SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.15 número1Da propriedade intelectual à economia do conhecimento (Primeira parte) índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Economia Global e Gestão

versão impressa ISSN 0873-7444

Economia Global e Gestão v.15 n.1 Lisboa abr. 2010

 

Crises e Oportunidades

 

Mário Murteira

mlsm@iscte.pt

www.mariomurteira.com

 

É este o título do documento que inserimos neste número da nossa revista e que foi apresentado para comentário e debate na recente reunião do Fórum Social Mundial realizada na Baía. Os seus três autores são personalidades credenciadas internacionalmente, de currículo relevante não só como investigadores mas também como práticos da acção social. Aliás, dois deles mantêm há muitos anos relações de cooperação com o ISCTE-IUL.

O texto não é, nem pretende ser, o resultado dum trabalho de investigação, no sentido académico da expressão. É antes a síntese de estudos sérios realizados por múltiplos autores em diversos domínios disciplinares.

Que oferecem em comum? Uma visão inquietante das múltiplas «crises» que presentemente ameaçam a sustentabilidade da vida neste planeta, quer no sentido ecológico, quer no sentido da inclusão social. Mas não só isso: os autores também identificam grandes vectores ou eixos das acções necessárias para a superação das «crises» Pois estas são, para além de toda a sua carga negativa e ameaçadora da condição humana no Séc. XXI, portas que podem ser abertas para caminhos que ofereçam novos horizontes.

Esses eixos de mudança abrangem diversos domínios como a garantia do trabalho digno, a motivação, dimensão e organização do poder público, a supervisão e controlo dos intermediários financeiros, o aprofundamento da democracia social e política.

Esperamos que o texto permita ao leitor superar a visão deformada e mistificadora da «crise económica» que predomina na comunicação social e também, estranhamente, na própria academia do país.