SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.7 número3Uso de células de carga para mensuração da força dos membros inferiores em nado ondulatórioEfeitos da frequência de feedback na aprendizagem do saque do voleibol índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Portuguesa de Ciências do Desporto

versão impressa ISSN 1645-0523

Rev. Port. Cien. Desp. v.7 n.3 Porto dez. 2007

 

Efeitos da ingestão de diferentes soluções hidratantes nos níveis de hidratação e na frequência cardíaca durante um exercício de natação intervalado

 

Fabrícia G. Ferreira

Graciene L. de Almeida

 João C. B. Marins

Departamento de Educação Física, Laboratório de Performance Humana (LAPEH), Universidade Federal de Viçosa, Brasil

 

 

Resumo

Este estudo objectivou identificar os níveis de hidratação e a interferência na frequência cardíaca decorrente da adopção de diferentes procedimentos de hidratação durante um exercício de natação intervalado. Um total de 15 atletas do sexo masculino com faixa etária entre 18 e 26 anos (20,7±3,8 anos) foram submetidos aos procedimentos: a) nenhum tipo de hidratação, b) hidratação com placebo c) hidratação com Gatorade®. Cada tratamento experimental correspondeu a uma distância total de 4.150 metros divididos em 250 metros de aquecimento; 1 x 400 metros à velocidade máxima; 1 x 100 metros em recuperação; 10 x 250 metros à 85-90% da velocidade máxima para esta distância, com intervalos de 50 metros de recuperação e 400 metros em velocidade máxima. Foi mensurada a frequência cardíaca, o peso corporal antes e depois de cada teste, a quantidade de líquido consumido durante o exercício e a urina produzida, para estabelecer os níveis de hidratação. O tratamento estatístico indicou não haver diferença estatisticamente significativa (P>0,05) no efeito tempo e entre os grupos em nenhum dos dois parâmetros analisados. Pode–se concluir que os procedimentos de hidratação adoptados não influenciaram na resposta da frequência cardíaca e nível de hidratação durante o modelo experimental desenvolvido.

Palavras-chave: hidratação, desidratação, natação e freqüência cardíaca

 

 

Abstract

Effects of intake of different hydrating solutions on the hydration levels and heart rate during a swimming exercise

This study aimed to identify the hydration levels and interference in the heart rate as a result of adopting different hydration procedures during a swimming exercise with intervals. A total of 15 male athletes with age 18–26 years (20.7±3.8 years) was submitted to the following procedures: a) no type of hydration, b) hydration with placebo, and c) hydration with Gatorade®. Each treatment corresponded to a total distance of 4.150 meters divided in 250 meters of warm-up; 1 x 400 meters at maximum velocity; 1 x 100 meters in recovery; 10 x 250 meters at 85–90% of maximum velocity for this distance, with intervals of 50 meters in recovery and 400 meters at maximum velocity. Heart rate, body weight before and after each test, amount of liquid consumed during exercise and urine produced were measured to establish the hydration levels. No statistically significant difference (P>0.05) was found on the time effect and between the groups in any of the two parameters analyzed. It can be concluded that the hydration procedures adopted did not influence the heart rate and hydration level responses during the experimental model developed.

Key-words: hydration, dehydration, swimming, heart rate

 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

 

1. Referências

2. American College Sports Medicine (1996). Position Stand. Exercise and fluid Replacement. Med Sci Sports Exerc 28 (1): i – vii.        [ Links ]

3. Almeida G, Cocate P, Carvalho M, Marins N, Marins J (2004). Perda de peso absoluta (KG e %) adotando dois procedimentos de hidratação durante uma prova de ciclismo. Revista Mineira Educação Física 12 (2): 562.

4. Angus D, Hargreaves M, Dancey J, Febraio M (2000). Effect of carbohydrate or carbohydrate plus medium- chain triaglyceride ingestion on cycling time trial performance. J Appl Physiol 88:113-119.

5. Batlle J (1992). Alimentación del deportista: aplicación prática en el deport. Raciones de entrenamiento, competicón y recuperación. Aporte hidro-mineral. Apunts 25 (5): 271-282.

6. Bravo R (1996). Tesis doctoral y trabajos de investigación científica. Madrid: Paraninfo.

7. Brisswater J, Hausswirth C, Vercruyssen F, Collardeau M, Vallier J, Lepers R, Goubault C (2000). Carboydrate ingestion does nor influence the change in energy cost during a 2-h run in well- trained triathletes. Eur J Appl Physiol 81:108 – 113.

8. Coyle E, Montain S (1993).Thermal and cardiovascular responses to fluid during exercise. Med Sci Sports Exerc 6: 179-224.

9. Davis J, Welsh R, DE – Volve K, Alderson N (1999). Effects of branched – chain amino acids and carbohydrate on fadigue during intermittent high – intensity running. Int J Sports Med 20: 309 – 314.

10.Diprampero P, Pendergast D, Wilson D, Rennie D (1978). Blood lactic acid concentrations in high velocity swimming. In: Eriksson B, Furberg B (ed.). Swimming Med IV: 249-261.

11.Jackson A, Pollock M (1985). Assessment of body composition Phys. Sport Med 13: 76 – 90.

12.Jeukendrup A, Jentjens R, Moseley L (2005). Nutritional considerations in triathlon. Sport Med 35 (2): 163-81

13. Kruel L, Peyré-Tartaruga L, Dias A, Silva R, Picanço P, Rangel A (2002). Freqüência cardíaca durante imersão no meio aquático. Fit. & Perform 1(6): 46-51.

14.Krug M (1997). Análise de variáveis fisiológicas durante uma sessão de treinamento com e sem ingestão de água em nadadores masculinos. Dissertação (Mestrado em Ciência e Movimento) - Universidade Federal de Santa Maria.

15.Marins J (2000). Estudio comparativo de diferentes procedimientos de hidratación durante un ejercicio de larga duración. Tese (Doutorado em Biologis) Universidad de Murcia, Espanha.

16.Marins J (1993). Influencia da ingestão de Gatorade por atletas no desempenho físico em provas eminentemente aeróbicas. Dissertação (Mestrado em Educação Física - Escola de Educação Física e Desportos,) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

17.Marins J, Giannichi R (2003). Avaliação e Prescrição de Atividade Física: Guia Prático. 3. ed. Rio de Janeiro: Shape.

18.Mcardle W, Katch F, Katch V (2003). Fisiologia do Exercício: Energia, NutriçãoeDesempenho Humano. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

19. Maughan R, Shirrefs S (1998). Dehydration, rehydration and exercise in the heat – concluding remarks. Int J Sports Med 19: 167 – 168.

20.Millard-Stafford M, Sparling P, Rosskopf L, Hinson B, Diarlo L (1990). Carbohydrate-electrolyte replacement during a simulated triathlon in the heat. Med Sci Sports Exerc 22 (5): 621-628.

21.Peters H, Wiersma W, Akkermans L, Bol E, Kraajenhagen R, Mosterd W (2000). Gastrointestinal mucosal integrity after prolonged exercise with fluid suplementation. Med Sci Sports Exerc 32 (1): 134-142.

22. Saat M, Tochihara Y, Hashiguchi N, Sirisinghe R, Fujita M, Chou C (2005). Effects of Exercise in the Heat on Thermoregulation of Japanese and Malaysian Males. J Physiol Anthropol Appl Human Sci 24(4): 267–275.

23.Saltin B (1964). Aerobic and anaerobic work capacity after dehydration. J Appl Physiol 19 (6):1114-1118.

24. Sawka M, Cheuvront S, Carter R (2005). Human Water Needs. Nutr Rev 63 (6):S30–S39.

25. Sawka M, Latzka W, Mattot R, Montain S (1998). Hydration Effects on Temperature Regulation. Int J Sports Med 19: S108-S110.

26. Wilmore J, Morton A, Gilbey H, Wood R (1998). Role of taste preference on fluid inteka during and after 90 min of running at 60% of Vo2máx in the heat. Med Sci Sports Exerc  4: 587 – 595.

27. Wingo J, Lafrenz A, Ganio M, Edwards G, Cureton K (2005). Cardiovascular drift is related to reduced maximal oxygen uptake during heat stress. Med Sci Sports Exerc 37 (2):248-255.

 

 

Correspondência

Fabrícia Geralda Ferreira

Universidade Federal de Viçosa

Departamento de Educação Física

Laboratório de Performance Humana

Viçosa, MG, Brasil - CEP.: 36571-000

Tel.: (55) 31 3899 2249 –  (55) 38-91062434

e-mail: fafege@yahoo.com.br