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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

versión impresa ISSN 2182-5173

Resumen

CUNHA, Margarida; CONSTANT, Carolina; MOTA, Ana Sofia  y  BANDEIRA, Teresa. Bronquiolite aguda: (in)formar para prevenir. Rev Port Med Geral Fam [online]. 2020, vol.36, n.2, pp.208-214. ISSN 2182-5173.  https://doi.org/10.32385/rpmgf.v36i2.12436.

Introdução: A bronquiolite aguda (BA) é uma infeção respiratória baixa frequente nos dois primeiros anos de vida. Os cuidados antecipatórios são eficazes na prevenção e deteção precoce de gravidade da doença. Objetivos: Avaliar o conhecimento dos pais/cuidadores sobre BA e explorar determinantes desse conhecimento, incluindo fontes de informação e associação com medidas preventivas. Métodos: Questionário a pais/cuidadores de crianças com idade inferior ou igual a 24 meses entre 1-15 de abril 2016. Caracterizaram-se os respondedores e os filhos e o conhecimento autopercecionado e real sobre BA, experiência anterior, fatores de risco, fontes de informação e conhecimento sobre medidas preventivas. O questionário foi aplicado por estudantes de medicina, em consulta programada, urgência hospitalar e em locais públicos. Análise descritiva e de associação (SPSS 21®). Resultados: Obtiveram-se 123 questionários completamente preenchidos. Os respondedores foram a mãe [92 (74,8%)], o pai [23 (18,7%)], outro [8 (6,5%)], com idade média de 33,1±7,9 anos, ensino secundário/superior [100 (81,4%)]. Dos participantes, 24 (19,5%) eram fumadores e 56 (46%) das crianças tinham pelo menos um irmão. O conhecimento real sobre BA [52 (42%)] foi menor que o percecionado [89 (72,4%)], verificando-se uma relação entre ambos (p=0,03). O conhecimento real não é influenciado pelo número de irmãos (p=0,539), habilitações literárias (p=0,520), experiência prévia com BA (p=0,059) ou fontes de informação [médico (50,5%), folhetos (5,6%)] (p=0,916), mas influencia o conhecimento sobre medidas preventivas [importância da lavagem das mãos (p=0,001), risco da exposição tabágica durante a gravidez (p=0,047) e após nascimento (p=0,416), efeito protetor do aleitamento materno (p=0,047) e maior risco de contágio em espaços fechados (p=0,029)]. Dos 34 pais/cuidadores com experiência prévia sobre BA, 13 (40,6%) tinham recebido informação antes do diagnóstico. Conclusão: Verificou-se que o conhecimento sobre BA influencia atitudes preventivas. A informação foi transmitida por médicos em cerca de metade dos casos. Estes resultados podem guiar a elaboração de campanhas mais eficazes.

Palabras clave : Bronquiolite aguda; Prevenção; Fontes de informação; Conhecimento autopercecionado; Conhecimento real.

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