SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número22Práticas de redução de danos e consumo de crackPrevenção da confusão aguda em doentes adultos internados em cuidados intensivos: Intervenções autónomas do enfermeiro índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

versão impressa ISSN 1647-2160

Resumo

BOR, Yasmina Manzano; ABELLAN, Ramón Mir  e  FALCO-PEGUEROLES, Anna. A restrição física nos cuidados do paciente com transtornos do foro psicológico: Uma abordagem conceptual e crítica. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental [online]. 2019, n.22, pp.41-48. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0262.

INTRODUÇÃO: A agitação psicomotora constitui uma situação de emergência relevante. A abordagem da mesma vai no sentido da redução deste comportamento através da mediação, contenção farmacológica, isolamento e restrição física. Esta consiste em restringir o movimento da pessoa através de cintos comercializados para tal efeito, e tem como objetivo evitar que a pessoa cause danos a si própria e/ou a terceiros. Não obstante o facto de a restrição física estar sujeita a indicação médica, acontece frequentemente serem os profissionais de enfermagem aqueles a quem cabe decidir se dão ou não início ao processo. OBJETIVOS: Descrever o conceito de restrição física no contexto da saúde mental; levar a cabo uma análise da sua aplicação de um ponto de vista crítico, explicar o impacto no profissional de enfermagem. MÉTODOS: Levou-se a cabo uma análise de conceito, através da revisão de bibliografia especializada sobre o tema. RESULTADOS: A utilidade da restrição física, por si só, não ficou demonstrada. É uma medida que se utiliza em última instância, o que pode dar lugar a sentimentos de frustração e culpa no profissional que a aplica. A decisão de se restringir ou não um paciente não é livre de provocar conflitos no profissional, uma vez que tal medida pode prejudicar a relação terapêutica que havia sido estabelecida. CONCLUSÕES: Existem várias medidas no sentido da diminuição do uso da restrição física. Deve ser dada primazia à formação dos profissionais que aplicam as medidas, de forma a provê-los de ferramentas para lidar com estas situações de forma eficaz.

Palavras-chave : Restrição física; Enfermagem psiquiátrica; Atitude do pessoal de saúde; Prática profissional.

        · resumo em Espanhol | Inglês     · texto em Espanhol     · Espanhol ( pdf )

 

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons