SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.19 número4Health-Led Interventions in the Early Years to Enhance Infant and Maternal Mental Health: A Review of ReviewsFístula Artério-Venosa Pulmonar: Uma Causa Rara de Cianose índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Nascer e Crescer

versão impressa ISSN 0872-0754

Nascer e Crescer v.19 n.4 Porto dez. 2010

 

Origens da Bioética

 

Maria Alice da Silva Azevedo1

1 Especialista em Radiodiagnóstico no Centro Hospitalar do Médio Ave, EPE; Pós-Graduada em Gestão e Administração Hospitalar; Mestre em Bioética – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Correspondência

 

RESUMO

A Bioética pode ser entendida como ciência, disciplina ou movimento de intervenção social e centra a sua actuação, fundamentalmente, no agir da pessoa humana e nas consequências que daí resultam, pretendendo com isso melhorar as realidades da vida e do viver. É sobre ela que se alicerçam reflexões sobre a forma como o ser humano, dotado de racionalidade, dá continuidade à sua espécie e se relaciona entre si e com o meio ambiente. Teve na sua origem, entre outros, um profissional humanista, Van Potter, que considerou a Bioética como “ponte para um futuro com dignidade e qualidade de vida humanas”, onde a responsabilidade assume a dimensão mais importante para a sua efectividade, como ética prática ou aplicada. No presente século, promover a Bioética como meio de facilitar o diálogo intercultural é um dever nosso, já que ela permite uma maior consciencialização e apreensão dos problemas da vida.

Palavras-chave: Bioética, Dignidade, Responsabilidade.

 

Origins of Bioethics

ABSTRACT

Bioethics may be understood as a science, a discipline or a social movement intervention. Fundamentally it deals with the actions of human beings and the consequences of these actions, and it attempts to improve the realities of life and living. Bioethics is the basis for considerations on the ways in which rational human beings manage to continue the species and how they relate to each other and to their environment. One of the founders of Bioethics, the humanist professional Van Potter, considered it to be “a bridge, to a future with dignity and quality of human life”, where responsibility becomes the most important dimension of its effectiveness, whether in practical or applied ethics. In the present century, it is our duty to promote Bioethics as a means of facilitating intercultural dialogues, since it allows us to better become conscious and to apprehend the problems in life.

Keywords: Bioethics, dignity, responsibility.

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

Bibliografia

1. Reich WT. Encyclopedia of bioethics. 2ª ed. New York; 1995;1:XXI.

2. Jahr F. Bio=Ethik. Eine Umschau über die ethichen Beziehung des Menschen zu Tier und Pflanze. Kosmos, 1927. Disponível em: http://www.ufrgs.br/bioetica/bioet27.htm.

3. Schweitzer A. Ethics of Reverence for Life, Christendom; 1936. Disponível em: http://www.ufrgs.br/bioetica/schweitz.htm.

4. Leopold A. A Sand County Almanac, and Sketches Here and There, New York. Oxford University Press, 1987. Disponível em: http://gargravarr.cc.utexas.edu/chrisi/leopold-quotes.html.

5. Potter VR. Bioethics: Bridge to the future. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1971.

6. Archer L. Da Genética à Bioética. Coimbra: Gráfica de Coimbra, 2006:371.

7. Nunes R. Bioética: O Ensino e a Aprendizagem, in Nunes, R.; Melo, H. (Coords.). A Ética e o Direito no Início da Vida Humana. Coimbra: Editora Gráfica de Coimbra, 2001;51-74:55.

8. Hottois G. Bioética, in: Hottois, G.; Parizeau, M.-H., (Coords.). Dicionário de Bioética. Lisboa: Instituto Piaget, 1998:64.

9. Callahan D. Ética Ambiental. New York: Oxford University Press, 1995.

10. Potter VR. Palestra apresentada em vídeo no IV Congresso Mundial de Bioética. Tóquio/Japão: 4 a 7 de Nov. de 1998. Texto publicado in “O Mundo da Saúde” 1998; 22(6): 370-4. Disponível em: http://www.ufrgs.br/bioetica/bioet98.htm.

11. Goldim JR. Bioética: Origens e Complexidade, Revista HCPA, 2006, 26(2): 86-92 Disponível em: http://www.ufrgs.br/bioetica/bioet06.htm.         [ Links ]

12. Comte-Sponville A. Bom dia, angústia! São Paulo, Brasil: Martins Fontes, 1997.

13. Declaração de Helsínquia. Associação Médica Mundial 1964. Disponível em: http://www.ufrgs.br/bioetica/helsin7.pdf.

14. Beauchamp T, Childress J. Princípios de Ética Biomédica. Brasil: Edições Loyola, 2002:209.

15. Ross D. The right and the good. New York: Oxford University Press, 2002.

16. Neves MCP. A fundamentação antropológica da Bioética, Bioética.1996.

17. Teles NO. Questões Éticas do Diagnóstico Genético Pré-Implantação, in Nunes R, Melo H, Nunes C (Coords.): Genoma e Dignidade Humana. Coimbra. Editora Gráfica de Coimbra, 2002;71-100:71.

18. Pessini L, Barchifontaine C P. Problemas actuais de Bioética. 6ª ed., São Paulo. Brasil: Edições Loyola, 2002:67.

19. Teles NO. “Bioética em Genética – historial, problemas e princípios éticos”, in Nunes R, Melo H. (Coords.). Genética e Reprodução Humana. Coimbra: Editora Gráfica de Coimbra, 2000;49-80:49-50.

20. Neves MCP. A Bioética e sua evolução, Mundo da Saúde, 2000; 24(3): 222.

21. Pinto JRC. Bioética para Todos. Braga: Editorial A. O., 2006:9-10.

 

CORRESPONDÊNCIA

Maria Alice Azevedo

Rua Alexandrino Costa, 37

4760-116 Vila Nova de Famalicão

alice.s.azevedo@hotmail.com

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons