SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número50Las movilizaciones discretas: afirmación identitaria y alternativas económicas en el País Vasco francésConceptos de cambio y aprendizaje en organizaciones: aporte para el análisis de la producción de conocimientos índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Sociologia, Problemas e Práticas

versión impresa ISSN 0873-6529

Sociologia, Problemas e Práticas  n.50 Oeiras ene. 2006

 

Aquém do Marão

O associativismo regionalista transmontano em Portugal e na diáspora

Daniel Melo 1

 

Resumo

Aquém do Marão: o associativismo regionalista transmontano em Portugal e na diáspora

O presente artigo visa contribuir para a reflexão sobre o associativismo regionalista no contexto das relações entre sociedade civil e estado-nação, através do estudo das associações regionalistas transmontanas existentes em Portugal e na diáspora. Propõe-se uma abordagem que articula o estudo da sua intervenção institucional com os conceitos de capital social e de identidade cultural. Estes são vectores estruturantes da sua agenda programática e suportam a sua representatividade no seio dos movimentos associativo e regionalista.

Palavras-chave Associativismo, capital social, identidade cultural, regionalismo.

 

Abstract

From the hills to the coastal towns: the Trás-os-Montes regional voluntary association movement in Portugal and in the Diaspora

The aim of this article is to make a contribution to research on the regional association movement in the context of relationships between civil society and nation-state, by studying the transmontano (from the province of Trás-os-Montes) regional associations which exist in Portugal and in the Diaspora. The approach adopted here links the study of political and institutional action by regional association movements with the concepts of social capital and cultural identity. These are the structural supports for their agendas and the foundation for their representative position within the regionalist and voluntary association movements.

Key-words Voluntary associations, social capital, cultural identity, regionalism.

 

Résumé

Des montagnes de Marão vers les villes côtières: l’associativisme régionaliste de Trás-os-Montes au Portugal et dans la diaspora

Cet article vise à contribuer à la réflexion sur l’associativisme voluntaire régionaliste dans le contexte des relations entre société civile et état-nation, par l’étude des associations régionalistes de Trás-os-Montes existant au Portugal et au sein de la diaspora. L’approche utilisée relie l’étude de leur intervention institutionnelle aux concepts de capital social et d’identité culturelle. Tels sont les vecteurs structurant leur agenda programmatique, sur lesquels repose leur représentativité au sein des mouvements associatif et régionaliste.

Mots-clés Associativisme, capital social, identité culturelle, régionalisme.

 

Resumen

De este lado de Marão: el movimiento asociativo regional transmontano (de la región de Trás-os-Montes) en Portugal y en la diáspora.

El presente artículo tiene por objeto contribuir para la reflexión sobre el movimiento asociativo regional en el contexto de las relaciones entre sociedad civil y estado-nación, a través del estudio de las asociaciones regionales transmontanas existentes en Portugal y en la diáspora. Se adopta como método, la articulación del estudio de su intervención institucional con los conceptos de capital social y de identidad cultural. Estos son soportes estructurales de su agenda programática y fundamentan su representación en el seno de los movimientos asociativos y regionales.

Palabras-clave Asociaciones regionales, capital social, identidad cultural, regionalismo.

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

Bibliografia citada ou consultada

Fontes primárias: títulos da imprensa consultada

Além Marão: Jornal da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro (1975-2003), Guimarães, CTMAD.        [ Links ]

Boletim Cultural e Informativo da Casa Regional dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto (1985-2000), Porto, CRTADP.

Boletim da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro (1955), Lourenço Marques, CTMAD.

Boletim informativo da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro (1978-1993), Lisboa, Ant.º Eduardo Carneiro (org. e ed.). Nb: cont. de Folha informativa… (1976-77), cont. por Notícias… (1995-).

Brigantia: Revista de Cultura (1981-1989), Bragança, Assembleia Distrital de Bragança.

Clube Trasmontano de Angola/ Trasmontano (1942-1943, 1945-1946, imp. 1948, [1948], 1950, 1966), Luanda, CTA.

Estudos Transmontanos (1983-1984), Vila Real, Arquivo Distrital de Vila Real, 2 n.ºs. Nb: cont. por Estudos Transmontanos e Durienses (1985-2000).

Estudos Transmontanos e Durienses (1985-2000), Vila Real, Arquivo Distrital de Vila Real. Nb: cont. de Estudos Transmontanos (1983-1984).

Folha informativa da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro (1976-1977), Lisboa, CTMAD. Nb: cont. por Boletim informativo… (1978-93) e Notícias… (1995-).

Illustração Trasmontana: Archivo Pittoresco, Litterario e Scientifico das Terras Trasmontanas (1908-1910), Porto, Empreza da Illustração Trasmontana, Joaquim Leitão (org.), 3 volumes.

Notícias de Trás-os-Montes (1969-1972), Lisboa, Soc. Rep. Cancela.

Notícias de Trás-os-Montes e Alto Douro: Mensário Regionalista (1995-2005), Lisboa, Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro. Nb: cont. de Folha informativa (1976-77) e Boletim informativo (1978-97).

Patria Portugueza (1925-31), Rio de Janeiro.

Trás-os-Montes e Alto Douro: Revista Mensal da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Lisboa (1948-1949), Lisboa, CTMAD.

Traz-os-Montes: Órgão Regionalista da Província (1924-1954), Vila Real, [Tip. de Julia Mesquita (Chaves)]/ Lisboa, [Imp. Beleza], quinzenário.

Fontes primárias: verbetes, artigos e actas citados

“A ‘Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro’, em Coimbra” (1969), Notícias de Trás-os-Montes, Lisboa, Soc. Rep. Cancela, n.º 3, 1/VI, p. 9.

“A caminho da Casa de Portugal: o que foi e como decorreu a sessão inaugural do pavilhão da Casa do Minho” (1925), Patria Portugueza, n.º 6, 8/II, Rio de Janeiro, p. [1].

“Assim vai a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Aveiro” (1978), Além Marão: Jornal da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Guimarães, CTMAD, n.º 30, V-VI, p. 5.

Avelanoso, Pires (1925), “No bom combate: abramos em Lisboa a ‘Casa dos Trasmontanos’”, Traz-os-Montes: Órgão Regionalista da Província, 12, 15/IV, Vila Real, Tip. de Julia Mesquita, pp. 1-2.

Baçal, Abade de (1945), “Pisco ou porco pisco”, Trasmontano, Luanda, Clube Trasmontano de Angola, n.º especial, s. p.

“Beneméritos do nosso clube” (1946), Clube Trasmontano de Angola, Luanda, Emprêsa Gráfica de Angola, n.º especial, s. p.

Borges, Américo (1980), “Editorial: a encruzilhada”, Além Marão, Guimarães, CTMAD, n.º 39, I-II, p. 1.

“Camilo o maior escritor de todos os tempos” (imp. 1948), Clube Trasmontano de Angola, Luanda, Clube Trasmontano de Angola, n.º especial, s. p.

“Centro Trasmontano” (1925), Patria Portugueza, n.º 16, 19/IV, Rio de Janeiro, p. 12.

Club Trasmontano (1905), Estatutos do Club Trasmontano (documento original em papel selado), Lisboa, 10 fls. numeradas e assinadas.

“Como nasceu esta Casa” (1975), Além Marão: Jornal da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Guimarães, CTMAD, n.º 1, 15/VI, pp. 1-2.

“Confraternização de transmontanos em Lisboa e Guimarães” (1971), Notícias de Trás-os-Montes, Lisboa, Soc. Rep. Cancela, ano 2, n.º 52, 16/VI, pp. 1-2.

Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, 3, Bragança, 2002 (2002), Trás-os-Montes e Alto Douro: III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro: 2002, s. l., III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, 3, 2002 (2003), III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, Bragança, 26/27/28 Setembro 2002 [conclusões], Vila Real, Associação dos Municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Congresso Trasmontano, 2, Lisboa, 1941 (1942), Livro do Segundo Congresso Trasmontano, Lisboa, CTMAD.

“Desmentido [da Comissão Instaladora da] Casa de Barroso no Porto” (1980), Além Marão, Guimarães, CTMAD, n.º 39, I-II, p. 4.

Deusdado, Domingos Ferreira (1934), Regionalismo e Patriotismo, Lisboa, Bertrand.

“Estatutos da Associação dos Trasmontanos” (1926), Traz-os-Montes: Órgão Regionalista da Província, n.ºs 33 (1/III), 34 (16/III), 35 (1/IV), 36 (16/IV), 37 (1/V), 38 (16/V), 39 (1/VI), 40 (16/VI), 41 (1/VII), 42 (16/VII), 43 (1/VIII), Vila Real, Tip. de Julia Mesquita, p. 2.

Fonte, Barroso da (1979), “Casa de Barroso no Porto”, Além Marão, Guimarães, CTMAD, n.º 38, XI-XII, p. 2.

Fonte, Barroso da (1998a), Dicionário dos Mais Ilustres Transmontanos e Alto Durienses, vol. I., Guimarães, Editora Cidade Berço.

Fonte, Barroso da (1998b), “Congresso Trasmontano”, Dicionário dos Mais Ilustres Transmontanos e Alto Durienses, vol. I, Guimarães, Editora Cidade Berço, p. 171.

Fonte, Barroso da (2003a), “Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro (III)”, Dicionário dos Mais Ilustres Transmontanos e Alto Durienses, vol. III, Guimarães, Editora Cidade Berço, pp. 60-68.

Fonte, Barroso da (2003b), “Federação das casas de Trás-os-Montes”, Dicionário dos Mais Ilustres Transmontanos e Alto Durienses, vol. III, Guimarães, Editora Cidade Berço, pp. 79-80.

Gonçalves, José Maria Barroso (2002), “Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro do Porto”, Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, 3, pp. 78-9.

Grémio de Trás-os-Montes (1933), Acção Regionalista do Grémio de Trás-os-Montes, Lisboa, Pap. Fernandes.

M., J. (imp. 1948), “O Abade de Baçal: grande sábio e grande homem (extractos do ‘Mensageiro de Bragança’)”, Clube Trasmontano de Angola, Luanda, Clube Trasmontano de Angola, n.º especial, s. p.

“Newark (Estados Unidos)” (1999), Notícias de Trás-os-Montes e Alto Douro: Mensário Regionalista, Lisboa, Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, n.º 22, XII, p. 8.

Pires, A. Guilhermino [‘Zé de Murça’] (1995), “Vamos a isto”, Notícias de Trás-os-Montes e Alto Douro: Mensário Regionalista, Lisboa, Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, n.º 1, VIII, p. 1.

“Rio de Janeiro” (1929), Traz-os-Montes, n.º 103, 1/II, Lisboa, Imp. Beleza, p. 2.

Sá, João de (1966), “Encontro com Miguel Torga”, Trasmontano, Luanda, Clube Trasmontano de Angola, n.º especial, s. p.

Silva, Armando Jorge (2001), “As casas regionais de Trás-os-Montes e Alto Douro unem-se em Federação”, Notícias de Trás-os-Montes e Alto Douro: Mensário Regionalista, Lisboa, Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, n.º 43, IX, p. 5.

“Somos abertos e francos” (1979), Além Marão, Guimarães, CTMAD, n.º 38, XI-XII, p. 1.

Tavares, Abade (1942), “Folclore trasmontano”, Clube Trasmontano de Angola, Luanda, A. E. Morais Pimentel, n.º único, s. p.

T., J. (1945), “Homens da nossa terra”, Trasmontano, Luanda, Clube Trasmontano de Angola, s. p.

“’Tio Augusto’ o sócio n.º 1" (1975), Além Marão, Guimarães, CTMAD, n.º 2, 15/VII, p. 4.

“Trasmontanos pelo mundo: arriba! Arriba!” (1929), Traz-os-Montes, n.º 108, 16/IV, Lisboa, Imp. Beleza, p. 3.

Um Trabalho sobre a Vida e Actividade da Casa de Tras-os-Montes e Alto Douro (1991), Lisboa, CTMAD, 28 p. sem numeração, policopiado.

V[arejão], Manoel H. (1926), “Porto: terra de trabalho”, Traz-os-Montes, n.º 33, 1/III, Vila Real, Tip. de Julia Mesquita, p. 2.

Vila, António Manuel dos Santos (1928), “Em marcha! As associações regionalistas provinciais vão promover, em Lisboa, uma acção comum”, Traz-os-Montes, n.º 95, 1/X, Lisboa, Imp. Beleza, p. 1-2.

Fontes secundárias: estudos citados

Anderson, Benedict (1983, 1993), Imagined Communities: Reflections on the Origin and Spread of Nationalism, 2.ª reimp. da 2.ª ed. (rev. e ampliada), Londres/ Nova Iorque, Verso.

Appadurai, Arjun (1996, 1997), Modernity at Large: Cultural Dimensions of Globalization, Minneapolis e Londres, University of Minnesota Press.

Castelo, Cláudia (2005), Passagens para a África Portuguesa: O Povoamento de Angola e Moçambique com Naturais da Metrópole (c. 1920-1974) (tese de doutoramento), Lisboa, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Catroga, Fernando (1991, 2000), O Republicanismo em Portugal: Da Formação ao 5 de Outubro de 1910, Lisboa, Editorial Notícias.

Couton, Phillippe, e Jeffrey Cormier (2001), “Voluntary associations and state expansion in Quebec: 1955-1970", Journal of Political and Military Sociology, 29, pp. 19-45.

Dias, António Jorge (1953), Rio de Onor: Comunitarismo Agro-Pastoril, Porto, Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, Instituto de Alta Cultura.

Durkheim, Émile (1893, 1989), A Divisão do Trabalho Social, vol. I, Lisboa, Editorial Presença.

Friedman, Jonathan (1994, 1996), Cultural Identity and Global Process, Londres, Sage Publications.

Harney, Nicholas DeMaria (1998), Eh, Paesan! Being Italian in Toronto, Toronto, University of Toronto Press.

Lobo, Eulália Maria Lahmeyer (2001), Imigração Portuguesa no Brasil, São Paulo, Editora Huitec.

Melo, Daniel (2004), “Longe da vista perto do coração: o associativismo regionalista no contexto colonial português”, comunicação apresentada no VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais (Coimbra, FEUC, 16-18/9/2004), Coimbra, Centro de Estudos Sociais da FEUC. Disponível em http://www.ces.uc.pt/lab2004/inscricao/pdfs/painel43/DanielMelo.pdf.

Melo, Daniel (2005), “’Um povo, uma cultura, uma região’: a história exemplar da Casa do Alentejo”, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, XLV (1-2), pp. 119-139.

Muller, Elisa (2002), “A organização sociocomunitária portuguesa no Rio de Janeiro”, em Carlos Lessa (org.), Os Lusíadas na Aventura do Rio Moderno, Rio de Janeiro, Editora Record, pp. 301-331.

Paulo, Heloísa (2000), “Aqui Também é Portugal”: A Colónia Portuguesa do Brasil e o Salazarismo, Coimbra, Quarteto.

Parkhurst, Shawn (1996), “Uma etnografia sobre a produção local de regionalidade no Alto Douro”, Douro: Estudos & Documentos, 1, pp. 119-175.

Putnam, Robert D. (2001), Bowling Alone: The Collapse and Revival of American Community, Nova Iorque, Simon & Schuster.

Putnam, Robert D. (org.) (2002), Democracies in Flux: The Evolution of Social Capital in Contemporary Society, Nova Iorque, Oxford University Press.

Roßteutscher, Sigrid (2000), “Democracia associativa: as instituições voluntárias como campo de treino para a democracia”, em José Manuel Leite Viegas e Eduardo Costa Dias (orgs.), Cidadania, Integração, Globalização, Oeiras, Celta Editora, pp. 233-254.

Silva, Eduardo Caetano da (2003), Visões da Diáspora Portuguesa: Dinâmicas Identitárias e Dilemas Políticos entre Portugueses e Luso-Descendentes de São Paulo (tese de mestrado em antropologia social), Campinas, Universidade Estadual de Campinas.

Smith, Anthony D. (1991), National Identity, Londres, Penguin.

Sobral, José Manuel (2004), “Memoria social, identidad, poder y conflicto”, Revista de Antropologia Social, 13, pp. 137-159.

Thiesse, Anne-Marie (1997), Ils Apprenaient la France: L’exaltation des Régions dans le Discours Patriotique, Paris, Éditions de la Maison des Sciences de l’Homme.

Thiesse, Anne-Marie (1999), La Création des Identités Nationales: Europe XVIIIe-XXe Siècle, Paris, Éditions du Seuil.

Torres, José Pereira (1987), O Homem Minhoto (das origens à diáspora): História da Casa do Minho do Rio de Janeiro, Lisboa, Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.

Trindade, Maria Beatriz Rocha, e Domingos Caeiro (2000), Portugal-Brasil: Migrações e Migrantes 1850-1930, Lisboa, Edições Inapa.

Viegas, José Manuel Leite (1986), “Associativismo e dinâmica cultural”, Sociologia, Problemas e Práticas, 1, pp. 103-121.

 

1 Daniel Melo. Investigador associado sénior do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Bolseiro de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. E-mail: daniel.melo@ics.ul.pt

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons