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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Rev. de Ciências Agrárias vol.40 no.spe Lisboa dez. 2017

https://doi.org/10.19084/RCA16180 

ARTIGO

Produção de cereais praganosos na Intervenção Territorial Integrada de Castro Verde

Cereal grain yield in Integrated Territorial Intervention of Castro Verde

Manuel Patanita1,2,*, José Dôres1, António Colaço3 e Fernando Canas3

1Escola Superior Agrária de Beja – Centro de Experimentação Agrícola, Rua Pedro Soares, Campus do IPBeja, 7800-295 Beja, Portugal

2GeoBioTec Research Institute, Universidade Nova de Lisboa. Campus da Caparica, 2829-516 Caparica, Portugal

3Associação de Agricultores do Campo Branco, Av. Bombeiros Voluntários 5, 7780-122 Castro Verde, Portugal

(* E-mail: mpatanita@ipbeja.pt)


RESUMO

Na área de influência da Intervenção Territorial Integrada (ITI) de Castro Verde instalaram-se, no ano agrícola 2012/13, ensaios de campo para avaliar o comportamento de três espécies de cereais (trigo, triticale e aveia), cada qual com duas variedades, sujeitas a três estratégias de fertilização. Nestas estratégias, as unidades fertilizantes aplicadas em cada espécie/variedade foram idênticas, variando apenas a formulação e a constituição do adubo, de acordo com a empresa fornecedora/fabricante (ADP Fertilizantes, Cadubal/Yara e Deiba).

Nas três espécies em estudo (trigo, triticale e aveia) obtiveram-se valores de produção de grão diversos. A aveia foi a que obteve a produção de grão mais baixa (1 686 kg ha‑1), com valores idênticos para cada uma das variedades estudadas (‘Sta. Eulália’ e ‘Sta. Rita’). No trigo e no triticale, a produção de grão foi semelhante, respectivamente, 2 212 e 2 280 kg ha‑1. Para o trigo, a variedade ‘Ingenio’ com 2 428 kg ha‑1 e para o triticale, a variedade ‘Trimour’ com 2 617 kg ha‑1 foram as que atingiram as produtividades mais elevadas, embora com diferenças significativas apenas no triticale. Constatou-se, desta forma, melhor adaptação aos condicionalismos edafo-climáticos de algumas espécies/variedades, enquanto o efeito da estratégia de fertilização não influenciou, de modo significativo, a produção de grão.

Palavras-chave: cereais praganosos, variedades, produção de grão, fertilização.


ABSTRACT

In the area of influence of the Integrated Territorial Intervention (ITI) of Castro Verde, field trials were carried out in the year of 2012/13, to study the behaviour of three species of cereal crops (wheat, triticale and oat), each with two varieties, subjected to three fertilization strategies. These strategies fertilizer units applied in each species / variety were identical, varying only the design and establishment of fertilizer according to the company supplier / manufacturer (ADP Fertilizantes, Cadubal/Yara e Deiba).

In all three tested species (wheat, triticale and oats) were obtained different grain yield values. The oatmeal reached the lowest grain yield (1 686 kg ha‑1), with identical values for each of the varieties under study (‘Sta. Eulália’ and ‘Sta. Rita’). In wheat and triticale grain yield was similar with respectively 2 212 and 2 280 kg ha‑1. However, in these species, it is an advantage of the varieties under study. For wheat variety ‘Ingenio’ with 2 428 kg ha‑1 and triticale variety ‘Trimour’ with 2 617 kg ha‑1 were the varieties that achieved the highest grain yield, although with significant differences only in triticale. It was found in this way, better adaptation to soil and climatic conditions of some species / varieties, while the effect of fertilization strategy did not influence significantly grain yield.

Keywords: grain cereals, varieties, grain yield, fertilization.


INTRODUÇÃO

A Intervenção Territorial Integrada (ITI) de Castro Verde é a medida sucessora do Plano Zonal (Medida Agro-ambiental da Política Agrícola Comum, iniciada em 1995, Regulamento CE 2078/92) para o período 2007/2013 criada pela Portaria n.º 232-A/2008, de 11 de Março. O Plano Zonal de Castro Verde foi uma medida concebida especificamente para o território de Castro Verde (Campo Branco), com grande envolvimento dos intervenientes locais e que teve como principais objectivos (Sequeira, 2011): promover a conservação da natureza através da manutenção e melhoria quantitativa do habitat da avifauna estepária; minimizar as perdas de rendimento agrícola decorrentes de técnicas de cultura e gestão compatíveis com a conservação da natureza; contribuir para a conservação de espaços cultivados de grande valor natural.

Os agricultores aderentes ao Plano Zonal estão sujeitos aos seguintes compromissos cumprimento duma rotação plurianual entre uma cultura de cereal e o pousio; proporcionar uma área significativa de pastagens (> 50%), que são áreas de reprodução preferenciais para as aves; limitar o encabeçamento pecuário; restringir os trabalhos agrícolas (lavouras e ceifas) para evitar a destruição de ninhos; obrigação de instalar culturas para a avifauna (Sequeira, 2011).

Com a criação da ITI ocorreram algumas modificações no Plano Zonal, das quais se destacam: o aumento da área beneficiada para o limite da Zona de Protecção Especial (Figura 1) e o surgimento, além da Medida Agro-Ambiental, de Medidas Silvo-ambientais.

A Zona de Protecção Especial (ZPE) de Castro Verde é a área estepária mais importante de Portugal, tendo sido identificada em 1992 pelo Programa Biótopo Corine, classificada ZPE (Rede NATURA 2000) em 1999 e alargada em 2008 (Sequeira, 2011), com 85 345 ha de área total e cerca de 60 000 ha de pseudo-estepe. Abrange território de seis municípios: Aljustrel (19%), Almodôvar (4%), Beja (12%), Castro Verde (85%), Mértola (8%) e Ourique (3%) (ICNF, 2014). Metade da ZPE está situada no Concelho de Castro Verde.

A componente agro-ambiental na Intervenção Territorial Integrada (ITI) de Castro Verde inclui apoios para a “manutenção da rotação de sequeiro cereal ® pousio” e para a “sementeira directa”, para o que foram estabelecidos normativos. A rotação tradicional deverá seguir a seguinte sucessão cultural: cereal primário (trigo) ® cereal secundário (aveia) ® pousio ® pousio com mobilização no final do Inverno (Cardoso, 2011). Neste contexto, importa avaliar o comportamento agronómico de variedades destes cereais, bem como de triticale, espécie que se pode constituir como uma alternativa tanto ao trigo como à aveia. Por outro lado, a fertilização além de factor de produção determinante na produtividade e na qualidade das culturas, situa-se como um dos que mais contribui para os custos das mesmas, razões pelas quais se justifica o estudo do efeito de diferentes estratégias.

A avaliação agronómica de espécies e variedades, bem como a adopção das técnicas culturais mais adequadas, requer experimentação e consequente demonstração em condições semelhantes às existentes nas explorações agrícolas. Conscientes desta realidade, a Associação de Agricultores do Campo Branco e o Centro de Experimentação Agrícola do Instituto Politécnico de Beja iniciaram, no ano agrícola de 2012/13, um projeto pioneiro de ensaios de campo demonstrativos em cereais, forragens e pastagens. Pretende-se com este projecto divulgar à comunidade agrícola algumas das ofertas das empresas que comercializam sementes, fertilizantes e produtos fitofarmacêuticos, bem como a sua adequada utilização, com o propósito de disponibilizar informação que contribua para apoiar a decisão do empresário agrícola.

MATERIAL E MÉTODOS

Os ensaios de campo foram instalados na Herdade da Lagoa da Mó, próximo de Castro Verde, em solos cartografados na Carta de Solos de Portugal n.º 46A como pertencentes à família Px – Solos Mediterrâneos Pardos de xistos ou grauvaques (SROA, 1962), «Luvisols», de acordo com a classificação da FAO. Estes solos encontravam-se em pousio há cerca de 15 anos e as análises às amostras de solo recolhidas no local, a uma profundidade de 0-30 cm, forneceram os elementos indicados na Quadro 1.

Instalaram-se, no ano agrícola de 2012/13, 18 parcelas demonstrativas, cada qual com 330 m2 (110 m × 3 m). Estas parcelas corresponderam aos tratamentos em estudo: duas variedades de cada uma das três espécies de cereais (trigo, triticale e aveia), descritas  nos Quadros 2 e 3, sujeitas a três estratégias de fertilização (Quadro 4). Nestas estratégias, as unidades fertilizantes aplicadas em cada espécie/variedade foram idênticas, variando apenas a formulação, constituição e características dos adubos (Quadro 5) de acordo com a empresa fornecedora/fabricante (ADP Fertilizantes, Cadubal/Yara e Deiba).

A preparação do solo foi exclusivamente realizada com grade de discos e vibrocultor, tendo-se efetuado a sementeira com semeador de linhas no dia 5 de Dezembro de 2012, ocupando cada variedade por estratégia de fertilização, uma área aproximada de 500 m2. O controlo de infestantes efectuou-se com produtos da empresa Sapec-Agro. Para o trigo e triticale realizou-se uma aplicação de pós-emergência, respectivamente, com Trinco (s.a. clortolurão e diflufenicão) e com Granstar® 50 SX (s.a. tribenurão-metilo), enquanto para aveia se utilizou, a título experimental, Capote® Flow (s.a. linurão) em pré-emergência (Sapec-Agro, 2015a, b, c).

Recolheram-se dados da produção de grão, em quatro repetições de 10 m2, de cada uma das 18 parcelas/tratamentos através da colheita efectuada com ceifeira-debulhadora de ensaios (Hege 125C).

A análise de variância (ANOVA) efectuou-se com recurso ao programa “Statistix 8.0”, tendo-se realizado separadamente para cada espécie, considerando os dois factores em estudo (variedade e estratégia de fertilização) e, para a comparação de médias, utilizou-se o teste LSD.

As condições meteorológicas neste ano agrícola, foram atípicas, nomeadamente, no que respeita à precipitação. O elevado volume de precipitação que se registou no mês de Novembro de 2012 (146,7 mm) (Figura 2), contribuiu para um atraso na sementeira dos cereais, em relação ao que é habitual na região. A continuidade da precipitação durante os meses seguintes (dezembro com 36,0 mm, janeiro com 42,9 mm, fevereiro com 36,0 mm e março com 137,1 mm) conduziu a fenómenos de encharcamento, perda de plantas, fraco afilhamento, reduzido desenvolvimento radicular e proliferação de infestantes. Além disso, promoveu a lexiviação de nutrientes, particularmente do azoto, e impediu a entrada atempada dos equipamentos para aplicar os diferentes factores de produção.

Nos meses de abril e maio registou-se um decréscimo abrupto dos valores da precipitação ao que se associou um grande aumento da temperatura, factos que se traduziram numa aceleração do desenvolvimento das plantas e a ocorrência de fenómenos de “stress” hídrico, agravados pelo fraco volume radicular, decorrente do inverno chuvoso, e a consequente exploração de uma reduzida espessura de solo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados que se apresentam dizem respeito à produção de grão (kg ha‑1) e foram, obviamente, influenciados pela forma como decorreu o ano agrícola, particularmente no que concerne à irregularidade da distribuição da precipitação ao longo do ciclo cultural.

Nas três espécies em estudo (trigo, triticale e aveia) obtiveram-se valores de produção de grão diversos (Figura 3). A aveia foi a que mostrou a produção de grão mais baixa (1 686 kg ha‑1), com valores idênticos para cada uma das variedades estudadas (‘Sta. Eulália’ com 1 665 kg ha‑1 e ‘Sta. Rita’ com 1 706 kg ha‑1). No trigo e no triticale, a produção de grão foi semelhante, respetivamente 2 212 e 2 280 kg ha‑1. Todavia, nestas espécies, verificou-se vantagem de uma das variedades em estudo. Para o trigo a variedade ‘Ingenio’, com 2 428 kg ha‑1,e para o triticale a variedade ‘Trimour’, com 2 617 kg ha‑1, foram as que atingiram as produtividades mais elevadas, embora com diferenças significativas apenas no triticale. Estes resultados parecem indicar uma melhor adaptação às condições edafo-climáticas em que decorreu o estudo do trigo e do triticale, em particular, das variedades atrás referidas.



A análise do efeito da estratégia de fertilização por espécie, mostra que apenas para o triticale se verificou um efeito significativo, com desvantagem para a estratégia da ADP Fertilizantes (Figura 4). Todavia, importa salientar que as parcelas com esta estratégia de fertilização foram alvo de uma elevada infestação de gramíneas, facto que poderá ter prejudicado a sua produtividade.



Nas Figuras 5, 6 e 7 podemos observar, respectivamente, o comportamento de cada variedade de trigo, triticale e aveia em função da estratégia de fertilização. Esta interacção não se revelou significativa, pelo que a produtividade de cada variedade não foi influenciada pela estratégia de fertilização. No entanto, importa salientar alguns valores que nos parecem relevantes. Para o trigo (Figura 5), obteve-se produção de grão mais elevada com a variedade ‘Ingenio’ (em média mais 433 kg ha‑1), principalmente com a fertilização ADP. Saliente-se, no entanto, que na fertilização Deiba não se realizou uma aplicação com 100 kg ha‑1 de Entec 26%.



No triticale (Figura 6), a variedade ‘Trimour’ registou produtividades mais elevadas (em média mais 674 kg ha‑1), parecendo existir uma melhor resposta à fertilização da Deiba. Recorde-se, tal como foi atrás referido, que as parcelas com fertilização ADP foram prejudicadas por uma elevada infestação de gramíneas.



No que respeita à aveia (Figura 7), as produtividades médias são semelhantes nas duas variedades em estudo, embora seja de registar a produtividade mais elevada na variedade ‘Sta. Rita’ com fertilização Cadubal/Yara (2 000 kg ha‑1).



CONCLUSÕES

Nas condições particulares em que decorreram os ensaios de campo, podemos concluir que nas espécies em estudo (trigo, triticale e aveia) apenas para o triticale se verificou efeito significativo da variedade e da estratégia de fertilização, embora neste caso o efeito possa ter sido condicionado pelo maior número de infestantes que se verificou nalgumas parcelas. Assim, a variedade ‘Trimour’ registou valores mais elevados de produção de grão em relação à variedade ‘Amarillo’, e as estratégias de fertilização Deiba e Cadubal/Yara apresentaram resultados mais interessantes que a estratégia da ADP Fertilizantes.

Na análise global a todas as espécies, registou-se uma menor produção de grão para a aveia e valores idênticos para o trigo e para o triticale, o que indica uma boa adaptação agronómica destas espécies.

Tendo em conta as características peculiares do clima mediterrânico, nomeadamente a variação interanual da precipitação, importa salientar que os resultados se referem a apenas um ano de estudo, pelo que as conclusões terão, necessariamente, um carácter preliminar.


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AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem às empresas que colaboraram no estudo, nomeadamente, ADP Fertilizantes, Agrototal, Agrovete, Cadubal, Deiba, Lusosem, Maisadur, Sapec-Agro e ao Sr. Júlio Canas, proprietário do terreno onde foram instalados os ensaios.

Este trabalho é uma contribuição para o projeto UID/GEO/04035/2013 financiado pela FCT-Fundação para a Ciência e Tecnologia, em Portugal.


Recebido/received: 2016.12.22

Recebido em versão revista/received in revised form: 2017.04.14

Aceite/accepted: 2017.04.17

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