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Psicologia, Saúde & Doenças

Print version ISSN 1645-0086

Psic., Saúde & Doenças vol.21 no.2 Lisboa Aug. 2020

https://doi.org/10.15309/20psd210220 

Drogas psicoativas: tratamento religioso e espiritual no contexto das comunidades terapêuticas

Psychoactive drugs: religious and spiritual treatment in the context of therapeutic communities

Diogo Barbosa1, Antonio Gomes1, Leandra Paes1, Márcia Gomes2, & Glaudston de Paula1

1Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Rio de Janeiro, Brasil, jacinthobarbosa@gmail.com, mtosoli@gmail.com, lepaes80@yahoo.com.br, glaudstondepaula@gmail.com

2Faculdade de Enfermagem Alfredo Pinto, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UNIRIO, Rio de Janeiro, Brasil, mpsemog@gmail.com

Endereço para correspondência | Dirección para correspondencia | Correspondence


 

RESUMO

Trata-se de um artigo de revisão de literatura cujo objetivo foi refletir sobre o tratamento religioso e espiritual empregado nas comunidades terapêuticas e a percepção do paciente a respeito deste. Foi realizado um levantamento de dados nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) por artigos que envolviam a temática publicados entre 2008 e 2017. Foram encontrados 958 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão, a amostra final foi composta por 10 artigos científicos. Os resultados apontam que o tratamento oferecido nas Comunidades Terapêuticas tem apresentado sucesso no que tange a recuperação dos pacientes. Conclui-se que existe sucesso na utilização da religiosidade e espiritualidade no tratamento para a utilização de substancias psicoativas de maneira abusiva, porém nota-se a necessidade de se observar aspectos éticos no cuidar, de modo a garantir a autonomia do paciente. Concluímos também que existe a necessidade de se aumentar a relação com as unidades básicas de saúde.

Palavras-chave: Comunidades terapêuticas, tratamento, espiritualidade, religiosidade


 

ABSTRACT

This is a literature review. To objective was to reflect on the religious and spiritual treatment used in the therapeutic communities and the patient's perception about it. We conducted a survey of data in the databases Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) and Scientific Electronic Library Online (SciELO) databases for articles that covered the thematic published between 2008 and 2017. A total of 958 articles were found. After applying the inclusion criteria, the final sample consisted of 10 scientific papers. The results indicate that the treatment offered in the Therapeutic Communities has been successful in the recovery of patients. It is concluded that there is success in the use of religiosity and spirituality in the treatment for the use of psychoactive substances in an abusive way, but it is noted the need to observe ethical aspects in caring, in order to guarantee the autonomy of the patient. We also conclude that there is a need to increase the relationship with basic health units.

Keywords: Therapeutic communities, treatment, spirituality, religiosity


 

Com o crescente número de usuários de drogas em todo país, tem aumentado o número de serviços que oferecem tratamento para esse tipo de paciente. Atualmente, o sistema de saúde público brasileiro (Sistema Único de Saúde - SUS), conta com Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-ad) para tratamento desses usuários, além desse serviço também existe atrelado ao SUS, as Comunidades Terapêuticas que até o ano de 2015, eram fiscalizadas apenas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no que diz respeito de normas de higiene e segurança, somente a partir de 2015 com a Resolução 01 do Conselho Nacional de Políticas sobre as Drogas (CONAD), as Comunidades terapêuticas foram integradas ao sistema de saúde (Paula, Jorge, Vasconcelos, & Albuquerque, 2014).

As comunidades terapêuticas, em sua maioria, são fundadas e mantidas por instituições religiosas que oferecem um tratamento com base em aspectos religiosos/espirituais. A proposta de trabalho das comunidades terapêuticas leva o paciente a se adaptar ao contexto diferente daquele em que estava habituado, relacionando, assim, o trabalho, a disciplina, a religião e a espiritualidade como fatores indispensáveis no processo de recuperação (Fossi & Guareshi, 2015).

Para entendermos as modalidades de tratamento religioso/espiritual oferecido pelas comunidades terapêuticas é necessário entendermos os significados de religiosidade e espiritualidade. Esses termos por muitos anos foram tratados como sinônimos, porém hoje já é sabido que apresentam significados bem distintos.

Enquanto a religiosidade diz respeito a uma prática religiosa com base em uma doutrina, a espiritualidade versa sobre uma força interior do indivíduo, capaz de auxiliar nos momentos difíceis da vida (Nascimento et al., 2013).

Com base nessas premissas, este estudo tem como objeto, a relação entre religiosidade, espiritualidade e drogas psicoativas no contexto das comunidades terapêuticas. Para isso foi traçado como objetivo: refletir sobre o tratamento religioso e espiritual empregado nas comunidades terapêuticas e a percepção do paciente a respeito deste.

Método

Esta é uma pesquisa de análise reflexiva baseada na literatura científica nacional e internacional a respeito do tratamento religioso e espiritual desenvolvido nas comunidades terapêuticas.

Dessa forma, foi realizado um levantamento de dados por meio das bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), com artigos publicados no período de 2008 a 2017. Para tanto, foram utilizadas as seguintes palavras chave: “espiritualidade”, “religião”, “tratamento” e “comunidades terapêuticas”. Foram encontrados 958 artigos.

Os critérios de inclusão se basearam em artigos em português ou inglês, com temática sobre o tratamento oferecido nas comunidades terapêuticas, texto completo e disponível de maneira gratuita, excluindo artigos de revisão da literatura.

Resultados

A amostra final desta pesquisa foi composta por 10 artigos científicos, selecionados pelos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Os resultados podem ser observados na Figura 1.

 

 

Discussão

Os resultados demonstram que analisando o perfil dos pacientes tratados em comunidades terapêuticas, podemos observar uma predominância, de protestantes, sustentados por amigos/família e que reside com os pais (Madalena & Sartes, 2018).

A Constituição brasileira, prevê a separação entre estado e política, o que colabora para que o país seja caracterizado como laico. Observa-se no país, o crescente número de pessoas que se dizem adeptos de alguma religião, e as religiões com maior número de fiéis no país são Católica e Evangélico Protestante (IBGE, 2010).

A maior parte das comunidades terapêuticas é atrelada a alguma instituição religiosa, e em sua maioria são mantidas por igrejas evangélico protestante, e a modalidade de tratamento empregada nestas, versa sobre a conversão do usuário ao protestantismo como uma das etapas do tratamento, dessa forma quando os usuários são questionados nos estudos a respeito de sua religião, a maioria deles se dizem adeptos do protestantismo (Laranjeira, Madrugada, Pinsky, Caetano, & Mitsuhiro, 2014; Negrão, 2008).

Estudos demonstram que o usuário de drogas psicoativas de maneira abusiva, não consegue se perceber doente até que se inicie o tratamento (Sanchez & Napo, 2008), na maioria das vezes quem percebe esse consumo como doença são os familiares e/ou amigos desse usuário e ao perceber tal situação, tentam convencê-lo da necessidade do tratamento, tendo em vista o sofrimento gerado por esse consumo abusivo, observam como única solução a internação, buscando, assim, as comunidades terapêuticas (Madalena & Sartes, 2018; IBGE, 2010; Sanchez & Nappo, 2008).

A modalidade de tratamento empregada pelas comunidades terapêuticas, preveem um tempo de internação do usuário de drogas psicoativas como solução primária para o processo de desintoxicação. Mas, em indivíduos que apresentavam uma vida de trabalho ativa em geral, tendem a manifestar sintomas de depressão e ansiedade atrelados a essa modalidade de tratamento, uma vez que para estes o trabalho apresentava uma grande importância em sua vida (Ribeiro & Minayo, 2015). Relacionando-se à modalidade de tratamento empregada pelas comunidades terapêuticas com o usuário de cigarro, podemos observar que estes apresentam sintomas de ansiedade e depressão por conta da abstinência durante o período de desintoxicação, devido às características da droga, não havendo relação direta com o trabalho prévio a internação (Medeiros, 2013).

Esses sintomas de ansiedade somados aos sintomas de abstinência pelas mais diversas drogas utilizadas pelos pacientes “internados”, colaboram para que aconteça alguns problemas no relacionamento interpessoal, sendo o mais comum dentre eles, o desentendimento. Tratando-se de comunidades terapêuticas ligadas à religião, a existência da tripla modalidade de tratamento (trabalho, disciplina e espiritualidade) colabora para a existência de problemas interpessoais, uma vez que o descumprimento das obrigações pode ser um fator capaz de gerar estresse entre o usuário e o facilitador (Rondina, Gorayeb, & Botelho, 2017).

Nos artigos pesquisados foi destacado que as comunidades terapêuticas, sobretudo as localizadas fora dos grandes centros urbanos apresentam como objetivo principal, a propagação da religião evangélica e não a “cura” da dependência, não realizando nenhum procedimento com foco na redução dos transtornos relacionados ao consumo abusivo de substâncias psicoativas.

Sabemos que a religiosidade é um fator de proteção para o consumo e auxilia no tratamento, colaborando para uma melhor qualidade de vida, porém de acordo com o que consta na legislação que rege o funcionamento das comunidades terapêuticas, estas devem fazer uma articulação com as unidades de básicas de saúde, para tratar os transtornos decorrentes do consumo abusivo de drogas psicoativas, os pacientes devem ser encaminhados para os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e às Unidades Básicas de Saúde (UBS), para que possa se fornecer um tratamento em conjunto com a terapia religiosa/espiritual oferecida nas comunidades terapêuticas (Planeta & Cruz, 2005, 2017).

Entretanto, os usuários que recebem alta dessas comunidades terapêuticas, relatam que o tratamento oferecido foi capaz de melhorar a autoconfiança e ajudou a fortalecer o espírito para resistir às “tentações” do mundo. Os pacientes ainda vivenciam um sentimento de agradecimento à comunidade terapêutica por reestabelecer os relacionamento interpessoais que haviam sido perdidos por conta do consumo abusivo de droga, também foi possível observar um aumento na autonomia do usuário, pois as comunidades terapêuticas, em sua maioria, ensinam um trabalho/uma profissão aos internos de modo a colaborar para sua reinserção no mercado de trabalho. Os usuários descrevem o retorno ao mercado de trabalho como maior dificuldade após a alta da comunidade terapêutica, tendo em vista as características do mercado atual e o distanciamento do usuário que pode ser de dois meses até um ano, de acordo com a necessidade de cada paciente (Silva, Souza, Batista, & Almeida, 2015). As comunidades terapêuticas, ainda fornecem aos pacientes um mudança em sua rede de sociabilidade, anteriormente formada por usuários de drogas psicoativas e agora inclui pessoas que como ele estão deixando esse consumo, isso é capaz de gerar força para a luta diária e consequentemente uma diminuição no número de recaídas pós-tratamento, ou seja, um paciente tratado vira suporte para outro (Sanchez & Nappo, 2007).

Os familiares dos usuários de drogas psicoativas descrevem que, o tratamento religioso e espiritual oferecido pelas comunidades terapêuticas, fornece melhor qualidade de vida comparada ao tratamento oferecido nos hospitais psiquiátricos, tendo em vista que estes descrevem que, em sua maioria, o tratamento recebido nos hospitais psiquiátricos é baseado em medicamentos que acabam por sedar o paciente e não promovem a autonomia deste, após findada a ação medicamentosa, os familiares dos usuários de drogas psicoativas tratados nas comunidades terapêuticas descrevem: o tempo de permanência nas comunidades terapêuticas, a insegurança e o medo como sentimentos expressos na difícil convivência familiar, e a satisfação relativa a metodologia proposta como fatores positivos atrelados ao tratamento oferecido pelas comunidades terapêuticas. E por último, estes ainda destacam que a conversão a uma religião se torna um fator muito importante no tratamento, pois para eles, esse fato diminui a possibilidade de recaídas (Argiles, Kantorski, Willrich, Antonacci, & Coimbra, 2013).

Os estudos recomendam que as comunidades terapêuticas na realização de seus tratamentos religiosos e espirituais apresentem dispositivos éticos, capazes de assegurar a realidade pessoal de cada usuário e familiar, e reforçam a necessidade do uso do termo consentimento e direito. Também se recomenda que a espiritualidade sobreponha a religiosidade de modo a oferecer um tratamento ético a esses usuários, levando em consideração, o princípio bioético da autonomia (Silva, Pinto, & Machineski, 2013).

Desta forma, conclui-se que o tratamento com base religiosa/ espiritual oferecido nas comunidades terapêuticas colabora para a recuperação do usuário de drogas psicoativas de maneira geral. A família e os usuários destacam as qualidades do tratamento oferecido nas comunidades terapêuticas e se dizem satisfeitos com eles.

Entretanto, ainda existem aspectos que devem ser pontuados nessa modalidade de tratamento, sobretudo no que tange ao acompanhamento dessas comunidades por Unidades Básicas de Saúde, bem como também a presença de equipe multiprofissional de saúde, tendo em vista que o consumo de drogas psicoativas de maneira abusiva apresenta diversos transtornos mentais agregados.

Também, conclui-se que existe a necessidade de se observar os aspectos éticos relacionados ao cuidado oferecido nas comunidades terapêuticas, de modo a garantir a autonomia do paciente.

 

REFERÊNCIAS

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Recebido em 02 de Junho de 2019/ Aceite em 21 de Abril de 2020

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