16 3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Análise Psicológica

 ISSN 0870-8231

     

 

Dar sem (se) perder

Maria José Gil (*)

 

 

RESUMO

Este estudo pretende fazer uma breve referência histórica sobre o parto através dos tempos e das culturas e o modo como ele foi sendo vivido.

Actualmente e na nossa sociedade, o parto decorre geralmente em contexto hospitalar e é considerado maioritariamente um acto médico.

Dada a difusão generalizada da utilização do analgésico epidural em partos eutócicos, pretendemos dar um contributo para a compreensão psicólogica do pedido ou da adesão à sugestão dos técnicos de saúde, da aplicação deste analgésico.

Quais as razões expressas por puérperas face à utilização do analgésico epidural durante o parto? É esta a principal questão deste estudo exploratório.

Palavras-chave: Parto, dor, epidural.

 

 

ABSTRACT

This is a brief historical review of the attitudes toward child labour throughout time and cultures.

Labour nowadays is carried out in a hospital context, and it is considered mainly as a medical act. The epidural analgesic is now common in childbirth, and we discuss the psychological aspects of the request for this analgesic and the attitudes towards the suggestions of the health technicians.

Which are the reasons that parturient women invoke in relation to epidural analgesic through labour? This is the main question of this exploratory study.

Key words: Labour, pain, epidural.

 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ariés, P, & Prost, A. (1991). História da vida privada (Vol. 5). Porto: Afrontamento.         [ Links ]

Barbault, J. (1990). O nascimento através dos tempos e dos povos. Lisboa: Terramar.

Belghiti, E. et al. (1991). Evaluation de l´analgésie peridurale. Journal Gynecol. Obstet. Biol. Reprod., 20, 273-278.

Brazelton, T. B., & Cramer, B. G. (1989). A relação mais precoce. Lisboa: Terramar.

Colman, A., & Colman, I. (1994). Gravidez - A experiência psicológica. Lisboa: Edições Colibri.

D´Allonnes, C. (1985). La grossesse, un temps destiné a finir. In J. Derget (Ed.), Fantasmes et masques de la grossesse. Lyon: Press Universitaires.

Dorland´s Ilustrated (1988). Medical dictionary. Philadelphia: W. B. Saunders Co.

Erskine, A. et al. (1994). Pain in gynaecology. Counselling and Communication in Health Care, 2, 177-189.

Frydman, R. et al. (1987). Parto sob anestesia peridual. Jornal do Médico, 40, 136-137.

Garel, M., & Crost, M. (1982). L´analgésie peridurale. Le point de vue des femmes. Journal Gyn. Biol. Reprod., 2, 523-533.

Hubert, J. et al. (1983). Crenças e realidades: os facto-res sociais na gravidez e parto. In M. Richards (Ed.), A integração da criança no mundo social. Lisboa: Livros Horizonte.

Justo, J. (1990). Gravidez e mecanismos de defesa: Um estudo introdutório. Análise Psicológica, 8 (2), 371-376.

Kitzinger, S. (1978). Mães. Lisboa: Clivagens.

Kitzinger, S. (1984). A experiência do parto. Lisboa: Medicina e Saúde.

Langer, M. (1986). Maternidade e sexo. Porto Alegre: Artes Médicas.

Leal, I. (1992). Psicologia da maternidade: Alguns aspectos da teoria e prática de intervenção. Análise Psicológica, 10 (2), 229-234.

Mead, M. (1949). A study of the sexes in a changing world. New York: William Morrow & Company.

Silva, M. (1991). Dor (crónica): Comportamento de dor e estratégias de coping. Monografia de fim de Curso, ISPA, Lisboa.

Soifer, R. (1986). Psicologia da gravidez, parto e puerpério. Porto Alegre: Artes Médicas.

Maciewicz, R. et al. (1991). Pain: Pathophysiology and management. In Harrisson´s principles of internal medicine (Vol. 2, pp. 93-98). EUA: International Edition.

Read, G. D. (1944). Childbirth without fear. New York and London: Harper Brothers Publishers.

 

(*) Psicóloga Clínica. Estagiária no Departamento de Psicologia Clínica da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, Lisboa.

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License