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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545

Resumo

ATALAIA-MARTINS, Catarina et al. Variação entre a medição patológica e o tamanho endoscópico estimado de pólipos do cólon. GE Port J Gastroenterol [online]. 2019, vol.26, n.3, pp.163-168. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000491611.

Introdução e objetivos: A precisão na determinação do tamanho de pólipos do cólon é vital para uma vigilância adequada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variação entre o tamanho reportado pelo endoscopista e pelo anatomo-patologista. Métodos: Foi realizada uma análise retrospetiva de todos os pólipos adenomatosos ressecados, num período de 12 meses, no nosso centro. O tamanho endoscópico e patológico de cada pólipo foi comparado e foram calculadas as taxas de sobrestimativa, subestimativa e a variação endoscópica-patológica (VEP). Resultados: Foram incluídos 573 pólipos, tamanho endoscópico e patológico médio de 8,00 e 6,66 milímetros, respetivamente. O erro mais frequente, em 62.1% foi a sobrestimativa pelo endoscopista. A sobrestimativa e a VEP associaram-se à técnica de resseção (maior na resseção endoscópica da mucosa e mais pequena na pinça de biópsias) e ao colonoscopista. Não se associaram aos anos de experiência em colonoscopia. A sobrestimativa foi mais frequente nos pólipos maiores. Conclusões: O nosso trabalho mostrou uma discordância significativa entre o tamanho endoscópico e patológico de pólipos do cólon com uma clara tendência para a sobrestimativa. Os pólipos maiores são mais difíceis de avaliar com precisão do que os mais pequenos. Esta propensão para o erro não se relacionou com os anos de experiência em colonoscopia e parece ser uma tendência individual.

Palavras-chave : Pólipos do colon; Tamanho de pólipos; Vigilância de pólipos.

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