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Revista de Ciências Agrárias

Print version ISSN 0871-018X

Rev. de Ciências Agrárias vol.37 no.2 Lisboa June 2014

 

ARTIGO

Eficiência dos tratamentos para a superação ou quebra de dormência de sementes de Fabaceae

Efficiency of dormancy breaking treatments in Fabaceae seeds

Vanderley José Pereira1, Denise G. Santana1, Gabriela A. Lobo1, Núbia A. Leite Brandão1 e Dayene C. P. Soares1

 

1Universidade Federal de Uberlandia, Instituto de Ciências Agrárias, Caixa Postal 593, 38400-902, Uberlândia-MG, Brasil. E-mails: vamceres.vanderley@gmail.com, author for correspondence; dgsantana@umuarama.ufu.br; gabi_alves_lobo@yahoo.com.br; nubiaalbrandao@hotmail.com; dayeneagro@yahoo.com.br

 

RESUMO

Muitos são os tratamentos para superação ou quebra da dormência de sementes mencionados na literatura. Contudo, as consequências dos métodos no desenvolvimento das plântulas são escassas. Pela relevância das Fabaceae no contexto da dormência, sementes e plântulas de 10 espécies florestais da família foram avaliadas quantitativamente e qualitativamente quanto aos danos e às infecções causados por tratamentos invasivos. A escarificação, a incisão do tegumento e o tratamento térmico úmido foram utilizados. Por amostragem, as sementes foram colocadas em papel germitest, formando-se rolos distribuídos em câmara de germinação sob luz branca fluorescente contínua a 25 ºC. A protrusão da radícula como critério único de germinação sobrestima a eficência dos tratamentos de superação ou quebra da dormência. A escarificação e a incisão do tegumento são eficientes para sementes de Enterolobium contortisiliquum, Parkia pendula, Senna macranthera e Senna multijuga, assim como a incisão do tegumento para Mimosa caesalpiniifolia. Contudo, são ineficientes para Dimorphandra mollis e Enterolobium maximum pelo aumento das percentagens de plântulas infeccionadas e para Stryphnodendron adstringens de sementes mortas. As elevadas percentagens de plântulas danificadas de Erythrina speciosa e E. velutina não podem ser atribuídas exclusivamente aos tratamentos, pois sem pré-tratamento o sistema radicular pode ficar aderente ao tegumento. O tratamento térmico é ineficiente pelas elevadas percentagens de sementes duras remanescentes.

Palavras-chave:anormalidade em plântulas, incisão do tegumento, embebição, escarificação, sementes florestais.

 

ABSTRACT

There are many treatments to overcome or breaking dormancy. However, descriptions of the consequences of these methods in seedling development are scarce. Because of the relevance of Fabaceae family in the context of dormancy seeds, seedlings and seeds of 10 forest species were evaluated quantitatively and qualitatively as to damage and infections caused by invasive treatments. Scarification, incision and preheat methods were applied to seeds. They were then sampled was arranged in germitest, forming rolls distributed in a germination boxes under continuous fluorescent white light at 25 ºC. Root protrusion used as the sole criterion, overestimates the efficiency of germination treatments to overcome or breaking dormancy. Scarification and incision are efficient for Enterolobium contortisiliquum, Parkia pendula, Senna macranthera and Senna multijuga seeds, as well as incision for Mimosa caesalpiniifolia seeds. However, they are inefficient for Dimorphandra mollis and Enterolobium maximum because of the increase in the percentage of infected seedlings, and to Stryphnodendron adstringens, for dead seeds. The high percentage of damaged seedlings of Erythrina velutina and E. speciosa cannot be attributed solely to treatment, because without pretreatment the root system gets strapped, forming a loop. The preheat treatment is inefficient because it results in a high percentage of hard seeds remaining.

Keywords: abnormalities in seedlings, incision, forest seeds, scarification, soaking.

 

Introdução

A impermeabilidade é a causa mais comum de dormência em sementes de Fabaceae, porém mesmo quando a embebição ocorre, propriedades mecânicas do tegumento podem impedir a saída da plântula. Tratamentos para superar essa barreira são mencionados por muitos investigadores. Em alguns artigos os enfoques são complementares ou mesmo similares, atribuindo a eficiência de um tratamento à maior percentagem de germinação das sementes em relação à percentagemobtida na testemunha. Poucos artigos descrevem as consequências dos tratamentos no desenvolvimento subsequente das plântulas, principalmente quando o critério adotado é o da protrusão da radícula (Áquila e Fett Neto, 1988).

Parte dos resultados contraditórios entre germinação e percentagem de plântulas normais é devida aos efeitos deletérios ao desenvolvimento das plântulas provenientes dos tratamentos de quebra ou superação de dormência (Albuquerque et al., 2007; Alexandre et al., 2009; Cruz et al., 2009; Guedes et al., 2009; Pereira e Ferreira, 2010). A intensidade do tratamento pode causar danos nas plântulas (Burg et al., 1994; Oliveira et al., 2003; Oliveira et al., 2006; Albuquerque et al., 2007; Alexandre et al., 2009; Cruz et al., 2009), infecções (Burg et al., 1994; Cruz et al., 2009; Guedes et al., 2009) e mortalidade de sementes (Cruz et al., 2009).

Esses problemas e discordâncias dificultam a padronização de métodos para teste de germinação de sementes de espécies florestais, principalmente de Fabaceae e, como consequência, é baixa a representatividade dessas e de outras espécies florestais nas Regras brasileiras para Análise de Sementes. Isso fica evidente pelo fato do Brasil ter as primeiras espécies florestais validadas apenas em 2010 e 2011 (Brasil, 2010; 2011), em que oficializou métodos para testes de germinação de sementes de 25 espécies florestais, sendo 11 espécies de Fabaceae. É relevante referir que as Regras para Análise de Sementes, em sua última edição (Brasil, 2009), apresentam 1365 registros de espécies com métodos propostos para teste de germinação. Destas, pouco mais de 276 são florestais e arbustivas (Ferraz e Calvi, 2011), representando apenas 20%, que na maioria não são nativas do Brasil. Todavia em relação as regras publicadas em 1980 houve aumento significativo, pois as espécies florestais representavam apenas 0,1% do total (Oliveira et al., 1989). Pela importância da família no contexto dos tratamentos para superação ou quebra da dormência, sementes e plântulas de 10 espécies da família foram avaliadas quantitativamente e qualitativamente a fim de determinar o melhor método e os danos e infecções causados por tratamentos invasivos.

 

Material e Métodos

A relação dos métodos para o teste de germinação das espécies foi baseada na literatura (Quadro 1), listando-se os que refletiram em maior percentagemde germinação, com exclusão daqueles com agentes químicos escarificantes. Os métodos selecionados foram modificados e/ou adaptados. Os ensaios decorreram em câmaras de germinação do tipo BOD sob luz contínua a 25 oC. As sementes foram colocadas entre folhas de papel germitest previamente desinfetado e umedecido com cinco gotas de solução comercial de hipoclorito de sódio (2 a 2,5% de NaClO) em 2 L de água destilada por 10 minutos. Formaram-se rolos que, em número de quatro, foram embalados em sacos plásticos transparentes.

Na condução do teste de germinação de Dimorphandra mollis Benth. Realizou-se a lavagem das sementes e das plântulas, após a primeira contagem, em água corrente seguida de imersão em água destilada por 5 minutos, efetuando-se a troca do substrato. O cortador de unha para a incisão foi desinfetado com álcool 70% e a escarificação efetuada sem sobreposição em uma mesma área da lixa. Antes e após a incisão e a escarificação, as sementes foram lavadas e/ou desinfetadas. O excesso das soluções foi retirado com água corrente seguida de imersão em água destilada por 5 minutos. O tratamento térmico úmido consistiu da imersão das sementes em água destilada nas temperaturas pré-determinadas, sem suprimento de calor, até atingir aproximadamente 25 ºC.

A germinação foi quantificada pelo critério de protrusão da radícula e de classificação de plântulas pelas Regras para Análise de Sementes (Brasil, 2009). Fez-se uma análise qualitativa das anormalidades provocadas pelos métodos, assim como a descrição de plântulas normais, cujas particularidades poderiam sugerir anormalidades. As sementes remanescentes foram classificadas em mortas, intumescidas e duras. As comparações entre percentagens obtidas após os tratamentos para todas as características analisadas foram feitas pela estatística da aproximação da distribuição binomial pela normal (Santana e Ranal, 2004).

 

Resultados e Discussão

Nas pesquisas com sementes florestais, os tratamentos de superação ou quebra de dormência são sempre acompanhados de uma testemunha; um valor de referência para determinar se uma semente é ou não dormente. Quando a dormência é confirmada, caso das 10 espécies, a testemunha torna-se dispensável, porque a frequência de plântulas é baixa.

A germinação (protrusão da radícula) não diferiu entre sementes sujeitas a incisão e escarificadas de D. mollis, Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, Erythrina velutina Willd., Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp., Senna macranthera (Collad.) Irwin et Barn. e Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, com exceção de Enterolobium maximum Ducke e Erythrina speciosa Andrews que apresentaram maior germinação em sementes escarificadas (Quadro 2). Quanto à percentagem de plântulas normais, a escarificação das sementes aumentou as percentagens de plântulas normais de D. mollis, E. contortisiliquum, E. speciosa e E. velutina Willd. em relação à incisão. Para as demais espécies, a escarificação e a incisão foram indiferentes quanto as percentagens de plântulas normais.

 

 

Para sementes de D. mollis e de E. maximum submetidas à incisão e à escarificação e sementes de E. speciosa e E. velutina submentidas apenas à incisão, a elevada germinação não foi acompanhada por alta capacidade de formação de plântulas normais. Parte dos resultados contraditórios entre germinação e percentagem de plântulas normais obtidos de sementes submetidas a tratamentos de superação ou quebra de dormência é devida à diferença de critérios de avaliação e parte aos efeitos deletérios ao desenvolvimento das plântulas provenientes do tratamento.

Para as 10 espécies, o tratamento térmico úmido, seguido ou não de embebição, não foi suficiente para promover a germinação e a formação de plântulas normais (Quadro 2). Mesmo quando seguido de embebição por 24-h, não houve embebição efetiva das sementes de E. contortisiliquum, E. maximum, S. macranthera e Senna multijuga, justificada pelas baixas percentagensde germinação e de plântulas normais. Apenas para sementes de Mimosa caesalpiniifolia houve embebição efetiva, porém, não atingindo altas percentagensde germinação e de plântulas normais obtidas com a incisão lateral da semente no terço superior ou mesmo na região oposta ao micrópilo.

A resposta das sementes ao tratamento térmico úmido não foi uniforme, uma vez que sobraram sementes não embebidas no fim do teste de germinação e também ocasionou a ruptura do tegumento de parte das sementes de M. caesalpiniifolia, expondo os cotilédones. Esta ruptura pode causar danos pela rápida embebição, ocasionando a lixiviação de metabólitos essenciais ao processo germinativo, como observado por Bruno et al. (2001) para sementes desta última espécie.

Sementes germinadas após a incisão ou a escarificação de D. mollis e E. maximum, na maioria dos casos, evoluiram para plântulas com infeções, enquanto que as plântulas de E. speciosa e E. velutina se apresentavam danificadas. Embora as plântulas anormais tenham sido classificadas em danificadas e infectadas, parte das infecções de D. mollis, entre 12 e 29% (Figura 1a) e E. maximum entre 7 e 19% Figura 1b) foram originadas por danos causados pelos tratamentos, não permitindo o desenvolvimento da plântula, uma vez que a contaminação se instalava ainda na protrusão. A contaminação e infeccção de sementes e plântulas de D. mollis eram esperadas por ser uma espécie problemática quanto à presença de fungos (Giuliano et al., 2005; Araújo et al., 2009). Com exceção de D. mollis e E. maximum, as percentagens de plântulas infectadas foram baixas, mesmo considerando que são espécies florestais mais sujeitas à contaminação. A este fato atribui-se o efeito da assepsia das sementes com hipoclorito de sódio e do efeito do arraste do tratamento térmico úmido. Somente com o critério de protrusão da radícula, o benefício do tratamento térmico na redução da contaminação não é perceptível, uma vez que a avaliação se encerra antes da infecção se instalar. Em sementes de Peltophorum dubium (Spreng.) Taub., o tratamento térmico dispensou a assepsia com produtos químicos (Oliveira et al., 2003).

 

 

Das alternativas para desinfecção de sementes, as Regras para Análise de Sementes preconizam o uso de soluções com hipoclorito de sódio (Brasil, 2009). Os mecanismos de ação do cloro ativo não são totalmente conhecidos, embora algumas hipóteses sugerem uma combinação com proteínas da membrana celular dos microrganismos, formando compostos tóxicos e levando à inibição das enzimas essenciais (Donini et al., 2005).

A maior intensidade da incisão lateral da semente no terço mediano atingindo os cotilédones (Figura 2a) levou ao rompimento do tegumento na lateral da semente pelas plântulas de D. mollis, impedindo que tanto parte aérea quanto sistema radicular se desprendessem Figura 1c). A escarificação na região oposta ao micrópilo de sementes de E. maximum (Figura 2b) promoveu o desenvolvimento da parte aérea em detrimento do sistema radicular que ficou preso e enovelou (Figura 1d). Fato similar ocorreu com sementes de Bowdichia virgilioides Kunth, resultando em maior número de plântulas anormais (Albuquerque et al., 2007). Os efeitos danosos da escarificação mecânica ou da incisão em sementes estão relacionados com a degradação do tegumento, o que favorece as injúrias mecânicas, principalmente nos cotilédones, e facilita a invasão de fungos, aumentando as percentagens de sementes mortas e plântulas anormais (Cruz et al., 2009; Guedes et al., 2009).

 

 

Para sementes escarificadas e após incisão de E. contortisiliquum e E. maximum,os tegumentos ficaram aderentes às plântulas causando a quebra dos cotilédones (Figura 1e,f). Para E. contortisiliquum há relatos de danos no embrião provocados por métodos mecânicos, comprometendo a formação de plântulas normais (Alexandre et al., 2009). A importância da posição da incisão foi comprovada em sementes de Dinizia excelsa Ducke cortadas na região próxima ao micrópilo resultando em menores anormalidades causadas pelo tegumento aderente aos cotilédones (Cruz et al., 2009). As baixas percentagens de plântulas danificadas e infectadas (menores que 5%) para sementes após incisão do tegumento de M. caesalpiniifolia e despontadas e escarificadas de P. pendula, S. macranthera, S. multijuga e S. adstringens revelaram efeito não invasivo dos métodos (Quadro 2).

Mesmo com escarificações na região oposta ao hilo (Figura 2c) em sementes de E. speciosa (Figura 1g) e E. velutina (Figura 1h), o tegumento é elástico e tende a dificultar o desenvolvimento do sistema radicular, sendo a principal causa de anormalidades. Essa anormalidade das plântulas das duas espécies não pode ser atribuída ao método, pois também foi observada em sementes sem qualquer pré-tratamento. O desprendimento do tegumento é um importante fator no desenvolvimento das plântulas normais (Burg et al., 1994). Uma característica observada nas plântulas das espécies de Erythrina foi o desenvolvimento de pelos radiculares (Figura 1i,j).

O registro de características e particularidades das plântulas de todas as espécies foi importante para que fosse excluída a possibilidade de dano causado pelo método e ainda que algumas anormalidades descritas para plantas cultivadas fossem ampliadas para as espécies florestais. Todas as plântulas de D. mollis apresentaram a região do colo espessada formando um anel (Figura 1k). Nas plântulas de S. macranthera e S. multijuga observou-se a raiz primária escurecida causada pelo tegumento que a pigmenta no momento da protrusão (Figura 1l,m).

As menores percentagens de plântulas danificadas e infectadas foram obtidas de sementes submetidas ao tratamento térmico úmido, com ou sem embebição, simplesmente pela baixa formação de plântulas e as altas percentagens de sementes duras (Quadro 3). Alguns autores atribuem a baixa eficácia do tratamento à temperatura e ao tempo inadequados de exposição das sementes (Albuquerque et al., 2007; Rocha et al., 2009). A única exceção foi a espécie M. caesalpiniifolia com 9% de sementes duras, porém ainda maior que as submetidas à incisão (oposta ao micrópilo ou na região lateral da semente no terço superior) que não registraram sementes duras.

 

 

Embora pouco estudada, a incisão do tegumento tem apresentado resultados promissores para sementes de Fabaceae (Bruno et al., 2001; Pinedo e Ferraz, 2008; Rocha et al., 2009; Pereira e Ferreira, 2010). As percentagensde plântulas normais ou de protrusão da radícula encontradas após incisão do tegumento se assemelharam as encontradas por vários autores com sementes submetidas a escarificação química (Bruno et al., 2001; Alves et al., 2007; Silva e Santos, 2009).

 

Conclusões

A protrusão da radícula quando usada como critério único de germinação sobrestima a eficência dos tratamentos de superação ou quebra da dormência de sementes de espécies de Fabaceae, porém é um indicador eficiente do potencial germinativo.

A escarificação e a incisão do tegumento são métodos eficientes para sementes de Enterolobium contortisiliquum, Parkia pendula, Senna macranthera e Senna multijuga, assim como a incisão para Mimosa caesalpiniifolia e ineficientes para Dimorphandra mollis e Enterolobium maximum pelo aumento das percentagens de plântulas infectadas e para Stryphnodendron adstringens pelo aumento das percentagensde sementes mortas.

Em Erythrina speciosa e Erythrina velutina as altas percentagens de plântulas anormais danificadas registradas a partir de sementes escarificadas e cortadas, não podem ser atribuídas exclusivamente aos tratamentos. A anormalidade causada no sistema radicular que fica preso no tegumento e se enovela também é muito frequente em sementes sem qualquer pré-tratamento;

O tratamento térmico úmido é um tratamento ineficiente de superação ou quebra de dormência de sementes de Fabaceae, mesmo com embebição posterior, especialmente pelas altas percentagensde sementes duras remanescentes.

 

Agradecimentos

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão da bolsa ao primeiro autor e auxílio financeiro.

 

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Recebido/Received: 2014.11.14

Aceitação/Accepted: 2014.01.25

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