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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Rev. de Ciências Agrárias v.32 n.2 Lisboa dez. 2009

 

Editorial

Ao longo da sua existência centenária (até 1974 com o título de Revista Agronómica), esta Publicação foi sempre um importante veículo de divulgação do conhecimento científico e tecnológico, no âmbito das ciências agrárias constituindo, por isso, um património inestimável da classe agronómica em sentido lato, que urge preservar e defender tendo contribuído de forma incontornável para o progresso da nossa agricultura.

Esta importância é hoje tanto maior quando por vicissitudes de natureza diversa outras publicações ligadas às principais instituições públicas nacionais, por falta de sustentabilidade, actualização e visão de futuro, foram definhando e acabaram, infelizmente, por se extinguir. Neste panorama desolador de desertificação científica há dois projectos vencedores em áreas específicas que, contra a corrente da lamúria nacional, ganharam periodicidade e prestígio internacional, facto que nos apraz destacar: referimo-nos à Silva Lusitana e à Ciência e Técnica Vitivinícola, que daqui saudamos e às quais desejamos os maiores sucessos no futuro.

Num mundo cada vez mais mediatizado e globalizado, as revistas científicas que não estão online dir-se-á que não “existem”, ou que vivem ensimesmadas em si mesmas, e neste sentido a nossa entrada em finais de 2007 para a plataforma SciElO (Scientific Electronic Library Online), criada no Brasil em 1997 e que rapidamente se estendeu à América Latina, a Espanha e a Portugal (2005), veio dar-nos a visibilidade que não tínhamos anteriormente, junto dos países da lusofonia e da Comunidade Ibero-Americana em geral.

Para consolidarmos este desiderato actualizámos o Conselho Científico, com a entrada de novos referee para novas áreas de conhecimento, de molde a torná-lo mais abrangente e aumentámos o grau de exigência na selecção dos trabalhos publicados. Esperamos, assim, estar a contribuir para que a Comunidade Científica ligada às Ciências Agrárias se reveja cada vez mais nesta Revista, e acredite que vale a pena publicar aqui os seus trabalhos, porque a conquista de maior prestígio e projecção no futuro é um desafio permanente, que requer o empenhamento de todos.

Com apenas ano e meio na SciELO Portugal, os resultados já começam a aparecer. É com enorme prazer que damos a conhecer, que actualmente nos encontramos bem posicionados no conjunto das 26 publicações nacionais que cumpriram os critérios de entrada e actualmente integram aquela plataforma. Das 9 897 consultas em 2008, passámos em 2009 (8 meses), para 79 859, o que representa um enorme salto quantitativo. Conhecemos já também os cinco documentos mais consultados, e podemos revelar publicamente a título excepcional: que está em 1.º lugar o artigo “Plantas Tintureiras”, publicado no Vol. XXXI, n.º 2, que até esta data já tinha recebido 4 538 visitas. Estes são elementos estatísticos, que em breve esperamos poderão estar à disposição dos autores.

Estas e outras questões foram objecto de análise numa reunião recente entre a equipa gestora da SciELO, pertencente ao Gabinete de Planeamento Estratégias Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência e do Ensino Superior e os Directores e Editores das Revistas participantes, que se revelou muito profícua na abordagem desta temática, e nas perspectivas de evolução no futuro.

Existem actualmente diversas entidades, que integram publicações científicas, e divulgam índices bibliométricos tais como o European Science Foundation (ESF) e o Institute for Scientific Information (ISI), que publica o famoso Factor de Impacto, elemento importante na avaliação curricular de qualquer investigador.

Por isso, o próximo passo que pretendemos dar para a valorização desta Revista, e que constava do nosso programa eleitoral é a preparação e apresentação da nossa candidatura, para sermos admitidos nesta prestigiada Instituição o que, obviamente, nos irá trazer outra projecção internacional. Este objectivo exige muito esforço e não será fácil de alcançar, mas como em tudo na vida o “caminho faz-se caminhando”, com determinação e ambição, procurando ir sempre mais além…

Contamos convosco!

O Director

Manuel Augusto Soares

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