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Revista de Ciências Agrárias

Print version ISSN 0871-018X

Rev. de Ciências Agrárias vol.40 no.spe Lisboa Dec. 2017

https://doi.org/10.19084/RCA16185 

ARTIGO

Contributo para a elaboração de um modelo de somatório de temperaturas para a traça-da-oliveira, Prays oleae (Bernard)

Contribution for the development of a degree-day model for the olive moth, Prays oleae (Bernard)

Ana Rodrigues1, Vanda Batista2, Anabela Nave1, Cristina Matos3,4 e Cristina Amaro da Costa1,4,*

1Escola Superior Agrária de Viseu/Instituto Politécnico de Viseu, Quinta da Alagoa, 3500-606 Viseu, Portugal

2Estação de Avisos do Dão/Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Estação Agrária de Viseu - Quinta do Fontelo, 3504-504 Viseu, Portugal

3Escola Superior Tecnologia e Gestão de Viseu/Instituto Politécnico de Viseu, Campus Politécnico, 3504-510, Viseu, Portugal 4CI&DETS, Instituto Politécnico de Viseu, Av. Cor. José Maria Vale de Andrade, Campus Politécnico, 3504-510, Viseu, Portugal

(*E-mail: amarocosta@esav.ipv.pt)


RESUMO

A oliveira, cultura caraterística e com grande importância económica nos Países Mediterrânicos, enfrenta vários problemas fitossanitários que reduzem a sua produtividade e qualidade e obrigam o agricultor a intervir, muitas vezes com recurso a pesticidas. De entre estes, destaca-se a traça-da-oliveira, Prays oleae (Bern.), praga‑chave na região do Dão, que, em alguns anos, causa graves prejuízos. A necessidade de encontrar estratégias de proteção contra a traça-da-oliveira, que não passem pelo uso de pesticidas ou que permitam a redução da sua utilização, é do maior interesse pelos benefícios que terão para o ambiente e para a saúde humana, bem como para a redução de custos na cultura e melhoria da qualidade da azeitona e do azeite. O presente estudo teve como finalidade contribuir para a construção e validação de um modelo de somatório de temperaturas que se ajuste à região do Dão e permita determinar o desenvolvimento da praga e os períodos de risco, estabelecer os momentos de intervenção fitossanitária mais oportunos e contribuir para reduzir o número de tratamentos. Durante o ano de 2014, na Estação de Avisos do Dão, procedeu-se à monitorização dos diversos estados de desenvolvimento da traça-da-oliveira (ovos, lagartas e adultos), através de observação visual e capturas de machos com recurso a armadilhas sexuais. Simultaneamente, analisaram-se os dados de temperaturas e capturas de machos de 12 anos (2003 a 2014). Com base nestes dados, foi possível conhecer os inícios e picos de voo para as três gerações da praga (antófaga, carpófaga e filófaga) e dar um contributo para a construção de um modelo de soma de temperaturas para a traça-da-oliveira: primeira geração de 169 a 389 graus-dia, segunda geração de 436 a 778 graus-dia e terceira geração de 1334 a 2128 graus-dia.

Palavras-chave: modelo de desenvolvimento, modelo de previsão, proteção integrada, soma de temperaturas, traça-da-oliveira.


ABSTRACT

The olive tree is a traditional crop of great economic importance in the Mediterranean countries. Nowadays, it faces several crop protections problems that reduce their productivity and quality and force farmers to intervene, often using pesticides. Among these problems, the moth Prays oleae (Bern.) is a key pest in the Dão region, which in some years causes severe losses. The development of control measures against olive moth, that might constitute an alternative to the use of pesticides or that allow the reduction of its use, is in the best interest for the environment and human health as well as to reduce costs and improve the quality of olives and olive oil. The present study aimed to contribute to the establishment and validation of a degree-day model for the olive moth in the Dão region that helps establishing the biological cycle and risk periods of this pest. Based on this prevision the moments for applying the control measures can be determined with more precision, contributing to reduce the number of pesticide applications. During 2014, the olive moth was monitored (eggs, larvae, adults), through visual observation and capture of males using sex traps, at the experimental farm belonging to regional services (Advisory services). Simultaneously, temperature and male captures from 12 years (2003-2014) were analysed. Based on these data, it was possible to establish the flight beginning and peaks for the three generations of the pest and to contribute to the establishment of a regional model to predict the development of the olive moth, based on the modified degree-day model: first generation from 169 to 389 degree-days; second generation from 436 to 778 degree-days and third generation from 1334 to 2128 degree-days.

Keywords: development model, prevision model, integrated pest management, degree-days model, olive moth.


INTRODUÇÃO

A oliveira, cultura com grande importância económica nos países mediterrânicos, enfrenta vários problemas fitossanitários que reduzem a sua produtividade e, consequentemente, a qualidade dos seus produtos e subprodutos.

Dos problemas fitossanitários que obrigam o agricultor a intervir, muitas vezes com recurso a pesticidas, destaca-se a traça-da-oliveira Prays oleae (Bern.), praga-chave na região do Dão, que, em alguns anos, causa graves prejuízos. Trata-se de um inseto da ordem Lepidoptera e família Praydidae, com hábitos fitófagos e especificidade para a oliveira (Carvalho, 2011).

No estado adulto este insecto pode atingir cerca de 6‑7 mm de comprimento sendo a sua cor cinzenta-prateada (Figura 1a). Coloca os ovos de pequenas dimensões (0,4‑0,5 mm de comprimento) nos diversos órgãos da oliveira - folhas, flores e frutos -, consoante a geração. Os ovos após a postura têm a cor-branco leitoso que passa a amarelada (Baltazar, 2004).

A lagarta mede cerca de 0,65 mm de comprimento e é de cor branca-amarelada quando a postura é recente. Passa por cinco instares até atingir o pleno desenvolvimento com 7‑8 mm de comprimento e 1,4 mm de largura (Bento et al., 2007). A pupa é de cor verde-clara e, mais tarde, acastanhada-escura, apresentando-se envolvida num casulo pouco denso que mede entre 5 a 5,5 mm de comprimento e 1,7 mm de largura com forma cilindro-cónica (Baltazar, 2004).

A praga é uma espécie monófaga que desenvolve três gerações anuais, cada uma delas associada a diferentes órgãos da oliveira: geração antófaga – alimenta-se das flores, geração carpófaga – alimenta-se dos frutos e geração filófaga - alimenta-se das folhas (De la Rosa et al., 2010). Os prejuízos causados por esta praga variam em cada uma das três gerações (Bento et al., 2007; Gonzalez, 2009; Andreadis et al., 2011; DRAPC, 2013): geração antófaga - as lagartas entram nos botões florais, alimentam-se deles e formam uma teia em volta dos cachos florais, o que dificulta o vingamento dos frutos; geração carpófaga - as lagartas causam estragos ao penetrarem e ao saírem do interior do fruto (Figura 1b) e podem levar à queda dos frutos em dois momentos (fase de penetração e de saída das lagartas); geração filófaga - redução da área fotossintética, devido à densidade de galerias formadas pela lagarta nas folhas e rebentos, e deficiente formação de botões florais.

A gravidade dos prejuízos pode variar de ano para ano e de local para local e depende do tipo de órgão atacado. Os ataques das gerações antófaga e carpófaga causam geralmente prejuízos, de maior ou menor gravidade consoante a densidade populacional da praga e da carga produtiva da árvore, enquanto a geração filófaga raramente tem importância económica, exceto se atingir plantações jovens em que a destruição dos gomos terminais atrasa o desenvolvimento das árvores (Cavaco et al., 2006).

Encontrar estratégias de proteção contra a traça-da-oliveira, que não passem pelo uso de pesticidas ou que permitam a redução da sua utilização, é do maior interesse pelos benefícios que terão para o ambiente e para a saúde humana, bem como para a redução de custos e melhoria da qualidade da azeitona e do azeite. Uma das metodologias que pode contribuir para este objetivo é a construção de modelos de previsão do risco para a traça-da-oliveira e sua validação nas diversas regiões produtoras.

Os modelos de previsão são modelos matemáticos, baseados em condições ambientais relacionadas com o desenvolvimento dos inimigos das culturas, nas características do ciclo biológico de cada espécie e cultura e em fatores de nocividade como a limitação natural, por exemplo. Servem para prever a evolução do ataque de pragas e doenças e determinar a necessidade e o momento adequado para intervir (Amaro, 2003; Kumral et al., 2005).

Todos os seres vivos são caracterizados por diferentes limiares de desenvolvimento (mínimo e máximo), que podem ser determinados experimentalmente. Os limiares mínimo e máximo de desenvolvimento são, respetivamente, as temperaturas a partir das quais a espécie inicia ou interrompe o seu crescimento (UC IPM, 2014).

A acumulação de temperatura pelo organismo - graus-dia (ºD) - a partir de um determinado momento em que se inicia o seu desenvolvimento - biofix - pode ajudar a prever as diversas fases do seu ciclo biológico. O biofix é um valor geralmente baseado em eventos biológicos específicos, tais como data de plantação, primeira captura na armadilha, primeira ocorrência da praga, data em que se inicia uma determinada condição ambiental, entre outras (Ramos, 2008).

Um grau-dia (também referido como dia-grau crescente ou unidade térmica) é uma unidade de medida que reflete a quantidade de calor que se acumula no organismo acima de uma temperatura de base especificada, durante um período de 24 horas (Herms, 1998). A maioria destes métodos são lineares, pois pressupõem uma relação direta do crescimento da espécie com a temperatura ambiental (Ramos, 2008), ou seja baseiam-se numa valor estimado da temperatura - temperatura média diária, média de 12 horas ou horária.

Os métodos mais utilizados para construir modelos de previsão são os métodos da média e da média modificada (Herms, 2013; UC IPM, 2014). O método da média (1) é o mais simples e mais utilizado, e consiste em calcular a média entre a temperatura máxima (Tmáx) e mínima diária (Tmín) e subtrair a temperatura base (Tbase) (temperatura mínima à qual o agente biológico se desenvolve).

O método da média modificada (2) é idêntico ao anterior, mas é mais preciso na previsão da atividade dos organismos, pois quando a temperatura mínima é inferior à temperatura base, esta é substituída pela temperatura base, ou seja, tem em consideração que abaixo dessa temperatura - o limiar mínimo de desenvolvimento – a espécie não se desenvolve e por isso não deve ser acumulada temperatura (graus-dia).

em que T’mín = Tmín se Tmín> Tbase e T’mín = Tbase se Tmín < Tbase.

Este trabalho teve como objetivo contribuir para a elaboração de um modelo de somatório de temperaturas para a traça-da-oliveira, por forma a reduzir o número de intervenções fitossanitárias e permitir o posicionamento oportuno dos tratamentos. Procedeu-se ao acompanhamento do ciclo da traça-da-oliveira, durante o ano de 2014, em dois olivais em diferentes parcelas, com base em observações visuais, capturas de adultos em armadilhas sexuais e registo das temperaturas e analisaram-se dados de capturas de adultos em armadilhas sexuais e de temperaturas registadas nos últimos 12 anos, na Estação de Avisos do Dão (EADão).

MATERIAIS E MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido em duas parcelas de olival (designado olival biológico e olival varietal, o primeiro conduzido em modo de produção biológico e o segundo, que inclui uma coleção de cultivares de oliveira, conduzido em proteção integrada), da Estação Agrária de Viseu (EADão), entidade da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, situada na Quinta do Fontelo.

A parcela de olival varietal (F17S) possui uma área de 1,33 ha e é um olival de sequeiro, com rega pontual por alagamento e destruição das infestantes à superfície com o trator equipado com capinadeira. Nesta parcela foram acompanhadas oito variedades de oliveira: Galega, Cobrançosa, Arbequina, Verdeal, Picual, Azeiteira, Maçanilha e Redondil. A parcela de olival biológico (F15N) tem uma área de 1,51 ha, com enrelvamento permanente e rega gota-a-gota. Nesta parcela foi acompanhada a variedade Galega. Em ambas as parcelas, a estratégia de proteção da cultura é a proteção integrada.

A monitorização da traça-da-oliveira efetuou-se semanalmente entre 11 de março e 1 de outubro de 2014, através da quantificação de capturas em armadilhas sexuais delta, para determinar o início de capturas e os picos de voo. Os dados das capturas foram integrados no conjunto de dados idênticos obtidos na EADão, entre 2003 a 2013 (Quadro 1).

Foram recolhidos os dados de temperaturas (mínima e máxima) relativos aos 12 anos, de 2003 a 2014, registados na estação meteorológica local, instalada na EADão.

Para o início e pico de voos, determinaram-se os intervalos de confiança das médias das temperaturas acumuladas. Recorreu-se aos métodos na média e média modificada para a construção dos modelos linear e linear modificado, para as temperaturas base de 10ºC (mais utilizada) e 10,85ºC (validada para a traça-da-oliveira em regiões da Península Ibérica) (Armendáriz et al., 2007; González, 2009).

A validação do modelo de somatório de temperaturas foi feita através da comparação do erro absoluto médio (EAM) obtido nos dois modelos utilizados

em que t é o número de anos e o numerador o somatório dos valores absolutos dos desvios – et, onde et indica a diferença, para o ano t, entre os valores observados e os valores estimados pelo modelo (Lobo, 2007).

A análise estatística foi realizada com recurso ao software IBM SPSS Statistics for Windows, Versão 22.0 (Armonk, NY; IBM Corp.).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados dos registos semanais das capturas de machos de traça-da-oliveira em 2014 foram analisados em conjunto com os de anos anteriores (2003 a 2013), recolhidos pela EADão, e permitiram conhecer o início e pico de voo da traça‑da‑oliveira, para as três gerações, para a região em estudo.

Entre 2003 e 2014, observaram-se sempre três picos de voo, com alguma variação interanual entre o início e o pico dos voos (Figura 2) e uma diferença acentuada relativamente à intensidade da praga, com o melhor ano (menor número de capturas) em 2012 e o pior (maior número de capturas) em 2007.

Relativamente às datas de início e pico de voo, verifica-se que a 1ª geração ocorre, geralmente, entre finais de março e meados de junho, a 2ª geração entre finais de maio e meados de julho e a 3ª geração entre meados de julho e finais de setembro. É nesta última geração que se encontra maior variação entre as datas de início e pico de voo, ao longo dos anos, principalmente em relação ao início do voo (Figura 3).

Através dos métodos da média e da média modificada e para as temperaturas base de 10 e 10,85ºC, estimaram-se modelos de desenvolvimento da traça-da-oliveira, para dados de 12 anos (2003 a 2014).

Com os dados obtidos foram calculados intervalos de confiança, para a média das temperaturas acumuladas, para cada uma das fases de voo das três gerações da traça-da-oliveira, utilizando as duas temperaturas base (10 e 10,85ºC). Qualquer dos modelos estimados pode ser considerado válido, uma vez que a probabilidade de que as diferentes fases ocorram dentro dos períodos definidos é superior a 95%.

Através da análise do EAM observa-se que o modelo que melhor se ajusta aos dados observados é o modelo linear com a temperatura base de 10,85ºC [estima com maior precisão o desenvolvimento da traça-da-oliveira – menor EAM (134,4) e menor desvio padrão (220,1)] (Quadro 1).

CONCLUSÕES

A traça-da-oliveira assume grande importância em Portugal, onde causa estragos/prejuízos durante cada uma das suas três gerações, ao nível das flores, frutos e folhas.

As capturas de adultos da traça-da-oliveira através de armadilhas sexuais permitiram conhecer, para a região do Dão, os inícios e picos de voo para as três gerações da praga (antófaga, carpófaga, filófaga) responsáveis por esses prejuízos.

Os valores das temperaturas diárias da região, relativas aos anos de 2003 a 2014, e os valores das capturas de machos, para o mesmo período, permitiram testar dois modelos de somas de temperatura (modelo linear e modelo linear modificado), a partir de duas temperaturas base referidas na bibliografia para a traça-da-oliveira. Os resultados obtidos permitiram criar e validar um modelo para previsão do período de aparecimento de cada uma das várias fases da praga, nesta região.

Foi dado, assim, um contributo para a construção de um modelo de soma de temperaturas para a traça-da-oliveira (primeira geração de 29 a 187 graus dia, segunda geração de 195 a 809 graus-dia e terceira geração de 1050 a 2311 graus dia) (Quadro 3).

A utilização deste modelo deverá ser sempre acompanhada por observações visuais e pela utilização de armadilhas sexuais para captura de machos, de forma a averiguar, em cada ano, a existência de populações da praga que possam vir a causar prejuízos na cultura. Estas observações conjugadas com os valores das temperaturas registadas poderão permitir, ainda, estreitar o intervalo de valores relativos à soma de temperaturas para cada geração da praga, anualmente.

Este modelo de soma de temperaturas para a traça-da-oliveira, para a região do Dão, contribui para a prática da proteção integrada e para a redução do uso de pesticidas, com benefícios para a defesa dos auxiliares, do ambiente e do consumidor.


Referências bibliográficas

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Agradecimentos

À Estação Agrária de Viseu, em particular ao seu Serviço de Avisos, pela disponibilização de meios materiais e humanos que permitiram a realização do presente trabalho.


Recebido/received: 2016.12.22

Recebido em versão revista/received in revised form: 2017.03.24

Aceite/accepted: 2017.03.24

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