SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.13 issue3Azygos vein aneurysm - rare imaging finding: To treat or not to treat?Bilateral persistent sciatic artery: a case report of a rare variant with clinical implications author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

Related links

  • Have no similar articlesSimilars in SciELO

Share


Angiologia e Cirurgia Vascular

Print version ISSN 1646-706X

Abstract

REGO, Duarte; ALMEIDA, Paulo  and  ALMEIDA, Rui. Doença adventicial quística da artériapoplítea: apresentação como isquemiaaguda de membro. Angiol Cir Vasc [online]. 2017, vol.13, n.3, pp.50-54. ISSN 1646-706X.

Introdução: A doença adventicial quística é uma causa rara de claudicação intermitente. A sua apresentação como isquemia aguda de membro é ainda mais incomum. Esta patologia é causada pelo crescimento de múltiplos quistos na túnica adventícia. Apesar de a sua etiopatogenia não estar totalmente esclarecida a maioria da evidência científica aponᆳta para um erro ocorrido durante o desenvolvimento embrionário das artérias não axiais. Existem várias opções teraᆳpêuticas, nomeadamente, a excisão da túnica adventícia, a aspiração percutânea dos quistos e a exérese segmentar da artéria afetada com reconstrução arterial por pontagem. Métodos: Apresentamos um caso de isquemia aguda de membro causada por doença adventicial quística da artéria poplítea. Caso Clínico: Doente do sexo masculino com 60 anos de idade observado no Serviço de Urgência por quadro clínico compatível com isquemia aguda do membro inferior direito. A avaliação com eco-doppler revelou uma estenose severa da ᆳdagem poplítea posterior foi realizada a exérese dos quistos em conjunto com a túnica adventícia com recuperação da normal perfusão do pé com pulsos pedioso e tibial posterior presentes. Aos 18 meses de follow-up o doente encontra-se assintomático sem evidência imagiológica de recidiva. Conclusões: Devido à raridade da doença não existem estudos que comparem as diferentes estratégias terapêuticas. No entanto, a evidência científica procedente de séries de casos clínicos revela que a técnica cirúrgica escolhida para este doente associa-se a bons resultados constituindo por isso uma boa opção terapêutica desde que a artéria poplítea esteja permeável sem significativa lesão intimal. A apresentação clínica sob a forma de isquemia aguda de membro não está descrita na literatura científica e não é, de momento, totalmente compreensível já que se desconhecem os fatores que regulam a secreção de mucina pelas células mesenquimatosas dos quistos adventiciais.

Keywords : Doença arterial periférica; Doença adventicial quística; Artéria poplítea; Doença arterial quística.

        · abstract in English     · text in English     · English ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License