SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número49Patrimonios individuales de disposiciones: para una sociología a escala individualJóvenes y ciudadanía índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Sociologia, Problemas e Práticas

versión impresa ISSN 0873-6529

Sociologia, Problemas e Práticas  n.49 Oeiras sep. 2005

 

Reflexões sobre o Arbitrário Cultural e a Violência Simbólica

Os novos manuais de civilidade no campo cultural

João Teixeira Lopes*

 

Resumo

Reflexões sobre o arbitrário cultural e a violência simbólica: os novos manuais de civilidade no campo cultural

Reflexão sobre o trabalho de violência simbólica contido nos novos “manuais de civilidade” aplicados aos públicos da cultura, enquanto códigos de conduta que impõem, mais ou menos dissimuladamente, disposições apresentadas como socialmente legítimas e hegemónicas, apesar de representarem, de facto, um produto contingente e histórico de universos simbólicos particulares e institucionalmente localizados que definem a transmutação do estatuto de leigo para o estatuto de membro de um público. Notas sobre o sofrimento e a felicidade dos “novos públicos”.

Palavras-chave Guias de conduta, políticas culturais, públicos, habitus, violência simbólica.

 

Abstract

Reflections on symbolic violence and the cultural arbitrary: the new etiquette guides in the cultural field

The article reflects on the work of symbolic violence contained in the new “guides to etiquette” for cultural audiences/”publics”, as codes of conduct that more or less covertly impose positions that are presented as socially legitimate and hegemonic. This is in spite of the fact that they represent a contingent and historic product of particular and institutionally localized symbolic universes that define the change from lay status to that of a member of a particular public. Notes on the suffering and happiness of the “new publics”.

Key-words Guides to conduct, cultural policies, audiences, habitus, symbolic violence.

 

Résumé

Réflexions sur l’arbitraire culturel et la violence symbolique: les nouveaux manuels de civilité dans le domaine culturel

Réflexion sur le travail de violence symbolique contenu dans les nouveaux “manuels de civilité” appliqués aux publics de la culture, en tant que codes de conduite qui imposent, d’une manière plus ou moins déguisée, des dispositions présentées comme socialement légitimes et hégémoniques, alors qu’elles représentent en réalité un produit contingent et historique d’univers symboliques particuliers et institutionnellement localisés, qui définissent la transmutation de l’état de profane au statut de membre d’un public. Notes sur la souffrance et le bonheur des “nouveaux publics”.

Mots-clés Guides de conduite, politiques culturelles, publics, habitus, violence symbolique.

 

Resumen

Reflexiones sobre el arbitrario cultural y la violencia simbólica: los nuevos manuales de civilidad en el campo cultural

Reflexión sobre el trabajo de violencia simbólica contenido en los nuevos “manuales de civilidad” aplicados a los públicos de la cultura, como códigos de conducta que imponen, más o menos disimuladamente, disposiciones presentadas como socialmente legítimas y hegemónicas, a pesar de representar, de hecho, un producto contingente e histórico de universos simbólicos particulares e institucionalmente localizados que definen la transmutación del estatuto de lego al estatuto de miembro de un público. Nota sobre el sufrimiento y la felicidad de los “nuevos públicos”.

Palabras-clave Guías de conducta, políticas culturales, públicos, habitus, violencia simbólica.

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

Referências bibliográficas

AA.VV. (2004), Guia do Espectador, Porto, Sete Pés.         [ Links ]

Bourdieu, Pierre (2002), “Nouvelles réflexions sur la domination masculine”, Cahiers du Genre, 33, pp. 225-33.

Costa, António Firmino da (2004), “Dos públicos da cultura aos modos de relação com a cultura: algumas questões teóricas e metodológicas para uma agenda de investigação”, em AA.VV., Públicos da Cultura, Lisboa, Observatório das Actividades Culturais.

Francès, Robert (1992), La Perception, Paris, Presses Universitaires de France.

Héritier, Françoise (1996), “Réflexions pour nourrir la réflexion”, em Françoise Héritier (org.), De la Violence, Paris, Odile Jacob.

Lopes, João Teixeira (2000), A Cidade e a Cultura, Porto, Afrontamento.

Lopes, João Teixeira (2004), “Trinta anos de políticas culturais: a revolução inacabada e o país complexo”, em Francisco Louçã e Fernando Rosas (orgs.), Ensaio Geral: Passado e Futuro do 25 de Abril, Lisboa, D. Quixote.

Neves, José Soares (2005), O Panorama Museológico em Portugal (2000-2003), Lisboa, Instituto Português dos Museus/Observatório das Actividades Culturais.

Ribeiro, Raquel, e Sara Gomes (2003), “Os portugueses ainda não sabem estar em silêncio numa ópera”, jornal Público, 7 de Dezembro de 2003.

Santos, Maria de Lourdes Lima dos, e João Sedas Nunes (orgs.) (2001), Públicos do Teatro S. João, Lisboa, Observatório das Actividades Culturais.

Santos, Maria de Lourdes Lima dos (1983), Para uma Sociologia da Cultura Burguesa em Portugal no Século XIX, Lisboa, Editorial Presença/Instituto de Ciências Sociais.

Viegas, José Manuel Leite, e António Firmino da Costa (orgs.) (1998), Portugal, que Modernidade?, Oeiras, Celta Editora.

Wacquant, Loïc (2004), “Esclarecer o habitus”, Sociologia, 14, pp. 35-41.

 

*João Teixeira Lopes. Sociólogo, professor associado do Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e director do Instituto de Sociologia, sediado na mesma instituição. E-mail: jmteixeiralopes@mail.telepac.pt

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons