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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545

Resumo

MANCUZO, Eliane Viana; PEREIRA, Rossana Martins; SANCHES, Marcelo Dias  e  MANCUZO, Alessandra Viana. Avaliação da tolerância ao exercício físico antes e após transplante hepático e influência do treinamento supervisionado. GE Port J Gastroenterol [online]. 2015, vol.22, n.3, pp.87-92. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1016/j.jpge.2015.02.001.

Introdução: Pacientes com doença hepática em estágio final (DHEF), referenciados para transplante hepático (TH), são encaminhados para avaliação da função pulmonar antes de serem operados. DHEF está associada à fraqueza muscular, redução da tolerância ao exercício e capacidade aeróbica (CA). Objetivos: Foi avaliada a associação entre capacidade aeróbica, a gravidade da doença hepática e os resultados pós-operatórios do TH em uma serie de candidatos a TH em um hospital universitário no Brasil. Métodos: O consumo de oxigênio num teste limitado por sintomas (VO2pico) pré-TH, a gravidade da doença hepática, e os resultados precoces pós-TH como tempo de permanênica na unidade de cuidados intensivos (UCI), <5 e ≥5 dias, tempo de permanência hospitalar, <20 e ≥20 dias e mortalidade foram comparados. O VO2pico pré-TH foi medido através do teste de exercício cardiopulmonar (TECP). A gravidade da doença hepática foi estimada pelo Modelo para doença hepática em estágio final (Modelo de End-Stage Liver Disease (MELD)) e categorizada nos grupos MELD <18 e MELD≥18. O teste t de Student foi utilizado para comparar esses grupos. Um modelo de regressão logística foi construído para verificar o efeito dessas variáveis sobre o tempo de permanência na UTI, tempo de internação e mortalidade pós-operatória. Resultados: um total de 47 pacientes foram incluídos nas análises. O VO2pico pré-TH foi semelhante ao de indivíduos saudáveis sedentários (75±18%) e pior no grupo MELD≥18 em comparação com o MELD < 18 (19.51±7.87 vs 25.21±8.76 mL/kg/min, respectivamente; p = 0.048). De acordo com a análise multivariada, somente um menor VO2pico (<20.09±4.83 mL/kg/min) pré-TH foi associado a um maior tempo de internação (p = 0,01). Conclusão: Em candidatos a TH, uma redução do VO2pico pré pode predizer um maior risco de maior permanência hospitalar pós-TH. Esta constatação deve ser avaliada em outros estudos antes de fazer recomendações específicas sobre o uso rotineiro do TECP para candidatos TH. O tempo de permanência na UTI e mortalidade pós-operatória não foram associados com as variáveis estudadas.

Palavras-chave : Doença Hepática Terminal; Prova de Esforço; Tolerância ao Exercício; Transplante de Fígado.

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