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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

versão impressa ISSN 1647-2160

Resumo

TRINCO, Maria Edite  e  SANTOS, José Carlos. O adolescente com comportamento autolesivo sem intenção suicida no internamento do serviço de urgência de um hospital pediátrico da região centro. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental [online]. 2017, n.spe5, pp.63-68. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0169.

CONTEXTO: A adolescência é reconhecidamente um período de transição entre a infância e a idade adulta, onde ocorrem múltiplas transformações físicas, psíquicas, sociais, familiares, que exigem do adolescente uma permanente adaptação a esta fase do desenvolvimento. OBJETIVO(S):caracterizar os adolescentes com comportamento autolesivo que recorreram no serviço de urgência de um hospital pediátrico; categorizar os comportamentos autolesivos; identificar o motivo que levou ao comportamento autolesivo. MÉTODOLOGIA: estudo qualitativo, descritivo, tendo como base de pesquisa o estudo de casos múltiplos. RESULTADOS: Da análise dos dados podemos inferir que as raparigas com uma média de idade de 15,5 anos são quem mais tem comportamentos autolesivos. Sendo as intoxicações medicamentosas que têm maior relevância, seguido das automutilações. Sendo que 55% dos adolescentes referem que o motivo para o ato é o sofrimento psíquico em que se encontram, 39,5% referem disfunção familiar, a escola e as relações entre pares também aparecem como motivo para o ato. CONCLUSÃO: O adolescente que tem um comportamento autolesivo sem intenção suicida está em sofrimento psíquico, e utiliza este comportamento para aliviar esse mesmo sofrimento. As raparigas são quem mais adota este tipo de comportamento, com a ingestão medicamentosa voluntária a prevalecer em relação aos restantes métodos.

Palavras-chave : adolescente; comportamento autodestrutivo; emergência.

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