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Sociologia, Problemas e Práticas

versión impresa ISSN 0873-6529

Sociologia, Problemas e Práticas  n.51 Oeiras  2006

 

Editorial

 

Para o enriquecimento e a vitalidade de uma disciplina científica contribuirá, certamente, a diversidade de objectos que abarca e estuda. Pela sua própria especificidade, ao estudar os fenómenos que ocorrem numa sociedade em constante mudança, a sociologia vai renovando as suas problemáticas e alargando o seu capital de conhecimento.

Os temas abordados pelos artigos que preenchem o número 51 de Sociologia, Problemas e Práticas, todos eles focando realidades plenas de actualidade, consti- tuem indubitavelmente contributo importante para a ampliação desse património sociológico.

Do Brasil, de onde chegam cada vez mais propostas de textos para publicação, temos neste volume a contribuição de dois autores, Mauro Luiz Rovai e Carlos Buenos Ayres. O primeiro, ao fazer do cinema o foco da sua análise, avança na comparação da obra de dois cineastas com longuíssimas carreiras cinematográficas, iniciadas nos períodos ditatoriais nazi e salazarista, Leni Riefenstahl e Manoel de Oliveira, que o autor mostra serem “representantes de dois modos distintos de lidar com a imagem”. Carlos Buenos Ayres analisa a administração pública brasileira à luz do paradigma da “gestão gerencial”, tendo como pano de fundo o quadro de dependência financeira, a necessidade de equilíbrio das contas públicas e a relação do país com as instituições internacionais “representativas do capital financeiro”.

De entre os autores portugueses, Ana Delicado pretende mostrar de que modo os museus de ciência estão associados aos discursos e políticas de valorização da cultura científica, situando o caso português e respectivas particularidades no panorama europeu.

José Ricardo Carvalheira estuda questões de etnicidade ligadas às jovens gerações de luso-africanos. Centrado nestes descendentes de imigrantes, o autor procura analisar as implicações políticas do que transparece nos seus discursos acerca da representação que fazem das imagens e mensagens mediáticas.

Nuno Alves debruça-se sobre a sociedade da informação. Com base em dados extensivos propõe-se conhecer o grau de utilização em Portugal das novas tecnologias de informação e comunicação por parte das organizações de trabalho, estabelecendo comparações a nível europeu.

Por fim Ana Luísa Pereira propõe-nos uma reflexão em torno do espaço do ginásio e da prática da ginástica, a qual, como “prática do corpo” e do “cuidado de si”, associa às novas “tecnologias do self”.

Maria das Dores Guerreiro

 

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