SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número51La administración pública brasileña y las vicisitudes del paradigma de gestión gerencialRepresentación mediática y recepción política: discursos de una minoría índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Sociologia, Problemas e Práticas

versión impresa ISSN 0873-6529

Sociologia, Problemas e Práticas  n.51 Oeiras  2006

 

Os museus e a promoção da cultura científica em Portugal

Ana Delicado*

 

Resumo

Os museus e a promoção da cultura científica em Portugal

Este artigo analisa a inclusão dos museus e centros de ciência nas políticas de promoção da cultura científica em Portugal. Integra o caso português nos processos de constituição de museus dedicados às ciências no contexto europeu desde o século XIX mas salientando a sua especificidade. É dado destaque à mobilização do conceito de cultura científica como justificativo para a criação e desenvolvimento de instituições museais e ao papel desempenhado por diversos agentes e organizações nestes processos.

Palavras-chave museus, centros de ciência, cultura científica.

 

Abstract

Museums and the promotion of the scientific culture in Portugal

This paper examines how museums and science centres are included in policies to promote a scientific culture in Portugal. It sets the Portuguese case against the backdrop of the establishment of scientific museums in Europe since the nineteenth century, while highlighting its specific characteristics. It pays particular attention to the use of the concept of scientific culture as a justification for setting up or developing museums, as well as to the role played by different agents and organizations in these processes.

Key-words museums, science centres, scientific culture.

 

Résumé

Les musées et la promotion de la culture scientifique au Portugal

Cet article analyse la place des musées et des centres de sciences dans les politiques de promotion de la culture scientifique. Le cas portugais est resitué dans les processus de création de musées scientifiques en Europe depuis le 19ème siècle, mais en soulignant sa spécificité. L’accent est mis sur la mobilisation du concept de culture scientifique, en tant que justification de la création et du développement des musées, ainsi que sur le rôle joué dans ces démarches par les différents agents et organisations.

Mots-clés musées, centres de sciences, culture scientifique

 

Resumen

Los museos y la promoción de la cultura científica en Portugal

Este artículo analiza la inclusión de los museos y centros de ciencias, en las políticas de promoción de la cultura científica en Portugal. En este caso, Portugal es integrado en los procesos de constitución de museos científicos en Europa después del siglo XIX, haciendo hincapié en sus características específicas. Se destaca el particular uso del concepto de cultura científica como justificación para crear o desarrollar museos, así como al papel desempeñado por diversos agentes y organizaciones en estos procesos.

Palabras-clave museos, centros de ciencia, cultura científica

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

Referências bibliográficas

Associação Industrial Portuense (1991), Museu de Ciência e Tecnologia, Filosofia e Linhas Gerais (documento policopiado).         [ Links ]

Barry, A. (2001), “On interactivity: consumers, citizens and culture”, em S. MacDonald (org.), The Politics of Display: Museums, Science, Culture, Londres, Routledge, pp. 98-117.

Beetlestone, J. G., e outros (1998), “The science centre movement: contexts, practice, next challenges”, Public Understanding of Science, 7, pp. 5-26.

Bennett, T. (1995), The Birth of the Museum: History, Theory, Politics, Londres, Routledge.

Bradburne, J. (1998), “Dinosaurs and white elephants: the science centre in the twenty-first century”, Public Understanding of Science, 7, pp. 237-253.

Butler, S. (1992), Science and Technology Museums, Leicester, Leicester University Press.

Caraça, J. (1993), Do Saber ao Fazer: Porquê Organizar a Ciência, Lisboa, Gradiva.

Caraça, J. (2001), O que é a Ciência?, Coimbra, Quimera.

Carvalho, A. M. G. (1994), “Museus de ciência e cultura científica”, Caderno de Informações da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, 18, pp. 9-10.

Costa, A. F., P. Ávila, e S. Mateus (2002), Públicos da Ciência em Portugal, Lisboa, Gradiva.

Costa, A. F., C. P. Conceição, I. Pereira, P. Abrantes, e M. C. Gomes (2005), Cultura Científica e Movimento Social, Oeiras, Celta Editora.

Cozzens, S. E., e E. J. Woodhouse (1995), “Science, government and the politics of knowledge”, em S. Jasanoff e outros (orgs.), Handbook of Science and Technology Studies, Londres, Sage, pp. 533-553.

Durant, J. (1996), “Science museums or just museums of science?”, em S. Pearce (org.), Exploring Science in Museums, Londres, The Athlon Press, pp. 148-161.

Durant, J. (1998), “Introduction”, em J. Durant (org.), Museums and the Public Understanding of Science, Londres, Science Museum, pp. 7-11.

Eurobarómetro (2005), Europeans, Science and Technology: Special Eurobarometer 224, Bruxelas, Comissão Europeia, DG Research, http://ec.europa. eu/public_opinion/archives/ebs/ebs_224_report_en. pdf

Gil, F. B. (1998), “Museums of science and science centers: two opposite realities?”, em M. A. A. Ferreira e J. F. Rodrigues, Museums of Science and Technology, Lisboa, Fundação Oriente, pp. 21-39.

Gil, F. B. (2003), Museu de Ciência da Universidade de Lisboa: Das Origens ao Pleno Reconhecimento Oficial, Lisboa, MCUL.

Gonçalves, M. E. (2001), “A importância de ser europeu: ciência, política e controvérsia sobre o risco da BSE em Portugal”, em J. A. Nunes e M. E. Gonçalves (orgs.) Enteados de Galileu? A Semi-periferia no Sistema Mundial da Ciência, Porto, Afrontamento, pp. 171-207.

Gregory, J., e S. Miller (1998), Science in Public: Communication, Culture and Credibility, Nova Iorque, Plenum Trade.

House of Lords (2000), Science and Society: Select Committee on Science and Technology, Third Report, Londres, HMSO.

Irwin, A. (1998), Ciência Cidadã: Um Estudo das Pessoas, Especialização e Desenvolvimento Sustentável, Lisboa, Ed. Piaget.

Lewenstein, B. V. (1995), “Science and the media”, em S. Jasanoff e outros (orgs.), Handbook of Science and Technology Studies, Londres, Sage, pp. 343-360.

MacDonald, S. (2002), “Exhibitions and the public understanding of science paradox”, em Workshop: Exhibitions as a Tool for Transmitting Knowledge, Berlim, 26 e 27 de Abril.

Matos, A. C. (1996), “Sociedade e associações industriais oitocentistas: projectos e acções de divulgação técnica e incentivos à actividade empresarial”, Análise Social, 136-137, pp. 397-412

Miller, S., e outros (2002), Benchmarking the Promotion of RTD Culture and Public Understanding of Science — Report from the Expert Group, Bruxelas, Comissão Europeia.

Ministério da Ciência e Tecnologia (1999), Ministério da Ciência e Tecnologia 1995-1999, Lisboa, OCT.

Montpetit, R. (1998), “Du science centre à l’interprétation sociale des sciences et techniques”, em B. Schiele e E. H. Koster (orgs.), La Révolution de la Muséologie des Sciences, Lyon, Presses Universitaires de Lyon, pp. 175-186.

Panese, F. (2003), “Les régimes muséologiques dans le domaine des sciences”, em L. Pellegrin (org.), Sciences au Musée: Sciences Nomades, Genebra, Georg Éditeur, pp. 7-28.

Reitoria da Universidade de Coimbra (2004), Museu das Ciências da Universidade de Coimbra, Coimbra, Design FBA.

Ruivo, B. (1997), As Políticas de Ciências e Tecnologia e o Sistema de Investigação: Teoria e Análise do Caso Português numa Perspectiva Internacional, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda.

Schiele, B. (1997), “Les musées scientifiques, tendances actuelles”, em A. Giordan (org.), Musées et Médias: Pour une Culture Scientifique et Technique des Citoyens, Genebra, Georg Éditeur, pp. 15-29.

Schiele, B. (1998), “Les silences de la muséologie scientifique?”, em B. Schiele e E. H. Koster (orgs.), La Révolution de la Muséologie des Sciences, Lyon, Presses Universitaires de Lyon, pp. 353-378

Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (1990), Programa CIÊNCIA, Lisboa, SECT.

Secretaria de Estado da Juventude (1987), Projecto de Sensibilização da Juventude para a Ciência e Tecnologia, Lisboa, SEJ.

Silva, A. C. F. (1999), Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira, Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins.

Silva, M. (1971), “Duas palavras de apresentação”, Publicações do MNCT, 1, pp. 5-7.

Simmons, I. (1996), “A conflict of cultures: hands-on science centres in UK museums”, em S. Pearce (org.), Exploring Science in Museums, Londres, Athlon Press, pp. 79-94.

Snow, C. P. (1959, 1998), The Two Cultures, Cambridge, Cambridge University Press.

Thomas, G., e Caulton, T. (1995), “Objects and interactivity: a conflict or a collaboration?”, International Journal of Heritage Studies, 1 (3), pp. 143-155.

Woolgar, S. (1988, 1993), Science: The Very Idea, Londres, Routledge.

Wynne, B. (1995), “Public understanding of science”, em S. Jasanoff (org.), Handbook of Science and Technology Studies, Thousand Oaks, Sage, pp. 361-388.

Yahya, I. (1996), “Mindful play or mindless learning? Modes of exploring science in museums”, em S. Pearce (org.), Exploring Science in Museums, Londres, Athlon Press, pp. 123-147.

 

*Doutorada em Sociologia pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e research fellow do Institute of Prospective Technological Studies (Joint Research Centre, Comissão Europeia). E-mail: ana.oliveira-delicado@ec.europa.eu

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons