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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545

Resumo

MASSINHA, Paulo; ALMEIDA, Nuno; CUNHA, Inês  e  TOME, Luís. Impacto Clínico da Classificação de Boston num País Europeu. GE Port J Gastroenterol [online]. 2018, vol.25, n.5, pp.230-235. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000485567.

Introdução: A acuidade diagnóstica da colonoscopia exige uma visualização cuidadosa da mucosa, pelo que uma adequada preparação intestinal é um dos elementos chave para otimização do exame. É internacionalmente recomendado que a avaliação da qualidade da preparação intestinal seja incluída no relatório da colonoscopia. A escala de preparação intestinal de Boston (BBPS) tem ganho alguma preponderância neste contexto, mas a sua determinação inclui uma apreciação algo subjetiva, sendo importante realizar estudos de reprodutibilidade interobservador em diferentes contextos. O objetivo do presente estudo foi avaliar esta mesma reprodutibilidade na comunidade gastrenterológica portuguesa. Métodos: Estudo prospetivo envolvendo Gastrenterologistas portugueses de diferentes faixas etárias e com prática clínica em diferentes contextos Os Gastrenterologistas foram convidados, de forma aleatória, para avaliar, online, 93 imagens estáticas e 12 vídeos de segmentos intestinais, com diferentes níveis de preparação. Para cada uma destas imagens/vídeos o participante atribuía uma pontuação de 0 a 3, segundo os critérios da BBPS. A análise estatística foi realizada com o software SPSS 20.0, utilizando o coeficiente de correlação intraclasses (ICC). Resultados: Dos 45 Gastrenterologistas convidados, 36 (Média etária - 39 ± 9 anos) aceitaram participar (taxa de resposta de 80%). Quinze (41%) tinham mais de 10 anos de experiência em colonoscopia e 20 (56%) realizavam mais de 40 exames por mês. Recorriam a diferentes métodos de avaliação da preparação intestinal (27 (77%) utilizavam habitualmente a BBPS). A análise estatística revelou uma correlação interobservador forte (ICC = 0.783) na aplicação da BBPS, mesmo nos Gastrenterologistas que não utilizavam a escala no seu dia-a-dia (ICC = 0.775) e nos com menos anos de experiência (ICC = 0.820). A correlação nos vídeos foi ligeiramente inferior à observada nas imagens estáticas (ICC = 0.74 vs. ICC = 0.78). Conclusão: A aplicação da BBPS na comunidade gastrenterológica portuguesa revela-se reprodutível, podendo representar uma forma de harmonizar os relatórios, contribuindo assim para a sua correta interpretação e posterior orientação dos doentes.

Palavras-chave : Escala de Preparação Intestinal de Boston; Colonoscopia; Preparação intestinal.

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