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Psicologia

versão impressa ISSN 0874-2049

Psicologia vol.15 no.2 Lisboa jul. 2001

 

Tendências eclécticas nos psicoterapeutas portugueses: Comparações com um estudo anterior

Eclectic trends among Portuguese psychotherapists: Comparasions with a previous study

 

António Branco Vasco1

1Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.

 


RESUMO

Na sequência de um estudo anterior, psicoterapeutas portugueses membros de diferentes sociedades de psicoterapia foram estudados não só com o objectivo de estabelecer, comparativamente a um estudo anterior, a incidência e tipos de eclectismo professados, mas também para comparar os terapeutas eclécticos com os não-eclécticos num conjunto de variáveis: (1) idade, treino e experiência profissional; (2) dificuldades terapêuticas experimentadas e estratégias de coping utilizadas; e (3) satisfação com o trabalho terapêutico e com a vida pessoal.

Palavras-chave Psicoterapeutas, eclectismo, comparações entre terapeutas.


ABSTRACT

Following a previous study, Portuguese psychotherapists members of different societies were studied not only with the aim of establishing, comparatively, the incidence and types of professed eclecticism, but also to compare eclectics and non-eclectics in a number of variables: (1) age, training and professional experience; (2) therapeutic dificulties and coping strategies; and (3) satisfaction with therapeutic work and personal life.


 

Num estudo anterior (Vasco, Garcia-Marques & Dryden, 1992) foi possível constatar que, em contrate com os seus colegas americanos, não só a percentagem de terapeutas portugueses que se consideravam eclécticos era bastante reduzida (cerca de 13%), mas também que as variedades de eclectismo professadas eram bastante limitadas, dado as combinações mais frequentes serem de escolas relacionadas (e.g., cognitiva e comportamental). Foi igualmente possível constatar que, de novo ao contrário do que parece suceder nos Estados Unidos (e.g., Norcross & Prochaska, 1982; Norcross & Wogan 1983; Walton, 1978), os terapeutas portugueses eclécticos não eram mais experientes do que os não-eclécticos. Como forma de explicar estas diferenças, sugeri que as duas comunidades terapêuticas estariam em diferentes fases de desenvolvimento.

Em contraste com a comunidade americana, maioritariamente caracterizável como encontrando-se numa fase de "convergência" ou de "integração" (Norcross, 1986), a comunidade terapêutica portuguesa poderia ser mais correctamente caracterizável como encontrando-se meramente numa fase de "aproximação" e de "diálogo" (Vasco, Garcia-Marques, & Dryden, 1992). Neste tipo de fase as diferenças anteriormente apontadas entre as duas comunidades são compreensíveis, não só à luz das óbvias vantagens económicas, políticas e sociais inerentes ao facto de os terapeutas se identificarem com uma escola específica de psicoterapia, mas também à luz de algum isolacionismo ideológico, falta de canais de comunicação e relativa falta de informação sobre a integração em psicoterapia.

Por outro lado, algumas das diferenças que se constatam nos Estados Unidos entre terapeutas eclécticos e não-eclécticos também se verificaram em Portugal. Nomeadamente o facto de os primeiros relatarem maior insatisfação com o seu entendimento actual da psicoterapia e de serem menos influenciados, na sua actividade clínica, pelos seus quadros conceptuais actuais (Norcross & Prochaska, 1983; Norcross & Wogan, 1983) e, paralelamente, fazerem um uso mais alargado de diferentes intervenções terapêuticas (Prochaska & Norcross, 1983; Swan & McDonald, 1979; Wogan & Norcross, 1985).

Sensivelmente sete anos após o primeiro estudo, podemos questionar se a comunidade terapêutica portuguesa continua igual a si mesma ou se, pelo contrário, se modificou, tornando-se mais semelhante à comunidade americana. A resposta a esta questão ajuda-nos a compreender se, no respeitante às questões integrativas em psicoterapia, se verifica uma tendência universal para comunidades diferentes do ponto de vista cultural manifestarem o mesmo padrão de desenvolvimento.

Tomando em consideração as questões anteriores, foi enviado um inquérito a terapeutas portugueses membros de diferentes associações e sociedades de psicoterapia, com o objectivo de avaliar não só a incidência e tipos de eclectismo, mas também com o objectivo de comparar terapeutas eclécticos e não-eclécticos num conjunto de variáveis: (1) idade, treino e experiência profissional; (2) dificuldades terapêuticas e "estilos de coping"; (3) satisfação com o trabalho terapêutico e com a vida pessoal. O estudo foi conduzido utilizando um questionário que foi enviado por via postal a terapeutas portugueses membros de nove associações e sociedades de psicoterapia.

Método

Amostra

Os participantes potenciais foram todos os membros de nove associações portuguesas de psicoterapia, mais doze terapeutas independentes, para um total de 878 questionários enviados. Destes, 43 foram devolvidos pelo correio, e 649 terapeutas preferiram não responder, resultando numa taxa de resposta de 22,3% (N=186). Os valores para o estudo anterior foram, para um total de 487 questionários enviados, uma taxa de resposta de 33,9% (N=161). Considero que a menor taxa de resposta é compensada pela quantidade absoluta de questionários recebidos. Saliente-se, ainda, que um número significativo de membros das associações não pratica psicoterapia.

Instrumentos

O instrumento utilizado designa-se "Questionário Comum dos Psicoterapeutas" e foi desenvolvido pelo "SPR Collaborative Research Network", criado e dinamizado por David Orlinsky da Universidade de Chicago, e está presentemente a ser utilizado por investigadores de mais de 16 países no "International Study of the Development of Psychotherapists". Trata-se de um questionário bastante extenso, composto por 440 itens, que cobrem as seguintes áreas: (a) treino e experiência profissionais; (b) desenvolvimento geral enquanto terapeuta, orientação teórica e desenvolvimento actual; (c) prática actual, terapia pessoal e características pessoais e sociais (Orlinsky et al, para publicação).

Para o presente estudo foquei-me em: (a) características pessoais; (b) orientação teórica; (c) treino e experiência; e (d) dificuldades na prática terapêutica e nos "estilos de coping" utilizados para lidar com essas dificuldades.

Resultados

A média de idades da amostra total (JV=186) foi de 39,7 (d.p.= 9,2, amplitude 23-72). 118 terapeutas eram do sexo feminino (64%) e 67 do sexo masculino (36%), 92 terapeutas eram psicólogos (49,5%), 40 eram psiquiatras (21,5%), 5 assistentes sociais (2,7%), e os restantes 49 tinham outras profissões (26,3%). Os participantes tinham uma média de 9,8 anos de experiência profissional (d.p.= 7), com uma amplitude de 1 a 35 anos (ver quadros 1 e 2).

Orientação teórica e tipos de eclectismo

É importante chamar a atenção para o facto de a orientação teórica dos sujeitos ter sido inferida a partir das respostas dadas a cinco escalas (0=nada; 5=muitíssimo) relativas a "até que ponto a sua prática terapêutica actual é influenciada por cada uma das seguintes orientações teóricas"?

Deste modo, a "orientação teórica" dos terapeutas foi-lhes atribuída em função da orientação que valoraram de forma mais elevada. Como a categoria "ecléctico" não fazia parte do leque de opções, os terapeutas foram considerados eclécticos quando dois valores mais elevados (exceptuando o 1) foram atribuídos a duas orientações pertencentes a famílias conceptualmente distintas (tal processo exclui, por exemplo, cognitivo-comportamental e psicanalítico-psicodinâmico).

A orientação teórica mais frequente foi a cognitivo-comportamental (n=55, 30,2%), seguida, de perto, pela analítica-psicodinâmica (n=53, 29,1%), e pela ecléctica (n=33, 18,1%). Um menor número de terapeutas era sistémico (n=21, 11,5%) e humanista (n=20,11,0%) (ver quadro 3).

De acordo com o critério previamente mencionado, 18% de todos os terapeutas foram considerados eclécticos. Contudo, se considerarmos como eclécticos todos os terapeutas que reconheceram ser influenciados na sua prática por mais de uma orientação teórica, esta percentagem sobe para 80%.

Em termos de combinações de diferentes orientações teóricas, (i.e., aquelas que tiveram as primeira e segunda classificações mais altas, não sendo da mesma família conceptual) a mais frequente foi a cognitivo-comportamenal e humanista (n=24, 13,2%), seguida pelas psicodinâmica e sistémica (n=21, 11,5%), cognitivo-comportamental e sistémica (n=19, 10,4%) e, finalmente, a psicodinâmica e humanista (n=17, 9,3%). A combinação de três orientações mais frequente foi a cognitivo-comportamental, humanista e sistémica (n=12,6,6%). Por sua vez, 20,3% dos terapeutas seleccionaram outras combinações (n=37). Por último, 37 terapeutas limitaram-se a seleccionar uma única orientação teórica (20,3%) (ver quadro 4).

Dado que a influência das diferentes orientações teóricas na práctica clínica também foi avaliada relativamente a "quando começou a exercer como terapeuta", foi possível, recorrendo a uma MANOVA e a testes-F, estabelecer os aumentos e diminuições de influência de cada orientação na prática clínica.

Uma MANOVA significativa [F(4,740)=13,26, p<0,0000] mostrou que a influência relativa das orientações teóricas se tinha modificado ao longo do tempo (ver figura 1).

A análise das médias e os testes-F univariados mostraram que três orientações tinham aumentado significativamente de influência: psicodinâmica (M=2,1 versus M=2,3) [F(1,85)=7,68,p<0,01];cognitiva (M=2,0 versus M=2,2) [F(1,1 185)=6,43, p<0,05]; e sistémica (M=1, versus M=1,) [F(1,85)=29,71, p<0,000]. Em contraste, as duas orientações restantes (humanista e comportamental) parecem ter diminuído a sua influência. Contudo, esta diminuição só se apresenta significativa para a orientação comportamental (M=2,1 versus M=1,9) [F(1,85)=8,14, p<0,005] (ver figura 1).

Dividindo a média dos valores atribuídos por cada terapeuta às diferentes orientações teóricas pelo desvio-padrão, calculou-se um índice de eclectismo. Deste modo, o valor do índice aumenta com o aumento simultâneo da média e com a diminuição do desvio-padrão.

Utilizando este índice, e comparando o seu valor médio em dois tempos (quando os terapeutas iniciaram a prática e no presente), foi igualmente possível estabelecer que a média de eclectismo de todos os terapeutas tinha sofrido um aumento significativo ao longo do tempo (M=1,38, s.d.= 1,02 versus M=1,4, s.d.=1,3, n=181) [f(180)=-2,37, p<0,05]. (ver figura 2).

Diferenças entre eclécticos e não-eclécticos

Com o objectivo de comparar os terapeutas eclécticos e não-eclécticos, constituíram-se dois grupos, dividindo o índice de eclectismo pela mediana.

Uma primeira análise discriminante, tomando como variáveis dependentes a idade, os anos de treino, de supervisão e de experiência profissional, permitiu discriminar os dois grupos [Wilk's lambda=0,93, aprox. F(4,166)=3,12, p<D,01 ]. Contudo, só uma das variáveis parece contribuir significativamente para esta diferença: "anos de supervisão", mais elevada para os não-eclécticos (M=4 versus M=2,7) [F(1,66)=5,13, p<0,05 (ver quadro 5).

Numa segunda análise discriminante fizeram-se entrar cinco variáveis dependentes relacionadas conceptualmente: (1) "quantidade de dificuldades experimentadas na prática clínica" — e quatro variáveis relacionadas com formas de lidar com as dificuldades; (2) "flexibilidade pragmática"; (3) "soluções fora da terapia"; (4) "soluções dentro da terapia"; e (5) "passividade e culpar o paciente".

Uma vez mais, esta análise permitiu diferenciar os dois grupos [Wilk's lambda=0,92, aprox. F(5,175)=3,05, p<0,05] (ver quadro 6). Contudo, e novamente, só uma das variáveis parece contribuir significativamente para a diferença entre grupos: "flexibilidade pragmática", mais elevada para os eclécticos (M=2,3 versus M=1,) [F(1,75)=8,95, p<0,005]. A variável "quantidade de dificuldades", também mais elevada para os eclécticos (M=1,4 versus M= 1,11) quase alcançou um nível convencional de significância [F(1,75)=2,1, p<0,15].

Efectuou-se igualmente uma última análise relativamente à "satisfação com o trabalho terapêutico" e à "satisfação com a vida pessoal". Só esta segunda variável, mais elevada para os terapeutas eclécticos (M=3,83 versus M=3,54) permitiu diferenciar os dois grupos [F(1,79)=7,32, p<0,01].

Conclusões

No seu conjunto, os resultados do presente estudo parecem sugerir que a comunidade psicoterapêutica portuguesa se está a tomar mais semelhante à comunidade norte-americana. Vários conjuntos de resultados apontam nesta direcção.

Em primeiro lugar, a tendência para a integração parece estar a aumentar: não só a percentagem total de terapeutas portugueses eclécticos parece ter vindo a aumentar, comparativamente ao estudo anterior (Vasco, Garcia-Marques & Dryden, 1992), como também, quando comparamos os índices de eclectismo no início e momento actual da carreira, os terapeutas parecem, no momento actual, fazer um uso mais amplo de diferentes orientações teóricas.

Em segundo lugar, os tipos de eclectismo professados pelos terapeutas foram claramente mais diversificados do que no estudo anterior, parecendo mostrar que os terapeutas começam a utilizar quadros referenciais de famílias ideológicas igualmente diferenciadas (e.g., cognitivo-comportamental e humanista; psicodinâmica e sistémica).

Por último, tomando em consideração a experiência profissional, as diferenças entre eclécticos e não-eclécticos parecem estar a diminuir, de novo no sentido daquilo que se verifica nos Estados Unidos.

Dois últimos resultados devem ser acentuados. Em primeiro lugar, o facto de os terapeutas eclécticos reconhecerem experimentar um maior número de dificuldades na prática terapêutica, e o parecerem lidar com elas recorrendo significativamente mais do que não-eclécticos a um "mecanismo de coping" que se pode designar por "flexibilidade pragmática". Este conceito inclui os itens seguintes: "quando em dificuldade" "modifica a sua atitude ou abordagem terapêutica com o paciente"; "introduz modificações no contrato terapêutico com o paciente"; "solicita a colaboração de amigos ou familiares do paciente"; e "adia o trabalho terapêutico para responder às necessidades mais imediatas do paciente".

Estes resultados parecem ser consistentes com os de investigações anteriores que mostraram serem os terapeutas eclécticos, quando comparados com não-eclécticos, mais influenciados pelas características dos pacientes e por considerações de ordem pragmática (Norcross, 1986; Norcross & Newman, 1992).

Em segundo lugar, o facto de os terapeutas eclécticos parecerem estar mais satisfeitos com a sua vida pessoal. Dois tipos de resultados parecem ajudar a explicar este dado. Heide e Rosenbaum (1988) constataram que os terapeutas que recorriam a mais do que uma orientação teórica se descreviam como mais espontâneos, aventureiros e imaginativos. Por sua vez, Vasco (1995) constatou, nos terapeutas eclécticos, uma relação entre flexibilidade de estilos terapêuticos e uma utilização mais alargada de estilos epistémicos.

E concebível que os terapeutas eclécticos sejam capazes de enfrentar a vida com uma atitude de desafio e experiência, semelhante à que utilizam na terapia, e que a sua capacidade para utilizar de forma mais flexível os diferentes estilos epistémicos lhes traga mais satisfação com a vida pessoal, ao serem capazes de valorizar satisfatoriamente um leque mais amplo de experiências pessoais.

Resumindo, parece que a comunidade terapêutica portuguesa se está a desenvolver no sentido de uma maior semelhança com a comunidade americana. Tal facto sugere, passe a grandiosidade da asserção, que, relativamente às questões integrativas, poderá existir uma tendência universal para comunidades culturalmente diferentes apresentarem o mesmo padrão de desenvolvimento (pelo menos nas sociedades ocidentais industrializadas).

 

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