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Angiologia e Cirurgia Vascular

versión impresa ISSN 1646-706X

Resumen

OLIVEIRA-PINTO, José et al. EVAR standard em colos largos - solução razoável?. Angiol Cir Vasc [online]. 2019, vol.15, n.4, pp.256-260. ISSN 1646-706X.

Introdução: A reparação endovascular de aneurismas da aorta abdominal (EVAR) tem vindo a expandir-se para anatomias progressivamente mais complexas. A morfologia do colo proximal representa o maior determinante da durabilidade do EVAR, sendo o diâmetro uma das características que mais influencia a selagem proximal ao longo do tempo. Métodos: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados MEDLINE no sentido de identificar publicações focadas na relação entre o diâmetro do colo aórtico e a incidência de complicações relacionadas com o aneurisma. Resultados: Seis estudos foram incluídos nesta revisão, contemplando 6602 doentes: 1616 com colos largos e 4986 com colos pequenos. Cinco estudos, incluindo 6446 doentes reportaram taxas mais altas de endoleaks 1 A em pacientes com colos largos com hazard/odds ratios a variarem entre 2.3-4.1. Um estudo relatou um maior risco de rotura pós-implante em pacientes com colos proximais >30mm (HR, 5.1; 95% CI, 1.4-19.2). Quatro estudos investigaram a relação entre o diâmetro dos colos proximais e a mortalidade relacionada com AAA, mas nenhuma associação foi verificada. A sobrevida global reduzida em doentes com colos mais largos foi descrita em quarto estudos (sobrevida a longo prazo variou entre 61.6 e 68% para doentes com AAA com colos largos e 75-90 % nos doentes com AAA com colos mais estreitos). Esta diferença relacionou-se sobretudo com mortalidade de causa cardiovascular. Conclusão: A evidência disponível relativamente a este tópico sugere que doentes com colos proximais mais largos se associam a maior risco de endoleak tipo 1A, rotura pós-implante e mortalidade global. Assim, este subgrupo de doentes deve ser considerado como tendo um risco superior para EVAR e isso ser tomado em conta aquando do processo de decisão. É possível que estes doentes beneficiem de estratégias endovasculares que permitam aumentar a zona de selagem proximal, como endopróteses fenestradas ou ramificadas ou técnicas de parallel grafts, consoante as características anatómicas e celeridade com que têm de ser tratados, ou cirurgia aberta, se as o risco anestésico-cirúrgico for favorável. A realçar ainda que este subgrupo de doentes parece beneficiar de um seguimento imagiológico mais regular após tratamento com EVAR standard assim como um tratamento mais agressivo de comorbilidades cardiovasculares.

Palabras clave : Correção endovascular de aneurisma da Aorta Abdominal; Diâmetro do colo; Complicações.

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