SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número172Retrato de trabalhadoras da linha de caixa de uma grande superfíciePercepção da paisagem da bacia hidrográfica da ribeira de Colares índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Análise Social

versão impressa ISSN 0003-2573

Anál. Social  n.172 Lisboa out. 2004

 

A economia das instituições agrícolas em Portugal: contributo para um quadro conceptual de análise

Orlando Simões*

 

Com base na organização corporativa do Estado Novo e na estrutura associativa do regime democrático é esboçado um quadro conceptual para a análise das instituições agrícolas em Portugal. No período considerado é analisada a origem, a estrutura e o funcionamento das principais organizações agrícolas do país numa perspectiva de economia institucional.

Palavras-chave: Estado Novo; agricultura; Associativismo profissional; Corporativismo; Portugal; economia

 

L’économie des institutions agricoles au Portugal: contribution à un cadre conceptuel d’analyse

Sur base de l’organisation corporative du Estado Novo et de la structure associative du régime démocratique, l’article brosse un tableau conceptuel destiné à analyser les institutions agricoles portugaises. L’article parcourt, pour la période concernée, l’origine, la structure et le fonctionnement des principales organisations agricoles du pays dans une perspective d’économie institutionnelle.

 

The economy of agricultural institutions in Portugal: a contribution to a conceptual framework for analysis

This article outlines a conceptual framework for analysing agricultural institutions in Portugal on the basis of the corporative organization which prevailed under the Estado Novo and the co-operative structures of the democratic regime. The origins, structure and operation of the country’s main agricultural organizations during this time is studied using an institutional economics approach.

 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

 

Bibliografia

AGLIETTA, M. (1982), Régulation et crises du capitalisme: l’expérience des Etats-Unis, Paris, Calmann-Lévy.         [ Links ]

AMARAL, Luciano (1993), O País dos Caminhos que Se Bifurcam, Política Agrária e Evolução da Agricultura Portuguesa durante o Estado Novo, 1930-1954, dissertação de mestrado, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.

AMARAL, Luciano (1994), «O país que nós perdemos: política agrária, grupos de pressão e evolução da agricultura portuguesa entre 1950 e 1973», in F. Rosas, História de Portugal, vol. II, O Estado Novo (dir. José Mattoso), Lisboa, Círculo de Leitores.

AMARAL, Luciano (1994a), «Portugal e o passado: política agrária, grupos de pressão e evolução da agricultura portuguesa durante e Estado Novo (1950-1973)», in Análise Social, vol. XXIX (128), pp. 889-906.

AXELSSON, B., e EASTON, G. (ed.) (1992), Industrial Networks: A New View of Reality, Londres, Routledge.

BAPTISTA, F. Oliveira (1993), A Política Agrária do Estado Novo, Porto, Edições Afrontamento.

BAPTISTA, F. Oliveira (1994), «A agricultura e a questão da terra — do Estado Novo à Comunidade Europeia», in Análise Social, vol. XXIX (128), pp. 907-921.

BARRETO, António (1984), «Classe e Estado: os sindicatos na reforma agrária», in Análise Social, vol. XX (80), pp. 41-95.

BARRETO, António (1995), «Portugal na periferia do centro: mudança social, 1960 a 1995», in Análise Social, vol. XXX (134), pp. 841-855.

BASLÉ, M. (1995), «Antécédents institutionnalistes méconnus ou connus de la théorie de la régulation», in R. Boyer e Y. Saillard (dir.), Théorie de la régulation: l’état des savoirs, Paris, La Découverte

BENKO, G., e LIPIETZ, A. (1994), As Regiões Ganhadoras — Distritos e Redes: os Novos Paradigmas da Geografia Económica, Oeiras, Celta Editora.

BLAUG, M. (1994), The Methodology of Economics (1980) (trad. port.: A Metodologia da Economia, Lisboa, Gradiva).

BOLTANSKI, L., e THÉVENOT, L. (1987), «Les économies de la grandeur», in Cahiers du Centre d’études de l’emploi, 31, Paris, PUF.

BOYER, R. (1987), La théorie de la régulation: une analyse critique, Paris, La Découverte.

BOYER, R. (1995), «Aux origines de la théorie de la regulation», in R. Boyer e Y. Saillard (dir.), Théorie de la régulation: l’état des savoirs, Paris, La Découverte.

BOYER, R. (1996), «The seven paradoxes of capitalism… Or is a theory of modern economies still possible?», in Economie des institutions (III Rencontre): textes selectionnés, Paris, INRA.

BRITO, C. M., e ARAÚJO, L. (1992), «Patterns of Cooperation in the Port Wine Industry: a Network Approach, 8th IMP Conference, Lyon, policopiado.

BRITO, C. M., e ARAÚJO, L. (1995), «Agency and Constitutional Ordering in Networks: the Case Study of the Port Wine Sector», Genebra, European Science Foundation Conference, policopiado.

BRITO, Carlos M. (1997), «Estrutura e dinâmica do sector do vinho do Porto», in Cadernos da Revista Douro — Estudos e Documentos, Porto, IVP e GEHVID.

BRITO, J. BRANDÃO de (1987), O Condicionalismo Industrial e o Processo Português de Industrialização após a Segunda Grande Guerra, dissertação de doutoramento em Economia, ISE, UTL, Lisboa.

CABRAL, M. Villaverde (1976), O Desenvolvimento do Capitalismo em Portugal no Século XIX, Porto, A Regra do Jogo.

CARVALHO, Agustinho de (1984), Os Pequenos e Médios Agricultores e a Política Agrária no Período 1960-1975, Oeiras, CEEA, Instituto Gulbekian de Ciência.

CCEE (1985), «Conventions économiques», in Cahiers du Centre d´études de l´emploi, 29, Paris, PUF.

CORIAT, B., e WEINSTEIN, O. (1995), Les nouvelles théories de l’entreprise, Paris, Le Livre de Poche.

DUPUY, J.-P., EYMARD-DUVERNAY, F., FAVEREAU, O., ORLÉAN, A., SALAIS, R., e THÉVENOT, L. (1989), L´économie des conventions, Revue économique (número especial), 40 (2), Março.

FAVEREAU, O. (1989), «Marchés internes, marchés externes», in J.-P. Dupuy et al., L´économie des conventions. Revue économique (número especial), 40 (2), pp. 273-328.

HODGSON, G. M. (1994), Economics and Institutions (1988) (trad. port.: Economia e Instituições, Oeiras, Celta Editora).

LIMA, J. (1991), «As organizações agrícolas socioprofissionais em Portugal e a integração europeia (1974-85)», in Análise Social, vol. XXVI (110), pp. 209-239.

LUCENA, M., e GASPAR, C. (1992), «Metamorfoses corporativas? — Associações de interesses económicos e institucionalização da democracia em Portugal (II)», in Análise Social, vol. XXVII (115), pp. 135-187.

LUCENA, Manuel de (1976), A Evolução do Sistema Corporativo Português. vol. I, O Salazarismo, Lisboa, Perspectivas & Realidades.

LUCENA, Manuel de (1978), «Sobre a evolução dos organismos de coordenação económica ligados à lavoura (I)», in Análise Social, vol. XIV (56), pp. 817-862.

LUCENA, Manuel de (1982), «Transformações do Estado português nas suas relações com a sociedade civil», in Análise Social, vol. XVIII (72-73-74), pp. 897-926.

LUCENA, Manuel de (1985), «Neocorporativismo? — Conceito, interesses e aplicação ao caso português», in Análise Social, vol. XXI (87-88-89), pp. 819-865.

MARCH, J. G., e SIMON, H. (1979), Organizations (trad. francesa: Les organisations, Paris, Bordas).

NORTH, D. (1990), Institutions, Institutional Change and Economic Performance, Cambridge e Nova Iorque, Cambridge University Press.

OLSON, M. (1978), The Logic of Collective Action (1965) (trad. francesa: La logique da l´action collective, Paris, PUF).

ORLÉAN, A. (1994), «Vers un modèle générale de la coordenation économique par les conventions», in A. Orléan (dir.), Analyse économique des conventions, Paris, PUF.

PAIS, J. M., LIMA, A. V., BATISTA, J. P., JESUS, M. F., e GAMEIRO, M. M. (1976), «Elementos para a história do fascismo nos campos: a campanha do trigo, 1928-38 (I)», in Análise Social, vol. XXII (46), pp. 400-474.

PEREIRA, P. Teotónio (1937), A Batalha do Futuro — Organização Corporativa, Lisboa, Livraria Clássica Editora.

POLANYI, Karl (1944), The Great Transformation: the Political and Economic Origins of Our Time (trad. port.: A Grande Transformação: as Origens da Nossa Época, Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1980).

REIS, A. (1983), «A revolução do 25 de Abril de 1974», in J. Hermano Saraiva (dir.), História de Portugal, Lisboa, Publicações Alfa.

REIS, Jaime (1979), «A lei da fome: as origens do proteccionismo cerealífero, 1889-1914», in Análise Social, vol. XXV (60), pp. 745-793.

REIS, Jaime (1993), O Atraso Económico Português: 1850-1930, Lisboa, INCM.

REIS, José (1992), Os Espaços da Indústria. A Regulação Económica e o Desenvolvimento Local em Portugal, Porto, Edições Afrontamento.

RODRIGO, Isabel (1992), Da Terra à Profissão: Decisão, Identidade Social e Agriculturas Familiares, dissertação de doutoramento no ISA, Lisboa.

RODRIGUES, M. João (1988), O Sistema de Emprego em Portugal, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

ROSAS, Fernando (1986), O Estado Novo nos Anos Trinta. Elementos para o Estudo da Natureza Económica e Social do Salazarismo (1928-1938), Lisboa, Editorial Estampa.

ROSAS, Fernando (1991), Rafael Duque e a política agrária do Estado Novo (1934-1944)», in Análise Social, vol. XXVI, pp. 112-113.

SABEL, C. F. (1993), «Constitutional ordering in historical context», in Fritz W. Scharpf (ed.), Games in Hierarchies and Netwoks. Analytical and Empirical Approaches to the Study of Governance Institutions, Frankfurt, Campus Verlag/Westview Press.

SANTOS, A. Ramos dos (1983), Tecnologia e Recursos Humanos nos Países em Desenvolvimento — Medida e Ensaio Interpretativo, dissertação de doutoramento no ISEG, UTL, Lisboa.

SANTOS, Boaventura S. (1990), O Estado e a Sociedade em Portugal (1974-1988), Porto, Edições Afrontamento.

SIMON, Herbert (1974), La science des systèmes, Paris, Epi s. a. Editeurs.

SIMON, Herbert (1976), «From substantive to procedural rationality», in S. Latsis (ed.), Method and Appraisal in Economics, Cambridge, Cambridge University Press.

 

 

* Escola Superior Agrária de Coimbra.

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons