SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número36SismógrafoProteção e direitos das mulheres trabalhadoras em Portugal, 1880-1943 índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher

versión impresa ISSN 0874-6885

Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher  no.36 Lisboa dic. 2016

 

(AUTO-) RETRATO

Margarida Ribeiro - Professora distinta e investigadora multifacetada

Mário Justino Silva*

*Escola Secundária de Benavente

marioksilva60@gmail.com


 

 

 

De Portalegre a Lisboa

Margarida Rosa Cassola Ribeiro, de seu nome completo, nasceu a 15 de Novembro de 1911, na cidade de Portalegre1. Era a mais velha de seis irmãos e recebeu desde cedo uma educação esmerada, exigente e distinta, numa família com tradições de cultura. A mãe, Maria da Assunção Cassola Ribeiro, era professora primária e possuía excelentes dotes artísticos, nomeadamente nos domínios da pintura e dos bordados. O pai, Francisco de Ascensão Ribeiro, que trabalhou inicialmente como caixeiro, tornou-se depois funcionário público; desempenhou também funções directivas na Associação dos Bombeiros, foi vereador da Câmara Municipal de Portalegre, escreveu muito na imprensa regional, tendo fundado e dirigido publicações periódicas, e foi autor de peças de teatro2.

Na terra natal, a jovem Margarida aprendeu as primeiras letras, tendo completado a instrução primária na Escola da Corredoura, passando depois para o Liceu Mouzinho da Silveira. Porém, a morte prematura da mãe obrigou-a a ir viver para Lisboa. Tinha então doze anos. Na capital, frequentou, como interna, o Instituto do Professorado Primário Oficial Português (mais tarde Instituto Sidónio Pais do Professorado Primário). Ao mesmo tempo, frequentou o Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho. Quando concluiu o sétimo ano, quis seguir o mesmo curso de sua mãe; quis ser professora primária3. Por isso, ingressou na Escola do Magistério Primário, onde se diplomou com alta classificação4.

A docência no ensino primário e a investigação

Relativamente aos quase trinta anos de docência no ensino primário, onde se revelou uma “professora distinta”5, Margarida Ribeiro percorreu várias localidades: Montargil – Ponte de Sor (1934), Fronteira (1934), Figueira e Barros – Avis (1934), Alcobertas – Rio Maior (1937), Couço – Coruche (1940), Coruche (1941) e, por fim, Lisboa (1959). Revelou altíssimas qualidades pedagógicas, sobretudo pelo carácter inovador do seu magistério e pelo dinamismo com que procurava envolver a comunidade educativa. Em Coruche, onde permaneceu cerca de vinte anos e fez muitos amigos, deixou marcas indeléveis da sua acção que perduraram no tempo: na iniciação à costura que ministrava às alunas; nos jogos infantis que dinamizava durante o recreio; na organização de desfiles, festas e récitas, em tudo deixou a marca do seu entusiasmo e criatividade.

Revelou bem cedo o gosto pela escrita. O feminismo, a educação e a formação da Mulher foram, entre muitas outras, temáticas que muito a interessaram. Colaborou nos suplementos femininos Vida Feminina e Modas & Bordados do jornal O Século, granjeando a admiração de personalidades como Maria Lamas6 e Etelvina Lopes de Almeida7.

Anos mais tarde, publicou interessantes estudos em torno do universo feminino, de que se destacaram os artigos “Mulheres Fumadoras”8 e “Mulheres Oleiras”9 e o livro Temas de Etnologia: maternidade 10

Em 24 de Maio de 1952, Margarida Ribeiro regressou à sua cidade natal para participar nas comemorações do centenário do Liceu Nacional de Portalegre, onde declamou o poema «Destino»11, da sua autoria, em homenagem ao reitor daquele liceu, o Dr. Albino Honório de Freitas.

Investigadora multifacetada

Em 1961, ingressou no Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo (SNI) como técnica de Etnografia. A partir de 1967, a convite de D. Fernando de Almeida12, organizou, como Conservadora-Ajudante, a Secção de Etnologia do Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, tendo elaborado os índices da revista O Arqueólogo Português, um trabalho com “excelente apresentação gráfica, abundância de ilustrações e preciosos índices”13. Tornou-se, depois, Chefe da Secção de Etnografia da Secretaria de Estado da Informação e Turismo (SEIT).

Em 1973, dirigiu os trabalhos de inventariação, classificação e interpretação das numerosas peças expostas na Casa-Museu de José Régio, em Portalegre14.

Em 1976, foi nomeada Técnica de 2.ª Classe, responsável pelo sector de Etnografia da Direcção-Geral do Património Cultural da Secretaria de Estado da Cultura. Posteriormente foi chefe de Departamento de Etnologia no Instituto Português do Património Cultural, de onde se aposentou como Técnica Superior de 1.ª Classe. 

Trabalhou de perto com figuras cimeiras de elevada craveira científica: Manuel Heleno15, Ruy de Azevedo, João Couto e D. Fernando de Almeida. Colaborou em variadíssimas instituições de grande prestígio: o Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia; a Sociedade de Geografia de Lisboa; a Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia (Porto); a Sociedade Martins Sarmento (Guimarães). Foi também sócia efectiva do Círculo David Lopes (Lisboa) e da Sociedade de Língua Portuguesa; ajudou a fundar a Associação Portuguesa dos Amigos dos Moinhos; foi correspondente da Associação Brasileira de Folclore de São Paulo; foi membro de La Société d’Ethnographie Française de Paris e directora do Boletim do Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo.

Margarida Ribeiro representou Portugal em diversas missões oficiais ao estrangeiro e participou em numerosos colóquios, palestras, conferências e congressos. Publicou trabalhos, de temática diversa, em vários títulos16 da imprensa nacional, regional e local.

Sentiu, ainda muito nova, o apelo da escrita. Publicou alguns contos, crónicas, novelas, notas de viagem, biografias, crítica literária, participou em jogos florais e do seu punho saíram também belos poemas.

Escreveu igualmente numerosos estudos de carácter científico que publicou em revistas de grande prestígio: Revista Lusitana, Revista de Portugal, Revista de Etnografia, O Arqueólogo Português, Ethnos, Ocidente, Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa, Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa. Foram imensas, portanto, as suas áreas de interesse e múltiplos os seus campos de investigação.

O Padre Moreira das Neves, referindo-se ao seu carácter de infatigável investigadora, escreveu: “É capaz de ir de Lisboa a Paris, à busca de um documento de poucas linhas, sejam quais forem os sacrifícios a que tenha de sujeitar-se”17. Na verdade, o imprevisto com que muitas vezes se deparava, nas suas infindáveis buscas e pesquisas, despertava nela uma fascinante curiosidade que a estimulava para novos desafios, novos caminhos que era preciso desbravar, porque não havia tempo a perder: “Eu tinha tão pouco tempo, tão pouco tempo… e queria fazer tanto!… Eu queria abarcar o mundo. Era de uma ambição fantástica!”18.

Margarida Ribeiro percebeu claramente que a sociedade estava em acelerada mutação. Eram mudanças profundas que estavam, de facto, a atingir o universo das comunidades rurais. Aspectos da cultura rural, que procediam de épocas primitivas, estavam em vias de desaparecimento19. Como Margarida Ribeiro, argutamente, gostava de sublinhar, a lenha e o carvão vegetal estavam a deixar de crepitar nas lareiras e fogões20

Era, portanto, toda uma nova revolução industrial que estava a chegar e que iria influenciar, de forma irreversível, numerosas tradições ancestrais: “A primeira vez que vi uma coisa de plástico pensei: agora o plástico vai substituir a olaria toda. Então arrumei as minhas coisas, pus a minha casa em ordem e comecei todos os fins-de-semana a viajar. Viajei muito. Viajei e andei à procura de olarias para poder escrever o que escrevi sobre tão antiga indústria ( ... ). Apaixonei-me pela olaria e vi: isto é um mundo”21. Ela considerava a cerâmica como “uma das mais antigas conquistas do engenho humano”22.

Com efeito, o êxodo das populações de muitas zonas do interior ia acentuando a desertificação humana e apagando, pouco a pouco, as velhas tradições23. Muitas delas já se encontravam mesmo em vias de extinção. De entre a sua poliédrica actividade, Margarida Ribeiro revelou um especial interesse pelo estudo das indústrias populares e, também, por aquilo a que ela chamava a tecno-economia rural portuguesa, mostrando ser possuidora de uma extraordinária visão de futuro.

 Uma das suas grandes referências terá sido José Leite de Vasconcelos. Os ensinamentos do Mestre, quanto ao método de investigação, eram claros:

“Observar é sempre, sem dúvida, o melhor método ( ... ), porque, o que aparece espontâneo possui carácter mais genuíno. ( ... ) consultará pessoas fidedignas, ou interrogará, ele mesmo, o povo. No lidar com o povo ( ... ), use de muita precaução, pois sujeita-se a ser informado de modo incompleto.”24

 E Margarida Ribeiro, nas suas investigações, sempre privilegiou o contacto diário e directo com as populações, a estada nos lugares, numa “aproximação confiante ao povo”25, desvendando segredos e tradições ancestrais. Ela falou com o povo, deu-se a conhecer, escutou pacientemente, convivendo lado a lado com gente simples de numerosas aldeias e lugares deste país. Soube conquistar a confiança das populações. De tal modo que, criando um clima quase familiar, as pessoas, naturalmente, lhe iam contando as suas preocupações e anseios, para logo a seguir a “escutarem respeitosamente e com muito interesse”26. Foi sempre bem acolhida: “nunca tive recusa”27, orgulhava-se ela ao recordar as suas múltiplas andanças por esse país fora.

Era uma apaixonada pelos meandros da sabedoria popular. Mergulhou no estudo das coisas do povo, em busca da verdade, daquilo a que ela chamava um “assombro de maravilha”. Margarida Ribeiro defendia que o investigador nunca se deve esquecer da ética que sempre o deve nortear. O seu perfil de rigor científico e de exigência moral mostra que Margarida Ribeiro nunca se afastou de uma “conduta recta, justa e leal”28.

Na sua obra perpassa um grande humanismo29. Ela percorreu o país de lés a lés: da costa algarvia à raia mirandesa, do Alentejo à região saloia, passando pelo Ribatejo, Beiras, Açores. Deslocava-se das mais diversas formas: a pé, de bicicleta, de camioneta, de burro e às vezes, quando tinha dinheiro, alugava um táxi30.

Organizou os museus regionais de Barcelos e Estremoz. Reuniu, durante décadas, uma vasta colecção de peças de olaria, salvando-as da destruição total. Todo esse espólio, que “representa o património de uma época”31, foi doado ao Museu do Convento de S. Domingos de Montemor-o-Novo e é lá que, ainda hoje, se conserva exposto, numa sala à qual foi dado o nome de Margarida Ribeiro.

De entre os trabalhos sobre etnografia e etnologia, avultam, naturalmente, os estudos sobre olaria e cerâmica: vasos lusitano-romanos, os engenhos de amassar barro, a cerâmica de Nisa, os vasos de barro da roda de tirar água, a olaria de uso doméstico na arquitectura conventual e a cerâmica de influência islâmica são alguns exemplos da riqueza e diversidade das suas investigações.

Margarida Ribeiro foi uma das mais distintas especialistas de olaria e cerâmica popular portuguesa.

Estudou também um vasto conjunto de técnicas e objectos, dos mais variados. Tudo passou pelo seu “olhar vivo, interrogador”32, arguto e incisivo. Também a joalharia, a pintura, a escultura, a arquitectura rural, a alimentação, as figuras populares de Lisboa33, o traje, os jogos e danças, entre muitos outros, foram temas aos quais Margarida Ribeiro deixou preciosos contributos. Ela considerava que nenhum produto da arte popular é meramente “acidental ou esporádico, no aspecto tecnológico, pois corresponde a necessidades e à correlação destas com o progresso das várias civilizações e culturas”34.

A maternidade foi uma temática que muito a interessou. O seu belo livro Temas de Etnologia: maternidade é um notável contributo para a reflexão sobre o nascimento – esse milagre da vida humana –, sobretudo na sua dimensão moral e social.

Deixou ainda, no campo da história local, importantes estudos. O Estudo Histórico de Coruche terá sido o de maior fôlego35, com uma “larga investigação arquivística e museográfica”36, notícias “abundantes e seguras”, reunindo um “corpo documental muito completo”. Trata-se de uma obra valiosa que “fez do passado da nossa terra uma mensagem para o presente”37.

Também os estudos sobre Cerzedelo, com a singular Festa das Cruzes, e ainda os criteriosos estudos sobre a Glória do Ribatejo, são trabalhos que em muito ajudaram a conhecer, a redescobrir e a valorizar o património daquelas localidades.

Por sua vez, o livro Estojo de Prata do Século XVII com a Imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa é um “meritório estudo erudito”38. Mais do que isso: é como uma “pedra que vem solidificar o edifício dos nossos estudos histórico-etnológicos”39. Trata-se de um notável trabalho sobre uma pequena imagem da Virgem, de barro policromado, descoberta e revelada por Margarida Ribeiro. A importância histórica e cultural deste estudo reside no facto de se tratar precisamente do objecto, qual relíquia, que serviu de «senha» aos conjurados em 1640 e por conseguinte está ligado à “gesta da Restauração”40 e tem enorme significado patriótico41.

A sua incursão no domínio dos estudos camonianos foi igualmente de muito mérito. Ajudou a fundar, em 1980, a Secção Luís de Camões da Sociedade de Geografia de Lisboa. Era uma convicta admiradora de Camões, publicando vários estudos sobre aspectos da vida e obra do Poeta cuja universalidade, como ela própria escreveu, “surpreende, ainda hoje, aqueles que o estudam nos vários aspectos da Ciência”42.

Uma vida ao serviço da cultura

Depois de cerca de quarenta anos a viver em Lisboa, e quando começaram a faltar-lhe as forças, Margarida Ribeiro foi viver para a cidade do Porto, para junto da família. Ali permaneceu alguns meses – os últimos da sua vida. Uma vida cheia, vivida intensamente e posta ao serviço do engrandecimento da Arte, da Ciência e da Cultura. E foi no Porto que veio a falecer, a 6 de Maio de 2001. Era domingo e celebrava-se o Dia da Mãe. Os seus restos mortais repousam hoje em Portalegre – seu berço e também sua última morada.

Senhora de uma vasta Cultura, Margarida Ribeiro era dotada de um espírito ávido de riqueza intelectual, sendo muitos os voos da sua predilecção43, valorizando o património cultural do nosso país. Com rara sensibilidade e espírito de observação, cultivou múltiplos saberes, construindo uma obra vasta e multifacetada, marcada por uma incessante busca do passado, desvendando saberes ancestrais e práticas quase esquecidas. Margarida Ribeiro procurou lançar “pontes enriquecedoras”44 para o futuro, deixando páginas eruditas que ficam para os vindouros como a expressão viva e eloquente de toda uma vida de “ardente inquietação”45, de fervorosa entrega ao trabalho honesto e de entranhada paixão pelos estudos.

1 Freguesia de São Lourenço.

2 António Ventura, “Francisco de Ascensão Ribeiro”, in Publicações Periódicas de Portalegre (1836-1974), Portalegre, Câmara Municipal, 1991, p. 76.         [ Links ]

3 M. R. em entrevista conduzida por Luísa Baeta no catálogo A Olaria Tradicional Portuguesa: Colecção de Margarida Ribeiro, (Montemor-o-Novo), Oficinas do Convento – Associação Cultural de Arte e Comunicação, 1998, s/p.

4 Américo Lopes de Oliveira, “Ribeiro, Margarida Rosa Cassola”, in Dicionário de Mulheres Célebres, Porto, Lello e Irmão, 1981, p. 1113.         [ Links ]

5 Justino Mendes de Almeida, “Evocação da Prof.ª Margarida Ribeiro”, in Boletim do Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo, série II, n.º 1, s. d. (2001), p. 14.         [ Links ]

6 Maria Lamas (1893-1983) foi jornalista e escritora, protagonista de uma relevante actividade cívica. O papel da mulher na sociedade esteve sempre no centro dos seus interesses.

7 Etelvina Lopes de Almeida (1916-2004) foi jornalista e deputada à Assembleia Constituinte e Assembleia da República. Trabalhou na Rádio Renascença, n’O Século, no Rádio Clube Português e na Emissora Nacional. Foi também autora de livros infantis e romances.

8 In Ethnos, vol. VII, Lisboa, Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia, 1970, pp. 77-105.

9 Ibidem, pp. 254-255.

10 Publicado por Livros Horizonte em 1990.

11 In A Rabeca, Portalegre, 04.06.1952, p. 2.

12 D. Fernando de Almeida, “Despedida”, in O Arqueólogo Português, série III, vol. VI, Lisboa, 1972, pp. 7-8.         [ Links ]

13 José Mattoso, “Notas bibliográficas”, in Do Tempo e da História, IV, Lisboa, Instituto de Alta Cultura da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1971, p. 241.         [ Links ]

14 Jornal de Notícias, 09.03.1973, p. 6.

15 Foi o Prof. Manuel Heleno quem encaminhou Margarida Ribeiro para a etnografia (cfr. Maria Teresa Horta, “Parir em Portugal”, DN – Magazine, 23.07.1991, p. 17).

16 O Educador; Vida Feminina; Arte Feminina; Modas e Bordados; Voz Portalegrense; A Planície; A Defesa; Notícias de Évora; Notícias de Gouveia; Diário Insular; Diário Peninsular; O Sorraia

17 Padre Moreira das Neves, “Prefácio” a Margarida Ribeiro, Estojo de Prata do Século XVII com a Imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Lisboa, Minerva, 1972, p. V.         [ Links ]

18 M. R. em entrevista conduzida por Luísa Baeta no catálogo A Olaria Tradicional Portuguesa…, s/p.

19 José Mattoso, “Notas bibliográficas”, in Do Tempo e da História, IV…, p. 240.

20 Margarida Ribeiro, Jogar a Panela, Jogar a Bilha, sep. da Revista de Etnografia, n.º 31, vol. XVI, tomo 1, Porto, Junta Distrital, 1972, p. 2.         [ Links ]

21 M. R. em entrevista conduzida por Luísa Baeta no catálogo A Olaria Tradicional Portuguesa…, nota 3.

22 M. R. em entrevista conduzida por Maria Antónia Fiadeiro na revista Mulher – Modas & Bordados, 18.02.1976,   p. 31.

23 Margarida Ribeiro, Bênçãos de Gado: subsídios para o estudo do catolicismo popular, sep. de Ethnos, 6, Lisboa, Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia, 1970, p. 3.         [ Links ]

24 José Leite de Vasconcelos, “Fontes de investigação etnográfica”, Boletim de Etnografia, n.º 5, Lisboa, Museu Etnológico do Doutor Leite de Vasconcelos, 1938, p. 10.         [ Links ]

25 Margarida Ribeiro, Temas de Etnologia: maternidade, Lisboa, Livros Horizonte, 1990, p. 9.         [ Links ]

26 Margarida Ribeiro, Mulheres Fumadoras, sep. de Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 21, Porto, Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, 1969, p. 232.         [ Links ]

27 M. R. em entrevista conduzida por Luísa Baeta no catálogo A Olaria Tradicional Portuguesa…, s/p.

28 Justino Mendes de Almeida, “Evocação da Prof.ª Margarida Ribeiro”…, p. 14.

29 José Alexandre Laboreiro, “O humanismo em Margarida Ribeiro”, in Boletim do Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo, série II, n.º 1, s. d.(2001), p. 4.         [ Links ]

30 Maria Teresa Horta, “Parir em Portugal”, …

31 M. R. em entrevista conduzida por Luísa Baeta no catálogo A Olaria Tradicional Portuguesa, s/p.

32 Mário Varela Gomes, “Homenagem a Margarida Ribeiro”, in Boletim do Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo, série II, n.º 1, s. d. (2001), p. 9.         [ Links ]

33 O amolador; o limpa-chaminés; o ferro-velho.

34 Margarida Ribeiro, O Fogo Eterno nos Lagares de Azeite, sep. O Arqueólogo Português, série III, vol. II, Lisboa, 1969, p. 147.         [ Links ]

35 A monografia de Coruche foi elogiada pelo grande medievalista Ruy d’Azevedo (cfr. Justino Mendes de Almeida, “Evocação da Prof.ª Margarida Ribeiro”…, p. 13).

36 Fernando Castelo-Branco, “Estudo histórico de Coruche”, Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa, série 79.ª, n.º 1-3, Jan.-Mar., 1961, p. 78.         [ Links ]

37 Dedicatória do poeta coruchense José Galvão Balsa a Margarida Ribeiro, que encima o soneto «Velhos Pergaminhos» (in O Sorraia, 13.10.1984, p. 14).

38 João Ameal, “Imagem da Padroeira”, Época, n.º 665, Lisboa, 8.12.1972, p. 3.         [ Links ]

39 “Estojo de prata do século XVII”, Diário de Notícias, 29.01.1973, p. 2.

40 Margarida Ribeiro, Estojo de Prata do Século XVII com a Imagem de Nª Sª da Conceição de Vila Viçosa.

41 Ibidem, p. 33.

42 Margarida Ribeiro, “IV Centenário da Morte de Camões”, Notícias de Gouveia, Gouveia, 12.02.1980, p. 5.         [ Links ]

43 José Alexandre Laboreiro, “O Humanismo em Margarida Ribeiro”…, p. 5.

44 Mário Varela Gomes, “Homenagem a Margarida Ribeiro”…, p. 7.

45 Padre Moreira das Neves, “Prefácio” a Margarida Ribeiro, Estojo de Prata do século XVII…, p. V.