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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545

Resumo

RIBEIRO, Iolanda et al. Avaliação das Próteses Metálicas Auto-Expansíveis Como Ponte Para Cirurgia nas Neoplasias Oclusivas do Cólon Esquerdo: Experiência de 6 Anos. GE Port J Gastroenterol [online]. 2016, vol.23, n.2, pp.76-83. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1016/j.jpge.2016.01.003.

Introdução: As próteses metálicas auto-expansíveis (PMAE) como ponte para cirurgia são uma alternativa à cirurgia urgente nas neoplasias estenosantes do colon esquerdo. No entanto, os benefícios são controversos. A Sociedade Europeia de Endoscopia não as recomenda como ponte para cirurgia desde 2014, em doentes de baixo risco cirúrgico, pelo possível aumento de recidiva neoplásica. Métodos: Avaliação retrospetiva dos doentes com neoplasia oclusiva do colon esquerdo candidatos a tratamento curativo, que colocaram PMAE como ponte para cirurgia ou que foram submetidos diretamente a tratamento cirúrgico urgente. Avaliada a morbilidade e mortalidade pós-operatória, complicações relacionadas com as PMAE e sobrevivência. O nosso objetivo foi comparar os resultados das PMAE como ponte para cirurgia com o tratamento cirúrgico urgente nas neoplasias oclusivas do colon esquerdo. Resultados: Avaliados 42 doentes (grupo submetido a PMAE: 27; grupo submetido a cirurgia:15). Não existem diferenças entre os dois grupos no que diz respeito à idade classificação ASA e o estadio da neoplasia. O sucesso técnico das PMAE foi de 88,9% e o sucesso clínico da prótese foi de 85,2%. Ocorreram 3 perfurações após colocação das PMAE. No grupo submetido a cirurgia, a realização de estoma foi superior (86,7% vs 25,9%), p < 0,001), e verificou-se um menor número de dias de internamento hospitalar total, embora sem resultado estatisticamente significativo (18,9 vs 26,3 dias, p = 0,051). PMAE versus cirurgia: não existem diferenças no que diz respeito à constituição de estomas provisórios (57,1% vs 61,5%, p = 0,84), estomas definitivos (42,8% vs 38,5%, p = 0,84), sucesso de anastomose primária (86,7% vs 66,7%, p = 0,22) e classificação de Clavien-Dindo (≥III:36% vs 58,2% p = 0,24). A sobrevida aos 1 e 5 anos foi semelhante nos dois grupos (PMAE 1-5 anos vs cirurgia 1-5 anos: 100%-56% vs 93%-43%, p = 0,14), bem com a recidiva aos 3 e 5 anos (PMAE 3-5 anos vs cirurgia 3-5 anos 24%-50% vs 20%-36%, p = 0,68). Conclusões: A realização de estoma foi superior nos doentes submetidos a tratamento cirúrgico, no entanto, não há diferenças entre os dois grupos relativamente às complicações pós-cirurgicas, sucesso de anastomose primária, recidiva e mortalidade.

Palavras-chave : Neoplasias do Colon; Obstrução Intestinal; Stents.

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