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Revista de Gestão Costeira Integrada

versão On-line ISSN 1646-8872

Resumo

COLLACO, Fátima L.; SARTOR, Sílvia M.  e  BARBIERIA, Edison. Uso do geoprocessamento para definição de áreas para o cultivo de ostras na região estuarina de Cananéia/SP. RGCI [online]. 2015, vol.15, n.2, pp.193-207. ISSN 1646-8872.  https://doi.org/10.5894/rgci527.

A maioria dos estoques pesqueiros tradicionais encontra-se em declínio em decorrência da crescente expansão das atividades antrópicas na zona costeira, propiciando outras formas de produção de alimento e de geração de renda, tal como a maricultura. Nesse panorama, o desenvolvimento de instrumentos gerenciais para a zona costeira mostra-se necessário, já que sua ausência pode causar prejuízos irremediáveis aos ambientes costeiros e à vida aquática. Técnicas de geoprocessamento vêm sendo amplamente utilizadas nas mais diversas atividades econômicas e governamentais, fornecendo informações adequadas de planejamento e gestão de territórios e projetos. Quando aplicadas de forma coerente, essas técnicas podem contribuir para a sustentabilidade aquícola de uma área. O objetivo deste estudo foi desenvolver um instrumento gerencial para o planejamento da maricultura através do uso de geoprocessamento para o cultivo de ostras na região estuarina lagunar de Cananéia. Os dados obtidos através de pesquisas bibliográficas, legislação brasileira vigente, agências ambientais, Carta Náutica, restituição de imagens de satélite e coletas em campo foram organizados em um gerenciador de banco de dados geográficos. Após esse procedimento, analisou-se através da geoestatística, interpolação, análise de distância e análise de densidade, definiram-se áreas propícias ou ideais para o cultivo da ostra Crassostrea brasiliana, o que resultou na elaboração dos mapas: Mapa Ambiental, Mapa das rotas de navegação, Mapa de Conflito de Usos, Conflitos com interesses das Unidades de Conservação, Mapa Socioeconômico, Mapa Logístico, Mapa de potencial para a maricultura. Na elaboração do Banco de Dados Geográficos, foram considerados critérios ambientais, socioeconômicos e logísticos. Como resultado, obteve-se áreas propícias para o cultivo da ostra que apresentam boa qualidade de água, que ainda não são exploradas pela atividade e que podem vir a ser.

Palavras-chave : SIG; litoral sul de São Paulo; maricultura; ostricultura; gerenciamento costeiro.

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