Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Similares em SciELO
Compartilhar
Análise Social
versão impressa ISSN 0003-2573
Anál. Social n.183 Lisboa abr. 2007
Regimes políticos e recrutamento ministerial na Europa do Sul
Francisco Javier Luque Castillo*
Texto completo disponível apenas em PDF.
Full text only available in PDF format.
1 V. Robert Putnam, «The political attitudes of senior civil servants in Western Europe», in British Journal of Political Science, 3, Julho de 1973, pp. 257-290, e Mattei Dogan (dir.), The Mandarins of Western Europe: The Political Role of Top Civil Servants, Nova Iorque, John Wiley, 1975. [ Links ]
2 Um exemplo representativo desta tendência é a obra de Joel Aberbach, Robert Putnam e Bert Rockman, Bureaucrats and Politicians in Western Democracies, Cambrigde, MA, Harvard University Press, 1981.
3 V., a título de exemplo, John Higley e Richard Gunther (dirs.), Elites and Democratic Consolidation in Latin America and Southern Europe, Cambrigde, Cambrigde University Press, 1992, e Gil Eyal, Iván Szelenyi e Eleanor Townsley, Making Capitalism without Capitalists: The New Ruling Elites in Eastern Europe, Londres, Verso, 1998.
4 No prólogo explica-se que com Quem Governa a Europa do Sul? se pretendeu continuar o trabalho iniciado por obras como as de Jean Blondel e Jean-Louis Thiebault (dir.), The Profession of Government Minister in Western Europe, Londres, Macmillan, 1991.
5 V. Paul Lewis, «Salazar's ministerial elite», in Journal of Politics, 40 (3), 1978, pp. 622-647, Miguel Jerez, Élites Políticas y Centros de Extracción en España, 1938-1957, Madrid, Centro de Investigaciones Sociológicas, 1982, Mattei Dogan, «How to become ministers in Italy», in M. Dogan (dir.), Pathways to Power: Selecting Rulers in Western Democracies, Boulder, CO, Westview, 1989, e Kleomenis S. Koutsoukis, Political Leadership in Modern Greece: Cabinet Elite Circulation and Systemic Change, 1946-1974, Atenas, Athena, 1982.
6 Dado que a periodização estabelecida pelos autores de Quem Governa a Europa do Sul? é diversa para cada país, vamos adoptar o critério do tipo de regime para a comparação entre as elites ministeriais.
7 Juan J. Linz, M. Jerez e S. Corzo dividem a primeira restauração bourbónica em três períodos: 1874-1902 (I), 1902-1923 (II) e 1925-1931 (directório civil/dictablanda).
8 Jean Estèbe descreve o mesmo fenómeno para a III República francesa na sua obra Les ministres de la République, 1871-1914 (Paris, Presses de la Fondation Nationale des Sciences Politiques, 1982), relacionando-o com um menor status social da nova elite dirigente.
9 Tavares de Almeida e Costa Pinto estabelecem duas etapas diferenciadas dentro do período autoritário português: a ditadura militar (1926-1933) e o Estado Novo (1933-1974). Na análise comparativa dos regimes autoritários só teremos em conta, para o caso de Portugal, os dados referentes ao Estado Novo. No que diz respeito à Grécia, por não dispormos de informação completa acerca da ditadura de Metaxas, a nossa análise só considerará o regime dos coronéis (1967-1974).
10 Sobre este aspecto, v. Eva Etzioni-Halevy, The Elite Connection: Problems and Potencial of Western Democracy, Cambrigde, Polity Press, 1993.
Tradução do castelhano por Fernando Moreira
* Faculdade de Ciências Políticas e Sociologia da Universidade de Granada.