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Sociologia

versão impressa ISSN 0872-3419

Sociologia vol.33  Porto jun. 2017

 

EDITORIAL

 

Editorial

 

Carlos Manuel Gonçalves

 

O número XXXIII da Sociologia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto é dedicado à Profa. Doutora Dulce Magalhães, docente do Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigadora do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, que faleceu em setembro de 2017. É uma singela homenagem à colega e amiga.
O contributo de Jordi Estivill, que será continuado no número XXXIV da Revista de 2017, foca-se no aparecimento da economia social em Portugal. A receção do tratado de Ramon de la Sagra de 1840, os textos de vários autores, em que ganha destaque o contributo de Sousa Brandão, e a dinâmica editoral da Revista Litteraria do Porto são elementos que o autor sujeita a uma análise histórica. Por sua vez, aborda as iniciativas associativas populares alicerçadas no militantismo dos trabalhadores durante a segunda métade do século XIX.
Madalena Ramos, Cristina Parente, Mónica Santos e Miguel Chaves apresentam os resultados de um estudo sobre os diplomados universitários. As questões da inserção profissional, estrutura ocupacional, desigualdades sociais dos diplomados são tratadas ao longo do artigo. Especificamente, uma das conclusões remete para a importância que os denominados valores intrínsecos têm face ao trabalho.
Ana Isabel Couto explora as atitudes e práticas face ao trabalho por conta própria para o período entre 1998 e 2012, em Portugal. Como a autora aponta, existe, no passado recente, uma maior desafeição pelo trabalho por conta própria que é simultâneo à emergência da crise económica e social no ano de 2008. Artigo que possibilita uma leitura crítica sobre o empreendedorismo.
As “perceções sobre gestão e políticas públicas em matéria de cibersegurança e cibercrime” é o tema do artigo de Pedro Miguel Alves Ribeiro Correia, Susana Isabel da Silva Santos e João Abreu de Faria Bilhim. Desenvolve-se um modelo explicativo baseado numa investigação empírica sustentada. Entre outros resultados obtidos, destaca-se que os inquiridos assumem uma orientação de uma fraca satisfação ao papel do Estado em termos de cibersegurança e cibercrime.
Rita Espanha e Tiago Estêvão abordam a designada “Vigilância Lateral e Participativa na Web 2.0.” Fazem-no a partir das questões da segurança e do policiamento. Para o feito a sua análise empírica incide nos tumultos de Vancouver, em 2011, em torno de um evento desportivo, e os atentados aquando da maratona de Boston em 2013.
O desenvolvimento do Projeto Orquestra Geração, analisado por Jorge Alexandre Costa, Graça Mota e Ana Isabel Cruz, faculta ao leitor um conjunto de informações sobre esta experiencia pedagógica, que abrange jovens numa situação económica e social vulnerável. Os autores realizaram observação de um naipe de vídeos sobre a Orquestra, construindo uma leitura inovadora sobre o objeto em causa.
O número XXXIII da Revista encerra com um artigo de Pedro Quintela e Paula Guerra. Incidem a sua atenção em arquivos formados, em particular, por fanzines, livros de artista, fotografias, memorabilia, edições de autor num registo de produção independente e publicados em vários suportes gráficos. Ilustram a sua análise com o arquivo do projeto de investigação Keep it Simple, Make it Fast.
Uma boa leitura!

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