SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.13 número3Controlo público dos governos municipais: novos horizontesProcessos de parceria e resultados em projectos locais de promoção do emprego índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Economia Global e Gestão

versão impressa ISSN 0873-7444

Economia Global e Gestão v.13 n.3 Lisboa dez. 2008

 

Novos desafios na gestão universitária em Portugal: o papel da Contabilidade analítica

Maria da Conceição da Costa Marques*

 

RESUMO: A contabilidade analítica destina-se a enfatizar os elementos constitutivos dos custos e dos proveitos que apresentam um interesse primordial para a direcção da unidade organizativa. Assim, a contabilidade analítica é inicialmente conotada como um mero compilador de custos e de proveitos, empregando tradicionalmente o sistema de custeio total; é um orçamento de base rígida. Foi, na sua origem, orientada para o cálculo dos custos reais com o fim de determinar os resultados. Nos organismos públicos, os objectivos da contabilidade analítica, de custos ou de gestão, podem sintetizar-se em: obter informação sobre o processo de formação de custos, tanto os correspondentes às actividades internas como os dos serviços prestados ao exterior e os custos dos investimentos realizados; obter informação para a análise e o controlo de gestão, com indicadores da eficácia com que se conseguiram obter os objectivos planificados e da eficiência com que se utilizaram os recursos disponíveis. O objectivo deste artigo consiste em saber qual o papel da contabilidade analítica no sistema público de ensino superior e aferir do seu contributo para o estabelecimento de indicadores de gestão nas instituições públicas de ensino superior.

Palavras-chave: Contabilidade Analítica, Gestão, Indicadores, Educação

 

TITLE: New trends in university management in Portugal: the role of cost accounting

ABSTRACT: Cost accounting was developed to emphasise the elements within costs and gains, which are of primary interest for the organization’s top management. Thus, cost accounting was initially connoted as a mere compilation of costs and gains, traditionally applying the full costing system; it was a strict budget. It was then guided towards the calculation of real costs in order to determine results. In public organizations, the aims of cost or management accounting may be synthesised as follows: obtaining information on cost formation, regarding internal activities and external service provision and investment costs; obtaining information for management analysis and control, with efficiency indicators which help to achieve the stated objectives and the efficiency with which the available resources were used. The aim of this paper is to identify the role of cost accounting in the public higher education system and to determine its contribution in establishing management indicators in public higher education institutions.

Keywords: Cost Accounting, Management, Indicators, Education

 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACTON, D. D. e COTTON W. D. J. (1997), «Activity-based costing in a university setting». Journal of CostManagement, March/April, pp. 32-38.

AECA – ASOCIACION ESPAÑOLA DE CONTABILIDAD Y ADMINISTRACIÓN DE EMPRESAS (2002), «La dirección y gestión por competencias». Documento 11 – Serie Principios de Organización y Sistemas. Madrid.

AECA – ASOCIACION ESPAÑOLA DE CONTABILIDAD Y ADMINISTRACIÓN DE EMPRESAS (2002), «Los sistemas de información en la empresa». Documento 12 – Serie Principios de Organización y Sistemas. Madrid.

AGUILAR, J. et al. (2002), Management Español: Los Mejores Textos. Madrid, Ariel.

AIBAR GUZMÁN, Cristina (2003a), «El logro del value for money en la gestión pública: consideraciones en torno a los indicadores de eficiencia, eficacia y economía». Revista de Contabilidade e Finanças da Universidade deS. Paulo (USP), Ano XIV, n.º 32, Maio/Agosto, pp. 99-110.

AIBAR GUZMÁN, Cristina (2003b), «Modelos de indicadores para la gestión pública: el cuadro de mando integral ». Auditoría Pública, n.º 30, Junho, pp. 14-23.        [ Links ]

AIBAR GUZMÁN, Cristina (2003c), «Los indicadores de gestión en las entidades públicas: implicaciones para los sistemas de información». Partida Doble, n.º 147, Setembro, pp. 74-83.

ALFALLA LUQUE, R. e DOMÍNGUEZ MACHUCA, J. A. (2000), «El profesorado de dirección y gestión de producción/operaciones en la universidad española: un estudio empírico». Revista CEDE, n.º 6, Maio/Agosto, pp. 285-318.

AMARAL, Alberto et al. (2001), «The Rise of Academic Managertialism». Porto, CIPES/FUP (projecto de investigação).

AMAT SALAS, Oriol e SOLDEVILA GARCIA, Pilar (2001), Optimización del Control de Gestión en las Universidades Públicas con el Cuadro de Mando Integral. Universitat Pompeu Fabra.

AMAT SALAS et al. (2000), «La contabilidad de gestión como instrumento de control». AECA, Documento 2 – Serie Principios de Contabilidad de Gestión. Madrid.

AMAT SALAS, Joan (1995a), «La contabilidad de gestion como instrumento de direccion». Diario Cinco Dias, 1 de Junho.

AMAT SALAS, Joan (1995b), «La contabilidad de gestion a través de los indicadores de control». Diario Cinco Dias, 19 de Setembro.

AMAT, Joan e AMAT, Oriol (2002), La Contabilidad de Gestión Actual: Nuevos Desarollos. Monografia AECA. Madrid.

AMAT, Oriol e SOLDEVILLA, Pilar (2000), Contabilidad y Gestión de Costes. 3.ª Edição. Barcelona, Ediciones Gestión 2000.

ANTHONY, Robert N. e YOUNG, David W. (1999), Management Control in Nonprofits Organizations. 6.ª Edição. Irwin, Boston.

ANTOS, J. (1992), «Activity-based management for service, not-for-profit, and governmental organizations». Journal of Cost Management, pp. 13-23.ARAGÓN Sánchez, C. (2001), «La mejora de los controles en la gestión de las entidades locales». Auditoria Pública, n.º 25, Dezembro, pp. 43-49.

ARIAS Rodriguez, A. (1997), «El control de la gestión financiera de las universidades: nuevas tendencias». Auditoría Pública, n.º 11/97 (número especial).        [ Links ]

ARMSTRONG, Peter (2002), «The costs of activity-based management». Accounting, Organizations and Society, n.º 27, pp. 99-120.

AYUSO Moya, A. e RIPOLL FELIÚ, V. M. (2003), «Contabilidad de gestión y costes de calidad». Revista AECA, n.º 62, Janeiro/Abril.

BALADA, Ortega e RIPOLL FELIU, Vicente M. (2000), Situación y Tendencias de la Contabilidad de Gestión en el Ámbito Iberoamericano. AECA – Asociación Española de Contabilidad y Administración de Empresas. Madrid.

BARNES, P. e WEBB, J. (1986), «Management information changes and functional fixation: some experimental evidence from the public sector». Accounting, Organizations and Society, vol. 11(1), pp. 1-18.

BAXENDALE, S. J. (1987), «Cost allocation vs performance evaluation: observations at five major defense contractors». Akron Business and Economic Review, pp. 90-97.

BLANCO IBARRA, F. (2003), Contabilidad de Costes y Analítica de Gestión para las decisiones estratégicas. 9.ª Edição actualizada. Deusto.

CAGWIN, Douglass e BOUWMAN MARINUS, J. (2002), «The association between activity-based costing and improvement in financial performance». Management Accounting Research, vol. 13(1), pp. 1-39.

CAIADO, António C. (2003), Contabilidade de Gestão. Áreas Editora. Lisboa.

CAIANO PEREIRA, Carlos e SEABRA FRANCO, Victor (2001), Contabilidade Analítica. Lisboa, Editora Rei dos Livros.

CAIANO PEREIRA, Carlos e SEABRA FRANCO, Victor (2001), Contabilidade Analítica – Casos Práticos. Lisboa, Editora Rei dos Livros.

CARVALHO, J. B. et al. (1999), Temas de Contabilidade Pública. Lisboa, Rei dos Livros.

CERVERA OLIVER, M. (2003), «La universidad pública española: diseño de un sistema de costes». Técnica Contable, n.º 657, pp. 4-14.

CHAVES GARCÍA, J. R. (1995), «La necesaria reorganización universitária – racionalizar la gestión y el gasto». Revista Auditoria Pública n.º 3.        [ Links ]

CRAVO, Domingos et al. (2001), POC – Educação Explicado – Plano Oficial de Contabilidade para o Sector da Educação (Regime Geral e Simplificado). Lisboa, Rei dos Livros.

DIAZ, António Lopez e MENENDEZ, Manuel (1989), Curso de Contabilidad Interna. Madrid, AC, D.L.

DÓPICO, María Isabel Blanco (1994), Contabilidad de Costes – Análisis y Control. Madrid, Ed. Pirámide.

DRURY, Colin (2000), Management and Cost Accounting. 5.ª Edição. International Thomson Business Press.

ESCOBAR RODRÍGUEZ, Tomás (2002), «El cuadro de mando como herramienta para el control de gestión: el estudio de un caso». REFC – Revista Española de Financiación e Contabilidad, n.º 113.

FERNÁNDEZ RODRÍGUEZ, Emilia (2000), La delimitación y definición de centros de responsabilidad en las universidades ¿capricho o exigencia?». Revista AECA, n.º 52, pp. 70-72.

FERNÁNDEZ RODRÍGUEZ, Mª del Mar e MUÑOZ COLOMINA, Clara Isabel (2002), «La contabilidad de gestón en las entidades públicas». AECA, Documento 15 – Serie Principios de Contabilidad de Gestión. Madrid.

HANSEN, Don R. e MOWEN, Maryanne M. (2001), Gestão de Custos – Contabilidade e Controle. 1.ª Edição. São Paulo, Pioneira Thompson Learning.

HORNGREN, Charles T. et al. (2002), Cost Accounting: A Managerial Emphasis. 11.ª Edição. London, Prentice Hall College Div.

IBARRA, Felipe Blanco. (2000), Contabilidad de Costes y Analítica de Gestión para las Decisiones Estratégicas. 8.ª Edição. Bilbao, Ediciones Deusto.

IGLESIAS, José Luis (2003), Contabilidad de Gestión para la Toma de Decisiones. AECA – Asociación Española de Contabilidad y Administración de Empresas. Madrid.

INTERVENCIÓN GENERAL DE LA ADMINISTRACIÓN DEL ESTADO (IGAE) (1994), Contabilidad Analítica de las Administraciones Públicas. El Proyecto CANOA. Madrid, Lerko Print, SA.

JOHANSON, Ulf et al. (2001), «Measuring to understand intangible performance drivers». European Accounting Review, vol. 10(3).

LIZCANO ALVAREZ, Jesús (2002), «La contabilidad de gestión como instrumento para la mejora de la eficiência en los centros universitarios». Revista AECA, n.º 60 – Especial X Encuentro AECA. Setúbal.

LOPEZ GONZALEZ, Enrique et al. (1998), Ejercicios de Contabilidad de Costes y de Gestión. Madrid, Ediciones Pirámide.

LOPEZ, José Alvarez et al. (1994), Introducción a la Contabilidad de Gestión – Calculo de Costes. Espanha, McGraw-Hill.

MAHER, Michael (2001), Contabilidade de Custos: Criando Valor para a Administração. São Paulo, Editora Atlas.

MARQUES DE ALMEIDA, J. J. (2001), «Contabilidade analítica no POC – Educação: uma análise crítica».Conferência POC – EDUCAÇÃO, organizada pela MGI – Management Global Information. Lisboa, Abril de 2001.

MARQUES DE ALMEIDA, J. J. e COSTA MARQUES, M. C. (2003), «A contabilidade pública e o sector da educação em Portugal: do pressuposto legal à economia, eficiência e eficácia». EPAA, vol. 11(42).

MENDES, Júlio (1996), Contabilidade Analítica e de Gestão – Gestão Orçamental – Plano de Contas. 1.ª Edição. Lisboa, Plátano Editora.

MOURITSEN, J. et al. (2001), «Inter-organizational controls and organizational competencies: episodes around target cost management/functional analysis and open book accounting». Management Accounting Research, vol. 12(2), pp. 221-244.

NABAIS, Carlos (1991), Contabilidade Analítica de Exploração. 2.ª Edição. Lisboa, Editorial Presença.

NAVARRO GALERA, A.; GONZÁLEZ LÓPEZ, M. J. e RODRÍGUEZ ARIZA, L. (1998), «Desarrollo de nuevos sistemas de información contable en la universidade pública española». VIII Encuentros ASEPUC Alicante ’98 – La Contabilidad y la Auditoría ante los Próximos Retos.

NICOLAOU, Andreas I. (2003), «Manufacturing strategy implementation and cost management systems effectiveness». European Accounting Review, vol. 12(1), pp. 175-199.

OKA, Tosihiro (2003), «Effectiveness and limitations of cost-benefit analisys in policy appraisal». Government Auditing Review, vol. 10, pp. 17-28.

PALMA, João (1997), Casos Práticos de Contabilidade Analítica. 1.ª Edição. Lisboa, Plátano Editora.

PEREIRA, João Manuel Esteves (1988), Contabilidade Analítica. Lisboa, Plátano Editora.

RIPOLL FELIU, Vicente M. (1990), «Información y Contabilidad de Gestión». www.observatorio-iberoamericano.org.

ROCHA, Armandino e RÚBIO, Jesus Broto (1999), Princípios de Contabilidade Analítica. 1.ª Edição. Lisboa, Vislis Editores.

RODRIGUES, P. S. e COSTA MARQUES, M. C. (2005), «A optimização da performance universitária: o contributo da contabilidade analítica». Revista TOC, n.º 79, pp. 33-40.        [ Links ]

THOR, C. G. (2000), «The evolution of performance measurement in government». Journal of Cost Management, pp. 18-26.

TORRECILLA, Angel Sáez; FERNÁNDEZ, Antonio F.; DÍAZ, Gerardo G. (1999), Contabilidad de Costes y Contabilidad de Gestión. Volume I. Madrid, McGraw-Hill.

TORRES PRADAS, Lourdes e PINA MARTÍNEZ, Vicente (2007), Gestión en las Administraciones Públicas. Gestion 2000.

VANDERBECK, Edward J. e NAGY, Charles F. (2001), Contabilidade de Custos. 11.ª Edição. São Paulo, Pioneira Thompson Learning.

VEUTHEY, Eloy et al. (2001), Introducción a la Contabilidad de Costes para la Gestión – Curso Práctico.CIVITAS Tratados y Manuales. Madrid.

WARREN, Carl S.; REEVE, James M. e FESS, Philip E. (2001), Contabilidade Gerencial. São Paulo, Pioneira Thompson Learning.

LEGISLAÇÃO

Decreto-Lei n.º 166/98, de 25 de Junho.

Decreto-Lei n.º 79/03, de 23 de Abril – Altera o Decreto-Lei n.º 44/99, de 12 de Fevereiro.

Decreto-Lei n.º 44/99, de 12 de Fevereiro – Torna obrigatória a adopção do Sistema de Inventário Permanente e a elaboração da Demonstração dos Resultados por Funções.

Directriz Contabilística n.º 20 – Demonstração dos Resultados por Funções, Comissão de Normalização Contabilística.

 

* Maria da Conceição da Costa Marques

conceicao.m@netcabo.pt

Doutora em gestão, especialidade em Contabilidade. Professora Adjunta do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra.

PhD in Management, specializing in accountancy. Associate Professor of Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra.