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Revista Portuguesa de Clínica Geral

versão impressa ISSN 0870-7103

Rev Port Clin Geral v.27 n.1 Lisboa jan. 2011

 

19 anos Depois o Mesmo Cenário na Gestão da Consulta?

 

«História, a grande mestra do futuro» – Alexandre Herculano

 

Nelson Rodrigues*

*Assistente/Consultor de Medicina Geral e Familiar – UCSP de Darque

Director de Internato – Direcção de Internato Ricardo Jorge de Medicina Geral e Familiar para a Unidade Local de Saúde do Alto Minho EPE

 

Correspondência

 

Exmo. Senhor Director da Revista Portuguesa de Clínica Geral,

Na publicação de Setembro/Outubro de 2010 da RPCG, volume 26, n.o 5 foi publicado um artigo intitulado «Actividade Preventivas e Indicadores – Quanto Tempo Sobra?»1 no qual existe uma afirmação que não corresponde à verdade.

Na discussão do trabalho, página 461, afirmam que «Não conheciam nenhum trabalho feito em Portugal com metodologia idêntica à que utilizamos. O único com algumas semelhanças, realizado por Fernandes e colaboradores em 1994, debruça-se sobretudo sobre a organização do horário do médico de família.» No entanto, no meu entender existe. Em 1991 a RPCG publicou na rubrica «Opinião e Debate» o artigo: «Não Há Dias no Ano para Cumprir as Normas da DGCSP» da autoria de Maria da Conceição Fraga da Costa, Assistente de Clínica Geral do Centro de Saúde da Régua.2 A qual «Com base no ficheiro pessoal da autora, e nas normas da DGCSP, fez-se um cálculo do número de consultas por ano necessárias para vigilância dos grupos de risco e grupos vulneráveis». A autora realizou um trabalho parecido com o dos autores da publicação de Setembro/Outubro 2010, menos extenso tendo como base as normas da DGCSP da altura. Termina com o seguinte comentário: «Face aos números encontrados no quadro anterior, com um ficheiro de 1500 utentes, para poder cumprir o calendário estabelecido como o mais correcto, para promoção de saúde e prevenção da doença é muito difícil exercer Medicina de Qualidade como Médicos de Família». O título do seu artigo é ele próprio a conclusão do seu trabalho: «Não Há Dias no Ano para Cumprir as Normas da DGCSP». Parece-me que o actual trabalho vai ao encontro do realizado em 1991.

Aproveito a oportunidade para endereçar os parabéns aos autores pelo trabalho realizado e à RPCG por tê-lo publicado. Um trabalho muito pertinente e útil para a gestão da prática clínica do Médico de Família.

 

Os melhores cumprimentos

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Pinto D, Corte-Real S, Nunes JM. Actividades preventivas e indicadores - Quanto tempo sobra? Rev Port Clin Geral 2010;26:455-64

2. Costa MCF. Não há dias no ano para cumprir as normas da DGCSP. Rev Port Clin Geral 1991;8:278-80.

 

CONFLITOS DE INTERESSE

O autor declara não possuir conflitos de interesses.

 

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA

anelsonrodrigues@gmail.com