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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545

Resumo

CAMPOS, Marta et al. Perfusão por Ressonância Magnética como biomarcador do carcinoma hepato-celular avançado tratado com sorafenib: avaliação preliminar. GE Port J Gastroenterol [online]. 2019, vol.26, n.4, pp.260-267. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000493351.

Introdução: O sorafenib é a terapêutica atualmente recomendada em doentes com carcinoma hepatocelular avançado. Entre os vários biomarcadores disponíveis para a avaliação da resposta terapêutica e do prognóstico, existe a perfusão por Ressonância Magnética na qual, através da unidade de permeabilidade vascular (ktrans), se obtém informação relativa às propriedades microvasculares das lesões tumorais. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da terapêutica com sorafenib em doentes com carcinoma hepatocelular avançado, através da técnica de perfusão por Ressonância Magnética (p-RM). Materiais e Métodos: Neste estudo observacional retrospetivo, foram incluídos 27 doentes, com diagnóstico de carcinoma hepatocelular avançado com indicação para terapêutica paliativa com sorafenib. Foi realizado estudo de Ressonância Magnética hepática antes do início da terapêutica com sorafenib (T0), aos 3 (T3) e aos 6 meses (T6) após o seu início. As imagens adquiridas no plano coronal (n = 50, durante os primeiros 2 minutos após a injeção de contraste paramagnético) foram utilizadas para fusão dos mapas paramétricos de perfusão, obtendo-se o valor de ktrans, usando o modelo farmacocinético de Tofts. Resultados: O valor de ktrans obtido em T0 foi significativamente diferente do valor de ktrans obtido em T6 (p = 0.028). Não existiram diferenças significativas entre T0 e T3 (p = 0.115) ou correlação entre o valor de ktrans em T0 e a dimensão da lesão (p = 0.376). Associadamente, o valor de ktrans em T0 nos doentes com sobrevivência livre de progressão superior a 6 meses não foi significativamente diferente do valor de ktrans nos doentes com sobrevivência livre de progressão inferior ou igual a 6 meses (p = 0.113). O valor de ktrans em doentes com ou sem tratamento prévio por quimioembolização não mostrou diferença estatisticamente significativa (p = 0.587). Conclusão: Neste estudo inicial, o valor de ktrans pode servir como biomarcador da perfusão tumoral na resposta à terapêutica anti-angiogénica, 6 meses após o seu início. O seu valor antes do inicio do tratamento não permitiu predizer o desfecho clinico em termos de sobrevivência livre de doença nos pacientes submetidos ou não a prévia quimioembolização.

Palavras-chave : Carcinoma hepatocelular; Angiogénese; Sorafenib; Perfusão por ressonância magnética; ktrans; de imagem.

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