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Revista de Gestão Costeira Integrada

versão On-line ISSN 1646-8872

Resumo

LIMA, Eva Almeida; NUNES, João Carlos; COSTA, Manuel Paulino  e  MACHADO, Marisa. Bases para a gestão do património geológico no arquipélago dos Açores (Portugal). RGCI [online]. 2014, vol.14, n.2, pp.301-319. ISSN 1646-8872.  https://doi.org/10.5894/rgci484.

O arquipélago dos Açores, com um enquadramento geodinâmico singular, apresenta uma enorme geodiversidade e importante património geológico, sendo considerado um laboratório natural de geodiversidade vulcânica. Nos últimos anos têm vindo a ser desenvolvidos estudos e ações de valorização do património geológico do arquipélago, estando, atualmente, identificados e caracterizados 121 geossítios distribuídos pelas nove ilhas e fundos marinhos envolventes, que garantem a representatividade da geodiversidade dos Açores e reflectem a sua história geológica e eruptiva de cerca de 10 milhões de anos. Destes, 57 geossítios foram selecionados como prioritários para o desenvolvimento de estratégias de geoconservação e para implementação de ações de valorização. A análise dos geossítios incluiu duas fases principais: uma avaliação qualitativa e uma avaliação quantitativa, integrando a caracterização geológica, categorização geomorfológica e vulcanológica, análise da relevância, a identificação do potencial tipo de uso em cada geossítio, seu valor científico e outros valores associados. Dos trabalhos desenvolvidos resultaram o reconhecimento de 6 geossítios com relevância internacional [e.g. Dorsal Atlântica, a Caldeira do vulcãodas Furnas (ilha de São Miguel), a Montanha do Pico (ilha do Pico) a Caldeira e Furna do Enxofre (ilha Graciosa), o Vulcão dos Capelinhos e Costado da Nau (ilha do Faial) e o Algar do Carvão (ilha Terceira)] e 52 geossítios de relevância nacional. Para além do valor científico, a maior parte dos geossítios têm valor educacional e geoturístico. É de salientar que ٩٣ geossítios integram a Rede Regional de Áreas Protegidas, encontrando-se sob gestão dos Parques Naturais de Ilha e do Parque Marinho dos Açores. As paisagens vulcânicas dos Açores têm vindo a ser promovidas desde o final do século XX, principalmente por campanhas turísticas, contudo desde que se iniciaram os trabalhos de estudos do património geológico do arquipélago, em 2007, este também tem vindo a ser divulgado regional, nacional e internacionalmente. Os geossítios terrestres estão a ser monitorizados, incidindo-se no estado do geossítio, suas condições geológicas de interesse e na caracterização do público que o visita. A monitorização iniciou-se no final de 2013 em todo o arquipélago, aguardando-se os primeiros resultados para o final do ano de 2014.

Palavras-chave : património geológico; geoconservação; gestão; Geoparque Açores.

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