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Nascer e Crescer

versão impressa ISSN 0872-0754

Nascer e Crescer vol.24  supl.2 Porto dez. 2015

 

RESUMO DOS POSTERS / POSTERS PRESENTATIONS - ABSTRACTS

 

PD_35

Anemia aguda de novo: o mesmo sinal, diferentes etiologias

 

 

Inês Falcão1; Margarida Coelho1; Isabel Couto Guerra1,2; Emília Costa1,2; Esmeralda Cleto1,2

1 Serviço de Pediatria do Centro Materno Infantil do Norte, Centro Hospitalar do Porto
2 Unidade de Hematologia do Centro Materno Infantil do Norte, Centro Hospitalar do Porto

 

 

Introdução: Anemia define-se como um valor de hemoglobina inferior aos dois desvios-padrão para a idade e sexo, sendo a gravidade da mesma dependente de vários fatores, nomeadamente o contexto clínico. Habitualmente, é uma manifestação de agudização de doença previamente conhecida; contudo pode evidenciar-se como manifestação inicial de diversas patologias, adquiridas ou hereditárias.

Casos Clínicos:  Os  autores  apresentam  nove  casos clínicos de doentes selecionados da consulta externa de Hematologia Pediátrica cuja primeira manifestação foi anemia aguda grave. Todos apresentavam valores de hemoglobina <7g/dL. O diagnóstico foi feito após investigação etiológica e posteriormente foi estabelecida a abordagem terapêutica. De etiologia adquirida  apresentam-se  cinco  casos:  quatro de anemia ferripriva (dois por défice de aporte de ferro, e dois por hemorragia, um deles em contexto de hemossiderose pulmonar) e um caso de anemia hemolítica auto-imune. De etiologia hereditária apresentam-se quatro casos: dois casos de esferocitose hereditária (um com crise aplásica após infeção por Parvovirus B19 e outro com crise hemolítica em contexto de infeção vírica); um caso de défice enzimático (enzima glicose-6-fosfato desidrogenase) desencadeado por ingestão de favas e outro de anemia de células falciformes com crise hemolítica concomitante. Todos foram abordados em regime de internamento consoante a gravidade clínica e etiologia subjacente, com evolução favorável.

Conclusão: Na investigação etiológica de uma anemia aguda grave é fundamental a sua caracterização correta com base em todos os parâmetros hematológicos disponíveis. O diagnóstico assertivo é fundamental, atendendo às diferentes implicações no que diz respeito à abordagem, orientação e prognóstico.

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