SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.20 número3As reacções criminais do Direito Penal Português na perspectiva de reintegração socialFragilidade social e psicologia da saúde: um exemplo de influências do contexto sobre a saúde índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Análise Psicológica

versão impressa ISSN 0870-8231

Aná. Psicológica v.20 n.3 Lisboa jul. 2002

 

Aprendizagem ao longo da vida

«Boas práticas e inserção social»

 

HORÁCIO MENDES COVITA (*)

 

RESUMO

A aprendizagem ao longo da vida pode considerar-se como um dos pilares básicos da cidadania activa e da empregabilidade, tornando-se urgente aprofundar o conhecimento sobre novos contextos de aprendizagem e proporcionar dispositivos adequados aos ritmos e disponibilidades dos cidadãos, reconhecendo que as competências também se adquirem em ambientes não formais.

Neste trabalho discutem-se iniciativas que podem contribuir activamente para a identificação, transferência e apropriação de práticas bem sucedidas pelas equipas de trabalho e organizações, enquanto acções de renovação organizacional, com consequências na produtividade, na competitividade e na qualidade da inclusão de públicos vulneráveis.

Por outro lado, analisam-se os Centros de Recursos em Conhecimento (CRC), dispositivos de apoio aos cidadãos e em particular às entidades formadoras e aos profissionais de formação, mobilizados e comprometidos com projectos de desenvolvimento de competências e de aprendizagem ao longo da vida, importando realçar o valor destas abordagens junto dos cidadãos que apresentam vulnerabilidades específicas.

Palavras-chave: Aprendizagem ao longo da vida, transferência de práticas bem sucedidas, rede local natural, sociedade da informação e do conhecimento, centro de recursos em conhecimento (CRC).

 

ABSTRACT

Long life learning can be seen as a key element of effective citizenship and employability, becoming a priority for non profit organizations and corporate companies agendas, in searching for a better understanding about new learning contexts and providing solutions near citizens needs and availabilities, recognising those non formal learning contexts as critical players for the emergence and development of skills and competences.

In this work we argue and discuss initiatives that can actively promote the organizational and work team best practices identification, transfer and appropriation, as organizational transformation processes, with impacts on productivity, competitiveness and vulnerable people inclusion.

We also discuss the knowledge resources centres (KRC), as support platforms and devices to citizens, namely training bodies and training professionals, empowered and committed with long life learning and improvement skills projects, with added value when are focused on citizens with specific vulnerabilities.

Key words: Long life learning, best practices transfer, local and natural network, information and knowledge society, knowledge resources centre (KRC).

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Abernathy, D. J. (1998). Distance learning: reach out and teach someone. Training & Development, 52 (9), 28-32.         [ Links ]

Baldoni, R. J. (1998). A best pratices approach to risk management. TMA Journal, 18 (1), 30-34.         [ Links ]

Baumcusch, R. (1997). Internal best pratices: turning knowledge into results. Strategy & Leadership, 25 (4), 44-45.         [ Links ]

Benson, G. S., & Cheney, S. L. (1996). Best pratices in training delivery. Technical & Skills Training, 7 (7), 14-17.         [ Links ]

Castro, J. M. (Coord.) (1998). O balanço de competências. Lisboa: MQE, Cadernos PME 3.         [ Links ]

Davenport, T. H. (1993). Process innovation: reengineering work through information technology. Boston: Harvard School Press.         [ Links ]

Denton, J. (1998). Organisational learning and effectiveness. London: Routlegde.         [ Links ]

Douënel, J., & Sedes, L. (1998). Recherche d`emploi: quelle est votre valeur ajoutée?: une méthode pour construire votre projet professionnel. Paris: Les Éditions D`Organisation.         [ Links ]

Drucker, P. F. (1998). The discipline of innovation. Harvard Business Review, 76 (6), 149-157.         [ Links ]

Easterby-Smith, M., Snell, R., & Gherardi, S. (1998). Organizational learning: diverging communities of pratice?. Management Learning, 29 (3), 259-272.         [ Links ]

Feutrie, M. (1998). Identification, validation et accréditation de l'apprentissage antérieur et informel: France. Luxemburgo: OOPEC. (Cedefop Panorama).         [ Links ]

Fulmer, R. M., Keys, J. B., & Gibbs, P. (1998). The second generation learning organizations: new tools for sustaining competitive advantage. Organizational Dynamics, 27 (2), 6-20.         [ Links ]

Guerra, M. F. (1998). Processos de reconhecimento e validação de competências. Lisboa: Ministério da Educação.         [ Links ]

Guittet, A. (1998). Développer les compétences par une ingéniere de la formation. Paris: ESF.         [ Links ]

Hamel, G. (1996). Stategy as revolution. Harvard Business Review, 62 (4), 69-82.         [ Links ]

Healy, A. F., & Bourne Jr., L. E. (1995). Learning and memory of knowledge and skills: durability and specificity. Thousand Oaks: Sage.         [ Links ]

Herriot, P., & Pemberton, C. (s.d). Competitive advantage through diversity: organizational learning from difference. London: Sage.         [ Links ]

Holloway, J., Lewis, J., & Mallory, G. (1995). Performance measurement and evaluation. London: Sage.         [ Links ]

Jolis, N. (1998). Compétences et compétitivité: la juste alliance. Paris: Les Éditions D`Organisation.         [ Links ]

Keehley, P. et al. (1997). Benchmarking for best pratices in the public sector. San Francisco: Jossey-Bass.         [ Links ]

Kirkpatrick, D. L. (1998). Evaluating training programs: the four levels. San Francisco: Berrett-Koethler.         [ Links ]

Kursh, S. (1998). Going the distance with web-based training. Training & Development, 52 (3), 50-53.         [ Links ]

Levy-Leboyer, C. (1996). La gestion des compétences. Paris: Les Éditions D`Organisation.         [ Links ]

Lipnack, J., & Stamps, J. (1997). Virtual teams: reaching across space, time and organizations with technology. New York: John Wiley and Sons.         [ Links ]

Mantyla, K., & Gividen, J. R. (1997). Distance learning: a step-by-step: a guide for trainers. Alexandria: ASTD.         [ Links ]

Mayo-Smith, I., & Ruther, N. L. (1986). Achieving improved performances in public organisations: a guide for managers. West Hartford, CT: Kumarian Press.         [ Links ]

MTS (2001). Plano Nacional de Acção para a Inclusão. Lisboa: Ministério do Trabalho e da Solidariedade         [ Links ]

Nilson, C. (1993). More team games for trainer`s. New York: McGraw-Hill.         [ Links ]

O`Dell, C., & Grayson, C. J. (1998). If only we knew what we know: identification and transfer of internal best pratices. California Management Review, 40 (3), 154-174.         [ Links ]

OCDE (1997). Prepared for life?: how to measure cross-curricular competencies: prêts pour l`avenir?: comment mesurer les compétences transdisciplinaires. Paris: OECD.         [ Links ]

Ogilvie, J. R. (1997). Best pratices report: how to build employee capability. Personnel Psychology, 50 (1), 227-231.         [ Links ]

Parker, G. M. (Ed.) (1996). Handbook of best pratices for teams. Amherst: Human Resource Development.         [ Links ]

Porter, M. E. (1996). What is stategy?. Harvard Business Review, 64 (6), 61-78.         [ Links ]

Porter, M. E. (1998). Clusters and the new economics of competition. Harvard Business Review, 76 (6), 77-90.         [ Links ]

Rigano, D., & Edwards, J. (1998). Incorporating reflection into work pratice: a case study. Management Learning, 29 (4), 431.         [ Links ]

Rodrigues, M. J. (1994). Competitividade e recursos humanos: dilemas de Portugal na construção europeia. Lisboa: Publicações D. Quixote.         [ Links ]

Rothwell, W. J., & Sredl, H. J. (1987). The ASTD reference guide to professional resource development roles and competencies. Amherst: ASTD.         [ Links ]

Schmieg, G., & Climko, B. (1998). Strategies to preserve public-private partnership best pratices. Behavioral Health Management, 18 (3), 32-33.         [ Links ]

Schrage, M. (1999). When best practices meet the intranet, innovation takes a holiday. Fortune, 139 (6), 198.         [ Links ]

Snell, R., & Chak, A. M.-K. (1998). The learning organization: learning and empowerment for whom?. Management Learning, 29 (3), 337-364.         [ Links ]

Stork, K. (1999). In search of best-of-best practices. Purchasing, 26 (2), 30.        [ Links ]

Tarricone, P. (1998). Best practices make perfect. Facilities Design & Management, 17 (3), 50-52.         [ Links ]

Ziegler, J. G. (1998). Best practices: training guide for empowered teams in the workplace. Futurics, 22 (3/4), 73-77.         [ Links ]

 

(*) Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons