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Revista de Ciências Agrárias

Print version ISSN 0871-018X

Rev. de Ciências Agrárias vol.40 no.spe Lisboa Dec. 2017

https://doi.org/10.19084/RCA16194 

ARTIGO

Desempenho Ambiental de uma empresa do sector vinícola

Environmental Performance of a Portuguese Winery

A. Lopes, A. Gonçalves* e M. Feliciano

Centro de Investigação da Montanha - CIMO, Instituto Politécnico de Bragança, Campus de Santa Apolónia, 5300-253 Bragança, Portugal

(*E-mail: ajg@ipb.pt)


RESUMO

O setor vinícola apresenta grande relevância para a economia nacional, devido à sua elevada capacidade exportadora, contribuindo de forma positiva para o saldo da balança comercial. As preocupações de carácter ambiental e o desenvolvimento sustentável do negócio assumem-se crescentemente como áreas fulcrais para a competitividade das organizações do sector. É neste contexto que surge este estudo, que contempla a avaliação do desempenho ambiental de uma organização de produção de vinhos, com o objetivo de identificar os aspetos ambientais significativos e delinear estratégias e ações que permitam uma melhoria do seu desempenho. No âmbito desta análise aplicaram-se igualmente indicadores de ecoeficiência, contribuindo para o delineamento de objetivos e metas de redução dos consumos de energia, água e matérias-primas e, cumulativamente, reduzir a produção de resíduos, efluentes e ruído. Após a identificação dos aspetos e impactes ambientais e a aplicação de um método para o cálculo do índice de significância, foi possível avaliar os aspetos ambientais significativos da organização, nomeadamente o consumo de energia elétrica, o consumo de água, a utilização de embalagens de vidro e cartão, os efluentes líquidos e a utilização de gases fluorados nos sistemas de refrigeração. Finalmente foram propostas diversas ações integradas num Programa de Gestão Ambiental.

Palavras-chave: gestão ambiental, sector vinícola, indicadores de ecoeficiência.


ABSTRACT

The wine industry is highly relevant to the Portuguese economy because of its exportation capacity, contributing positively to the national trade balance. The environmental and sustainable development concerns of these businesses are growing and now are seen as key areas for competitiveness in this sector. This study addresses the environmental performance of a winery, in order to identify significant environmental aspects, assess legal compliance, leading to the definition of strategies and actions that can foster performance improvements. Eco-efficiency indicators were also applied to support the establishment of objectives and targets aiming the savings of energy, water, and raw-materials, and cumulatively, reducing the production of wastes and noise. After the identification of the environmental aspects and impacts, and the application of a method for establishing its relevance, it was possible to identify the significant environmental aspects of this company, such as the consumption of water and electricity, the use of containers in glass and card, the wastewater and the utilization of hydrofluorocarbons in the refrigeration system. Finally several actions were proposed to promote the improvement of this organization’s environmental performance, included in an Environmental Management Program.

Keywords: environmental management, the wine sector, eco-efficiency indicators.


INTRODUÇÃO

O setor vinícola contribui de uma forma positiva para o saldo da balança comercial Portuguesa (AGROGES, 2012), assumindo uma dimensão internacional, o que aliado ao crescimento do interesse generalizado pelas questões ambientais e de desenvolvimento sustentável do negócio, fazem com que a adequada gestão ambiental seja um fator determinante na competitividade das organizações do sector (Christ e Burritt, 2013).

Entre os diversos instrumentos ao dispor das empresas, a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) permite controlar e minimizar os impactes ambientais associados às atividades do sector vinícola. Para responder a este objetivo, existem dois referenciais normativos, de caracter voluntário, que estabelecem os requisitos para uma SGA, nomeadamente a Norma Internacional ISO 14001:2004 e o EMAS, Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (CE 1221/2009).

No âmbito destes modelos de gestão, são requisitos fundamentais a identificação e avaliação dos aspetos e impactes ambientais, análises que sustentam o desenvolvimento e a implementação dos programas de gestão, orientados para controlar e minimizar os seus efeitos. Estas ações, contempladas na etapa de planeamento, são elementos determinantes no arranque dos processos de gestão ambiental, contribuindo para a sustentabilidade económica e ambiental da empresa analisada, em particular, e do sector vinícola, em geral.

Não menos relevante, o conceito de ecoeficiência, estabelecido em 1991 pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), surge como um desígnio de competitividade para o sector, devendo ser considerado como um referencial de intervenção no sector. De forma simples, este conceito significa gerar mais produtos e serviços, com uma redução, tanto na utilização de recursos, como na produção de desperdícios e de poluição (WBCSD, 2000).

O conceito de ecoeficiência relaciona duas vertentes da gestão que devem ser relacionadas e integradas, a ambiental e a económica. Neste sentido, torna-se interessante avaliar a ecoeficiência de uma empresa ou organização e beneficiar ambas as componentes, através de medidas quer na redução de utilização de matérias-primas quer na redução de consumos energéticos, entre outras.

Em Portugal, desenvolveram-se alguns estudos no contexto da avaliação da ecoeficiência (e.g. Mendonça, 2016) e da Análise de Ciclo de Vida (ACV) (e.g. Marçal, 2014; Cardoso, 2015) para este sector, os quais contribuíram para um melhor conhecimento do impacte ambiental do sector e para a identificação de estratégias de melhoria da ecoeficiência. A diversidade de práticas e de processos do sector requer ainda uma maior disseminação de estudos que possam abarcar um conjunto amplo de contextos e práticas.

O presente estudo contempla a avaliação do desempenho ambiental de uma organização de produção de vinhos, com o objetivo de identificar os aspetos ambientais significativos, analisar a sua conformidade legal, propondo em seguida estratégias e ações que permitissem melhorar o seu desempenho. Por razões de confidencialidade, omitem-se dados como a sua designação, localização ou outros sensíveis.

METODOLOGIA

Este estudo contou com a colaboração de uma empresa produtora de Vinhos, situada na Região de Trás-os-Montes, com uma produção anual a rondar os 3,5 milhões de litros, no ano de 2014. A metodologia geral incluiu visitas às instalações e trabalhos técnicos complementares enquadráveis no domínio da fase de planeamento do ciclo de gestão ambiental, segundo a norma ISO 14001:2004 (Figura 1), incluindo as seguintes ações:

- Avaliação do desempenho ambiental da empresa, através de uma auditoria de levantamento inicial, tendo como referência os requisitos da Norma ISO 19011:2002;

- Identificação dos aspetos ambientais significativos, através de uma metodologia de análise de Significância;

- Análise da conformidade legal;

- Definição e aplicação de indicadores de ecoeficiência; e

- Definição de estratégias e ações a propor à Organização.



Avaliação da Significância

Para avaliação da significância utilizaram-se quatro critérios (frequência, gravidade, escala e severidade), cruzados por recurso a matrizes de análise, dando origem aos diferentes níveis de significância. O método utilizado assume o desenvolvimento sequencial de três etapas de análise, aplicadas para cada aspeto ambiental e para cada atividade da organização, e que passaram por:

1ª Etapa: Avaliar os aspetos com base no critério da Frequência, que determina o intervalo temporal no qual se espera que o impacte ambiental se venha a manifestar (Quadro 1).

2ª Etapa: Determinar a classificação da Severidade, através da aplicação dos critérios da Gravidade (Quadro 2), que avaliam em função das suas características: o grau de dano do impacte; a sua Escala (Quadro 3), alcance espacial do impacte; aplicando posteriormente uma matriz de análise combinada das anteriores para determinar a Severidade (Figura 2), com a correspondente escala de classificação (Quadro 4).


 

 

3.ª Etapa – Analisar a significância resultante tendo por base a Frequência (1.ª etapa) e da Severidade (2.ª etapa), aplicando uma matriz de significância (Figura 3), com a correspondente escala de classificação (Quadro 5). Das pontuações atribuídas na análise de significância, resulta a classificação do aspeto ambiental nos diferentes níveis de significância: Elevada, Alta, Moderada e Não significativo. Adicionalmente, os aspetos ambientais para os quais se registassem condições de incumprimento da legislação foram igualmente considerados como significativos e considerados na definição do Programa de Gestão.

 

 

 

Entre as limitações do método utilizado encontra-se o facto de incorporar aspetos de leitura em escala qualitativa, nem sempre validados pelos dados fornecidos pela empresa, razão pela qual se recomendou a evolução futura para escalas quantitativas, em particular no que diz respeito à escala de gravidade dos impactes ambientais.

Indicadores de Ecoeficiência

Como referido anteriormente, num contexto prático, o conceito de ecoeficiência engloba duas componentes importantes, a ambiental e a económica, sendo através do rácio das mesmas que se obtêm resultados mensuráveis e que podem ser utilizados para projetar possíveis melhorias na gestão ambiental e para análise comparativa com outras empresas (Benchmarking). Desta forma, é possível reunir numa equação a relação entre as vertentes (WBCSD, 2000):

Como alternativa à equação anterior pode utilizar-se na forma invertida que, genericamente, se define como um indicador de intensidade, ou seja os recursos consumidos por unidade física ou financeira de produção (Maxime et al., 2005).

Os indicadores selecionados para a avaliação da ecoeficiência na Organização foram os seguintes: consumo específico de energia, custo específico de energia, intensidade de emissão de gases com efeito de estufa, intensidade de uso de água e intensidade de resíduos de embalagens (resíduos gerados durante o processo produtivo). No Quadro 6 descrevem-se de modo sumário as fórmulas de cálculo dos indicadores aplicados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O levantamento das atividades e processos para o fabrico de vinho (branco e tinto) permitiu a elaboração de um diagrama de processo, contendo os principais fluxos de entrada e de saída (Figura 4).



A análise dos aspetos ambientais, com recurso ao método de análise de significância apresentado anteriormente, permitiu identificar os aspetos ambientais significativos (Quadro 7).

Os indicadores apresentados no Quadro 8, traduzem a atual condição dos indicadores de ecoeficiência para a organização analisada, tendo por base dados relativos à produção do ano de 2014.

Estes indicadores são particularmente relevantes nos processos de benchmarking, permitindo às empresas realizar comparações de processos e práticas, contribuindo para o seu posicionamento competitivo. Esta análise comparativa encerra, no entanto, algumas dificuldades e incertezas, porque existe uma grande lacuna em relação a esta informação e, quando esta existe, nem sempre se refere a realidades tecnológicas e socioeconómicas similares.

Um estudo recente, desenvolvido no âmbito do projeto TESLA - Tranfering Energy Save Laid on Agroindustry (TESLA, 2014), com base em informação de Portugal, Itália, Espanha e França, reporta um consumo específico médio de energia de 12 kWh/hL vinho (11 kWh de energia elétrica + 1 kWh de energia térmica) o qual se encontra ligeiramente acima do estimado para a empresa em análise (aproximadamente 9 kWh/hL vinho). Comparando igualmente com um estudo desenvolvido no âmbito do projeto INOVENERGY Eficiência Energética no Setor Agroindustrial, para a região do nordeste de Portugal e que envolveu uma amostra representativa do sector (Feliciano et al., 2015), também se constata que a organização avaliada apresenta consumos específicos de energia mais favoráveis.

Já no que concerne à intensidade de uso de água, os valores podem variar amplamente como demostram os dados recentes do estudo de Mendonça (2016) e pela Comissão Vitivinícola da Região do Alentejo (CVRA, 2015), ambos para a região do Alentejo. No caso em estudo, o valor apresentado pela empresa de 1 litro de água consumido por 1 litro de vinho produzido pode ser considerado como baixo e está em linha com o valor tido como objetivo, por exemplo, pela CVRA (2015).

Para a intensidade de emissão de GEE é possível constatar que o valor identificado de 0,041 t CO2 m‑3 é baixo quando comparado com os valores apresentados por Mendonça (2016) (entre 0,059 e 0,182), para adegas do Alentejo, e por Rugani et al. (2013) (0,26 ±0,33) para o contexto internacional. A intensidade de produção de resíduos de embalagens, proposta como um indicador de eficiência por Maxime et al. (2005), não permite no momento comparações com outros estudos, surgindo apenas como um referencial para interpretações que possam ser feitas em trabalhos futuros.

Pese embora estas limitações, os valores obtidos na análise da ecoeficiência permitem inferir acerca do estado da gestão ambiental da organização e servem de suporte para traçar objetivos e metas de redução de consumo de recursos e de redução de produção de resíduos de embalagem. Neste particular, cabe invocar o princípio da melhoria contínua, presente no contexto da metodologia proposta pela ISO 14001:2004, referência para este trabalho, pelo qual se deverá procurar um crescente reforço do desempenho ambiental para os aspetos ambientais tidos como significativos.

Com a definição de metas para a melhoria da ecoeficiência, associadas a indicadores, a organização terá múltiplas vantagens, não só em termos de redução de custos, por uso eficiente de recursos e matérias-primas, mas também pela melhoria da sua imagem e do desempenho ambiental, reduzindo as emissões de GEE ou a produção de resíduos e águas residuais.

Como resultado das atividades desenvolvidas, foram ainda propostas ações a integrar no Programa de Gestão Ambiental da organização, onde se descrevem objetivos e metas, ações detalhadas, recursos e prazos. Entre estas destacam-se:

- Gestão de Resíduos, incluindo a garantia de segregação de todos os resíduos passíveis de valorização e de todos os resíduos perigosos;

- Registo e controlo dos equipamentos de refrigeração contendo gases fluorados com efeito de estufa;

- Monitorização das águas residuais para garantir o cumprimento dos parâmetros de descarga nos sistemas de drenagem;

- Implementação de um plano para a redução do consumo de água e identificação dos setores ou atividades com maior consumo;

- Implementação de um plano para a redução do consumo de energia elétrica.

Finalmente, com a entrada em vigor da nova versão da ISO 14001:2015, os resultados obtidos neste estudo continuarão a ser válidos, ainda que, entre outros aspetos, maior atenção deva ser prestada: à análise do contexto, interno e externo, pelo qual reforçar o conhecimento prévio da realidade local, respondendo às necessidades e expectativas das partes interessadas; ao reforço da leitura centrada no Ciclo de Vida do Produto, ampliando a leitura dos aspetos ambientais a etapas a montante e a jusante do processo em estudo; ao reforço do papel dos indicadores como elementos centrais de validação da melhoria contínua da organização.


CONCLUSÕES

No âmbito deste estudo procurou-se responder aos desafios da gestão ambiental no sector vinícola, tendo como referência dos requisitos da Norma ISO 14001:2004. As ferramentas aplicadas permitem que a Organização possa iniciar a implementação de um sistema de gestão ambiental, adaptado às suas características e com o objetivo especifico de melhoria contínua do desempenho ambiental e de prevenção da poluição.

Os aspetos ambientais identificados deverão em grande medida ser comuns ao sector da produção Vinícola e servem de referência para a intervenção em empresas do sector, que poderão enfrentar desafios semelhantes aos identificados. Os resultados obtidos para os indicadores de eco-eficiência aplicados demonstram um nível de impacte inferior face a dados disponíveis em estudos semelhantes, este facto sugere uma maior otimização de processos nesta organização, ainda que para que os dados possam ser comparados de modo mais coerente, deveria ocorrer uma normalização de métodos de inventário e processos de cálculo, nem sempre equivalentes entre estudos.

As ações constantes da proposta de programa ambiental incidem sobre aspetos ambientais significativos e incluem algumas medidas de boas práticas aplicadas ao sector. Genericamente, as ações propostas visam o controlo dos gases fluorados com efeito de estufa, os consumos de energia e água, a utilização de embalagens de tara perdida, a utilização de substâncias químicas e enológicas, a gestão dos resíduos perigosos, a gestão de resíduos orgânicos, o ruído e os efluentes líquidos.

O presente estudo deverá contribuir para o progressivo preenchimento do vazio existente no que concerne ao desenvolvimento de estudos de ecoeficiência e gestão ambiental no sector vitivinícola, marcado por uma ampla diversidade de realidades, mas em que a pequena a média escala das empresas do sector dificulta o desenvolvimento de práticas continuadas de gestão ambiental.


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Agradecimentos

Os autores apresentam os seus agradecimentos à Organização Vinícola pela disponibilidade manifestada para acolher o desenvolvimento deste estudo e todo o apoio prestado neste processo.


Recebido/received: 2016.12.22

Recebido em versão revista/received in revised form: 2017.04.12

Aceite/accepted: 2017.04.17

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