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Silva Lusitana

versão impressa ISSN 0870-6352

Silva Lus. v.12 n.Especial Lisboa jun. 2004

 

Componentes Básicos de um Modelo Relacional de Dados para a Gestão Florestal

 

Silvana R. Nobre*, Luiz C. E. Rodriguez**1, Luiz E. S. Silveira* e Gustavo D. O. Simões*

* Investigadores

Athena Sistemas de Gestão em Recursos Florestais. Rua Treze de Maio, 768, Sala 21 - Piracicaba, SP 12400-300 BRASIL

** Professor

Universidade de S. Paulo. Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz'. Av. Pádua Dias, 11 - Piracicaba, SP 13418-900 BRASIL

 

Sumário. Os gestores de recursos florestais administram grande quantidade de informações, que são a base do seu processo de tomada de decisões. A própria natureza da actividade florestal implica a geração contínua de dados que alimentam grandes bases de dados, criando fluxos de informações que precisam ser compreendidos para serem adequadamente administrados. Para organizar e manter todas essas informações, os técnicos da área de tecnologia constroem modelos para representar a parte do mundo real necessária para gerir os serviços dos seus clientes. No caso florestal essa tarefa não tem sido trivial, e várias são as tentativas de modelagem e de criação de padrões. O modelo de construção de bancos de dados mais largamente usado é o relacional. Na fase inicial da modelagem de um banco de dados relacional utilizam-se conceitos abstractos que constituem uma figura envolvendo entidades e relacionamentos (E-R). Este trabalho aplica esse conjunto de conceitos à modelagem da parte do mundo real que gere os recursos florestais de uma empresa florestal dedicada à produção de madeira. São apresentadas quatro faces dessa realidade em um exercício de modelagem: (i) o histórico do talhão florestal em termos de ciclos e rotações florestais e as intervenções de colheita são modelados através de conceitos de "dependência de existência"; (ii) a caracterização dos talhões quanto ao tipo de solo, por exemplo, é modelada através de padrões de relacionamento do tipo "muitos-para-muitos"; (iii) vários conceitos florestais e seus relacionamentos com os talhões que podem ser modelados seguindo uma padronização de relacionamentos entre entidades do tipo "conceito"; e (iv) as intervenções silvícolas são modeladas com o auxílio de "agregações" e "generalizações" Mostra-se que as estruturas lógicas apresentadas podem ser usadas para a construção de um flexível e prático modelo florestal de dados.

Palavras-chave: modelo de base de dados; base de dados florestais

 

Abstract. Forest resource managers deal with a large amount of data to support their decisions. Forestry operations produce data that are continuously stored in data banks, creating flows of information that must be comprehended to be adequately managed. Information technology experts, to organise, maintain and provide good services to clients of this information, build models representing the real world. This task is not trivial when treating forestry issues, and several models and patterns have been suggested. One of the most widely used model technique is the relational model. In an initial phase, abstract concepts are created to result in an entity-relationship (E-R) figure. In this paper we apply a special set of concepts to model part of the real world of a forest company dedicated to the production of wood. Four realities are presented to create a modelling exercise: (i) history of cycles and rotations of a forest management unit is modelled by the concept of "existence tendencies"; (ii) the characterisation of a forest management unit according to soil type, for instance, is modelled by relational patterns called "generalisation"; (iii) stratification criteria and the forest management units are modelled according to relational patterns called "conceptual"; and (iv) silvicultural interventions are modelled with the help of "aggregations" and "generalizations". It is shown that the logical structures presented in this paper can be used to build a flexible and practical forest data model.

Key word: database model; forest database

 

Résumé. Les directeurs de ressource de forêt traitent une grande quantité de données pour soutenir leurs décisions. Les opérations de sylviculture produisent des données qui sont, sans interruption, stockées dans les bases de données, créant des flux d'information qui doivent être compris pour être contrôlés en juste proportion. Les experts en matière de technologie de l'information, pour organiser, maintenir et fournir de bons services aux clients, construisent à partir de cette information des modèles pour représenter le vrai monde. Cette tâche n'est pas insignifiante en matière de sylviculture, et plusieurs modèles et normes ont été suggérés. Le modèle de la construction des bases de données le plus utilisé est le relationnel. Dans une phase initiale, des concepts abstraits sont créés pour avoir comme conséquence un chiffre d'entité -rapport (E-R). Dans cet article nous appliquons un ensemble spécial de concepts ayant pour modèle une part du vrai monde d'une compagnie de transformation du bois. Quatre réalités sont présentées pour créer un exercice modelant: (i) l'histoire des cycles et des rotations d'une unité de gestion de forêt est modelée par le concept de "dépendance d'existence"; (ii) la caractérisation d'une unité de gestion forestière selon le type de sol, par exemple, est modelée par des modèles appelés "multiples"; (iii) des critères de stratification et les unités de gestion forestière sont modelées par des modèles appelés "conceptuels"; et (iv) les interventions forestières sont modelées avec l'aide des "agrégations" et des "généralisations". Les structures logiques présentées dans cet article peuvent être employées pour construire un modèle pratique et flexible de données de forêt.

Mots clés: modèle de base de données; base de données de forêt

 

 

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