17 1Education, construction de connaissances et développement cognitif: Remarques introductives 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Análise Psicológica

 ISSN 0870-8231

     

 

Interacções sociais, desenvolvimento e aprendizagem: O papel do estatuto do par e da mediação semiótica

 

Francisco Peixoto (*)

Vera Monteiro(*)

 

 

RESUMO

Neste artigo apresentamos os resultados de alguns trabalhos que procuram esclarecer os mecanismos, que no seio das interacções sociais contribuem para o desenvolvimento e aprendizagem. São discutidos alguns dos mecanismos envolvidos nas interacções entre pares e adulto-criança, bem como o papel do estatuto dos sujeitos nas interacções entre pares.

Palavras-Chave: Interacções sociais, interacções entre pares, mediação semiótica.

 

ABSTRACT

In this paper we present the results of several works that search to clarify the role and the mechanisms by which the social interactions contribute to the development and learning. Some of the mechanisms involved in peer and adult-child interactions are discussed as well as the role of subject status in peer interaction.

Key words: Social interaction, peer interaction, semiotic mediation.

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Attili, G. (1988). Le rôle des relations precoces dans le développement social e cognitif des enfants. In R. Hinde, A. N. Perret-Clermont, & J. Stevenson-Hinde (Eds.), Relations interpersonnelles et développement des savoirs. Suisse: Ed. Del Val.         [ Links ]

Blaye, A. (1988). Mécanismes générateurs de progrès lors de la résolution à deux d’un produit de deux ensembles par des enfants de 5-6 ans. In A. N. Perret-Clermont (Ed.), Interagir et connaitre enjeux et régulations sociales dans le développement cognitif. Neuchâtel: Delachaux et Niestlé.

Blaye, A. (1989). Nature et effets des oppositions dans des situations de co-résolution de problèmes entre paires. In N. Bednarz & C. Garnier (Eds.), Construction des savoirs: obstacles et conflits. Ottawa: Les Éditions Agence d’ARC.

Brossard, M. (1995). Vygotsky aujourd’hui. Conferência no âmbito do Sindicato Nacional dos Psicólogos, Lisboa: ISPA.

Carugati, F., & Mugny, G. (1985). La théorie du conflit sociocognitif. In G. Mugny (Ed.), Psychologie du développement cognitif. Berne: Peter Lang.

Costa, A. P. M. (1995). Interacção de tutela adulto-criança: importância da perspectiva referencial adoptada. Monografia de fim de curso, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.

Deleau, M., Gandon, E., & Taburet, V. (1993). Semiotic mediationin guiding interaction with young children: The role of context and communication handicap on distanciation in adult discourse. European Journal of Psychology of Education, 8 (4), 473-486.

Fitz-Gibbon (1990). Success and failure in peer tutoring experiments. In S. Goodlad, & B. Hirst (Eds.), Explorations in peer tutoring. London: Basic Blackwell.

Fraysse, J. C. (1991). Effects of social insertion mode on performance and interaction in asymmetric dyads. European Journal of Psychology of Education, 6 (1), 45-53.

Gallimore, R., & Tharp, R. (1990). Teaching mind in society: Teaching, schooling and literate discourse. In Luis C. Moll (Ed.), Vygotsky and education. Cambridge: Cambridge University Press.

Gilly, M. (1988). Interactions entre pairs et constructions cognitives: des travaux expérimentaux de laboratoire au terrain pédagogique. European Journal of Psychology of Education, Numéro Special Hors-Serie, 127-138.

Gilly, M. (1989a). A propos de la théorie du conflit so-cio-cognitif et des mécanismes psycho-sociaux des constructions cognitives: perspectives actuelles et modèles explicatifs. In N. Bednarz, & C. Garnier (Eds.), Construction des savoirs: obstacles et con-flits. Ottawa: Les Éditions Agence d’ARC.

Gilly, M. (1989b). Social psychology of cognitive constructions: European perspectives. Comunicação apresentada ao colóquio da E.A.R.L.I., Madrid.

Gilly, M. (1995). Approches socio-constructives du développement cognitif de l’enfant d’âge scolaire. In D. Gaonach, & C. Golder (Eds.), Manuel de Psychologie pour l’enseignement. Paris: Hachette.

Gilly, M., Fraisse, J., & Roux, J. P. (1988). Résolutions de problèmes en dyades et progrès cognitif chez des enfants de 11 à 13 ans: Dynamiques interactives et socio-cognitives. In A.-N. Perret-Clermont, & M. Nicolet (Eds.), Interagir et connaitre: Enjeux et régulations sociales dans le développement cognitif. Cousset: Del Val.

Maffiolo, D. (1993). From a social to a cultural approach in the study of cognitive activities: The fundamental role of semiotic systems. European Journal of Psychology of Education, 8 (4), 487-500.

Mata, L. (1991) Desenvolvimento das conceptualizações infantis sobre escrita: Papel das interacções sociais. Análise Psicológica, 9 (3/4), 403-410.

Monteiro, L. (1996). Os efeitos de um programa tutorial no auto-conceito académico de crianças do 4.º e do 2.º ano de escolaridade. Monografia de fim de curso, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.

Monteiro, V. (1995). Aprender ensinando: Estudo do efeito-tutor em crianças do 4.º ano de escolaridade em interacção diádica com colegas do 3.º ano. Tese de Mestrado, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.

Mugny, G. (1985). La psychologie sociale génétique: Une discipline en développement. In G. Mugny (Ed.), Psychologie sociale du développement cognitif. Berne: Peter Lang.

Nicolet, M., & Grossen, M. (1992). Role negotiation in dyadic peer interaction and the construction of expertise during the experimental micro-history. Comunicação apresentada na First Conference for Socio-Cultural Research, Madrid.

Peixoto, F. (1993). Interacção de tutela mãe-criança: Efeitos do material nos procedimentos e na dinâmica interactiva. Análise Psicológica, 11 (3), 393-399.

Peixoto, F. (1996a). Interacções sociais e desenvolvimento: A influência do material em interacções de tutela mãe-criança. Tese de Mestrado, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.

Peixoto, F. (1996b). The importance of referential perspective in adult-child interaction. Poster apresentado na conferência Piaget-Vygotsky, organizada pela British Psychological Society, Brighton, England.

Peixoto, F. (1998). A importância dos mecanismos semióticos nas interacções de tutela: a perspectiva referencial. In M. A. Martins (Ed.), Actas do X Colóquio de Psicologia e Educação (pp. 161-179). Lisboa: ISPA.

Peixoto, F., & Menéres, S. (1997). Interacções sociais e aprendizagem: A influência do estatuto do par nas dinâmicas interactivas e nos procedimentos de resolução. Análise Psicológica, 15 (2), 269-281.

Ribeiro, M. T. F. A. M. C. (1996). Interacções sociais e o computador: Diferenças entre os sexos na resolução de uma tarefa LOGO em crianças do 1.º ano de escolaridade. Monografia de fim de curso, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.

Simões, A. (1993). O efeito das relações de tutela entre pares assimétricos na aprendizagem da leitura: Projecto de leitura a par. Monografia de fim de curso, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.

Subtil, A. (1997). Interacção entre pares: Díades simétricas e assimétricas: Benefícios cognitivos. Monografia de fim de curso, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.

Verba, M., & Winnykamen, F. (1992). Expert-novice interactions: Influence of partner status. European Journal of Psychology of Education, 7, 61-71.

Vygotsky, L. S. (1979). Pensamento e linguagem. Lisboa: Ed. Antídoto.

Vygotsky, L. S. (1991). A formação social da mente: O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. In M. Cole, V. John-Steiner, S. Scribner, & E. Souberman (Eds.). S. Paulo: Liv. Martins Fontes.

Wertsch, J. V. (1985). Vygotsky and the social formation of the mind. Cambridge: Harvard University Press.

Wertsch, J. V. (1991). Voices of the mind: A sociocultural approach to mediated action. London: Harvester Wheatsheaf.

Wood, D., & Middleton, D. (1975). A study of assisted problem-solving. British Journal of Psychology, 66, 181-191.

Winnykamen, F. (1990). Apprendre en imitant?, Paris:PUF.

Zinchenko, V. P. (1985). Vygotsky ideas about units for the analysis of mind. In J. V. Wertsch (Ed.), Culture, communication and cognition: Vygotskian perspectives (pp. 94-118). Cambridge: Cambridge University Press.

 

(*) Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Membros da UIPCDE.

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License