiz Petroski

Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Desportos

Departamento de Educação Física

Campus Universitário — Trindade

Cep 88.040-900 - Florianópolis, SC. Brasil

Telefone / fax : (48) 3331-8562.

E-mail: petroski@cds.ufsc.br