SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.13 número1Classificação das Cortiças para a Produção de Rolha, Recorrendo a um Critério Objectivo: Parte I - As RabanadasCaracterização do Espectro Polínico dos Méis do Alentejo (Portugal) índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Silva Lusitana

versão impressa ISSN 0870-6352

Silva Lus. v.13 n.1 Lisboa jun. 2005

 

Microrganismos Associados à Cortiça em Diferentes Fases da sua Fileira

*1Maria Natércia Santos, **Maria Helena Bragança e ***Pedro Piloto Casimiro

*Investigador Principal c/ Habilitação

**Assistente de Investigação

*** Bolseiro de Investigação

Estação Florestal Nacional. Departamento de Protecção Florestal, Quinta do Marquês, Av. da República, 2780-159 OEIRAS

 

Sumário. Um elevado número de microrganismos tem sido referido como responsável pela perda de qualidade da cortiça e decorrente alteração da qualidade do vinho, traduzida no que se designa por "gosto a rolha". Tendo como objectivo fundamental contribuir para uma melhor clarificação da microbiologia da cortiça durante o processo árvore - produto final, efectuou-se um estudo sobre as populações fúngicas associadas à árvore, procurando avaliar, num contexto mais amplo, a sua importância como fonte de contaminação das pranchas e do produto final (rolha). Por outro lado, procurou-se através da reunião de informação dispersa sobre a microflora da cortiça ao longo das diferentes fases da sua fileira, integrar os conhecimentos e construir uma base sólida e coerente de conhecimentos para a projecção de novas linhas de investigação nesta matéria. A integração dos resultados das duas componentes, permitiu as seguintes conclusões: a microflora sofre alterações ao longo das diferentes fases da fileira sobreiro - cortiça, reflectindo as diferentes condições ambientais e métodos usados, mas parte das populações isoladas da árvore persistem no produto final o que mostra que a árvore constitui, com grande probabilidade, uma fonte importante de contaminação; uma parte destas populações inclui-se no grupo das que são citadas como capazes de produzir metabolitos secundários implicados na depreciação da cortiça e alteração das características organolépticas do vinho; não foram verificadas diferenças significativas entre a diversidade de populações e o grau de vigor das árvores pelo que, à luz do conhecimento actual, não é legítimo estabelecer uma associação entre o chamado "declínio do sobreiro" e o "gosto a rolha"; a existência de um elevado volume de informação pulverizado e nalguns casos impreciso, dificulta a construção de um quadro de conhecimentos consistente, o que aponta para a necessidade de implementar um programa de acções equilibrado que integre os vários parceiros envolvidos nas diferentes fases da fileira sobreiro - cortiça.

Palavras-chave: sobreiro; fileira da cortiça; microrganismos associados

 

Cork Oak Associated Microorganisms Throughout Cork Manufacture Process

Abstract. Several microorganisms have been considered responsible for decrease in cork quality and wine off - flavours. To improve the knowledge on cork microbiology throughout the tree to end product (stopper) steps, the work developed included two components. The first, on fungal populations colonising the tree, aims to evaluate the probable role of the tree as source of both slab and stopper contamination. The second focusing the collection of dispersed information about the microbial populations, throughout the industrial cork steps, has a main objective to constitute a basis for the delineation of further studies on this matter. The integration of results allows the following conclusions: (i) the microbial populations change throughout cork manufacture process, reflecting both the different environmental conditions and methods used; (ii) the persistence of a large part of these populations throughout the several phases (tree to end product), indicates that the tree is, probably one of the most important microorganism source; (iii) a fraction of these populations included in the group are pointed out as capable of producing secondary metabolites that affect both cork and wine quality; (iv) no significant differences between microbial population diversity and tree vigour level were found. The results obtained did not allow a relationship between decrease of tree vigour and wine-off flavours. Dispersed and sometimes inaccurate information makes it difficult to build a consistent knowledge frame, indicating that a well - balanced multidiscipline research program including all the partners involved in cork processing, is an urgent necessity.

Key words: cork oak; cork stopper manufacture; associated microorganisms

 

Microorganismes Associés au Liège au Cours des Différentes Phases de sa Filière

Résumé. Un grand nombre de microorganismes a été rapporté comme responsable pour la dégradation du liège et l'altération de la qualité du vin, généralement désignée comme «goût de bouchon». Pour perfectionner la connaissance sur la microbiologie du liège tout au cours des phases arbre – bouchon, le travail développé a comporté deux composantes. La première envisage l'amélioration des connaissances sur la mycoflore associée à l'arbre pour évaluer son probable rôle dans la contamination des planches et des bouchons. La deuxième vise à compiler et à intégrer des informations pour l'implémentation d'études sur l'effet de microorganismes dans la qualité du liège et du vin. L'intégration des résultats des deux composantes permet d’obtenir les conclusions suivantes: les populations microbiennes changent tout au long du processus arbre–bouchon à cause de différentes conditions d'environnement et méthodes employées; du fait q'une partie des microorganismes qui colonisent le liège, avant l'écorçage, est aussi détectée dans le bouchon,l'arbre est probablement une des plus importantes sources de contaminations; une partie des populations détectées est comprise dans le groupe de celles qui ont été référées capables de produire des métabolites secondaires responsables par altérations de la qualité du liège et du vin; la diversité de la microflore ne diffère pas significativement parmi les arbres qui présentent différents degrés de vigueur; les résultats obtenus ne sont pas favorables à l'hypothèse qui considère le dépérissement du chêne liège comme une cause probable du «goût de bouchon». A l'égard de la synthèse de ce sujet, il a été vérifié qu'il y a un grand volume d'information, dans la plupart des cas, dispersée et imprécise, ce qui rend très difficile l'obtention d'une base de connaissance consistante. Cette constatation suggère qu'il faut établir un programme de recherche multidisciplinaire et équilibré englobant les secteurs engagés dans le processus arbre-bouchon.

Mots clés: chêne liège; filière liège; microorganismes associés

 

Texto completo disponivel apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

Bibliografia

ALVAREZ–RODRÍGUEZ, M.I., LARRIBA, G., COQUE, J.J.R., 2000. Microbiology of cork: isolation of microorganisms producing 2,4,6,-trichloroanisole and suberolytic microorganisms. Congresso Mundial do Sobreiro e da Cortiça. Lisboa, pp. 831-841.        [ Links ]

AMON, J.M., VANDEPEER, J.M., SIMPSON, R.F., 1989. Compounds responsible for cork taint in wine. Australin and New Zealand Wine Industry Journal 4: 62-69.        [ Links ]

AZEMA, P.,1979. Étude des différentes théories sur les «goûts de bouchons» (mimeog.).        [ Links ]

AZEVEDO, N.F., MACARA, A.M., 1963. Quelques observations sur la pathogenicité du"charbon du liber". FAO/SCM/LG/63. Anexe IV.        [ Links ]

AZEVEDO, N.F.S., 1971. Forest Tree Diseases. Direcção dos Serviços Florestais e Aquícolas. Lisboa, 101 pp.        [ Links ]

AZEVEDO, N.F.S., 1976. Écologie des souches de l'Armillaria du Quercus suber L. Agriculture Conspictus Scietificus 39:485-493        [ Links ]

BARBOSA, M.A.F., 1958. O carvão do entrecasco, Hypoxylon mediterraneum (de Not.) Ces. et de Not. Contribuição para o seu estudo. Publicações da Direcção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas XXV: 93-132.        [ Links ]

BELISARIO, A., MOTTA, E., BIOCCA, M., 1992. Occurrence and role of exudations in turkey oak decline in Central Italy. Proceedings of an International Congress. Selva di Fasano (Brindisi), Italy, pp. 149 – 154.        [ Links ]

BORJESSON,T.S., STOLLMAN, U.M., SCHNUER, J.L. 1993. Off – odorous compounds produced by moulds on oatmeal agar: identification and relation to growth characteristics. Jounal of Agricultural and Food Chemistry. 41: 2104-2111.         [ Links ]

BORDAS, M.F., 1904. Physique biologique de la stérilisation du liège.(mimeog.).        [ Links ]

BREZOVSIC, L.,1984. The microflora of the cork. Szoeloetermesztes Boroszat 6: 321-324.        [ Links ]

BUSER, H.R., ZANIER, C., TANNER, H., 1982. Identification of 2, 4, 6 – trichloroanisole as a potent compound causing cork taint in wine. Journal of Agriculture and Food Chemestry 30: 359-362.        [ Links ]

CADAHIA, D., COBOS, J.M., SORIA, S., CLAUSER, F., GELLINI, R., GROSSONI, P., FERREIRA, M.C., 1991. Observation of Damages to Mediterranean Forest Species. Ministry for Agriculture, Fisheries and Food. Madrid.        [ Links ]

CARRIÇO, S.R., 1997. Estudo da composição química, da estrutura celular e dos componentes voláteis da cortiça de Quercus suber L. Tese de Doutoramento. Universidade de Aveiro.         [ Links ]

CENTENO, S., CALVO, M.A., 2001. Enzymatic activity of micro-organisms isolated from cork wine stoppers. Microbios 106 : 69-73.        [ Links ]

CHARPENTIER, M., 1977. Apparation des goûts de bouchon en relation avec le développement des levures dans le liège. Revue Française de Œnologie 16: 60-62.        [ Links ]

CODINA, J., ESTEBAN. C., CALVO, A., 1995. Influence of microorganisms in cases of cork taint (mimeog.).         [ Links ]

CODINA, J., LLADO, N., TORRAS, A.C., 2000. Microbiologia ambiental en los procesos de producción de tapones de corcho. Evaluacion de los metodos estatico y dinamico utilizados. Congresso Mundial do Sobreiro e da Cortiça. Lisboa, pp. 796-803.        [ Links ]

COLLINS, R.P., KNAAK, L.E., SOBOSKI, J.W., 1970. Production of geosmin and 2-exo-hydroxy-2-methbornane by Streptomyces odorifer.Lloydia 33: 199.        [ Links ]

DALY, N.M., LEE, T.H., FLEET, G.H., 1984. Growth of fungi on wine corks and its contribution to cork taints in wine. Food Technology in Australia 36: 22-34.        [ Links ]

DANESH, P., CALDAS, F.M.V., MARQUES, J.J.F., SAN ROMÃO, M.V., 1997. Mycobiota in Portuguese "normal" and "green" cork throughout the manufacturing process of stoppers. Journal of Applied Microbiology 82: 689-694.        [ Links ]

DAVIS, C., FLEET, G.H., LEE, T., 1981. The microflora of wine corks. Australian Grapegrower Winemaker 208: 42-44.        [ Links ]

FESTAS,I., HERBERT, P., SANTOS, L., CABRAL, M., BARROS, P., ALVES, A., 2000. Ochratoxin in some portuguese wines: method of validation and sceening in Port wine and vinho verde. American Journal of Eenology and Viticulture 51: 150-154.        [ Links ]

FONSECA, N., 1991a. Seca dos ramos (Dieback) em sobreiro e azinheira. Notícia da Botryosphaeria stevensii como agente responsável. Floresta e Ambiente 12: 27.        [ Links ]

FONSECA, N., 1991b. Cancro e seca dos ramos (Dieback) em sobreiro e azinheira. Notícia de Coryneum modomium como agente responsável. Floresta e Ambiente 13: 60.        [ Links ]

FRANCHESCHINI, A., MARRAS, F., SECHI, C., 1993. Funghi Signalati sulla Quercia da sughero (Quercus suber L.). Collana Biológica nº 3. Stazione Sperimentale del Sughero, Tempo Pausania, Italia.        [ Links ]

FRANCHESCHINI, A.A., MADDAU, l., MARRAS, F., 2002. Incidence d'endophytes fongiques impliqués dans le dépérissement du chêne liège. Comptes rendus de la Réunion sur la Protection Intégrée des Forêts de Chênes. Oeiras, Portugal, pp. 29-36.        [ Links ]

GOMES, J.V.M., 1983. Aspectos microbiológicos ligados à desinfecção das rolhas de cortiça usadas no engarrafamento de vinho do Porto. Boletim do Instituto dos Produtos Florestais, Cortiça 531: 5-11.        [ Links ]

HALIM, A.F., NARCISO, J.A., COLLINS, R.P., 1975. Odorous constituents of Penicillium decumbens. Mycologia 67: 1159-1165.        [ Links ]

HEIMANN, W., RAPP, A., VOELTER, I., KIMPER, W., 1983. On the formation of mouldy smell in wine. Deusche Lebensmittel Rundschau 79: 103-107.        [ Links ]

KAMINSKI, E., LIBBEY, L.M., WASOWICZ, E., 1972. Identification of the dominant volatile compounds produced by Aspergillus flavus. Applied Microbiology 24: 721-726.         [ Links ]

LEE, T.H., SIMPSON, R.F., VANDEPEER, J.M., FLEET, G.H., DAVIS, C.R., DALY, N.M., YAP, A.S.J., 1984. Microbiology of wine corks. V Australian Wine Industry Technical Conference. Perth, Australia, pp. 435-450.        [ Links ]

LEE, T.H., SIMPSON, R.F., 1990. Cork and oak taints in wine. Proceedings of the “New Zealand Grape and Wine Symposium – Present and Future. Auckland, New Zealand. Wellington Society of Viticulture and Oenology, pp. 43-47        [ Links ]

LEFEBVRE, A., RIBOULET, M., BOIDRON, N., RIBEREAU-GAYON, P., 1983. Incidence des microorganismes du liège sur les altérations olfactives du vin. Sciences des Aliments 3: 265-278.         [ Links ]

LIESE W., GUNZERODT, H., PARAMESWARAN, N., 1983. Alterações biológicas da qualidade da cortiça que afectam a sua utilização. Boletim do Instituto de Produtos Florestais, Cortiça 541: 177-297.        [ Links ]

LISSIA, F., 2000. As rolhas de cortiça. Os problemas de engarrafamento. Floresta e Ambiente 49: 25-28.        [ Links ]

MACARA, A.M., 1975. Estimativa em 1975 dos prejuízos causados pelas principais doenças do sobreiro num montado da região ribatejana. Boletim do Instituto dos Produtos Florestais, Cortiça nº 444. Lisboa.         [ Links ]

MAIGE, M.A., 1912. Études sur la «tache jaune» du liège. Bulletin de la Station de Recherche Forestière du Nord de l'Afrique 1: 10-27, cit. Natividade (1950).        [ Links ]

MARRIL, S., 1902. Notes sur la «tache jaune» du liège. Bulletin de la Station de Recherche Forestière du Nord de l’Afrique 1: 331-335, cit. Natividade (1950).        [ Links ]

MOREAU, 1978. La mycoflore des bouchons de liège. Son évolution au contact du vin. Consequences possibles du métabolism des moisissures. Revue de Mycologie 42: 155-189.         [ Links ]

MAUJEANT, A., MILLERY, P., LEMASRESQUIER, H., 1985. Explications biochimiques et metaboliques de la confusion entre goût de bouchon et goût de noisi. Revue Francaise d’Œnologie 99:55-62.        [ Links ]

NATIVIDADE, J.V., 1950. Subericultura. Ministério da Economia. Direcção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas. Lisboa, 387 pp.        [ Links ]

NAVASCUÉS, E., CALDERÓN, F., SUÁREZ, J.A., El metabolismo microbiano en el binomio corcho-vino. http://www.acenologia.com/ciencia54_1.htm        [ Links ]

OLIVEIRA, A.B., 1931. Apontamentos para o estudo de duas doenças do sobreiro. Revista Agronómica 19: 37-56.        [ Links ]

OLIVEIRA, A.C., PERES, C., PEREIRA, C.S., PIRES, J.M., BARRETO, M.T.C., SAN ROMÃO, M.V., MARQUES, J.J.F., 2000. Colonização fúngica nos ambientes fabris de preparação da cortiça. Congresso Mundial do Sobreiro e da Cortiça. Lisboa, pp. 790-795.        [ Links ]

OUDEMANS, C.A.J.A., 1920a. Enumeratio Systematica Fungorum 2: 856, cit. Francheschini et al. (1993).        [ Links ]

OUDEMANS, C.A.J.A., 1920b. Systematica Fungorum 2: 856, cit. Francheschini et al. (1993).         [ Links ]

OUDEMANS, C.A.J.A., 1920c. Enumeratio Systematica Fungorum 2: 856, cit. Francheschini et al. (1993).        [ Links ]

OUDEMANS, C.A.J.A., 1920d. Enumeratio Systematica Fungorum 2: 855, cit. Francheschini et al. (1993).         [ Links ]

OUDEMANS, C.A.J.A., 1920e. Enumeratio Systematica Fungorum 2: 855, cit. Francheschini et al. (1993).         [ Links ]

OUDEMANS, C.A.J.A., 1920f. Enumeratio Systematica Fungorum 2: 857, cit. Francheschini et al. (1993).         [ Links ]

OUDEMANS, C.A.J.A., 1920g. Enumeratio Systematica Fungorum 2: 856, cit. Francheschini et al. (1993).         [ Links ]

OUDEMANS, C.A.J.A., 1920h. Enumeratio Systematica Fungorum 2: 856, cit. Francheschini et al. (1993).        [ Links ]

PEREIRA, C.S., DANESH, P., MARQUES, J.J.F., SAN ROMÃO, M.V., 1999. O gosto a rolha em vinhos - estado actual dos conhecimentos. Ciência e Técnica. Vitivinícola 14: 79-99.        [ Links ]

PEREIRA, C.S., MARQUES, J.J.F., SAN ROMÃO, 2000a. Cork taint in wine: scientific knowledge and public perception – a critical review. Critical Reviews in Microbiology 26: 147 – 162.        [ Links ]

PEREIRA, C.S., PIRES, A., VALLE, M.J., BOAS, L.V., MARQUES, J.J.F., SAN ROMÃO, M.V.,2000b. Role of Chrysonilia sitophila in the quality of cork stoppers for sealing wine bottles. Journal of the Industrial Microbiology and Biotechnology 24: 256-261.        [ Links ]

PÉS, A., VODRET, A., 1971. Il gusto di tappo nei vini in bottiglia. Collana Tecnologica 3: 1-12. Station Experimentale del Suggero. Tempo pausania, Sassari, Italia.        [ Links ]

QUINTA, M.L., MARTINS, 1980. Contribuição para o estudo micológico do processo de fabrico de rolhas de cortiça em Portugal. I Jornadas Luso Espanholas de Micologia. Lisboa, 15 p.        [ Links ]

RAMOS, H.P.M., 1995. Contribuição para o Estudo da Micoflora do Sobreiro. Relatório do trabalho de fim de curso. Instituto Superior de Agronomia, 81 p.        [ Links ]

RIBOULET, J.M., 1983. Os «gostos a rolha». Boletim do Instituto dos Produtos Florestais, Cortiça 539: 227-228.        [ Links ]

RIBOULET, J.M., 1989. Goûts de bouchon: le point sur les origins et les recherches. Revew des Œnologues 53: 41-43.        [ Links ]

RIBOULET, J.M., 1991.Cork tastes. Australian Wine Research Institute, reprint nº 388.        [ Links ]

SACCARDO, P.A., 1884. Syllogne Fungorum 3: 58, cit. Francheschini et al. (1993).        [ Links ]

SACCARDO, P.A., 1886. Syllogne Fungorum 4 : 277, cit. Francheschini et al.(1993).        [ Links ]

SACCARDO, P.A., 1895a. Syllogne Fungorum 11: 117, cit. Francheschini et al.(1993).        [ Links ]

SANTOS, M.N.S., 1992. Micoflora do entrecasco de sobreiros em declínio. Actas do 2º Encontro sobre os Montados de Sobro e Azinho. Évora, pp. 211-216.        [ Links ]

SANTOS, M.N.S., BRAGANÇA, M.H., 1996. Caracterização da micoflora da cortiça desde o descortiçamento à cura. Silva Lusitana 4:129-136.        [ Links ]

SIMPSON, R.F., 1990. Cork taint in wine: A review of the causes. Wine Industry Journal 5: 288- 297.        [ Links ]

SIMPSON, R.F., LEE, T.H., 1990. The microbiology and tains of cork and oak. International Oenological Symposium. Cascais, Portugal, pp. 663-667.        [ Links ]

SRINGETT, M.B,1986. Project Quercus Report. Cork taint - a review (mimeog.).        [ Links ]

SHANDERL, H., 1964. Microbiologia da cortiça. Boletim da Junta Nacional da Cortiça 305: 51-55.        [ Links ]

SUAREZ, I.A., NAVASCUÉS, E., CALDERÒN, F., VILA, J., COLOMBO, B., GARCIA-VALLEJO, 1997. Présence de champignons et concentration de chloanisoles pendant le processus de fabrication des bouchons de liège pour l'embouteillage des vins. Bolletin de l'O.I.V. 70: 790-794.        [ Links ]

VEGA-GARCIA, R., GONZÁLEZ-ANDRADOS J.R., MUÑOZ, C., 2000. Evolución de la flora microbiana en tapones de corcho con el tiempo de contacto corcho-vino. Congresso Mundial sobre o Sobreiro e a Cortiça. Lisboa, pp. 530-537.        [ Links ]

VITORINO, S., FARELEIRA, P., ALMEIDA-VARA, E., TENREIRO, R., SAN ROMÃO, M.V., 2000. Optimization of expression conditions of cellulolytic complex from Chrysonilia sitophila. Congresso Mundial do Sobreiro e da Cortiça. Lisboa, pp. 458-460         [ Links ]

 

Entregue para publicação em Novembro de 2003

Aceite para publicação em Fevereiro de 2004

 

11º Autor E-mail:natercia.santos@efn.com.pt