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Silva Lusitana

versão impressa ISSN 0870-6352

Silva Lus. vol.21 no.1 Lisboa jun. 2013

 

Editorial

 

Ana Ferreira de Almeida*

*Diretora da Silva Lusitana

 

A revista Silva Lusitana entra agora no seu 21º ano de ininterrupta publicação. Muito mudou entretanto, mas não o propósito que nos norteia desde o primeiro número da Revista, que é o de contribuir para a divulgação de resultados de trabalhos de investigação científica que tenham como objeto a Floresta.

Não obstante as sucessivas reestruturações que atingiram os organismos públicos com incidência nas florestas, e que naturalmente arrastaram uma quebra nas respetivas atividades, a fileira florestal continua a ser entendida como um dos principais recursos do País, razão mais que suficiente para se atribuir uma primordial importância à investigação científica florestal. Confirmando este interesse, assiste-se hoje em dia a movimentos de organização de produtores e à consolidação da indústria e dos serviços ligados à floresta, os quais têm tido um impacto relevante na economia do país, designadamente no comércio externo. E, sendo a sustentabilidade um conceito cada vez mais interiorizado na exploração e valorização dos recursos, a investigação florestal terá de ganhar uma nova visibilidade por via das questões a que tem de dar resposta, sejam elas pragas ou doenças, fogos florestais, garantia da biodiversidade, melhoramento dos produtos da floresta ou introdução de inovação criando novos produtos destinados à exportação.

A Silva Lusitana acompanhou estas mudanças. Fazendo uma análise destes 20 anos, verificamos que nos primeiros 3 anos foram publicados apenas autores nacionais. A partir do 4º ano, as contribuições de autores estrangeiros tornaram-se uma constante. O Brasil foi o país que mais artigos enviou para a Revista, seguindo-se-lhe Espanha, Itália, EUA, Índia, Argélia, Hungria, Alemanha. Mas também investigadores do Irão, Dinamarca, Turquia, Israel, Marrocos, Nigéria, França, Suécia, Chipre, Argentina, Holanda e Reino Unido enviaram-nos colaborações que foram publicadas.

A nível nacional, podemos referir as Universidades, como a de Lisboa (ISA, FCUL, IST), U. Nova, U. Católica, U. Aveiro, U. Minho, U. Coimbra, U. Trás-os-Montes e Alto Douro, U. Évora, U. Açores, U. Madeira e ISCTE; as Escolas Superiores Agrárias, de Coimbra, Bragança, Elvas, Viseu, Castelo Branco; e ainda o IBET, ICNF, INETI, IICT, LNEC, IMA. Empresas, como AFLOPS, SILVIDATA, ORDENFLORA, ARBOREA, marcaram também presença nas páginas da Revista.

Por intercâmbio, recebemos na nossa biblioteca várias revistas, de Portugal (5), Espanha (7), França (1), Cuba (1), Itália (1), Brasil (2), Austrália (1), EUA (1) e Bulgária (1).

A Silva Lusitana está citada em várias bases de dados, como CAB International (Forestry Abstracts), Ecological Abstracts, IPNI, LATINDEX, National Agricultural Library (USDA), SciELO, e, este ano, passou também a integrar a WEB of Science, o que vai possibilitar, para além de uma acrescida visibilidade internacional, a adoção de uma nova característica de avaliação científica: o fator de impacto da Revista.

Reconhecendo que o desenvolvimento e a inovação dependem cada vez mais do conhecimento, a Silva Lusitana continuará a manter a sua linha editorial no sentido de fomentar a valorização dos recursos florestais, de afirmar esta fileira no quadro das atividades produtivas do País, de promover a internacionalização da I&D florestal e de contribuir para a criação de condições que permitam melhorar a criação, a disseminação e a adoção do conhecimento em torno da Floresta.