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Psicologia, Saúde & Doenças

Print version ISSN 1645-0086

Psic., Saúde & Doenças vol.20 no.3 Lisboa Dec. 2019

https://doi.org/10.15309/19psd200313 

Instrumentos de avaliação da funcionalidade em idosos validados para a população portuguesa

Functional evaluation instruments for the elderly, validated for the portuguese population

António Fonseca1 & Sofia Medeiros1

1Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Educação e Psicologia, Centro de Investigação para o Desenvolvimento Humano, Portugal, afonseca@porto.ucp.pt, sofiamedeiros.psi@gmail.com


 

RESUMO

O processo de envelhecer é tão complexo como qualquer outra fase do desenvolvimento. A avaliação clínica do envelhecimento deve, por isso, englobar dimensões como a funcionalidade e a qualidade de vida. O conceito de qualidade de vida, por sua vez, abrange a ideia de bem-estar (Barnes, Gahagan, & Ward, 2013). Sendo que a funcionalidade se relaciona com a vida independente (Ramos, 2003). Ao contemplar estas categorias na avaliação psicológica é possível uma intervenção mais eficaz. Para compreendermos os instrumentos de avaliação psicológica com idosos, utilizados em Portugal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com o apoio de bases de dados eletrónicas (PsycArticles, Psychology and Behavioral Sciences Collection, Education Source, Emerald e ScienceDirect). Procuraram-se artigos que relacionassem instrumentos de avaliação para pessoas idosas, diretamente ligados à funcionalidade e qualidade de vida. Foi realizada uma pré-análise, seguida da exploração do material e interpretação dos dados. A nossa pesquisa reuniu 15 instrumentos de avaliação validados para a população idosa portuguesa. Estes instrumentos variam na sua abordagem à problemática, com diferentes focos de avaliação, numa lógica de “favorável/desfavorável”, permitindo ou não considerar também a perspetiva do cuidador/familiar. Quando aplicados em conjunto, consoante a necessidade, estes instrumentos permitem abordar as valências cognitiva, emocional, comportamental e competência física, sendo capazes de descrever a funcionalidade e qualidade de vida do sujeito idoso.

Palavras-chave: envelhecimento, idoso, instrumentos geriátricos, funcionalidade, qualidade de vida


 

ABSTRACT

The aging process is as complex as any other development phase. The clinical evaluation of aging must, therefore, encompass dimensions such as functionality and quality of life. The concept of quality of life, in turn, encompasses the idea of ​​well-being (Barnes, Gahagan & Ward, 2013). Being that the functionality is related to the independent life (Ramos, 2003). By contemplating these categories in psychological assessment, a more effective intervention is possible. In order to understand what is used as evaluation instruments in Portugal, a bibliographic research was carried out with the support of electronic databases (PsycArticles, Psychology and Behavioral Sciences Collection, Education Source, Emerald and ScienceDirect). We searched for articles that related assessment tools for the elderly, directly related to the functionality and quality of life. A pre-analysis was performed, followed by material exploration and data interpretation. Our research gathered 15 validated evaluation instruments for the Portuguese elderly population. These instruments vary in their approach to the problem, with different focus of evaluation, in a logic of “favorable/unfavorable”, allowing or not to also consider the perspective of the caregiver. When applied together, according to the need, these instruments allow to approach cognitive, emotional, behavioral and physical competence valences, being able to describe the functionality and quality of life of the elderly subject.

Keywords: aging, elder, geriatric instruments, functionality, quality of life


 

O envelhecimento corresponde a uma das transformações a que o organismo humano está sujeito e que desafia o indivíduo a ajustar-se à sua complexidade, principalmente pelas diferentes dimensões que o compõem (Paúl, 2005; Sequeira, 2007). O envelhecimento é marcado por alterações com grandes implicações para o sujeito, nomeadamente, em questões como a funcionalidade e a qualidade de vida.

O conceito de qualidade de vida implica a ideia de bem-estar, a forma como nos sentimos connosco próprios e com as nossas vidas (Barnes, Gahagan, & Ward, 2013). Este conceito multidimensional engloba critérios objetivos e mensuráveis, como o funcionamento fisiológico ou a manutenção das atividades de vida diária (Paúl, Fonseca, Martin, & Amado, 2005), bem como componentes subjetivos, comummente designados por satisfação com a vida, que representam o balanço entre as expectativas e os objetivos alcançados (Aberg, Sidenvall, Hepworth, O’Reilly, & Lithell, 2005).

A funcionalidade traduz um novo paradigma de saúde no idoso, um valor ideal relacionado com a vida independente, estando menos vinculada a especificidades clínicas ou ao número de doenças crónicas existentes, e mais à capacidade de lidar com desafios da vida diária (Ramos, 2003). Neste contexto, é compreendida como a capacidade do indivíduo para cuidar de si mesmo, sendo capaz de desempenhar um conjunto de tarefas que permitem a sua independência e autonomia (Fillenbaum, 1986, in Botelho, 2003) A avaliação do funcionamento executivo e, principalmente, do desempenho funcional pode, por exemplo, permitir um entendimento mais complexo a respeito das fronteiras do processo de envelhecimento cognitivo normal e patológico (Pereira, 2010).

Neste contexto, compreendemos que, para uma melhor intervenção, é necessário contemplar estas categorias na avaliação clínica. De uma forma geral, o objetivo da avaliação clínica, é descobrir o tipo de sintomatologia que a pessoa está a experienciar e o que pode estar a causar o problema; procurar esclarecer traços de personalidade; identificar e diagnosticar perturbações mentais; iniciar a conceptualização de casos e planos de intervenção; e avaliar a eficácia da intervenção (Segal, Coolidge, & Hersen, 1989). No entanto, as estratégias de avaliação tradicional requerem alguma adaptação às pessoas mais velhas, devido aos problemas complexos apresentados, circunstâncias de vida e socialização únicas, e frequentes problemas de saúde e limitações físicas comórbidas (Segal, Coolidge, & Hersen, 1989). Além desta adaptação às características desta fase de desenvolvimento, é essencial uma adaptação ao contexto em que a pessoa reside (a nível cultural e linguístico), refletindo a importância da validação dos instrumentos de avaliação para idosos, no sentido de diminuir o risco de uma compreensão errada ou insuficiente das problemáticas apresentadas (Gonçalves & Albuquerque, 2009).

Assim, realizou-se uma pesquisa bibliográfica que permitisse compreender quais os instrumentos psicológicos validados para a população idosa portuguesa que estão diretamente ligados a estes conceitos de funcionalidade e qualidade de vida.

Método

Este artigo de revisão da literatura foca os artigos científicos que refletem a validação dos instrumentos para a população idosa portuguesa. Permitindo, assim, uma listagem que pode servir como base para a avaliação psicológica clínica - cujos resultados válidos possibilitam uma interpretação de dados e planeamento de intervenção mais eficaz.

Participantes

A pesquisa bibliográfica foi operacionalizada com o apoio de bases de dados eletrónicas (PsycArticles, Psychology and Behavioral Sciences Collection, Education Source, Emerald e ScienceDirect), através de revistas científicas e livros sobre a temática. Procuraram-se artigos que relacionassem palavras-chaves como: envelhecimento, funcionalidade, qualidade de vida, avaliação geriátrica, população idosa portuguesa; envolvendo instrumentos de avaliação psicológica para pessoas idosas (com mais de 65 anos) diretamente ligados à funcionalidade e qualidade de vida das mesmas. As pesquisas incluíram o período de 1963 a 2013 e foram realizadas tanto em português como em inglês (a data mais antiga corresponde às versões originais dos instrumentos).

Para esta amostra de 15 instrumentos foram selecionadas as publicações de artigos que demonstrassem o trabalho de validação do instrumento para a população portuguesa.

Material

Os artigos e instrumentos revistos constituem as fontes primárias de conhecimento sobre as formas mais fiáveis de avaliar a funcionalidade dos idosos portugueses. Com estes critérios, é seguro afirmar que se englobam aqui os artigos mais relevantes sobre o tema, constituindo o corpo da revisão elaborada através de uma análise descritiva da mesma.

Procedimento de Análise de Dados

Foi realizada uma pré-análise (organização dos dados sistematizando as ideias gerais); exploração do material (compreender o que apresentavam em comum e onde divergiam); e interpretação dos dados (seleção dos temas mais recorrentes e atribuição de significado).

Resultados

Os resultados obtidos serão expostos, através de uma tabela síntese (Quadro 1) com os seguintes descritores para cada um dos instrumentos: versão original (título original e referência da versão original); versão portuguesa (título da versão portuguesa e referência da versão portuguesa); objetivo; população-alvo; aplicação (modo de aplicação e tempo de aplicação); breve descrição.

Os 15 artigos agregados neste quadro abordam as dimensões cognitiva, emocional, comportamental e de competência física, demonstrando diferentes formas de interpretar aquilo que é entendido como funcionalidade e qualidade de vida, mas sem descurar estas valências em conjunto.

 


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Discussão

Os instrumentos de avaliação aqui considerados fazem a análise da funcionalidade e da sua alteração através de uma comparação entre favorável ou desfavorável (Botelho, 2003). Este formato de análise implica que o nível de integridade física e mental, tem implicações na forma como o sujeito desempenha tarefas e participa nas atividades do quotidiano, variando a avaliação num espetro entre eficiente (capaz) e deficiente (incapaz) (Botelho, 2003).

Após a análise dos dados obtidos, entende-se que a avaliação clínica de adultos mais velhos requer conhecimento da relação potencialmente complexa entre as apresentações médicas e psiquiátricas, que podem afetar o diagnóstico, a formulação, e consequentemente, o tratamento/intervenção (Gonçalves & Albuquerque, 2009).

Os diferentes instrumentos validados para a população portuguesa variam nas abordagens colocadas ao problema e nas vertentes focadas (direcionadas à autonomia nas atividades do quotidiano; ao bem-estar emocional; ou à capacidade cognitiva). É importante observar que alguns instrumentos permitem considerar não só a perspetiva do sujeito, como a perspetiva do cuidador/familiar. O cuidador é a pessoa que se responsabiliza e acompanha na maioria do tempo o sujeito e, portanto, considera-se uma boa fonte de informação no que toca aos problemas do idoso, principalmente quando este apresenta algum défice cognitivo. É importante considerar que os diagnósticos baseados apenas no individuo estão em pouca concordância com diagnósticos realizados tendo por base múltiplas fontes (Achenbach, Krukowski, Dumenci, & Ivanova, 2005).

Segundo Gonçalves e Albuquerque (2009), umas das maiores dificuldades dos terapeutas na avaliação de adultos mais velhos são: a falta de conhecimento sobre as mudanças nos padrões de sintomas; inadequabilidade das técnicas; utilização desadequada dos instrumentos psicométricos; e défices nas áreas adicionais de avaliação. Assim, seja qual for o sistema de diagnóstico escolhido, deve-se ter em conta que a avaliação é o ponto de partida para a intervenção, e portanto, requer uma execução cuidada, para que não se constitua como um obstáculo à eficácia da terapia (Gonçalves & Albuquerque, 2009).

Assim, quando estes instrumentos são aplicados em conjunto, abordando a valência cognitiva, emocional, comportamental e competência física, são capazes de descrever a funcionalidade e qualidade de vida do sujeito idoso (Botelho, 2003).

A maioria dos instrumentos está focada na capacidade que o indivíduo tem, ou não, para cumprir tarefas do quotidiano (atividades de vida diária). Assim, faz sentido acrescentar uma avaliação cognitiva e emocional, ao compreender que o défice cognitivo e o desânimo (sintomatologia depressiva ou ansiosa) são condições de desmotivação para a ação (o sujeito pode ser capaz de cumprir com uma ação e optar por não a fazer). É importante garantir que as estratégias de avaliação estão adaptadas às características sensoriais do idoso (Knight, 2004).

Estes instrumentos avaliam 3 grandes dimensões: dimensão funcional, cognitiva e emocional. É importante garantir que se desenvolvem e validam instrumentos de avaliação dedicados a outros estados psicológicos (como a felicidade, bem-estar, etc.).

Os psicólogos clínicos são confrontados no seu dia-a-dia com o desafio de optar pelo instrumento de avaliação que consideram mais apropriado para determinada problemática, faixa etária, género, escolaridade, etc. (Cicchetti, 1994), permitindo classificar o individuo num espetro e planear a partir desse ponto a intervenção. No entanto, a observação e o juízo clínico do profissional de saúde é da maior importância, permitindo uma reflexão crítica sobre o estado de saúde/funcionalidade do sujeito.

 

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Agradecimentos

Os autores agradecem à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) pelo apoio a esta publicação (Ref. UID / CED / 4872/2016).

 

Recebido em 08 de Janeiro de 2019/ Aceite em 30 de Maio de 2019

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